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segunda-feira, outubro 31, 2011

Cachorros - Doenças Hepaticas/Figado.




Cachorros - Doenças Hepáticas/Fígado: O fígado é a maior glândula do corpo dos cachorros e tambem dos outros animais, e consequentemente exerce funções diversas e extremamente complexas. E devido a isto, por causa de seu papel fundamental em muitos processos metabólicos complexos do organismo, o fígado está sujeito a diversos danos causados por uma grande variedade de doenças. E a doença hepática é caracterizada como qualquer distúrbio destrutivo ou metabólico que possam vir a acometer o fígado, e não se limitam somente a qualquer faixa etária em particular ou há determinadas raças. Inclusive, o conhecimento e os métodos de tratamento dos médicos veterinários sobre doenças hepáticas em cachorros aumentou significativamente nos últimos anos, e em consequência tem havido grandes avanços no tratamento do fígado. E os sintomas manifestados, e que são decorrentes de doenças hepáticas mais comuns em cachorros adultos incluem:





-Falta de apetite e perda de peso

-Depressão (falta de energia ou interesse em rotinas usuais)

-Icterícia (amarelamento das gengivas, parte branca dos olhos e até mesmo a pele)
Aumento da sede

-Urina de cor escura




Outros sinais de doença associadas há doenças hepáticas podem incluir tambem a ascite (acúmulo de fluidos no abdômen), gengivas pálidas e distúrbios hemorrágicas. Inclusive o abdômen do cachorro eventualmente acometido pode tambem ficar inchado e ampliado como resultado do acúmulo de líquido e aumento do fígado. E erroneamente isto leva às vezes os responsáveis a pensar que o seu cachorro está demasiadamente obeso. Entretanto, estes sintomas são muito instáveis em seu desenvolvimento, pois podem aparecer e se desenvolverem muito rapidamente ou tambem se desenvolverem lentamente. 




Inclusive outras doenças tambem podem causar sintomas muito semelhantes. Devido a isto, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, é imprecindivel e muito importante levar o cachorro ao veterinário imediatamente para que sejam feitos os exames necessários, pois caso haja um diagnóstico da presença de qualquer doença hepática, é bem mais fácil tanto o tratamento quanto a cura se for feito um diagnóstico logo no inicio da doença.  Entretanto existem muitas possíveis causas de doença hepática, e muitas vezes, somente um diagnóstico específico pode não ser suficiente para a sua definição, pois algumas causas incluem:






-Infecções virais e bacterianas.

-Substâncias venenosas comido pelo animal de estimação.

-Alteração do fluxo de sangue para o fígado, como resultado de doença cardíaca ou uma anomalia congênita.

-E tambem algumas raças, como Bedlingtons e West Highland White Terrier, não metabolizam e não excretam o cobre do organismo como deveriam.




Pois quando há suspeitas da presença de doenças do fígado, os seguintes testes de diagnóstico podem ser usados pelos veterinários, que incluem a palpação abdominal (sensação de abdômen para anormalidades) que podem dar uma indicação do aumento do fígado. E o exame da língua e gengivas é usado para avaliar a presença ou ausência da descoloração amarela associados a icterícia. Provavelmente será necessário tambem que seja feita a coleta de uma amostra de sangue do cachorro para que seja submetida à um exame e uma avaliação laboratorial, inclusive o nível de algumas enzimas no sangue é frequentemente elevada quando há ocorrência de doença do fígado, e pode indicar precisamente o tipo de doença.  E a outra maneira tambem do veterinário poder conseguir descobrir se há a presença de qualquer doença de fígado e qual o tipo, é através de uma biopsia do fígado. E para determinar a evolução da reação do cachorro e consequentemente a sua resposta ao tratamento, o veterinário pode repetir periodicamente alguns destes testes. Portanto, você terá que levar o seu cachorro para re-exames periódicos, conforme indicado pelo seu veterinário. E o tratamento da doença hepática tem quatro objetivos básicos principais,que são:




-Eliminar ou remover, se possível, o agente prejudicial (como um veneno ou cobre)

-Minimizar os efeitos nocivos do agente nocivo sobre o fígado

-Incentivar a cicatrização e regeneração

-Manter a vida do cachorro até que a função hepática adequada pode ser restaurado




Inclusive o tratamento da doença hepática deverá ser diferenciado, pois dependendo do qual tenha sido a causa do dano inicial da doença do fígado que o cachorro tenha sido eventualmente acometido. Pois caso esta doença hepática tenha sido decorrente de algum trauma, pode requerer somente uma hospitalização básica, com cuidados médicos e um manejo dietético adequado, para que possa haver tranquilamente uma recuperação bem sucedida. Porem se a doença hepática foi ocasionada por uma infecção, a terapia de suporte ao tratamento poderá ser mais complexa e demorada, e tendo que incluir tambem antibióticos. Pois a doença hepática causa danos às células especificas do fígado, e a medida que mais e mais das células especificas do fígado são danificadas, o trabalho do órgão inteiro é cada vez mais reduzido e pode resultar consequentemente em insuficiência hepática. Felizmente, o fígado tem um grande poder de recuperação e uma grande capacidade de reserva e, ao contrário dos outros órgãos do corpo, tem a potencialidade de se regenerar. 




Portanto, conseguindo-se eliminar a causa e o agente nocivo e se instituir uma terapêutica adequada na dieta, as chances são grandes para uma plena recuperação.  E muitas vezes a terapia dietética é a maneira e o o método mais importante de se modificar o curso da maioria das doenças de fígado. Pois os objetivos da terapia nutricional são para reduzir os sinais de doença associada à insuficiência hepática e, ao mesmo tempo, proporcionar condições ideais para a recuperação, reparação e regeneração do fígado. E a terapia nutricional envolve o ajuste da dieta de modo que as quantidades ideais e tipos de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais que são fornecidos ao cachorro. O objetivo é proporcionar uma nutrição ideal, no entanto, diminuir a carga de trabalho do fígado. Níveis excessivos de proteína deve ser evitado, uma vez que aumentaria o trabalho do fígado. Particular ênfase deve ser colocada na energia disponível na dieta. Essa energia deve estar presente na forma de carboidratos de fácil digestão e gorduras de alta qualidade. 




E o seu veterinário irá determinar qual a melhor dieta atende às necessidades de seu cachorro, e durante o prazo do tratamento, é fundamental e muito importante que o cachorro consuma apenas a medicação e a dieta prescrita, e nada mais. Caso contrário, a dieta poderá não vir a funcionar corretamente e o seu cachorro certamente sofrerá com essa condição, ainda mais do que o necessário. E após encerrado o período de internação, e uma vez em casa, o seu cachorro precisa-rá de ter atenção e cuidados especiais, e é muito importante que você forneça ao cachorro, livre acesso à água fresca e limpa em todos os momentos. E tambem deve-rá seguir as instruções com toda atenção e cuidado, principalmente com relação a dieta e a medicação prescrita pelo veterinário. Inclusive os medicamentos deve ser fornecidos ao cachorro, durante todo o período para o qual foram prescritos. E deve-se comunicar imediatamente ao veterinário, caso haja algum problema ou reação adversa do cachorro ao tratamento dietético ou medicamentoso. Ou tambem se algum dos sintomas caracteristicos da doença hepática não diminuírem ou se eles voltarem, deve-se contatar o veterinário imediatamente.









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Finalmente! Você poderá adestrar e educar o seu cachorro, com apenas alguns treinamentos básicos, fáceis e de simples execução. 
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domingo, outubro 30, 2011

Cachorros - Calculos Urinários.




Cachorros - Cálculos Urinários: Os cálculos urinários ou urólitos, que tambem podemos chamar de pedras, ocorrem com bastante frequência em cachorros e se formam, normalmente, na bexiga e na uretra. Já os cálculos localizados dentro dos rins, que são mais conhecidos como pedras nos rins, são bem mais raros. E a formação do cálculo se dá a partir do aparecimento de cristais na urina, e estes cristais podem ter diversas composições, tais como uratos, oxalato de cálcio, fosfato triplo, sílica e cistina). E por fatores ainda não totalmente estabelecidos, os cristais começam a se agrupar , dando inicio a formação dos cálculos. E além de uma predisposição ("tendência") que alguns cachorros têm em formar os urólitos, existem tambem fatores que contribuem para o aparecimento deles. 




E entre eles estão as infecções urinárias, a deficiência de vitamina A, a dieta alimentar e a retenção de urina. Neste último caso, cachorros que não urinam dentro de casa devem ser levados para a rua pelo menos 3 vezes ao dia para que não retenham a urina por muitas horas. E a idade em que os cálculos aparecem com maior frequência está entre 1 e 6 anos, e tambem os cálculos são mais frequente de ocorrerem nos cachorros machos. E uma vez formado o cálculo, o cachorro pode apresentar um ou mais sinais clínicos, e os mais comuns são sangue na urina, dificuldade de urinar ou o gotejamento de urina), ou não conseguir urinar, que é a obstrução das vias urinárias, dores abdominais, apatia e falta de apetite. 




E o diagnóstico dos cálculos urinários pode ser feito pela simples palpação da bexiga no caso do diagnóstico de cálculos grandes e tambem pelo histórico do cachorro, mas para um diagnóstico correto e preciso, é necessário e interessante proceder os exames complementares, que são a ultrasonografia, raio X e exame de urina. E geralmente o tratamento é cirúrgico pois geral e normalmente, os cálculos são muito grandes, principalmente quando há uma obstrução completa das vias urinárias, caso em que o cachorro não consegue urinar, ou há uma grande quantidade de cálculos. Entretanto há casos raros em que o cachorro consegue expelir o calculo ou 'pedra', mas isso pode geralmente demandar muito tempo e consequentemente ocasionar muito sofrimento ao cachorro. 




E após a sua retirada, o cálculo deve ser analisado para se poder conhecer a sua composição, quando a partir daí, vai se instituir uma terapia para prevenção do aparecimento de novas "pedras". E a partir dai, o ph urinário deve ser ajustado, dependendo da composição do urólito, a dieta controlada e a ingestão de água deve ser estimulada para que sempre haja um grande fluxo de urina, evitando-se assim a chance dos cristais se unirem novamente, e antibióticos também são utilizados. Inclusive os cachorros que já tiveram cálculos ou são predispostos ao seu aparecimento, por apresenta-rem cristais na urina, devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados através de exames de urina frequentemente.





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sábado, outubro 29, 2011

Cachorros - Anemia.





           

Cachorros - Anemia: A manifestação da anemia em geral, e igualmente nos cachorros se distingue  por um conjunto de sintomas caracterizados pela diminuição da percentagem de hemoglobina na circulação sanguínea, associada, quase sempre, a uma queda do número de glóbulos vermelhos. Clinicamente, a anemia manifesta-se sob a forma de palidez das mucosas orais e genitais. Inclusive se distinguem vários tipos de anemias, que correspondem a mecanismos variados e determinam terapêuticas e prognósticos muito diferentes. Sendo que a anemia ter diversas origens, e nos cachorros a anemia pode ser resultado de um aumento anormal da hemóise (destruição dos glóbulos vermelhos). 


O que define as anemias hemolíticas, ou de uma insuficiência na produção de hemácias pela medula espinhal, encarregada fisiologicamente, de produzir glóbulos jovens. E as Anemias hemolíticas, são as mais comuns devido à grande frequência de algumas de suas causas, em particular, a piroplasmose, também conhecida como babesíase (doença transmitida pelos carrapatos, que causa a destruição dos glóbulos vermelhos em circulação. Este tipo de anemia traduz-se, não só na palidez das mucosas como também na coloração anormal da urina, a hemoglobina, contida nas hemácias, é então liberada na urina e dá a coloração "borra de café" que se observa em todas as hemólises maciças. Às vezes a anemia é acompanhada de incterícia, caracterizada pela coloração amarelada as mucosas orais e genitais. 


E nos cachorros também podem ocorrer outras causas de hemólise, em particular, causas imunológicas, onde o organismo ataca seus próprios glóbulos e elabora anticorpos para destrui-los. Este tipo de anemia hemolítica pode ocorrer de repente, sem razão aparente, ou ser a sequela, por exemplo, de uma babesíase. E as Anemias de origem medular, que são as anemias originadas por uma insuficiência de produção de glóbulos vermelhos pela medula respondem a vários mecanismos. Em condições fisiológicas, a produção de hemácias requer a presença de um hormônio de origem renal, a eritropoietina. 


A presença de células matrizes a partir das quais se produzirão as futuras hemácias e, a presença de materiais necessários para a fabricação e montagem dos elementos que constituem o glóbulo vermelho, em particular, o núcleo e a hemoglobina. E tambem a produção das hemácias pela medula espinhal pode ser perturbada por diversas razões, como a redução da síntese da eritropoietina pelo rim, em particular nos casos de insuficiência renal, que provoca a diminuição da quantidade de células matrizes. Sendo que estas últimas também podem ser bloqueadas por células tumorais ou por uma esclerose que invada a medula, e também podem ser destruídas por agentes citotóxicos, por exemplo, antimióticos utilizados no tratamento de certos tipos de câncer no cachorro. 


Por último, os elementos indispensáveis para a formação do núcleo da hemácia (em particular vitamina B9 e B12) ou para a formação da hemoglobina (ferro) podem faltar devido, essencialmente, à insuficiência de acréscimos causados por transtornos digestivos crônicos (diarréia crônica de origem parasitária, tumores no tubo digestivo). E inclusive há exames específicos, para se poder determinar as causas das anemias, que tambem são numerosas e, antes de trata-las especificamente, torna-se indispensável identificar e quantificar a anemia para poder classificá-la no grupo correspondente: anemias hemolíticas, anemias por perdas (hemorragias) ou anemias de origem medular. E a partir de uma amostra de sangue, o veterinário realizará os exames específicos, e os dois principais são: 




Exame quantitativo: Que é realizado com um contador automático, que permite determinar o número de glóbulos vermelhos, a taxa de hemoglobina, o número de glóbulos brancos e sua distribuição, o cálculo de certos índices de padrão, que também permite caracterizar a anemia. Também é importante conhecer a taxa de reticulócitos, células que correspondem às formas imaturas de glóbulos vermelhos. É indispensável realizar esta contagem para avaliar a capacidade de resposta medular diante de uma anemia. 


Exame qualitativo: Que consiste no exame de um esfregaço de sangue extraído no qual o veterinário irá procurar a presença de parasitas (babesíase) e poderá observar a morfologia das hemácias. É só de posse dos resultados destes exames, que será possível definir a anemia e a melhor terapêutica para o seu tratamento. 


Sendo que o Tratamento da anemia é, antes de mais nada, causal, e tratar uma anemia hemolítica de origem piroplasmática requer, em primeiro lugar, o tratamento do piroplasma. E o tratamento de uma anemia por perda requer a procura da hemorragia, uma intervenção cirúrgica ou não, será acompanhada por uma transfusão sanguínea, caso venha a se mostrar necessário. E o tratamento das anemias de origem medular pode requerer, igualmente, uma transfusão ou, simplesmente, a suspensão do tratamento antimiótico em caso de câncer. Excepcionalmente, pode ser indispensável tambem administrar ferro ou vitamina B12 aos cachorros anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo médico veterinário.







sexta-feira, outubro 28, 2011

Cachorros - Doenças Renais/Aparelho Urinário.




            

Cachorros - Doenças Renais/Aparelho Urinário: As doenças dos rins e da bexiga são bastante frequentes nos cachorros. Calcula-se estimativamente, que mais da metade dos cachorros a partir dos 10 anos de idade apresentem lesões renais, e que uma grande percentagem deles venha a sofrer de insuificência renal crônica. A Insuficiência renal crônica, se dá devido a lesões glomerulares (glomerulonefrites de origem imunológica, amiloide, nefro-angio-esclerose) ou a lesões intersticiais, todas provocadas por uma destruição progressiva e irreversível dos nefros, que são as unidades funcionais dos rins. À medida que a quantidade de nefros vai diminuindo, consequentemente a função renal vai ficando comprometida e a insuficiência renal vai aumentando progressivamente. 


E o cachorro que sofre de insuficiência renal crônica começa bebendo e urinando mais do que o de costume (poliúria/polidipsia). Em seguida aparecem as perturbações digestivas (vômitos, diarréia), que precedem as neurológicas. E o tratamento da insuficiência renal crônica, é essencialmente baseado na utilização de dietas hipoproteícas, uma vez que as proteínas formam resíduos à base de uréia, muito tóxicos para o organismo. Em condições normais, eles são excretados pelos rins, mas com a presença da insuficiência renal crônica, estes resíduos tóxicos acabam acumulamdo-se no sangue. E a terapiase porem é dirigida apenas aos sintimas, sendo que o tratamento causal nem sempre é eficaz. 


No entanto, os recentes progressos da medicina permitem a possibilidade de se poder fazer um transplante renal, como se faz nos seres humanos. E nas mesmas circunstâncias, tambem a hemodiálise, igualmente a prescrita nos casos humanos, até que se possa fazer um transplante, tambem já pode ser utilizada no tratamento dos cachorros.  E na Insuficiência renal aguda, o cachorro entra de súbito em anexoria, tem vômitos e diarréias, por vezes hemorrágicas. Paralelamente, a concentração de uréia e creatinina no sangue aumenta, atingindo valores via de regra muito elevados, ao passo que na insuficiência renal crônica esses mesmos parâmetros (que se usam para avaliar a função renal) aumentam com moderação.  


Na origem desta forma de insuficiência renal, podem estar fatores isquêmicos (caso do rim que tenha sofrido alterações decorrentes de mudanças de circulação sangüínea), infecciosos (sobretudo leptospirose) e tóxicos. Os tratamentos aplicáveis no caso de insuficiência renal aguda consistem na terapia com fluidos e eletrólitos e em medidas de purificação extra-renal (diálise peritoneal). Algumas formas da doença respondem bem à medidas terapêuticas, mas nas outras o prognóstico é, infelizmente, mais reservado. E no caso dos Cálculos Urinários, ou Urolitíase, nos cachorros podemos encontrar 4 tipos de urólitos (cálculos), que são os de fosfato, geralmente associados a uma infecção do trato urinário, os de urato, os de oxalato decorrentes de alterações metabólicas. 


E os de cistina, cuja ocorrência depende de predisposição hereditária. E a frequência e o tipo dos cálculos podem variar conforme as raças, assim, os cálculos de cistina são observados com mais frequência no Dachshund e os de urato no Dálmata. Inclusive a presença destes cálculos no trato urinário, pode levar ao aparecimento de hematúria (sangue na urina), cistites, incontinência, retenção urinária, complicações infecciosas e renais. Por vezes um cálculo introduz-se na uretra e não consegue passar por certas zonas particularmente estreitas. Daí resulta uma obstrução uretral que só poderá ser resolvida, muitas vezes, recorrendo-se à cirurgia. 


E o tratamento da urolitíase nos cachorros pode ser medicamentoso ou cirúrgico, conforme o quadro que o cachorro venha a apresentar. E em casos obstrutivos, o cachorro pode apresentar-se visivelmente desidratado, letárgico ou comatoso. Nestes casos a terapia é instituída de modo a estabilizar as condições do cachorro para que possam ser iniciados os procedimentos para a remoção do cálculo. Se a bexiga estiver distendida, ela deve ser esvaziada através de sonda, catéter ou massagens, sendo que às vezes é preciso anestesiar o cachorro. Geralmente o veterinário solicita um exame de urina, através do qual é possível determinar a ocorrência de infecção e a natureza do cálculo. 


E se for constata a presença de um processo infeccioso, utiliza-se um antimicrobiano e um acidificante urinário. Porem se o cachorro apresentar apenas uma propensão para a formação de cálculos, quer seja de origem genética ou devido a uma dieta inadequada, a terapêutica consiste na administração de dietas calculolíticas (rações especiais) disponíveis no mercado. Os cálculos nos rins são bastante raros nos cachorros, mas, quando existem, pode ser necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir os efíncteres urinários ou a uretra, provocando sérias retenções urinárias. E nas infecções do trato urinário (ITU), na maior parte dos casos, a infecção urinária canina é uma consequência de infecções em órgãos vizinhos, como na próstata, útero, vagina ou, mais raramente, sistêmicas. 


Por conseguinte, não basta tratar os seus sintomas, tem é de se tratar a sua causa. Esta procura-se sistematicamente mediante um exame clínico aprofundado com radiografias e exames complementares. Inclusive, as infecções do trato urinário são causadas por germes que em geral provém do tubo digestivo. Algumas, principalmente as crônicas, são particularmente difíceis de curar. E a Incontinência Urinária é caracterizada pela micção involuntária, a incontinência urinária do cachorro pode ter múltiplas causas. Pode ser o resultado de lesões do sistema nervoso, de mal-formações congênitas, de lesões adquiridas na bexiga e nos esfíncteres ou de desequilíbrios hormonais. 


Não existe, por isso, um tratamento único para a incontinência urinária, mas tratamentos específicos de acordo com cada causa. Em geral, as lesões do sistema nervoso, da bexiga e dos esfíncteres são difíceis de tratar e, embora existam nvos protocolos terapêuticos, os resultados ainda não são satisfatórios. Em contrapartida, algumas mal-formações congênitas podem ser totalmente corrigidas mediante cirurgia. Assim acontece com a ectopia ureteral ou com a persistência do canal fraco. Como sequela de certas intervenções cirúrgicas, também podem surgir incontinências urinárias causadas por fístulas ou por aderências. Uma nova intervenção pode recuperar a continência normal, mas nem sempre o resultado é garantido.









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