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domingo, maio 08, 2011

Fox Terrier - Cachorros.



Fox Terrier - Cachorros: A Fox Terrier é uma raça de cachorro de porte médio-pequeno, originária da Inglaterra, o tamanho do macho varia entre 37 e 40 centímetros e o seu pesa é de aproximadamente oito quilos, sendo a fêmea ligeiramente mais baixa e pesa tambem um pouco menos. O Fox Terrier é um cachorro muito ativo e forte, mas tambem é inteligente, teimoso, persistente, e destemido. Mas tambem acima de tudo, muito amigo, afetuoso e protetor do seu responsável, e apesar de ser muito amigo do seu responsável, isso não significa que seja um cachorro de um responsável só, pois se dedica e integra-se muito bem com toda a família, mas acata melhor as ordens de quem lhe impõe disciplina e regras, do que quem lhe dá somente carinho.





E apesar de ser um cachorro muito meigo, afetuoso e dedicado, tambem é um otimo cachorro para desempenhar a guarda e a defesa. Como possui uma enorme energia, é quase impossível que consiga ficar parado cinco minutos seguidos, é necessário então que se tenha tempo para o exercitar, passear e brincar, pois é um forte desportista. E se for deixado muito tempo sozinho, pode tornar-se destrutivo, estressado e muito barulhento. E são cachorros inteligentes, sensíveis e muito equilibrados, tendo uma personalidade muito hierárquica, mas a sua convivência com outros cachorros é muito complicada, havendo grande possibilidade de ocorrência de brigas. 




É um cachorro que aprende muito depressa, mas prefere, na maior parte das vezes, fazer à sua maneira. Devido a isto, na sua educação, o responsável tem de ter pulso firme, pois em caso contrário o cachorro só vai obedecer para ser recompensado. Quanto à saúde, como a maior parte dos terriers, o Fox Terrier é um cachorro muito resistente, não tendo muita tendência a adoecer. E por ser um cachorro resistente, muitos de sua raça chegam a passar dos 15 anos de idade, alguns chegando até mesmo aos 20. O Fox Terrier talvez seja o mais famoso dos representantes do grande grupo dos Terriers, pois a história do Fox Terier é bastante antiga e segundo alguns historiadores, a raça já estava solidamente constituída nas Ilhas Britânicas ainda no século XV. 




O Fox terrier foi desenvolvido pelos ingleses para participar como coadjuvante na caça à raposa, inicialmente eram utilizados em conjunto com o Fox Hound, que encontrava e cercava a presa mas tinha dificuldades de ‘desentocá-la’ devido ao seu tamanho. Era nesse ponto que entravam em cena os valentes Terriers que tinham a função de entrar na toca e afugentar a caça ou alertar o caçador de sua exata localização. Pois esta atividade requeria um cachorro muito destemido, ágil, forte e compacto, enfim, era preciso que fosse um autentico Fox Terrier. O primeiro padrão da raça foi criado em 1876, incluindo as duas variedades: os de pelo liso e os de pelo de arame ou duro. 




Mas apesar de sua antiguidade, o Fox Terrer foi uma das raças que mais se modificou fisicamente desde que seu padrão foi aprovado, especialmente nos anos 20 e 30. Por suas características marcantes, a raça atendia de tal forma a todos os desejos dos criadores e caçadores que em pouco tempo se transformou numa das mais populares da Inglaterra. E não sendo utilizada apenas em sua função original, mas ganhando rapidamente novos adeptos entre os que queriam um ágil cachorro de companhia. Sua personalidade efusiva fez com que fosse adotado como personagem por vários autores, entre eles Hergé, o famoso autor de Tintin, que criou Milu, o fiel companheiro do personagem principal inspirado no Fox terrier. 




O Fox Terrier é um cachorro especial e requer um responsável idem, pois tem uma personalidade bastante forte e precisa de um responsável com experiência e autoridade. E é uma raça que está sempre alerta, pois são cachorros que topam qualquer atividade que seja proposta, e adoram correr, caçar e brincar. Podem obter excelentes resultados em provas de agility, esporte no qual podem aproveitar completamente a sua agilidade e rapidez. Por sua história e utilização inicial, desenvolveram um enorme senso de independência, uma vez que, na prática da caça em tocas, era necessário que fossem autoconfiantes e determinados para cumprirem sua meta, e esta característica eles absolutamente não há perderam. 




E os países europeus mantém provas de caça para a raça até hoje, as provas são simulações da caça tradicional, utilizando-se tocas artificiais com comprimentos de até 15 metros. Nestas provas há a presença real das raposas no final, mas tanto o cachorro quanto a raposa são protegidos pela colocação de uma rede que impede o contato físico entre os dois. É um cachorro que apesar de seu tamanho compacto, precisa de exercícios constantes para se manter em forma e mentalmente saudável. Pode ser facilmente utilizado como cachorro de alarme, que chamará a atenção do seu responsável para qualquer evento diferente, esta característica, no entanto, pode vir a se transformar num problema para aqueles que vivem em apartamentos, uma vez que os latidos poderão incomodar os vizinhos. 




Outro problema pode ser sua tendência a cavar jardins e vasos, dando vazão ao seus mais arraigados instintos de Terrier. E tambem é uma excelente companhia para crianças, aguentando firme o nível de atividade delas, e dificilmente se cansará antes. Já seu convívio com outros cachorros é bastante complicado e difícil, e normalmente o máximo que esses cachorros suportam é a presença de cachorros do sexo oposto. As duas variedade do Fox terrier podem ser bi-colores ou tricolores, mas a cor predominante deve ser o branco. Nos bicolores aceitam-se manchas pretas ou castanhas e nos tricolores as manchas podem ser combinadas de preto e castanho, mas cada uma das cores bem definida. 




Manchas tigradas, vermelha ou fígado (castanho muito escuro ou chocolate) não são admitidas no padrão da raça. Nos exemplares de pelo liso, os cuidados com a pelagem são praticamente nulos, sendo recomendável a escovação apenas para ajudar a eliminar os pelos mortos, pois são cachorros quase que auto-limpantes. Já os de pelo duro precisam de cortes periódicos em sua pelagem, e os cães de exposição nunca podem ser cortados com tesoura uma vez que essa prática muda a consistência da pelagem e pode até mesmo a tonalidade original dos marcas. As tosas de exemplares de pista devem ser feitas à base do stripping, que consiste na retirada manual dos pelos com a ajuda de uma faquinha apropriada. 




Esse procedimento só deve ser realizado por profissionais competentes. Assim como o cachorro adulto, o filhote tem uma energia impressionante que pode, e deve, ser canalizada pelo responsável especialmente com jogos que incentivem a obediência do filhote. Na classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, Fox Terrier pêlo liso ocupa a 40ª e o Fox Terrier pêlo de arame ocupa a 51ª posição entre as 133 raças pesquisadas, o que apenas comprova a tese de que é um cachorro que precisa realmente ser estimulado a obedecer seu responsável. Por isso mesmo, é altamente recomendável que desde cedo o seu responsável inicie um programa de adestramento de obediência com seu Fox, com o objetivo de tornar a convivência mais fácil para ambas as partes. 




A educação do filhote requer, acima de tudo, paciência. Especialmente quando o filhote já tiver aproximadamente 6 meses e estiver trocando seus dentes, deve-se evitar que os móveis sejam seu alvo preferencial, para isso, convém fornecer brinquedos próprios para esta fase. Não é recomendado que ele seja deixado muito tempo sozinho em casa, sem a supervisão dos responsáveis, porque caso ele se sinta entediado, certamente vai procurar diversão por conta própria e nem sempre o responsável vai concordar com as condições deixados nos brinquedos que ele encontrou. O Fox Terrier é uma raça extremamente rústica em termos de saúde e uma vez que estejam vacinados, vermifugados e sendo alimentados adequadamente dificilmente apresentam problemas, e também não são propensos a nenhuma doença genética particular como outras raças.









 




   

sábado, maio 07, 2011

Mastim Tibetano - Cachorros.




Mastim Tibetano - Cachorros: A raça Mastim Tibetano, inicialmente conhecida como Mastiff Tibetano, foi a raça que deu origem a todos os Mastiff da atualidade. E que chegou inclusive a ser declarada extinta, mas que porem foi recriada por volta do fim da década de 1800, pelos britânicos. E remotamente era utilizada como raça protetora de lares e rebanhos, e foi um dos principais fatores que levou esta raça gigante a se difundir por quase toda a Ásia e tambem Europa. E após mais de um século de cruzamentos seletivos, tornou-se tambem um cachorro de companhia, passando inclusive tambem a figurar em exposições de beleza pela Europa e América do Norte, embora não se adapte muito bem em países de temperaturas mais altas, devido a sua grossa pelagem.





E é descendente direto dos grandes molossos asiáticos, que foram os ancestrais de muitas raças de molossos europeus. Este molosso asiático, foi aquele que acompanhou as tropas de Alexandre o Grande quando estas retornavam da Ásia e seus descendentes se espalharam pela Europa. Contudo, os que permaneceram no Tibete  deram origem ao dogue do Tibete de hoje, de tamanho menor que seus ancestrais, mas ainda assim um cachorro imponente e poderoso. Inclusive em seu livro sobre a Ásia, Marco Polo relata a existência de cachorros “grandes como burros” que protegiam aldeias inteiras nos Himalaias. De fato, o dogue do Tibete é um guardião nato, eles eram deixados para proteger as aldeias, as mulheres e as crianças quando os homens precisavam sair para cuidar dos rebanhos ou caçar.





Além de seu porte, seu latido, considerado um dos mais poderosos entre os cachorros, é comparável a um rugido e contribui para tornar este cachorros um dos melhores guardiões entre todas as raças caninas. Devido ao grande isolamento geográfico de sua região de origem o dogue do Tibete apresenta algumas características próprias da raça, como por exemplo seu amadurecimento psíquico mais lento, pois cachorros desta raça só atingem a maturidade entre 3 e 4 anos de idade, e as fêmeas só entram no cio uma única vez ao ano como os lobos, enquanto os outros cachorros domésticos passam por esta fase semestralmente. E existiam poucos exemplos de cachorros desta raça no ocidente antes da década de 70.





E sabe-se que em 1880 o príncipe de Gales possuía um exemplar e que o presidente americano Eisenhower recebeu dois exemplares de presente do Dalai Lama. E apenas a partir da década de 70, alguns exemplares começaram a chegar levados por contrabandistas de drogas. Estes contrabandistas despachavam cachorros adultos em aeroportos com drogas ilegais escondidas na parte inferior de suas caixas de transporte, eles contavam que os inspetores não se atreveriam a examinar as caixas com cachorros tão grandes e intimidadores dentro. E esta estratégia funcionou por um bom tempo, e foi assim que muitos destes cachorros chegaram ao ocidente, onde então a criação organizada da raça pode ser instituída.





E o Mastim Tibetano é um guardião por natureza, apesar de que também desempenhava a função de pastor e de puxador de trenó em sua terra de origem, e é provavelmente o elo de ligação entre muitas raças de pastores e de guardiões atuais. É rústico, resistente, calmo, muito territorial, corajoso e um pouco teimoso. Não gosta de estranhos e é bastante apegado e gentil com sua família. Sua socialização e educação devem começar cedo e se estender por bastante tempo, já que esta raça só atinge a idade adulta mais tarde. E o dogue do Tibete tambem precisa de espaço e de exercício, e seu pêlo deve ser escovado semanalmente. E no quesito saúde a raça pode estar sujeita a incidência de displasia, este problema pode ser evitado com a boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.








sexta-feira, maio 06, 2011

Old English Sheepdog - Cachorros.



Old English Sheepdog - Cachorros: A origem do cachorro Old English Sheepdog ou Bobtail é bastante controversa, algumas correntes acreditam que tenha tido como ancestral um cachorro russo peludo, chamado Owtchar, levado para a Grã-Bretanha pelos navios provenientes do Báltico. Outros pesquisadores acreditam que tenha íntimo parentesco com o Briar e Bergamasco, outros ainda afirmam que tenha sangue do Caniche e do Deerhound. Mas qualquer que tenha sido sua origem, atualmente é uma raça bastante conhecida em todo mundo, especialmente devido à sua aparência característica e às suas qualidades como pastor, cachorro de guarda, de trenó, de transporte e de companhia, sendo inclusive um excelente companheiro para as crianças. 





E sua especial dedicação a elas, fez com que fosse adotado por diversas instituições para crianças portadoras de deficiências, para auxiliarem no seu tratamento. Por sua versatilidade, ganhou muito destaque na indústria cinematográfica internacional, onde foi o astro de filmes como Digby – o Maior cão do Mundo (1974) e Labirinto (1986). E no Brasil, também ganhou papéis importantes na TV, onde comandava um programa infantil chamado TV Colosso (Priscila) e era um dos cachorros mais simpáticos da novela Vira-Lata. O Old English Sheepdog é um cachorro que se caracteriza pela grande necessidade de contato com os seus responsáveis, e sabe como cobrar a atenção que acredita merecer.




Entretanto é um cachorro muito tranquilo, sendo capaz de passar horas a fio num cochilo e repentinamente estar "pronto para a ação" ao menor chamado de seu responsável, a quem segue onde puder, especialmente porque acima de tudo, detesta ficar sozinho. E mesmo com seu porte avantajado, adapta-se bem a qualquer espaço e desde que o seu responsável se disponha a levá-lo em caminhadas diárias, pode viver bem até mesmo em apartamentos. Por sua constituição física forte e contrariando a imagem que se tem de seu andar "rebolante", o Sheepdog pode acompanhar o dono em atividades física mais puxadas como o cooper ou passeios de bicicleta sem demonstrar fadiga.



E sua fama de "desastrado" deve-se, em muito, à redução de sua visão devido aos pêlos, e para enfrentar esse "pequeno obstáculo" e aumentar a sua visibilidade alguns criadores sugerem simplesmente manter os pêlos da frente amarrados acima dos olhos com uma fita ou um elástico. Segundo a classificação do livro "A Inteligência dos Cães", apesar de seu porte, o Sheepdog não está nem entre as 10 raças mais indicados para a função de guarda, justamente por ser tranquilo demais, e no ranking geral de inteligência, encontra-se somente na 63ª posição. Entretanto O Sheepdog aprende o suficiente para poder agradar o seu responsável, e isso deve ser levado em consideração quando se quer ensinar um cachorro desta raça.



O Sheepdog é um cachorro corajoso e tambem bastante sociável com os outros cachorros, e pode até mesmo conviver tranquilamente com gatos e aves, sobre quem acaba exercendo sua função primordial, que é pastorear e proteger. O Sheepdog nasce preto-e-branco, e passa por uma mudança gradativa de cor, entre os dois e seis meses, quando as manchas pretas clareiam para tons de cinza, a partir da raiz, atingindo plenamente a sua cor definitiva até os 2 anos. Normalmente, o nariz, lábios e o contorno dos olhos nascem sem pigmentação, mas nos primeiros dias, pontos pretos aparecem. Como a maioria dos filhotes, o do Sheepdog deve ser ativo, curioso e brincalhão, não demonstrando sinais de introversão ou mesmo agressividade.




Não é desejável pelagem marrom. Olhos verdes, amarelos, cinza e castanho-claro são proibidos (devem ser escuros ou ambos azuis). E se for o caso, corta-se o ergot (quinto dedo) e a cauda até o quinto dia de vida, e tambem por ser uma raça de crescimento rápido, o ideal é que desde o começo seja criada com uma ração de boa qualidade, porem a complementação com o cálcio só deve ser feita por orientação de um veterinário. E a maior parte dos problemas apresentados pelo Sheepdog diz respeito aos cuidados necessários com a sua higiene, e em particular com a sua pele e sua pelagem. Sua sensibilidade às picadas de pulgas e carrapatos é uma causa comum para a aparição de problemas de pele e pode até acarretar queda de pêlos, machucados e coceira intensa.




Outro foco de problema é causado pela umidade na pelagem, que favorece a proliferação de bactérias e fungos, com coceiras intensas e mau cheiro. Excesso de sol no nariz e pálpebra despigmentados são causas da dermatite solar. Os sintomas são bolhas na região sem pigmentação e grande sensibilidade, e por causa da dor, o cachorro pode até ficar abatido e prostrado. Para que sua pelagem seja sempre saudável, é preciso escovar, desembaraçar, ventilar e facilitar sua secagem, porém, sem exageros, uma vez que a escovação excessiva pode ocasionar a quebra dos pêlos.




Apesar de não ser admitida a tosa, é bastante comum, no Brasil, que os seus responsáveis tosem seu pelo no verão para que ele não sofra com o calor. Como outras raças de grande porte, o Sheepdog está sujeito à displasia coxo-femural, sendo que de acordo com a Orthopedic Foundation For Animals, dos Estados Unidos, aproximadamente 22 % de mais de 6.9oo Sheepdogs analisados no período de Janeiro de 74 a Julho de 91, apresentavam sintomas de displasia. E além destes problemas de saúde, o Sheepdog está ainda predisposto a apresentar problemas nos órgãos de visão, como catarata hereditária e Atrofia Progressiva da Retina, que pode inclusive levar o cachorro a ficar cego.






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E o seu cachorro irá lhe obedecer fielmente de uma forma facil e natural.

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quinta-feira, maio 05, 2011

Braco Hungaro - Cachorros.



Braco Húngaro - Cachorros: A Braco Húngaro de pelo curto, que em húngaro significa Rövidszörü Magyar Vizsla é uma raça de cachorros que foi descrita pela primeira vez em 1501, como resultado do cruzamento de duas outras raças já extintas, o Turkish Yellow e o Pannonian Hound. E os Braco Húngaros eram um dos cachorros prediletos da aristocracia, sendo tambem nesta época muito Usados em caçadas e na falcoaria, entretanto foram quase levados à extinção quando os comunistas assumiram o poder após a Segunda Guerra Mundial. E o que ajudou a preservar a raça, foi o fato de que muitos exemplares do Braco Húngaro foram levados ao Canadá e aos Estados Unidos, sendo inclusive nestes países utilizados amplamente como cachorros de companhia. 



Devido principalmente ao seu temperamento tranquilo, equilibrado e afetuoso, e após o retorno ao seu pais de origem, passaram tambem preferencialmente a serem utilizados como uma raça de cachorros de companhia, inclusive o seu adestramento é classificado como bastante fácil. E existe tambem uma variedade de Braco Húngaro de pêlo duro, entretanto a diferença entre eles reside apenas no tipo de pelagem, e muitos especialistas consideram e tratam até de forma registrada estas duas variações da raça como iguais. E a Braco Húngaro é uma raça bastante antiga, sendo considerada como parte integrante da história do povo húngaro. 



Entretanto só começou a ganhar popularidade no ocidente especialmente nos Estados Unidos nos anos sessenta, e ganhando rapidamente uma excelente reputação devido suas surpreendentes e otimas qualidades da raça. E segundo historiadores, a raça teve sua origem através dos magiares, que eram um povo nômade composto basicamente de caçadores e cavaleiros, que instalaram-se na região da atual Hungria por volta de 836 DC e possuíam que possuíam otimos cachorros Sabujos e Galgos, e que são considerados como os ancestrais mais prováveis do atual Braco Húngaro ou Viszla no idioma em húngaro. 



E a sua pelagem amarelada seria uma herança de outro cachorro de caça que teria acompanhado os otomanos em 1562 e o Sloughi, que era um Galgo árabe utilizado pela aristocracia Magiar como um cachorro caçador de avês, fato que teria contribuído de forma significativa para a grande velocidade do Viszla. Porem o termo Viszla só viria a ser empregado para designar os cachorros da raça a partir do século XVII, pois com a crescente influência germânica na cultura do povo húngaro, o Viszla também acabou sendo afetado, e está influencia levou com que o Braco Alemão tivesse seu sangue acrescentado a raça, agregando as qualidades de polivalência ao já versátil Braco Húngaro. 



E ainda segundo os historiadores, no final do século XIX, o VIszla, assim como todos os demais cachorros continentais, receberam contribuições tambem do sangue do Pointer Inglês, o que conferiu mais rapidez ao Braco Húngaro, mas não interferiu no seu eficiente sistema de farejamento e recuperação da caça já exercida pelo Viszla, que se assemelha mais aos Bracos. Ainda nos anos 30, surgiu, através da infusão do sangue do Braco Alemão de Pelo Duro, o Viszla de Pelo Duro, desenvolvido para atuar em condições mais difíceis, e em terrenos mais árduos e mais adaptado para busca de caça na água. Porem com o advento da Segunda Guerra Mundial, a raça sofreu bastante, com o plantel da raça só voltando a se reconstituir nos anos 50, fato que explica, em parte, sua chegada tardia aos Estados Unidos. 



No Brasil, a raça já está presente, apesar de contar com um número reduzido de criadores e entusiastas. O temperamento do Viszla, como da grande maioria dos cachorros apontadores, é marcado pela docilidade e facilidade de aprendizado. Muito obediente e apegado ao seu responsável, inclusive consegue-se obter um melhor desempenho no adestramento se este for conduzido por seu próprio responsável. O Viszla possui um comportamento estável e brincalhão, mais por ser um cachorro muito ativo, necessita de espaço para exercitar-se com regularidade. Na caça desempenha um aponte seguro e é também um excelente recuperador, características estas que o fazem ser um cachorro praticamente completo. 



E apesar do seu tamanho, é considerado como o menor dos Bracos, é tambem um cachorro bastante rápido na batida do terreno e a sua busca é feita utilizando-se do seu faro extremamente sensível, que herdou de seus ancestrais. Sua constituição física e grande resistência, faz com que possam acompanhar seus responsáveis em caminhadas e corridas, assim como tambem atuar com desenvoltura em provas de agility. Sua pelagem curta é densa e grossa, protegendo-o das intempéries do tempo, mas não se trata de um cachorro que deva dormir ao relento e sem abrigo, principalmente por ser um cachorro bastante apegado ao seu responsável, e também não é adequado para responsáveis que se ausentem por longos períodos de tempo. 



Assim como todos os cachorros de caça, é importante que os seus filhotes sejam adestrados desde cedo para que possam atuar de forma eficiente na função, potencializando o enorme instinto que a raça apresenta. E os Braco Húngaro são tambem cachorros que aprendem com relativa facilidade os hábitos de higiene, e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos. E na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cachorros, o Viszla aparece na 25ª posição, atrás do Braco Alemão (17ª) e bastante a frente do Pointer Inglês (46ª posição). 



E uma boa dica para quem pretende ter um Viszla como um cachorro de companhia, é procurar adquirir filhotes cujas linhagens tenham sido desenvolvidas mais para exposições do que para a caça, o que pode originar filhotes relativamente mais calmos, e o corte da cauda, caso seja feito, deverá ser realizado 3 ou 4 dias após o nascimento dos filhotes. No entanto, tanto no Brasil como na maioria dos países europeus, é vetado o corte da cauda em todas as raças. E com relação a sua saúde, o Viszla é um cachorro bastante rústico, apresentando poucos problemas. Entretanto algumas linhagens manifestam uma maior predisposição para apresentar Atrofia ou Displasia da Retina e Tambem Displasia coxo-femural, devido a isto é importante adquirir filhotes com criadores que realizem o controle de displasia do seu plantel.




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Finalmente! Você poderá adestrar e educar o seu cachorro, com apenas alguns treinamentos básicos, fáceis e de simples execução. 
E o seu cachorro irá lhe obedecer fielmente de uma forma facil e natural.

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