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sexta-feira, setembro 30, 2011

Cachorros - Que Enfrentam Responsáveis.



Cachorros - Que Enfrentam Responsáveis: Não é muito raro vermos cachorros com a personalidade dominante que enfrentam seus responsáveis de varias formas, seja rosnando, latindo ou até mesmo mordendo-os.  Entretanto esta reação não começa instantanêamente de um dia para o outro, e tambem não se por toda a responsabilidade no temperamento do cachorro. Pois este tipo de situação tem a colaboração dos dois lados do problema, e de um lado temos um cachorro audacioso, e do outro um responsável que não responde à altura da ameaça seja por medo, ou por achar que tal reação do cachorro não tem grandes conseqüências, ou por simples negligência. 


Porem, por um motivo ou por outro, esta situação é a que gera os maiores problemas no que diz respeito à dominância e agressividade canina. Pois cada vez que recuamos à ameaça de um filhote, estamos não só confirmando que ele é o líder, como também reforçando que a liderança deve ser alcançada na base da ameaça e agressão. Pois para este filhote fica claro que o enfrentamento e a agressão são recompensados. Entretanto, um rosnado nem sempre é uma ameaça,pois latidos, choros e rosnados sejam sons normais que os cachorros naturalmente emitem, e que inclusive os filhotes brincam com estes sons, da mesma forma que o bebê brinca com a própria voz antes de aprender a falar.  


Ao brincar com seus irmãozinhos de ninhada, todo filhotinho rosna e late bastante em suas brincadeiras, e tais sons são muito bem-vindos, pois fazem parte do desenvolvimento do cachorro, da mesma forma que ele brinca de luta e de caça. Tudo isso faz parte do aprendizado do filhote. Portanto, o filhote que rosna ao brincar de cabo de guerra com seu responsável não necessariamente é dominante e agressivo, pode tratar-se simplesmente de um filhote brincando de lutar. Outro ponto importante é que o rosnado muitas vezes é o som que o cachorro emite ao se ver contrariado, sem que isto signifique necessariamente um enfrentamento ou ameaça.  


Já ouve casos de um filhote rosnando para o bebedouro só porque a água havia acabado, o rosnado veio então por conta do cachorro se sentir frustrado.  E tal frustração se deu única e exclusivamente porque as coisas não estavam acontecendo do jeito que ele previa, pois ele lambeu o bebedouro, e nele não saiu água, então o filhote não gostou. E nem por isto ele avançou no bebedouro, nem fez nada do gênero, simplesmente só rosnou mostrando contrariedade. E tambem, outra coisa completamente diferente, é o filhote que não suporta ser mandado e enfrenta seu responsável sempre que este lhe impõe limites, ou lhe dá ordens. 


Aqui a variedade é enorme, vai desde o cachorro que rosna quando alguém pega um brinquedo dele, o cachorro que rosna quando o seu responsável lhe diz “NÃO”, o cachorro que morde o próprio responsável quando este o tira do sofá, ou tenta colocá-lo para fora de casa. E ainda há os “reis da casa” que não deixam ninguém sentar no sofá quando "ELE" quer deitar lá, ou ainda os que não deixam ninguém se aproximar de determinada pessoa da casa que ele elege como “DELE”. Como já foi dito anteriormente, o cachorro não começa a ter uma atitude de enfrentamento com o seu responsável uma hora para outra. Pois ele começa gradualmente, e vai testando pouco a pouco o quão firme é a liderança do seu responsável. 


E cada vez que o seu responsável cede aos seus desejos e caprichos, este vai se sentindo mais importante na matilha ao mesmo tempo em que o seu responsável vai perdendo a sua liderança e o seu prestigio na hierarquia. Pois cada vez que o responsável recua frente ao rosnado do filhote, ele reforça a este filhote que ameaçando, ou mesmo atacando, ele conseguirá o que quer. E a atitude mais correta nestes casos é enfrentar e repreender o filhote, da mesma forma que faríamos com uma criança que nos enfrenta. Pois uma bela bronca neste filhote é fundamental para mostrar que ele não tem direito algum de questionar a decisão do líder. 


E caso o filhote seja insistente, deve-se conte-lo pressionando seu focinho, tal qual sua mãe ou um cachorro adulto da matilha faria com seu filhote. E nestes casos, deve-se envolver o focinho do seu cachorro com a mão fazendo com que o polegar e o dedo indicador fiquem um na parte de cima do focinho e outro na parte de baixo.  Faça uma leve pressão com os dedos e diga “NÃO”! Porem se ele ficar muito agitado, o mesmo deve ser contido junto ao chão até que se acalme, e só então deve ser gradativamente liberado. E o ideal é que se contenha o focinho por um lado, e o resto do corpo do outro, e aqui vai mais um motivo para começar cedo esta contenção, pois quanto menor for o filhote, mais facilmente ele será contido. 


Em casos extremos você pode usar o seu corpo para conter o filhote, sempre cuidando para não machucá-lo, pois o objetivo aqui é contê-lo, e não puni-lo. Depois vá soltando o filhote vagarosamente, comece soltando o corpo, e se ele se agitar novamente volte a contê-lo e a dizer “NÃO”. E se você começar a soltá-lo, e ele permanecer calmo fale com ele num tom calmo e baixo elogiando-o, faça carinho e, aos poucos, vá soltando-o.  Com esta atitude você mostra claramente a ele que uma atitude submissa ele será recompensado, e que uma atitude dominante não será tolerada. Entretanto, caso este filhote seja muito dominante é provável que ele volte a enfrentar o seu responsável para se certificar da liderança do mesmo, e sempre a atitude a ser tomada deve ser a repreensão e a contenção. 


E inclusive nunca é demais lembrar,  a atitude de repreensão deve cessar imediatamente à mudança de atitude do cachorro, e jamais continue a repreende-lo quando ele se acalmar, pois isso confundirá a cabeça dele. Pois para que ele entenda o que você quer dele, você precisa ser absolutamente claro, atitude dominante gera repreensão e contenção, e atitude submissa gera carinho e liberdade. E a grande maioria dos responsáveis que cedem aos caprichos e a afronta de um filhote, acham que com a maturidade o filhote irá mudar de atitude, e que tal enfrentamento nada mais é do que uma adolescência canina. Pois isto é apenas uma arriscada meia verdade, da mesma forma que ocorreria na matilha, os jovens adultos dominantes tentam galgar degraus na hierarquia, mostrando que não são mais simples filhotes. 


O problema é que tal atitude não se dissolve com a idade, Aqui, mais uma vez, temos que agir como os canídeos, e mostrar ao aspirante a líder que, jovem-adulto ou não, a posição de líder da matilha já tem dono, e está posição absolutamente não é dele. E está questão piora bastante, quando falamos de machos muito dominantes, porque na sociedade canina é normal que os machos periodicamente lutem pela liderança. Em outras palavras, isto significa que este cachorro tentará roubar a liderança de seu responsável de tempos em tempos.  E nestes casos, a solução mais satisfatória é a castração do macho, pois com o fim da produção dos hormônios masculinos, a agressividade diminui muito, e esta tendência de enfrentar o líder acaba. 


De modo geral, porém, a grande saída para resolver o problema é reforçar a liderança, e isto deve ser feito mudando-se radicalmente de atitude com relação ao cachorro. Inclusive tal cachorro deve ser ignorado o máximo possível pelos membros da casa sempre que se comportar mal. E a atenção dos responsáveis deve ser a grande recompensa para ele, para quando voltar a se comportar de forma calma e submissa. Pois aqui tambem deve-se usar a lógica canina, que se aplica e funciona muito bem nesta relação entre recompensa e punição. E se possível é recomendável, também, que se contrate um adestrador para que ele possa ajudar a trabalhar esta agressividade do cachorro, ao mesmo tempo em que corrige os erros de atitude do responsável que levaram o cachorro a tal comportamento.






quinta-feira, setembro 29, 2011

Cachorros - Cirrose Hepatica.





Cachorros - Cirrose Hepática: O nome tem sua origem do Grego Kirrhos, que significa amarelado, o que deu em Latim o termo CIRRHOSIS, e em Português o nome das doenças do fígado que determinam alterações dos hepatócitos, que são as unidades citológicas básicas desse órgão e se traduzem por esclerose (endurecimento) dessa importante glândula acessória do aparelho digestivo dos cachorros e outros animais, inclusive dos seres humanos tambem. E que geralmente se manifesta e acomete cachorros a partir de cinco anos de idade, ou seja já na faixa etária de idoso ou entrando nesta faixa etária. Em essência sob o aspecto anatomopatológico, o processo chamado CIRRÓTICO consiste em uma transformação do tecido hepático, em conseqüência do qual a disposição normal dos chamados lóbulos hepáticos (denominados hepatócitos). 


Que só visualizados mediante observação ao microscópio, e assim mesmo mediante processo de fixação e coloração adequados, são substituídos pelo aparecimento de verdadeiras ilhas irregulares de células hepáticas e ao mesmo tempo que de permeio a essas ilhas vai se formando considerável quantidade de tecido conjuntivo. Esse processo leva ao desaparecimento das células hepáticas, e principalmente de sua organização histológica própria constitutiva dos chamados hepatócitos, emprestando ao órgão uma consistência dura a sua palpação, ao mesmo tempo em que suas funções diminuem e o organismo do cachorro exterioriza seu estado anormal decorrente dessa própria degeneração e hipofunção alteradas. 


Nesse tecido conjuntivo neo-formado de permeio às células hepáticas são observados paulatinos aumentos de número dos linfócitos (células do sangue da linhagem branca), o que ocorre em geral quando existe inflamação crônica, porém no caso isso ocorre devido destruição do tecido próprio do fígado (parênquima) e por aumento vertiginoso dessa mesma resolução e regeneração. Esses processos de resolução e regeneração do tecido próprio do fígado  por tecido conjuntivo chegam a ser tão grandes ao ponto de darem origem a verdadeiros tumores, Nódulos de células hepáticas, cujo tamanho varia  desde uma ervilha até uma azeitona são a olho nu visualizados a través da cápsula superficial do órgão. 


Emprestando-lhe coloração esverdeada e chamados de adenomas de células hepáticas; Simultaneamente nos próprios condutos biliares são também vistas formações parecidas, porém estas chamadas de adenomas dos condutos biliares. O órgão em sua totalidade pode se transformar em uma hiperplasia adenomatosa constituída por grandes nódulos, produzidos por uma proliferação atípica, de crescimento infiltrante, como se fora um verdadeiro carcinoma (tumor maligno - Câncer) de células hepáticas. No atual estágio de nosso conhecimento não é ainda possível com segurança dizer-se ser esse processo cirrótico uma tentativa desordenada regeneradora do fígado ou já manifestações de crescimento de um câncer. 


E para a grande maioria dos pesquisadores e anátomos patologistas é essa doença decorrente de transtornos do próprio metabolismo e uma manifestação associada do organismo contra certas substâncias tóxicas que tanto podem ser geradas no próprio organismo (endotoxinas) como absorvidas por outras vias (exotoxinas). Sabe-se ser o fígado o principal órgão anexo do aparelho digestivo: responsável tanto pela síntese dos princípios alimentares absorvidos e a partir do estômago e intestinos digeridos, como também funcionando como verdadeiro silo para sua armazenagem para posterior formação de outros constituintes do organismo. 


Paralelamente a essa importante função, executa também o fígado o fabrico da bile, que intervém tanto na solubilização das gorduras ingeridas no bolo alimentar e também sua digestão para posterior aproveitamento. Alguns enzimas digestivos são também sintetizados no fígado e incorporados a própria bile para agirem na digestão dos alimentos, assim como outras tantas substâncias nele são geradas, com função parecida de verdadeiros hormônios reguladores do próprio organismo vivo. A própria bile sintetizada nessa grande glândula é levada aos intestinos pelo chamado Canal colédoco, encontrando-se em seu trajeto para os intestinos com os enzimas geradas pelo Pâncreas, que constituem o suco pancreático, ao qual se mistura. 


Para em seguida a través desse mesmo canal ser despejada na porção duodenal dos intestinos, a través da chamada Ampola de Vater, ambas secreções responsáveis pela digestão dos alimentos mais importantes como são as proteinas, carbohidratos e gorduras. No final dessa mesma digestão processada nos intestinos por essas enzimas do fígado e pâncreas, sendo esse produto final absorvido a través da mucosa intestinal, é ele levado novamente ao fígado a través da veia chamada Porta, para ser ali metabolizado ou armazenado, para posterior utilização pelo organismo por intermédio de sínteses especiais no mesmo fígado processadas. 


É o fígado verdadeiro laboratório químico do organismo animal, não apenas fabricando sucos digestivos como também sintetizando substâncias para recomporem o tecido vivo por alguma razão a ser substituído ou constituído nesse mesmo organismo. As distintas maneiras de reagir esse órgão em conseqüência da própria cirrose, dão origem aos diferentes nomes em que é a mesma denominada em Patologia, que são a Cirrose Atrófica de Lannec, Cirrose Hipretrofica, Cirrose Biliar, Cirrose Pigmentária. E a maniferstação de cirrose nos cachorros geralmente é em decorrência de efeitos colaterais de medicamentos para a cura de outras enfermidades, ou tambem decorrente de uma alimentação com uma ração de baixa qualidade. 


Que geralmente tem excesso de corantes e conservantes, o que a médio prazo acaba afetando o funcionamento perfeito do fígado, originando então a cirrose. de O que deve ficar patente entretanto,o que  é ser Inclusive a Cirrose é uma doença muito grave e seria, e que tem uma alta taxa de mortalidade, e quase sempre num prazo relativamente curto de evolução, principalmente quando sem tratamento. Porem, mesmo sendo tratada, a sua probabilidade de cura é pequena, conseguindo-se quase sempre apenas um prolongamento na vida do cachorro acometidos. E o tratamento em geral, resume-se na administração de medicamentos que tem como principal função proteger o fígado, além de severos cuidados alimentares, geralmente sendo necessário a utilização de raçãos terapêuticas.














quarta-feira, setembro 28, 2011

Cachorros - Problemas para Comer.




Cachorros - Problemas para Comer: O que deveria ser uma atividade bem simples, fácil, natural e até prazerosa que é ato de alimentar o cachorro. Para muitos responsáveis entretanto, esta acaba sendo uma atividade bastante complicada, pois muitos são os cachorros que complicam bastante na hora de comer. No entanto, poucos são os responsáveis que sabem lidar com tais questões, acabando na maioria das vezes exagerando e superdimensionando o problema, e acabam dando ênfase, colaborando e só reforçando este mau comportamento. E são várias as situações relatadas pelos responsáveis pelos cachorros, que vão desde o cachorro que só come quando o seu responsável lhe dá comida na boca, até o cachorro que enjoa da ração a cada mês. 


Mas antes de se aprender a lidar com tais comportamentos, é bom e necessário estar ciente de algumas situações. Pois não é à toa que a maioria dos cachorros que apresentam dificuldade na hora de comer é de pequeno ou médio porte. Devido a principalmente muitos responsáveis por cachorros destes porte terem uma tendência a tratarem estes cachorros como se fossem bebês.  Pois ao verem o seu "bebê" sem comer, isto acaba lhes provocando muito medo, angústia e receio de que ele possa ficar doente, ou até morra, por estar mal alimentado, ou ficar sem comer. Entretanto, cachorros não são bebês humanos, pois os bebês humanos são muito mais frágeis e indefesos que um bebê canino, ou mesmo um cachorro adulto. 


E nunca se soube ou ouviu falar de um cachorro saudável que tenha tido inanição, e muito menos morrido devido a ela, ou outros problemas gerados pela subnutrição, estando com saúde e tendo comida à disposição. Pois se o cachorro tem fome e há comida, ele simplesmente come, porem o problema começa no momento em que este cachorro percebe a apreensão que causa em seu responsável o fato dele recusar comida. E tal responsável fará qualquer coisa para vê-lo se alimentar, é neste momento que ele percebe o trunfo que tem, e que começa a usar tal poder. Outra questão importante é a quantidade de ração a ser oferecida para o filhote, inclusive a maioria das rações coloca em sua embalagem uma tabela onde se pode achar qual a quantidade diária de ração que um filhote ou cachorro adulto deve comer. 


Entretanto aqui também vemos alguns problemas, e o mais comum deles é o responsável achar que o indicado na embalagem é o que deve ser consumido a cada refeição, e com isso ele acredita que o filhote ou o cachorro adulto esteja comendo pouco, quando na verdade muitas vezes ele já está comendo bem além do que devia. Outro ponto em que se costumam “humanizar” os cachorros é quando se acredita que o cachorro não come a ração oferecida por ter “enjoado” do seu sabor, já que come a mesma ração sempre. Esta é outra visão humana e equivocada da questão, pois os cachorros não têm necessidade de variar o sabor de sua alimentação como nós humanos, pois eles não tem nenhum problema quanto ao padrão constante do sabor, pois para eles pouco importa o paladar, e eles podem comer e sem ter qualquer problema de enjôo de sabor, o mesmo alimento todos os dias. 


E para se resolver estes problemas, e que inclusive são os mais comuns, como o cachorro que não come, ou que só come se o responsável lhe der comida na boca, e o que se vê aqui há uma “quebra de braço” na qual o cachorro já se habituou a sempre sair ganhando. Então, a rotina se estabelece, e este responsável passa a dar comida na boca do seu cãozinho, como se este fosse um bebezinho. E tal responsável sofre por estar “escravizado” por seu cachorro, mas ao mesmo tempo não tem coragem de enfrentar a teimosia deste, acreditando que isso causará grande sofrimento ao mesmo. Então, esta situação se estende indefinidamente, pois a menos que este responsável dê um breque nesta história, nada irá mudar com o passar do tempo. 


E a principio a primeira coisa que se deve reparar quando um cachorro não come, é se ele apresenta qualquer sinal de problemas de saúde, então para experimentar a vivacidade do cachorro, deve-se jogar uma bolinha, ou outro brinquedo para ver se o cachorro está alerta e aceita a brincando, e se ele reagir e brincar, normalmente não há maiores motivos para preocupação. Depois disso, experimente dar um pedacinho de algum petisco que você sabe que ele gosta, e se ele comer, é um otimo sinal, porem se não comer, ai sim pode ser algum problema, deve-se então procurar o auxilio de um veterinário. Entretanto, caso não seja nenhum problema de saúde, deve-se inicialmente organizar as refeições em horários fixos, inclusive está é uma medida bastante eficiente. 


Porem se for um filhote, deve-se dividir a quantidade diária indicada na embalagem da ração em 3 refeições, preferencialmente de manhã, à tarde e à noite. E se for um cachorro já adulto, dependendo do porte, o mesmo deve comer no mínimo 2 vezes por dia, tendo-se cuidado para se evitar a torção gástrica, isto no caso de cachorros de porte médio a grande, e se for de raça pequena ou mini pode comer 1 ou 2 refeições diárias. E a ração deve ser colocada a disposição do cachorro, e retirado 10 minutos depois, tendo ele comido a ração, ou não. Se o responsável quiser, pode até voltar a oferecer a ração depois de uns 30 ou 40 minutos, porem da mesma forma. 


Deve-se colocar o comedouro, sem nenhum alarde ou pedidos para que ele coma, e depois simplesmente recolha o comedouro, também sem nenhum alarde, e independende de choros ou indiferença só volte a oferecer a ração novamente no próximo horário estabelecido para a refeição. E não se deve preocupar, pois nenhum dano será causado ao cachorro, e mesmo que ele se recuse a comer e faça pouco caso da ração, uma hora certamente e de forma natural ele ficará com fome, e nesta hora quando for colocado o comedouro na frente dele ele com toda certeza irá comer. E no caso de cachorros que só comem se o responsável misturar ração úmida, que geralmente é vendida em latas, ou outro alimento junto à ração. 


Aqui o caso é um pouco mais complicado, o cachorro que quer ração junto com comida feita para humanos, do que o cachorro que só come quando há ração úmida. Até porque, a ração úmida, ou comida de latinha, é um alimento feito especificamente para cachorros, portanto, não acarreta em grandes problemas para a saúde do cachorro. E tambem é preciso ver se a ingestão da comida de latinha não está causando diarréia no cachorro, ou fazendo com que ele coma as próprias fezes (coprofagia). Inclusive a longo prazo, a ingestão de ração úmida pode aumentar a possibilidade do cachorro ter tártaro, porém nada que um bom dentista canino não resolva. 


Portanto o uso da ração úmida pode ser feito, desde que não esteja causando nenhum mal ao cachorro, e que se saiba dosar a quantidade das duas rações (a úmida e a seca) para não se dar uma super alimentação ao cachorro, tornando-o consequentemente obeso, inclusive, devido ao acréscimo da ração úmida, deve-se diminuir a quantidade de ração seca. Já o problema do cachorro que come a comida humana junto à ração, é que a comida humana é preparada com uma grande quantidade de sal, gorduras e outros condimentos para os quais o organismo canino não está apto a lidar. E devido a isto, é bastante comum vermos cachorros que comem este tipo de alimentação tendo problemas de fígado, rim, estômago, entre outros problemas de saúde decorrentes. 


Neste caso, é até aconselhável que se comece a misturar a ração úmida junto á ração seca, no lugar da comida humana, e com o tempo ir aos poucos diminuindo a quantidade de ração úmida em relação à seca. Inclusive, para se parar de dar a comida úmida ao cachorro, o aconselhável é ir reduzindo a sua quantidade junto a ração seca gradativamente. É provável que na primeira ou segunda vez que se for oferecer só a ração seca ele não queira comer, neste caso, espere 10 minutos e retire o comedouro, mesmo que o cachorro não tenha comido. Pode-se voltar a oferecer a ração ao cachorro uns 30 ou 40 minutos mais tarde, e novamente retirar o comedouro dez minutos depois, e mesmo que ele não queira comer no momento. 



Só se deve voltar a oferecer a ração novamente no próximo horário de refeição dele, pois podem acreditar, quando o cachorro tiver fome, ele não resistirá e terá que comer a ração. E na situação em que tem que se trocar a ração a cada dois meses, para que o cachorro volte a comer, inclusive é comum que um cachorro passe a não querer mais comer determinada ração. E quando isto acontece o cachorro muitas vezes começa a emagrecer e a comer muito menos, e se devido a isto o cachorro começa a emagrecer, é a hora de introduzir uma ração nova. Porém alguns cachorros enjoam de suas rações com muita frequência, neste caso não é recomendável que você dê uma ração nova a cada compra de ração, escolha então duas de sua preferência, e que o cachorro coma bem, e alterne as duas rações. 


É sempre importante lembrar é que ideal é que se use duas rações do mesmo padrão, de preferência Premium ou Super-Premium.  E o caso de cachorros que só comem se seus responsáveis  ficarem junto deles, aqui o caso tanto pode ser de um cachorro fazendo manha, quanto o caso de um cachorro mais medroso, e que precisa se sentir seguro e estar perto do seu responsável para poder comer. E neste caso, se o responsável se incomoda em ter que ficar “de castigo” ao lado do cachorro enquanto ele come, deve começar a colocar o comedouro num local próximo, onde o cachorro possa vê-lo enquanto come,  desta forma o responsável fica-rá a vontade e seu cachorro tambem se senti-rá tranquilo.


E as situações em que o cachorro não come se o seu responsável estiver próximo ou junto dele,  inclusive este é um tipo de atitude que é típico de cachorros muito tímidos ou submissos. E se eles vivessem numa matilha selvagem, seriam os últimos a comerem, pois os primeiros a comerem na matilha são sempre os líderes. E só depois que estes acabam de comer, é que os cachorros menos dominantes chegam perto da comida, isto quer dizer que os cachorros mais submissos são os últimos a terem direito à comida. E eles sabem disso, pois quando este cachorro vê seu responsável chegar perto de sua comida, e por acatar a sua liderança, não chega nem perto da comida por acreditar que este seja um direito do seu líder, e ele deve esperar até que chegue a vez dele. 


E assim que o seu responsável se afasta da comida, o cachorro entende a mensagem, e ai sim come normalmente, Ou seja, e neste caso não há necessidade de se fazer algo para mudar este comportamento, simplesmente deve-se sair de perto do comedouro. Pois qualquer tentativa de se eliminar tal comportamento provavelmente irá só intimidar ainda mais o cachorro. E ha´casos tambem de cachorros que comem bem menos ração do que o estipulado na embalagem, e nestes casos o que vale é o bom senso, principalmente se o cachorro estiver saudável e ativo, não há problema algum. Pois muitos cachorros conseguem eles mesmos avaliar quanto devem comer, e quando há uma diminuição em suas atividades, por gastarem menos energia, eles consequentemente comem menos. 


Inclusive no calor, há cachorros que diminuem significadamente a ingestão de alimentos, pois no calor é normal que o cachorro passe o dia todo dormindo, e só comece a ficar ativo quando a noite vem e a temperatura fica mais amena. E como o cachorro passou o dia todo dormindo, e por ter gasto pouca energia, portanto é normal que ele tambem coma menos. E há a situação tambem em que o cachorro progressivamente passou a comer muito menos do que comia, inclusive e principalmente se estivermos falando de um cachorro com mais de sete anos é normal que isto aconteça, pois conforme o cachorro vai ficando mais velho, há uma tendência natural a se ter menos atividade física.  É o mesmo do caso da situação anterior, onde o cachorro por gastar menos energia, acaba em consequência precisando ingerir uma quantidade menor de ração. 


E no caso de cachorros que comem muito rapidamente, pois há alguns cachorros que são esganados e devoram a comida em segundos, inclusive a explicação para tal comportamento remete à vida selvagem canina. pois os cachorros em estado selvagem apesar de serem predadores, tambem vivem de restos de caça de outros animais, ou seja são carniceiros. Pois por não ocuparem o topo da cadeia alimentar entre os predadores, estão sempre sujeito a que outros animais maiores cheguem e lhes tome a carcaça. Por conta disso, dependendo da situação eles são preparados naturalmente, para a engolirem a maior quantidade de comida possível, e no menor tempo possível. Inclusive cachorros que vieram de ninhadas grandes têm uma tendência a comerem mais rapidamente, e para que eles não engasguem pode-se umidecer um pouco a ração com água.








Aprenda os Segredos dos Melhores Adestradores ...!

Finalmente! Você poderá adestrar e educar o seu cachorro, com apenas alguns treinamentos básicos, fáceis e de simples execução. 
E o seu cachorro irá lhe obedecer fielmente de uma forma facil e natural.

Você mesmo poderá ensiná-lo a deixar de destruir suas coisas, a latir só quando necessário, ou o melhor a fazer suas necessidades no lugar correto e ainda irão passear sem arrastar você junto...










terça-feira, setembro 27, 2011

Cachorros - Mudança de Casa.



Cachorros - Mudança de Casa: A mudança de casa geralmente é uma situação bastante complicada para os cachorros, pois se para os humanos esta adaptação à nova casa já é difícil, imagine só para um cachorro. Até porque eles não tem a compreensão humana, e não entendem o porquê que de uma hora para outra ele passou a morar num local completamente estranho, e com todas as referências que ele tinha como sede da matilha sumindo repentinamente. Inclusive ele não reconhece este novo espaço,e não sabe como este novo espaço será preenchido, onde ele pode e deve fazer as suas necessidades fisiológicas, onde dormir. 


Ele tambem não reconhece os seus novos barulhos e cheiros, ou seja, o cachorro fica completamente desorientado e perdido. Além disso, os cachorros tem tambem a capacidade de percebem toda a dificuldade inicial por que passam os seus responsáveis, e o estresse que tudo isso causa. E isto reforça ainda mais neles a ideia de que esta é uma situação estranha e de certa forma vulnerável. E por conta de tudo isto, para a maioria dos cachorros esta fase pode ser bastante traumática, e se o seu responsável não tiver um pouco de sensibilidade, a coisa pode se tornar ainda mais complicada. Sendo que o ideal nestes casos é com muita tranquilidade re-educar o cachorro da mesma forma que foi feito quando ele ainda era filhote. 


E mais uma vez temos aqui o responsável, tendo que exercer a liderança da matilha, e mostrando a ele como deve funcionar esta mesma matilha, porem em um novo local. E geralmente, a assimilação e o consequente novo aprendizado é muito mais rápido e simples, pois ele já passou por isso antes. E tambem a grande questão aqui é saber se o novo local é o mesmo tipo de imóvel, ou seja se foi de uma casa, para outra casa, ou de um apartamento para outro apartamento, ou de um apartamento para uma casa ou vice-versa. Pois quanto mais diferenças tiverem as duas situações, mais cuidados e paciência serão necessários para se poder ajudar o cachorro a se adaptar ao seu novo ambiente. Entretanto se este novo ambiente, seja ele casa ou apartamento, tiver um espaço bem menor que o ambiente anterior, deve-se prestar bastante atenção a este grande detalhe. 


Pois a situações que podem vir a se tornarem bastante problematicas,crônicas e até criticas. Pois raças de cachorros de grande porte, principalmente os mais novos, que estão com muita vitalidade, geralmente não se adaptam com facilidade em apartamentos. E com algumas excessôes, os cachorros mais velhos, que não tem tanta atividade e algumas raças, mesmo sendo de grande porte, porem calmas conseguem fazer esta transição com mais facilidade. Porem não espere que um labrador ainda novo e cheio de energia aos 2 anos acostume-se a não ter onde correr e desgastar sua energia, não irá demorar muito até que ele comece a roer os objetos e móveis do novo apartamento ou da nova casa para se distrair. Portanto se o espaço disponível do novo ambiente, seja ele casa ou apartamento, tiver um espaço menor para o cachorro. 


Deve-se fazer uma analise dimensional e racional, sobre se o cachorro consegui-rá se adaptar e suportar esta diminuição em seu novo ambiente e consequentemente em seu ritmo e nível de atividade, sem grandes sofrimentos, traumas ou depressões. Pois, dependendo de como o cachorro irá reagir e se adaptar a este novo ambiente, muitas vezes doa-lo para quem tenha mais espaço, pode ser o maior ato de amor que se pode fazer a este cachorro. Pois se antes o cachorro ficava o tempo todo do lado das pessoas, não espere que de um dia para o outro ele vá se acostumar a ficar sozinho o dia inteiro num quintal. Devido a isto, se deve fazer esta transição de forma lenta e gradual. 


Faça com que ele se acostume a ficar no quintal por 15 minutos sozinho, para então voltar para dentro de casa, depois 30 minutos, e assim sucessivamente, até que ele se acostume com o espaço de seu novo ambiente. Entretanto se ao contrário, o cachorro estava acostumado a ficar no quintal o tempo todo, e agora ele irá desfrutar da companhia de todos dentro de casa, ele provavelmente terá que ser ensinado a se comportar dentro de casa, pois provavelmente ele não sabe. E da mesma forma que nos demais itens, aqui também tudo dependerá do quão diferente será o novo ambiente em relação ao antigo. Se o ambiente for parecido, as coisas serão bem mais fáceis e simples. 


E se o cachorro já souber que ele deve-rá fazer suas necessidades fisiológicas no lugar que lhe for determinado, o único trabalho ai é só mostrar a ele o novo local. E se já moravam num apartamento, e o cachorro já estava acostumado a fazer suas necessidades na rua, então não haverá nem necessidade de adaptação a está questão, pois tudo continuará igual a situação anterior. Sendo que os problemas normalmente acontecem quando existe uma mudança no tipo de ambiente que o cachorro vivia, e o seu cotidiano acaba se modifica de forma muito acentuada. Normalmente os cachorros que moravam em casas têm muita dificuldade em se adaptar a só fazer suas necessidades quando seus responsáveis têm tempo de levá-los na rua. 


Pois na casa antiga eles faziam suas necessidades na hora em que tinham vontade, e isso nada tinha a ver com o seu responsável estar por perto ou não. Neste caso é preciso começar tudo novamente, e tentar educá-los a só fazerem suas necessidades na rua, porem a dificuldade aqui é proporcional à idade do cachorro. Pois quanto mais velho ele for, maior será a dificuldade dele em aprender os novos hábitos da casa. E não adianta achar que a culpa é do cachorro, pois não é, e também não é de seu responsável, pois simplesmente os cachorros não foram determinados geneticamente para mudarem de ambiente desta forma. E se não for possível conseguir que o cachorro só faça suas necessidades na rua, o melhor que se tem a fazer, é compreender, aceitar o fato e providenciar um “banheiro” para ele, inclusive jornais e caixas higiênicas, ajudam muito neste processo e dão ótimos resultados.  


E neste quesito, também os cachorros de grande porte perdem, pois fazem uma quantidade maior que os cachorros de pequeno porte, e dependendo do espaço, pode ser bastante inconveniente. E o local de dormir também é um ponto importante, e se o ambiente no qual ele vai dormir é semelhante ao que ele já dormia na casa antiga, não haverá muito problema. E de preferência deve-se colocar o cachorro para dormir no local escolhido já a partir da primeira noite. Inclusive tente colocar o máximo de brinquedos, ossinhos e paninhos que ele já tinha na casa antiga para que ele possa ficar mais familiarizado com o novo ambiente, sentido o seu próprio cheiro. 


Outra recomendação que tambem ajuda e o tranquiliza bastante é colocar lá algo como um pedaço de pano, com o seu próprio cheiro, no caso o cheiro do responsável pelo cachorro.  E basta esfregar um pano sobre o próprio corpo e coloca-lo junto às coisas do cachorro. E se o cachorro já estiver acostumado a dormir em uma caminha ou casinha, melhor. O simples fato de você colocar a casinha ou caminha em determinado local já será suficiente para ele entender onde deve-rá dormir. Se, no entanto, se há pretensão de se fazer alguma mudança nesta questão, será preciso ter um pouco mais de cuidado aqui. pois se seu o cachorro estava acostumado a dormir dentro de casa, e deve agora passar a dormir no quintal na nova casa, não se deve pensar que ele não estranhará tal diferença. 


Inclusive se ele for colocado para dormir no quintal repentinamente e sem nenhuma adaptação, na primeira noite ele ficará assustadíssimo. Deve-se portanto, se fazer este processo de transição gradualmente, e antes de se colocá-lo para dormir no quintal, deve-se primeiramente se esperar que ele se acostume com o novo ambiente como um todo. Pois se ele morava num apartamento, o fato de ter que ficar sozinho no quintal, pode parecer para o cachorro que ele está sendo abandonado, ou mesmo apartado dos demais. E como ele não consegue entender o motivo do exílio, ele reclama-rá e pedirá socorro da única maneira que sabe se expressar, que é latindo, esperando que o seu responsável apareça para salvá-lo. 


E para se evitar maiores problemas com a vizinhança, deve-se agir da forma certa, ou seja, tem que se acostumar gradualmente e em etapas o cachorro a habitar e dormir no quintal. Deve-se começar a deixar o cachorro a ficar alguns minutos sozinho no quintal, para que ele possa se habituar ao seu novo ambiente, e o ideal é que tambem se possa oferecer algum atrativo a ele. Como deixar no quintal um osso novo, ou algum brinquedo novo do tipo que ele gosta, pois desta forma ele ficará distraído, e não sentirá tanto o fato de estar sofrerá sozinho. E inclusive, de preferência só se deve aparecer por lá num momento em que ele estiver calmo, e jamais quando ele estiver latindo ou chorando. Pois a última coisa que se quer aqui, é que o cachorro se acostume a chorar e latir para te chamar a atenção de seu responsável.



E tambem cachorros que anteriormente moravam em casas e que se mudaram para apartamentos costumam sofrer muito com os novos barulhos com os quais eles passam a ter que conviver. E devido a isto há cachorros que acabam latindo sempre que os vizinhos chegam, ou saem de suas casas, e no caso de apartamentos, outros ainda não conseguem deixar de latir toda vez que escutam o barulho do elevador funcionando em seu andar. Sendo que nestes casos, é necessário tentar repreender e reprimir este tipo de comportamento nos cachorros, com muita orientação, educação e tambem com carinhos e agrados nos casos positivos, antes que os mesmos se tornem habituas e crônicos. De maneira geral este é o momento ideal para se promover mudanças na rotina do cachorro. Já que se está mudando de ambiente, pode-se aproveitar e também mudar os hábitos e o cotidiano do cachorro. Porém, é fundamental se ter muita paciência e compreensão, e saber principalmente que não existem milagres, pois para se promover tais mudanças deve-se fazer um trabalho de re-educação intenso.



















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