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sábado, maio 14, 2011

Cão dos Pirineus - Cachorros.



Cão dos Pirineus - Cachorros: O Cão dos Pirenéus ou Cão de Montanha dos Pirenéus ou tambem Pastor dos Pirenéus é uma raça pertencente ao grupo dos Molossóides tipo montanha, ao lado de raças como o São Bernardo e o Landseer. Natural dos Pirenéus, é uma raça de grande porte e majestosa, usada tradicionalmente para proteger gado nos pastos (especialmente ovelhas) e como cachorro de guarda. Inclusive não deve ser confundido com o Mastim dos Pirenéus, que é uma raça semelhante no nome e nas características, mas que porem constitui uma raça totalmente distinta. A origem do Cão dos Pirineus é cercada por grande controvérsia e inúmeras teorias, segundo alguns pesquisadores, o Cão dos Pirineus teria existido desde a Idade do Bronze, ocupando a região dos vales do sudoeste da França.



Outros historiadores sustentam, que a raça seria descendente dos antigos cães pastores dos Pirinéus Franceses, esta raça que tambem é utilizada na guarda de rebanhos, é muitas vezes confundida com o Mastim da mesma zona, sendo também por isso parente próximo do Kuvasz e do Maremmano. Entretanto qualquer que seja a teoria para explicar sua origem, não há dúvidas de que a raça sempre foi utilizada para o pastoreio e na defesa dos rebanhos, especialmente contra os grandes predadores na região dos Pirineus. Os primeiros documentos que versam sobre o Cão dos Pirineus datam do final do século XIV, e mostram que alguns cachorros da raça serviam como guardiões dos Castelos de Foix, Orthez e Cascassone.



Mas foi em 1675 que a raça foi surpreendida com a fama ao ser escolhido como mascote pelo filho do Rei Luis XIV. Porem a verdadeira expansão da presença e do conhecimento do Cão dos Pirineus, para além das suas montanhas, ocorreu no século XIX, com o advento do Romantismo e o fenômeno de valorização da ´beleza selvagem, que fez com que estes cachorros, inicialmente admirados por sua capacidade de trabalho, passassem a ser tambem admirados por sua beleza e, mais tarde, pelo seu temperamento. Em 1824 aconteceu a primeira tentativa de introdução da raça na América, que foi feita pelo General Lafayette e em 1843 foram introduzidos na Austrália para guardar os rebanhos numa exploração em Hamilton.



A primeira participação oficial da raça em exposições caninas aconteceu em 1863, quando vários exemplares foram exibidos e 2 foram premiados. Em 1907, foi fundado o primeiro clube dedicado à raça, mas como não havia uniformidade suficiente, os esforços para organizar a criação não foram muito bem sucedidos. No fim do século XIX e início do XX devido à diminuição dos predadores nos Pirinéus, os pastores de ambas as vertentes das montanhas dedicaram menos atenção à sua função de protetor dos rebanhos e reduziram de forma importante o numero de nascimentos do Cão dos Pirineus e esse declínio se aprofundou com a 1ª Grande Guerra. Na década de 20, os criadores finalmente conseguiram se juntar e criaram o Grupo de Amigos dos Cães Pirinaicos, e em 1927 redigiu-se um novo padrão para a raça.



Estes cachorros ainda foram utilizados na 2ª Guerra Mundial como cães mensageiros por unidades francesas baseadas nos Pirineus, e participaram de acasalamentos visando recuperar a raça São Bernardo. O Cão dos Pirineus, em sua origem, era utilizado em um número bastante diverso de atividades, especialmente a de guarda do rebanho, e tambem o seu tamanho avantajado fazia com que fosse, ainda, utilizado pelos pastores na guarda das propriedades, fazendo rondas noturnas e latindo para eventuais invasores. Porem a principal característica necessária para este tipo de atividade é o equilíbrio de temperamento, comportamento que o Cão dos Pirineus tem de sobra.



Inclusive, tambem são cachorros especialmente devotados aos seus re4swponsáveis, mas bastante discretos e tranquilos durante o dia, porem estão sempre alertas, e latem para alertar aos seus responsáveis quando da presença de estranhos em seus domínios. Justamente por possuir uma constituição bastante pesada, é recomendável que receba o adestramento de obediência desde cedo, já que controlá-lo depois de adulto e pesando mais de 60 Kg não é tarefa fácil. Na classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o Cão dos Pirineus ocupa a 64ª posição, o que significa que o seu responsável precisa ser bastante paciente para que obtenha bons resultados no seu adestramento.



Para que se desenvolva de forma adequada, o Cão dos Pirineus precisa de espaço para movimentar-se e, principalmente, de contato com as pessoas da casa. pois não é um cachorro que possa ser deixado no ‘fundo do quintal’. E apesar de seu tamanho gigante, é um cachorro extremamente delicado com crianças, mas deve-se ter muito cuidado para que durante uma brincadeira mais estabanada, a criança não venha a se machucar com um tranco involuntário. Com outros animais, em função de seu passado como pastor, a relação geralmente é bastante tranquila, mas deve-se ter certos cuidados quando se pretende criar o Cão dos Pirineus, junto com outros cachorros, e mais cuidado ainda quando se tratarem de 2 exemplares do mesmo sexo.



Por se tratar de uma raça que apresenta um crescimento muito rápido, os filhotes precisam receber um acompanhamento cuidadoso, especialmente quanto aos seus ossos e a sua musculatura. e o principal cuidado deve ser com a sua alimentação, para garantir níveis adequados de proteínas e cálcio. No entanto, qualquer suplementação de vitaminas e cálcio só deve ser feita com a orientação de um veterinário, uma vez que o excesso destes componentes também pode causar problemas no desenvolvimento do filhote. É muito importante tambem que o seu responsável ensine ao filhote os comportamentos desejáveis e repreenda os indesejados, estabelecendo limites claros para o cachorro desde cedo, uma vez que se trata de uma raça gigante e que foi desenvolvida para atuar muitas vezes independente dos comandos dos homens.



A pelagem do Cão dos Pirineus é, predominantemente, branca e abundante, por isto mesmo, a raça demanda cuidados extras para a manutenção saudável de seus pelos, que, durante o período da muda, caem de maneira abundante. É absolutamente essêncial que o cachorro seja escovado pelo menos 2 vezes por semana. Os filhotes, ao nascer, podem apresentar manchas no pelo que, com o tempo desaparecerão, mas mesmo segundo o padrão oficial da raça, é admissível a presença de manchas cinzentas, amarelo-claro ou laranja mesmo na fase adulta. Em geral o Cão dos Pirineus é um cachorro bastante saudável e de constituição muito rústica. Porem como todas as raças de grande porte, podem sofrer de problemas inerentes a estas como displasia coxo-femural, que é a má formação do encaixe da cabeça do fêmur com a bacia, torção gástrica, luxação da patela e obesidade. E embora tenha sido criado e desenvolvido em climas bastante frios, pode se adaptar à vida em países mais quentes, desde que se garanta ao cachorro espaço fresco para o abrigo durante o dia.








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