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terça-feira, agosto 26, 2014

Cachorros - Perda da Visão.



Cachorros - Perda da Visão: Repentinamente Um dia se percebe que o cachorro já não consegue  apanhar com agilidade e rapidez o seu brinquedo preferido, ou está demonstrando uma certa dificuldade com dificuldade para chegar no prato de ração e tambem começa a esbarrar nos móveis e tropeçar nos degraus da escada. E é nesta hora que o responsável e a sua família se dá conta de que o seu cachorro está perdendo a visão, e ai o desespero e o pânico se instalam e surgem as dúvidas sobre qual foi o motivo e o que fazer. Será que foi a troca de ração, ou aquele remédio da semana passada, ou tambem não devíamos ter usado aquele shampoo nele, deve ter irritado os olhos. 


Pois ontem ele não estava assim, o que será que aconteceu, o melhor a se fazer a principio é se manter a calma, e a primeira atitude a ser tomada neste momento é procurar a ajuda de seu veterinário de confiança. Pois ele poderá, através de exames e testes específicos esclarecer de fato, o que está acontecendo ao seu cachorro, e ainda, dependendo do caso, encaminhá-lo para um veterinário especializado em oftalmologia. E este profissional especializado irá avaliar a acuidade visual do cachorro e as causas da possível cegueira, determinando se a enfermidade é reversível, e neste caso indicar o tratamento adequado.  Porem se entretanto a cegueira for irreversível, neste caso, caberá ao veterinário mais uma tarefa. 


Que é auxiliar o responsável pelo cachorro e sua família a aceitar e juntamente com o cachorro se adaptar a esta nova condição. E mesmo que sejá difícil para a grande maioria encarar está realidade, é necessario entender que a família terá que aprender a conviver com um cachorro deficiente visual. E mesmo que muitas situações e dúvidas apareção, é perfeitamente possivel se adaptar e aprender a conviver com um animal cego dentro de casa. Principalmente porque os cachorros têm a capacidade de “decorar” o lugar onde vivem, utilizando-se de seus outros sentidos, principalmente o olfato. Eles inclusive conseguem “gravar” mentalmente onde estão localizadas a mobília, as portas e as escadas, e, para auxilia-los, existem alguns procedimentos e “truques” que podem ser facilmente utilizados. 


Como evitar mudar a mobília de lugar, e tambem não deixar objetos espalhados pelo camiho no chão, e procedendo assim se evitará que o cachorro seja pego de surpresa. Marque a mobília, os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas, com um perfume forte, e de preferência, diferente dos usados pelos membros da família. Isso ajudará o cachorro a se orientar e se guiar pela casa, desviando dos obstáculos, uma vez que o seu olfato é muitissimo apurado. Procure tambem não mudar o local das refeições dele, e, em casas com piscina, é importantíssimo cobri-la ou evitar que o cachorro tenha acesso. E o ideal é sempre manter contato com o cachorro através da voz ou por ruídos característicos. 


Que podem ser de sapato ou pulseiras, para que se guie pelos sons e possa localizá-lo mais facilmente. É interessante, também, oferecer brinquedos que tenham sons ou cheiros, afinal, só porque está cego, não significa que não possa se divertir. E tomando-se estes simples e pequenos cuidados, com certeza o responsável e seus familiares irão contribuir imensamente para facilitar a vida do seu cachorro. Inclusive na grande maioria das vezes os cachorros acometidos se adaptam rapidamente à cegueira, o que já não ocorre com os seus responsáveis, pois é mais difícil para estes, por ficarem penalizados e se abalarem mais com a condição de cegueira do cachorro, do que ele próprio. 


Pois a família deve assim como o cachorro, ser mais pratica e menos emotiva e saber aceitar lidar e aceitar está sua nova condição, mesmo com suas inerentes limitações, afinal ele ainda é o mesmo. E a atitude correta a ser tomada, passa pela readaptação, pois ao se adotar um cachorro, deve-se levar em consideração que ele viverá aproximadamente 15 anos em sua companhia e que é de sua responsabilidade cuidar do seu bem-estar, curtindo as suas alegrias e tambem enfrentando as adversidades, mas principalmente retribuindo o amor e o companheirismo.






Cachorros - Articulação Coxo-Femural.



Cachorros - Articulação Coxo-Femural: A displasia coxo-femoral é um problema fisico osseo-muscular que acomete os cachorros, e que se manifesta com maior incidência em algumas raças em especial. E é definida como uma doença hereditária, biomecânica, e a ocorrencia de sua sua manifestação acontece principalmente devido a disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, levando a uma instabilidade na articulação coxofemoral. Pode acometer cachorros de todas as raças, mas principalmente raças grandes e gigantes e que apresentem um crescimento rápido, é muito raro e até improvável que cachorros de menos de 12 Kg sejam acometidos pela mesma, e tambem é uma doença muito rara em gatos. 



E as raças que apresentam uma maior incidência da ocorrência de displasia coxofemoral são as raças Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Pit Bull e Fila brasileiro. Já as raças com baixa incidência são as raças Greyhound, Borzoi, Wolfhound irlandés, Afgano, Whippet e Saluki, pela alta relação entre a massa muscular e massa corporal. A etiologia é variada, incluindo: rápido desenvolvimento, excessiva alimentação, distrofía da musculatura, exercício intenso em filhotes, ossificação endocondral anormal. Inclusive os filhotes são normais na primeira semana de vida e posteriormente vão desenvolvendo a doença. 



Para preveni-la é importante evitar pisos lisos, realizar exercícios moderados visando fortalecer a musculatura da pélvis, e principalmente, deve-se evitar ao máximo a obesidade. A dor, com conseqüente claudicação e impotência funcional do(s) membro(s) pélvico(s), é causada inicialmente em cachorros jovens, principalmente pela lassidão e instabilidade articulares e, na fase crônica da doença que ocorre já em cachorros adultos, pela degeneração da articulação devido à incongruência articular. Tal degeneração resulta em lesões na cartilagem, micro fraturas da cabeça do fêmur e do acetábulo e processos inflamatórios da cápsula articular. O diagnóstico e feito pelos sintomas, avaliação clínica, e achados radiológicos.



Classificação da Displasia Coxofemoral

Classificação
Grau Descrição Reprodução
HD Sem sinais de displasia coxofemoral Apto à reprodução
HD+/ Articulações coxofemorais próximas do normal Apto à reprodução
HD+ Displasia coxofemoral de grau leve Ainda permitido
HD++ Displasia coxofemoral de grau moderado Não apto à reprodução
HD+++ Displasia coxofemoral de grau severo Não apto à reprodução



O tratamento da displasia coxofemoral pode ser conservativo com antiinflamatórios não esteroidais, analgésicos e condroprotetores, redução do exercício, controle do peso, fisioterapia) ou cirúrgico com pectinectomia, osteotomias corretivas, artroplastia das bordas acetabulares, osteotomia pélvica tripla, sinfisiodese, e denervação . Uma forma de evitar que os reprodutores transmitam esta doença aos filhotes, é diagnosticar todos os exemplares da raça através de radiografias e evitar o cruzamento dos exemplares afetados, já que é transmitida de forma hereditária. 



Entretanto, um cachorro que tem displasia coxo-femoral pode viver uma vida normal e quase plena, sempre que sejam levados em consideraçao os cuidados de controle de peso, exercícios e medicação. Portanto, na hora de adiquirir um filhote, principalmente das raças mais sujeitas à displasia, lembra que por mais que peça ao criador que apresente o certificado de displasia dos pais, isto não pode garantir que seu filhote não tenha este problema (ja que uma doença (hereditária). E caso você já tenha um cachorro em casa, de algumas das raças com um grau maior de incidência de manifestar a doença, procure seu veterinário para realizar esse exame, a fim de evitar que a doença se dissemine.









Cachorros - Produtos Quimicos.



Cachorros - Produtos Quimicos: As intoxicações por produtos químicos, que podem ser parasiticidas,chumbinho ou desinfetantes e produtos de limpeza e os envenenamentos por plantas estão entre os acidentes mais frequentes e de maior ocorrência que acontecem com os cachorros. e para se evitar ou mesmo minimizar a ocorrência destes acidentes deve-se tomar algumas medidas preventivas básicas como evitar que o cachorro cheire e principalmente coma qualquer substancia ou coisa estranha durante os passeios. E principalmente Os cachorros jovens têm uma tendência natural, até por curiosidade a cheirar e até ingerir qualquer substancia que lhes pareça interessante.



Se possível, retire todas as plantas venenosas da casa e do jardim ou então coloque-as fora do alcance do cachorro. E tambem retire e não deixe no ambiente do cachorro e guarde os produtos químicos e de limpeza, os inseticidas e os medicamentos fora do alcance do cachorro, de preferência em um armário ou local trancado. E ao fazer uma desparasitação, dando banho no cachorro ou pulverizando o ambiente, somente utilize produtos recomendados por veterinários e tambem fique atento à quantidade de inseticida utilizada. Os Sintomas apresentados pelos cachorros variam conforme o tipo e da toxidade de veneno ingerido.





E entre os principais sintomas manifestados pelos cachorros estão um forte salivamento, vómitos constantes e tambem diarreia com possibilidades da presença de sangue nos vómitos, nas fezes e na urina do cachorro. com o cachorro apresentando dificuldades para respirar, e ficando com a pulsação bastante aumentada, e as mucosas pálidas ou azuladas. podendo ter tonturas, convulsões ou desmaios. No caso da evidencia ou até suspeita de uma intoxicação ou envenenamento.





Deve-se levar o cachorro imediatamente ao veterinário, se souber o produto ou a substancia ingerida pelo cachorro, anote o nome da mesmo e inclusive a quantidade ingerida e se possível preferencialmente leve a embalagem do produto. E neste meio tempo, enquanto o veterinário não chega a casa, ou então se está preparando o cachorro para leva-lo ao mesmo. Não de nada ao cachorro e nem force o vomito do mesmo, somente ofereça-lhe bastante agua, que tem um efeito diluente sobre o veneno ou a substancia tóxica. Pois todo o tratamento e medicação deve ser feito pelo medico veterinário, sob o risco de agravar ainda mais as condições de saúde do cachorro. 



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