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segunda-feira, novembro 24, 2014

Cachorros "fiests".



Cachorros "feists": O Rat Terrier é uma raça desenvolvida para caça aos ratos originária dos EUA, e é uma das raças que compartilham ascendência com as raças resistêntes e pequenas, conhecidas como "feists". Várias associações privadas têm mantido registros de Rat Terriers há algumas décadas, mas recentemente tem havido movimentos para obter o reconhecimento da raça pelas organizações caninas. Era comum na América da agricultura familiar em 1920 e 30, onde atualmente são geralmente considerados uma raça rara. O Rat Terrier é um cachorro inteligente, ativo, carismático como ajudante de casa, caçador de animais nocivos e uma ótima opção como cachorro de companhia de toda família.

E quanto a sua aparência, o Rat Terrier tem uma variedade de cores na sua pelagem padrão, e a pelagem "clássica" é preta com pintas acastanhadas com manchas tricolores ou malhadas, mas azulada e marrom também são comuns, junto com o ruivo, zibelina, alaranjada, esverdeada, e outras cores que combinam com manchas brancas. Marcando é normalmente visível na parte branca da pelagem, ou na pele subjacente. Sendo que a cor rajada atualmente é permitida pelos padrões da raça, é considerado por alguns como uma padrão "tradicional" do Rat Terrier, e há um movimento crescente para ter esse padrão aceito para a raça. No entanto, cor amerloada é amplamente considerado como o resultado de cruzamentos recentes.

E por causa de problemas de saúde associadas, é rejeitado pela maioria dos criadores de Rat Terrier. E a história da raça se inicia com a vinda dos imigrantes da classe trabalhadora britânica para os Estados Unidos, e logo se notabilizou por sua agilidade e velocidade e ganhou fama na caça aos ratos, e em decorrência principalmente de sua velocidade era tambem muito utilizado para controlar pragas e caçar esquilos, coelhos, e os outros animais pequenos. E como todos os Terriers deste tipo, Rat Terriers provavelmente foram desenvolvidos a partir de cruzamentos entre raças como o White English Terrier, Manchester Terrier, Fox Terrier de Pêlo Liso e Whippet.

E principalmente após a década de 1890, este tipo de raça se tornou popular nos Estados Unidos, sendo inclusive outras raças adicionados à mistura. Como o Beagle, o Galguinho italiano, o Pinscher Miniatura, o Chihuahua em que provavelmente foram usados para adicionar capacidade olfativa, velocidade e um porte menor. Muitas das raças bases dos Rat Terriers eram indistinguíveis dos pequenos cachorros de caça conhecidos como "feists", pois as variedades menores foram separadas do Rat Terrier muito cedo, registrada pelo UKC como no início como Toy Fox Terrier, em 1936. Rat Terriers foram criados como caçador leal e eficiente de pragas nas fazendas da América do século XX, bem como companheiros de caça excelente.

Como resultado, eles foram um dos tipos mais populares de cachorro a partir de 1920 a 1940. No entanto, o uso generalizado de pesticidas químicos e do crescimento da agricultura comercial levou a um declínio acentuado na raça a partir dos anos 1950. Felizmente legalistas da raça conseguiram manter a sua linhagem sanguínea, levando à moderna Rat Terrier existente atualmente. A diversidade genética do Rat Terrier é, sem dúvida, o seu maior patrimônio, inclusive é a principal responsável por sua rusticidade, resistencia e ótima saúde, como tambem a sua inteligência aguçada, e a solidez da raça. pois a grande maioria das raças modernas foram desenvolvidas a partir de uma miscigenação de poucas raças e, em seguida, propagadas a partir de uma genética fechada. Em contrapartida, o Rat Terrier tem beneficiado de uma longa história de requinte, com cruzamentos regulares para trazer qualidades úteis e variabilidade genética.









Cão Fila dos Açores.




Cão Fila dos Açores: Originário da Ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, o Cão de Fila de São Miguel faz parte do grupo das raças caninas insulares portuguesas, juntamente com o Barbado da Terceira e o actualmente extinto Cão de Fila da Terceira, estando formal e oficialmente reconhecida nas instâncias competentes nacionais e internacionais como uma raça individualizada.

De tipo molossóide, é uma raça de porte médio, de traços rústicos, dotada de grande inteligência, 
muito independente e auto-confiante, e de grande poder físico, sendo ainda hoje, seguindo a tradição secular da e na sua ilha de origem, utilizada para a guarda e guia de gado bovino leiteiro.

História: Com o povoamento do Arquipélago dos Açores e o início da exploração das condições óptimas das ilhas para a criação de gado bovino, cedo se tornou clara a necessidade da presença de cães nas ilhas para ajudar à condução e defesa do gado, datando do século XVI a primeira referência à sua presença, nomeadamente na Ilha de São Miguel. Esses animais são reconhecidos como os precursores do Fila de São Miguel.

Embora a existência do Cão de Fila de São Miguel, como raça individualizada, esteja registada desde o início do século XIX, é apenas em 1982 que é iniciado o seu registo pela iniciativa de António José Amaral com a colaboração de Maria de Fátima Machado Mendes Cabral, médica veterinária, com o objectivo de criar um censo dos seus efectivos. 

O primeiro exemplar da raça registado oficialmente foi a cadela 'Corisca', uma perfeita representante da sua raça.  É também pela iniciativa destas mesmas duas pessoas que, em 1984, dois anos após o início do registo de indivíduos é publicado o primeiro estalão oficial. Em 1995 é proposto à Fédération Cynologique Internationale a homologação da raça, tendo sido finalmente reconhecida no ano de 2008.

Origem: A raça hoje conhecida como o Cão de Fila de São Miguel descende dos mastins e alões inicialmente levados para as ilhas dos Açores pelos primeiros colonos, vindos do continente. Mais tarde, e através do contacto com outros povos que aportavam e se estabeleciam nos Açores, o património genético da raça foi enriquecido com cruzamentos feitos com mastins ingleses, buldogues e dogues de Bordéus, até ao culminar do aparecimento da nova raça, de características morfológicas e temperamentais próprias plenamente definidas. 

Para além das mencionadas, outras raças raças poderão fazer parte da ancestralidade do Fila de São Miguel, como o Cão de Santo Humberto, também conhecido como Bloodhound, e o Dogo Canário, raça espanhola oriunda das Ilhas Canárias, mas está ainda por demonstrar a verdadeira ligação - se existente - entre estas raças e o Fila de São Miguel.

Aparência; Doshi, um cachorro Fila de S. Miguel de três meses, com orelhas e rabo intactos
De porte médio, o Cão de Fila de São Miguel é um animal de traços fortes e rústicos, normalmente 
ligeiramente mais comprido que alto. A cabeça tem aspecto maciço, com dentição completa e uma dentada possante, e o pescoço é forte e direito, de comprimento médio, radicando de um tronco sólido e de peito largo. As patas são proporcionais ao corpo e ligeiramente afastadas. 

Possui uma musculatura forte e bem definida, sem se tornar pesada. A pelagem é curta e lisa e forte.
Temperamento: Raça de uma inteligência viva e aguçada, com grande facilidade em aprender, a força de carácter do Cão de Fila de São Miguel, aliada a uma desconfiança perante estranhos instintiva a todo o guarda, pode ser facilmente confundida com agressividade, mas esconde uma índole meiga para com aqueles com quem lida de perto, sem no entanto deixar de ser um guardião tenaz e corajoso de quem o trata. A lealdade à sua família humana é extrema.

Saúde: Sendo uma raça rústica, possui uma saúde robusta e não existem registos até à data que levem a crer que exista alguma patologia a que a raça seja especificamente atreita por razões genéticas. A  esperança média de vida desta raça está calculada nos 12 anos.
Manutenção: A mesma rusticidade que dá a saúde vigorosa à raça também a torna uma raça carente de pouca manutenção, num sentido estreito. O pêlo curto e duro poderá ser escovado ocasionalmente e banhos serão esporádicos. Uma alimentação sã e equilibrada proporcionará aos cachorros em desenvolvimento o necessário para se tornarem adultos saudáveis e o mesmo regime será o suficiente para assegurar a saúde em adulto.

Função: Cão pastor por tradição e excelência, a sua aptidão natural para o gado bovino pode, com o devido treino, ser canalizada para a guarda de cavalos e outros ruminantes de menor porte como ovelhas e cabras. Quando não canalizado para a pastorícia, o Cão de Fila de São Miguel deu já provas da sua aptidão para a caça grossa, como a do javali e do veado.
Mais recentemente, o Cão de Fila de São Miguel encontrou lugar nas forças de segurança pública - 
Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana - como elemento nas equipas cinotécnicas. 

O seu temperamento forte e protector é também valorizado como cão de defesa pessoal.
Treino:Mesmo como animal de companhia, um Cão de Fila de São Miguel deve ter a oportunidade de ter uma tarefa a desempenhar. Um treino consciencioso é sempre um meio simples e eficaz de estreitar a relação entre a família humana e o animal, ao mesmo tempo que proporcionará exercício físico e mental necessários à formação e desenvolvimento de um animal bem equilibrado.
No entanto, dadas as características intrínsecas da raça, treinar um exemplar do Cão de Fila de São 
Miguel é uma tarefa que se pode demonstrar bastante desafiante para alguém que tenha pouca 


experiência com cães. Sendo uma raça muito inteligente e dominante, não responderá bem ao uso da força. Uma socialização plena é recomendada.

Cachorro Branco Japonês





Cachorro Branco Japonês:  O Spitz Japonês é uma raça canina completamente branca, em que acredita-se ter sido criada a partir do Spitz Alemão Branco no final do século XIX no Japão. E quanto as suas características, é de um cachorro extremamente gracioso e muito robusto. Acredita-se que seja um descendente do Samoieda ou do Spitz Alemão Grande, que acabou sendo miniaturizado após ter sido levado ao Japão no começo do século XX. A raça só veio a se estabelecer definitivamente após a 2ª guerra mundial, quando se tornou muito popular no seu país de origem, tambem é considerada uma raça canina relativamente muito jovem. No Japão atual, embora o Spitz não seja mais tão popular quanto no começo da década de 50, porem devido a falta de espaço, e com a grande maioria da população vivendo em apartamentos.

Isto acabou fazendo com que o Spitz japonês fosse considerada a raça ideal para a maioria dos habitantes das grandes cidades. Suas necessidades de espaço e exercícios são relativamente baixas e, embora seja ladrador, vive bem em apartamentos desde que seja educado para não fazer excesso de barulho, o que poderia vir a causar problemas com os vizinhos. É valente e ladrador, desconfiado com estranhos, sendo inclusive um bom cachorro de guarda e de alarme. Contudo sua principal função continua sendo a de fazer companhia aos humanos, tarefa que desempenha muito bem. O seu pêlo precisa ser escovado freqüentemente e como toda raça de pequeno porte, atenção extra deve ser dada à sua higiene bucal de maneira a evitar a formação de tártaro.

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