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sexta-feira, maio 30, 2014

Dentro de Pequenas Gaiolas de Ferro - Cachorros.


Dentro de Pequenas Gaiolas de Ferro - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida. A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 

As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis:
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 

Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio:
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso:
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•   Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•   Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•   As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, os governos de  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Tais Cães Sofrem Terrivelmente.


Tais Cães Sofrem Terrivelmente:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida. A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



A Venda e o Abate - Cachorros.


A Venda e o Abate - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida.
A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Deformidade dos Membros em Filhotes - Cachorros.


Deformidade dos Membros em Filhotes - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida, a cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis, gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes. Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Pendurando seus Peixes como Prêmios - Cachorros.


Pendurando seus Peixes como Prêmios - Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

O Pescador, seja de Peixes ou de Cachorros.


O Pescador, seja de Peixes ou de Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

Coitadinho do Peixe - Cachorros.


Coitadinho do Peixe - Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

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