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quinta-feira, setembro 29, 2011

Cachorros - Cirrose Hepatica.





Cachorros - Cirrose Hepática: O nome tem sua origem do Grego Kirrhos, que significa amarelado, o que deu em Latim o termo CIRRHOSIS, e em Português o nome das doenças do fígado que determinam alterações dos hepatócitos, que são as unidades citológicas básicas desse órgão e se traduzem por esclerose (endurecimento) dessa importante glândula acessória do aparelho digestivo dos cachorros e outros animais, inclusive dos seres humanos tambem. E que geralmente se manifesta e acomete cachorros a partir de cinco anos de idade, ou seja já na faixa etária de idoso ou entrando nesta faixa etária. Em essência sob o aspecto anatomopatológico, o processo chamado CIRRÓTICO consiste em uma transformação do tecido hepático, em conseqüência do qual a disposição normal dos chamados lóbulos hepáticos (denominados hepatócitos). 


Que só visualizados mediante observação ao microscópio, e assim mesmo mediante processo de fixação e coloração adequados, são substituídos pelo aparecimento de verdadeiras ilhas irregulares de células hepáticas e ao mesmo tempo que de permeio a essas ilhas vai se formando considerável quantidade de tecido conjuntivo. Esse processo leva ao desaparecimento das células hepáticas, e principalmente de sua organização histológica própria constitutiva dos chamados hepatócitos, emprestando ao órgão uma consistência dura a sua palpação, ao mesmo tempo em que suas funções diminuem e o organismo do cachorro exterioriza seu estado anormal decorrente dessa própria degeneração e hipofunção alteradas. 


Nesse tecido conjuntivo neo-formado de permeio às células hepáticas são observados paulatinos aumentos de número dos linfócitos (células do sangue da linhagem branca), o que ocorre em geral quando existe inflamação crônica, porém no caso isso ocorre devido destruição do tecido próprio do fígado (parênquima) e por aumento vertiginoso dessa mesma resolução e regeneração. Esses processos de resolução e regeneração do tecido próprio do fígado  por tecido conjuntivo chegam a ser tão grandes ao ponto de darem origem a verdadeiros tumores, Nódulos de células hepáticas, cujo tamanho varia  desde uma ervilha até uma azeitona são a olho nu visualizados a través da cápsula superficial do órgão. 


Emprestando-lhe coloração esverdeada e chamados de adenomas de células hepáticas; Simultaneamente nos próprios condutos biliares são também vistas formações parecidas, porém estas chamadas de adenomas dos condutos biliares. O órgão em sua totalidade pode se transformar em uma hiperplasia adenomatosa constituída por grandes nódulos, produzidos por uma proliferação atípica, de crescimento infiltrante, como se fora um verdadeiro carcinoma (tumor maligno - Câncer) de células hepáticas. No atual estágio de nosso conhecimento não é ainda possível com segurança dizer-se ser esse processo cirrótico uma tentativa desordenada regeneradora do fígado ou já manifestações de crescimento de um câncer. 


E para a grande maioria dos pesquisadores e anátomos patologistas é essa doença decorrente de transtornos do próprio metabolismo e uma manifestação associada do organismo contra certas substâncias tóxicas que tanto podem ser geradas no próprio organismo (endotoxinas) como absorvidas por outras vias (exotoxinas). Sabe-se ser o fígado o principal órgão anexo do aparelho digestivo: responsável tanto pela síntese dos princípios alimentares absorvidos e a partir do estômago e intestinos digeridos, como também funcionando como verdadeiro silo para sua armazenagem para posterior formação de outros constituintes do organismo. 


Paralelamente a essa importante função, executa também o fígado o fabrico da bile, que intervém tanto na solubilização das gorduras ingeridas no bolo alimentar e também sua digestão para posterior aproveitamento. Alguns enzimas digestivos são também sintetizados no fígado e incorporados a própria bile para agirem na digestão dos alimentos, assim como outras tantas substâncias nele são geradas, com função parecida de verdadeiros hormônios reguladores do próprio organismo vivo. A própria bile sintetizada nessa grande glândula é levada aos intestinos pelo chamado Canal colédoco, encontrando-se em seu trajeto para os intestinos com os enzimas geradas pelo Pâncreas, que constituem o suco pancreático, ao qual se mistura. 


Para em seguida a través desse mesmo canal ser despejada na porção duodenal dos intestinos, a través da chamada Ampola de Vater, ambas secreções responsáveis pela digestão dos alimentos mais importantes como são as proteinas, carbohidratos e gorduras. No final dessa mesma digestão processada nos intestinos por essas enzimas do fígado e pâncreas, sendo esse produto final absorvido a través da mucosa intestinal, é ele levado novamente ao fígado a través da veia chamada Porta, para ser ali metabolizado ou armazenado, para posterior utilização pelo organismo por intermédio de sínteses especiais no mesmo fígado processadas. 


É o fígado verdadeiro laboratório químico do organismo animal, não apenas fabricando sucos digestivos como também sintetizando substâncias para recomporem o tecido vivo por alguma razão a ser substituído ou constituído nesse mesmo organismo. As distintas maneiras de reagir esse órgão em conseqüência da própria cirrose, dão origem aos diferentes nomes em que é a mesma denominada em Patologia, que são a Cirrose Atrófica de Lannec, Cirrose Hipretrofica, Cirrose Biliar, Cirrose Pigmentária. E a maniferstação de cirrose nos cachorros geralmente é em decorrência de efeitos colaterais de medicamentos para a cura de outras enfermidades, ou tambem decorrente de uma alimentação com uma ração de baixa qualidade. 


Que geralmente tem excesso de corantes e conservantes, o que a médio prazo acaba afetando o funcionamento perfeito do fígado, originando então a cirrose. de O que deve ficar patente entretanto,o que  é ser Inclusive a Cirrose é uma doença muito grave e seria, e que tem uma alta taxa de mortalidade, e quase sempre num prazo relativamente curto de evolução, principalmente quando sem tratamento. Porem, mesmo sendo tratada, a sua probabilidade de cura é pequena, conseguindo-se quase sempre apenas um prolongamento na vida do cachorro acometidos. E o tratamento em geral, resume-se na administração de medicamentos que tem como principal função proteger o fígado, além de severos cuidados alimentares, geralmente sendo necessário a utilização de raçãos terapêuticas.














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