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quarta-feira, junho 29, 2011

Galgo Polaco - Cachorros.


Galgo Polaco - Polonia: A galgo polaco, originalmente chamada chart polski, é uma raça primordialmente usada pela nobreza polonesa para caçar lebres e raposas. Em meio a Segunda Guerra Mundial e ao período comunista, a raça foi praticamente extinta, reavidada anos mais tarde. Classificado como forte e de personalidade reservada, tem seu adestramento considerado mediano. Fisicamente, sua pelagem pode ter várias cores, é dupla e lisa, embora áspera ao toque.

Galgo Hungaro - Cachorros.


Galgo Hungaro - Cachorros: O galgo húngaro, originalmente chamada magyar agar, é uma raça rara fora de seu país natal ou da Transilvânia. Classificado como de mesma personalidade que seu parente britânico, é visto como caçador ativo, apesar de ser plácido e tímido, difícil de transparecer emoção. De adestramento considerado mediano, tem a pelagem curta que não oferece proteção para o frio ou umidade. Como os demais greyhound, é um corredor nato, descendente de raças que viveram há 5 mil anos no Antigo Egito.

Pastor de kraski - Cachorros.


Pastor de kraski - Cachorros: O pastor de Kraski, inicialmente conhecido como Krasky ovcar, é uma raça utilizada para a proteção do gado desde a Idade Média na Eslovênia. Reavivada nos dias mais recentes, é reconhecido como um típico cão de guarda: vigilante e instintivamente desconfiado, que não hesita diante do perigo. De adestramento dito difícil, não é um cão recomendado para o convpivio familar, embora eficiente como cão de guarda. Até 1968, foi tratado como um só junto ao pastor jugoslavo, devido a seus pesos, habitat, e pelagem semelhantes.

Cão Fila de São Miguel - Cachorros.


Cão Fila de São Miguel - Cachorros: Originário da Ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, o Cão de Fila de São Miguel faz parte do grupo das raças caninas insulares portuguesas, juntamente com o Barbado da Terceira e o actualmente extinto Cão de Fila da Terceira, estando formal e oficialmente reconhecida nas instâncias competentes nacionais e internacionais como uma raça individualizada.

De tipo molossóide, é uma raça de porte médio, de traços rústicos, dotada de grande inteligência, 
muito independente e auto-confiante, e de grande poder físico, sendo ainda hoje, seguindo a tradição secular da e na sua ilha de origem, utilizada para a guarda e guia de gado bovino leiteiro.

História: Com o povoamento do Arquipélago dos Açores e o início da exploração das condições óptimas das ilhas para a criação de gado bovino, cedo se tornou clara a necessidade da presença de cães nas ilhas para ajudar à condução e defesa do gado, datando do século XVI a primeira referência à sua presença, nomeadamente na Ilha de São Miguel. Esses animais são reconhecidos como os precursores do Fila de São Miguel.

Embora a existência do Cão de Fila de São Miguel, como raça individualizada, esteja registada desde o início do século XIX, é apenas em 1982 que é iniciado o seu registo pela iniciativa de António José Amaral com a colaboração de Maria de Fátima Machado Mendes Cabral, médica veterinária, com o objectivo de criar um censo dos seus efectivos. 

O primeiro exemplar da raça registado oficialmente foi a cadela 'Corisca', uma perfeita representante da sua raça.  É também pela iniciativa destas mesmas duas pessoas que, em 1984, dois anos após o início do registo de indivíduos é publicado o primeiro estalão oficial. Em 1995 é proposto à Fédération Cynologique Internationale a homologação da raça, tendo sido finalmente reconhecida no ano de 2008.

Origem: A raça hoje conhecida como o Cão de Fila de São Miguel descende dos mastins e alões inicialmente levados para as ilhas dos Açores pelos primeiros colonos, vindos do continente. Mais tarde, e através do contacto com outros povos que aportavam e se estabeleciam nos Açores, o património genético da raça foi enriquecido com cruzamentos feitos com mastins ingleses, buldogues e dogues de Bordéus, até ao culminar do aparecimento da nova raça, de características morfológicas e temperamentais próprias plenamente definidas. 

Para além das mencionadas, outras raças raças poderão fazer parte da ancestralidade do Fila de São Miguel, como o Cão de Santo Humberto, também conhecido como Bloodhound, e o Dogo Canário, raça espanhola oriunda das Ilhas Canárias, mas está ainda por demonstrar a verdadeira ligação - se existente - entre estas raças e o Fila de São Miguel.

Aparência; Doshi, um cachorro Fila de S. Miguel de três meses, com orelhas e rabo intactos
De porte médio, o Cão de Fila de São Miguel é um animal de traços fortes e rústicos, normalmente 
ligeiramente mais comprido que alto. A cabeça tem aspecto maciço, com dentição completa e uma dentada possante, e o pescoço é forte e direito, de comprimento médio, radicando de um tronco sólido e de peito largo. As patas são proporcionais ao corpo e ligeiramente afastadas. 

Possui uma musculatura forte e bem definida, sem se tornar pesada. A pelagem é curta e lisa e forte.
Temperamento: Raça de uma inteligência viva e aguçada, com grande facilidade em aprender, a força de carácter do Cão de Fila de São Miguel, aliada a uma desconfiança perante estranhos instintiva a todo o guarda, pode ser facilmente confundida com agressividade, mas esconde uma índole meiga para com aqueles com quem lida de perto, sem no entanto deixar de ser um guardião tenaz e corajoso de quem o trata. A lealdade à sua família humana é extrema.

Saúde: Sendo uma raça rústica, possui uma saúde robusta e não existem registos até à data que levem a crer que exista alguma patologia a que a raça seja especificamente atreita por razões genéticas. A  esperança média de vida desta raça está calculada nos 12 anos.
Manutenção: A mesma rusticidade que dá a saúde vigorosa à raça também a torna uma raça carente de pouca manutenção, num sentido estreito. O pêlo curto e duro poderá ser escovado ocasionalmente e banhos serão esporádicos. Uma alimentação sã e equilibrada proporcionará aos cachorros em desenvolvimento o necessário para se tornarem adultos saudáveis e o mesmo regime será o suficiente para assegurar a saúde em adulto.

Função: Cão pastor por tradição e excelência, a sua aptidão natural para o gado bovino pode, com o devido treino, ser canalizada para a guarda de cavalos e outros ruminantes de menor porte como ovelhas e cabras. Quando não canalizado para a pastorícia, o Cão de Fila de São Miguel deu já provas da sua aptidão para a caça grossa, como a do javali e do veado.
Mais recentemente, o Cão de Fila de São Miguel encontrou lugar nas forças de segurança pública - 
Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana - como elemento nas equipas cinotécnicas. 

O seu temperamento forte e protector é também valorizado como cão de defesa pessoal.
Treino:Mesmo como animal de companhia, um Cão de Fila de São Miguel deve ter a oportunidade de ter uma tarefa a desempenhar. Um treino consciencioso é sempre um meio simples e eficaz de estreitar a relação entre a família humana e o animal, ao mesmo tempo que proporcionará exercício físico e mental necessários à formação e desenvolvimento de um animal bem equilibrado.
No entanto, dadas as características intrínsecas da raça, treinar um exemplar do Cão de Fila de São 
Miguel é uma tarefa que se pode demonstrar bastante desafiante para alguém que tenha pouca 
experiência com cães. Sendo uma raça muito inteligente e dominante, não responderá bem ao uso da força. Uma socialização plena é recomendada.

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