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quarta-feira, novembro 26, 2014

Choro dos Cachorrinhos.



Choro dos Cachorrinhos: Raros são os filhotes que não fazem uma verdadeira serenata na primeira noite em sua futura casa. Não à toa! De repente este filhote se vê num ambiente totalmente diferente ao que ele conhecia até então, com pessoas, barulhos e cheiros quase assustadores para ele. Neste quadro, ele irá fazer de tudo para que alguém da sua antiga matilha venha resgatá-lo. E para que sua mãe possa localizá-lo, ele irá chorar o mais alto que puder.

O problema aqui é que raramente conseguimos lidar com esta situação de forma satisfatória.  Como resultado, é comum vermos  filhotes que acabam passando a noite no quarto de seus donos, como também donos passando a noite no “quarto” dos filhotes. E, se isso não fosse o bastante, muitas vezes esta situação permanece com o mesmo cenário por semanas.  E cada dia que passa torna a resolução do problema mais trabalhosa.

Vamos analisar o que acontece aqui!
O filhote está lá no quintal, abandonado e afastado de sua matilha.  Mesmo  quando há outros cães na casa, tais cães ainda lhe são desconhecidos e hostis. Por conta disso ele “bota a boca no mundo”, e nesse momento você aparece como seu salvador.  É aqui que mora o perigo!  Neste momento seu filhote percebe que quando ele chorou você apareceu por lá.  Portanto ele irá pensar que tal situação se repetirá sempre.

Porém você está certo de que tão logo ele pareça mais calmo, você conseguirá com que ele durma.  Daí você volta ao seu quarto, e ele quase que imediatamente começa a choradeira de novo.  E você? Aparece por lá novamente para acalmá-lo.

Pronto! Você acabou de comprovar ao filhote que se ele não quiser ficar só, é só chorar.  Daí você resolve o problema por uma noite, pois quer dormir, e não quer problemas com os vizinhos. Então, para evitar maiores dramas, acaba trazendo o filhote para o quarto, ou passando a noite ao lado dele no quintal, tendo certeza de que na noite seguinte ele estará mais acostumado à nova casa, e irá dormir no quintal mais facilmente. 

Doce ilusão!   Na noite seguinte tudo irá se repetir!    É um círculo vicioso:  ele continuará a chorar na esperança de que você apareça por lá; e você, ao aparecer no quintal só estará piorando tudo muito mais. 

Como resolver o problema?
Você tem que lidar com duas questões aqui:  minimizar o trauma da separação que o filhote sofre; e fazer com que ele não associe a sua aparição  ao choro dele.

O Trauma da Separação:
A melhor forma de lidar com o trauma  da separação é “enganar” o filhote.  Adquira um bichinho de pelúcia (de preferência do mesmo tamanho ou maior que o filhote) e peça para os donos da mãe do filhote que o esfregue no corpo da cadela, para que o cheiro dela fique impregnado no bichinho de pelúcia.  Deixe que o filhote brinque bastante com o bichinho de pelúcia, e ao colocar seu filhote “para dormir” coloque o bichinho perto dele, pois ele irá se sentir aconchegado, amparado ao sentir o cheiro da mãe.  Ele pensará que o bichinho de pelúcia é um companheiro de ninhada dele.  Isso vai deixar o filhote bem mais calmo aninhado ao “irmãozinho”. 

Outra providência que costuma dar certo é deixar um rádio ligado perto do filhote. Ele pensará que as vozes do rádio são as pessoas da casa, que estão por perto.  Isso também irá deixá-lo menos assustado.

Dissociação da sua chegada do choro dele.
Para que ele não associe a sua chegada ao choro dele, você terá que aprender a se segurar quando ele começar a chorar.  Muitas vezes somos obrigados a ouvir um pouco de choro, para podermos ter noites tranqüilas no futuro. Jamais apareça por lá enquanto ele ainda estiver chorando.  Espere até que ele pare com a choradeira por 15 segundos, e só então apareça para ele.  Desta forma ele saberá que não está abandonado lá, pois você está por perto. E, como você apareceu por lá “do nada” ele não irá usar o choro como campainha. E como os cães não têm noção de tempo, é interessante que de vez em quando você dê uma chegada por lá sem aviso.  Isso fará com que ele tenha a sensação de que a qualquer momento você pode aparecer por lá, sem depender de um chamado dele. Quando chegar lá, procure não agita-lo com brincadeiras.  Fale baixinho, faça um carinho, e vá embora.  Se ele chorar, deixe-o chorando.  Ele logo perceberá que o choro não tem efeito algum.

Dicas:
Você pode fazer este treinamento mesmo com cães mais velhos, pois ele é bastante eficiente.  Só é necessário bastante perseverança e paciência.  Se for possível, converse com seus vizinhos sobre o treinamento, desculpando-se antecipadamente pelo possível barulho durante a noite.   
Se você preferir, pode deixar o filhote dormir dentro de casa na primeira noite.  Isso não elimina a necessidade do bichinho de pelúcia, mas pode fazer dessa primeira noite uma experiência mais tranqüila.  Porém, já na segunda noite este treinamento deve ser posto em prática para que o filhote aprenda o mais rapidamente possível o local em que ele deve dormir.


Não adianta achar que este problema irá se resolver com o tempo, pois não vai!  Se você não for firme, jamais conseguirá ensinar ao seu filhote o lugar dele. 

Mordidas de Cachorro.




Mordidas de Cachorro: Quem convive diretamente com cachorros ou outros animais de estimação corre um risco potêncial e está sujeito a levar mordidas e arranhões. E geralmente pode ser algo superficial, leve e sem importância, ocorrido durante uma brincadeira e de forma involuntária. Porem se o cachorro atacar por agressividade ou reação à dor, a mordida pode ser consequentemente grave e vir a necessitar de cuidados. Pois a boca dos cachorros e gatos possui vários tipos de bactérias, assim como a dos proprios humanos, porem nos cachorros e nos gatos algumas destas bactérias são patogênicas, isto é, podem causar serias doenças. E se compararmos as consequências da mordedura de um cachorro e a de um gato. 


Veremos que as mordidas dos felinos têm uma chance dez vezes maior de causar infecção aos humanos que a dos cachorros. Isso porque os dentes dos gatos são bem mais afiados e, portanto, a mordedura é sempre mais profunda e difícil de ser totalmente desinfetada. E tambem a boca dos gatos também possui mais bactérias nocivas ao homem, como é o caso da Pasteurella, que causa infecções. Pois o fato dos gatos terem o hábito de lamber as patas faz com que os arranhões também sejam potencialmente perigosos, pois as unhas podem estar contaminadas por bactérias da saliva. E sempre que houver um acidente de mordedura causada por um cachorro ou gato em que haja arranhões ou sangramentos, é importante fazer a imediata desinfecção do local com água e sabão e, se possível, aplicar um antisséptico. 


E dependendo da profundidade e da gravidade da mordida, o médico pode prescrever antibióticos preventivamente. Inclsive costuma-se dizer que a saliva do cachorro é cicatrizante e algumas pessoas, acreditando nisso, acham que se um cachorro lamber uma ferida humana, ela cicatrizará mais rápido. Isso é um grande erro, pois o risco de contaminação por bactérias da boca do cachorro é muito maior do que qualquer poder cicatrizante que a saliva canina, supostamente, possa ter. Quanto à transmissão da raiva pela mordida ou arranhão, ela só acontecerá se o cachorro ou gato estiver infectado com o vírus. 


Porem como a maioria dos animais domésticos é vacinada anualmente, esse risco é mínimo. porem se uma pessoa for mordida por um cachorro ou gato desconhecido, o animal deve preferencialmente ficar por 10 dias em observação. E se isso não for possível, é aconselhavel e indicado que seja feito o tratamento preventivo da raiva no indivíduo que foi mordido. E geralmente uma mordida leve de um cachorro ou gato da propria casa, pode não ter qualquer consequência, como ocorre na maioria das vezes. Porém, pessoas com o sistema imunológico deprimido em decorrência de estar contaminado pela Aids, ou fazendo tratamento de câncer, ou pelo uso prolongado de cortisona, assim como idosos ou crianças muito pequenas, podem ter consequências mais graves e desenvolverem infecções generalizadas. 


A mordedura do gato pode causar vermelhidão, inchaço e dor local em poucas horas, e a infecção irá restringir-se ao local da mordida e regredir, o que ocorre na maior parte dos casos, ou progredir para sintomas generalizados com febre e mal estar, principalmente a ocorrência for em pessoas imunodeprimidas. E a mordedura do cachorro poderá causar o mesmo, mas a chance da infecção ocorrer é sempre menor, embora esta possibilidade nunca deva ser desprezada. Inclusive ter um cachorro, um gato ou qualquer outro animal de estimação. 


Normalmente não oferece risco algum à saúde humana, desde que obviamente sejam tomadas as medidas preventivas para se evitar acidentes. Como manter a vacinação anti-rábica rigorosamente em dia, desinfetar imediatamente toda eventual ocorrência de mordedura, e se evitar situações que possam levar a acidentes com mordidas. E isto significa basicamente, não arriscar-se acariciando, brincando ou principalmente provocando cachorros, mesmo de pessoas que sejam conhecidos, em que não se tenha absoluta certeza de que sejam cachorros confiaveis.








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