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sexta-feira, março 02, 2012

Cachorros - Yorkeshire Terrier.



Cachorros - Yorkeshire Terrier: Yorkshire é uma raça de cachorros de pequeno porte, da família dos terriers, e que possui um peso médio aproximado de 3,1 kg, sendo  o seu pêlo comprido, sedoso e totalmente liso, sem nenhuma ondulação. E a sua coloração, ao longo do tronco, é azul-aço, que é uma variação de cor entre o preto e o prata, e o fulvo, que é um castanho intenso e brilhante, distribuídas no rosto, patas e peito.  A coloração castanha clareia no trajeto da raiz às pontas, já a azul-aço mantém este tom em todo seu comprimento, sendo mais escura apenas na extremidade da cauda, jamais mesclados de pelos fulvos. 

E os olhos do Yorkshire são simetricamente redondos, bem acomodados, escuros e brilhantes, e as orelhas eretas, pequenas, bem inseridas e em forma de v,  eles ainda têm também como caracteristica, a trufa preta e o focinho curto. E apesar de seu pequeno porte, o Yorkshire é um cachorro bastante ativo, sendo um otimo cachorro de companhia. O surgimento da raça YorKshire esta relacionada a fatos históricos e culturais ocorridos na Grã-Bretanha, mais precisamente na Escócia.  Pois aproximadamente no fim do século XI, servos e trabalhadores adquiriram a permissão para poderem criar cachorros, porém, seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro. 

E acredita-se ter sido este o fator responsável para o início dos cruzamentos artificias que deram origem às raças posteriormente chamadas de terriers, pois nesta época, o cachorro que passasse sem problemas por este aro, era considerado pequeno o suficiente para não caçar, já que a classe servil à qual pertenciam seus donos não tinham o direito nem à caça de subsistência. E até o século XVIII, a maioria dos britânicos continuavam a trabalhava na agricultura, mas com o advento da revolução industrial houve grandes migrações e deslocamentos de pessoas e famílias, que lavaram juntos seus cachorros, se transferindo do campo para os Condados como o de Yorkshire. Onde cresceram pequenas comunidades ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis, e das indústrias de lã, e da aglomeração destas pessoas e famílias com seus respectivos cachorros próximos a estes centros de trabalho.  Acarretou a ocorrência de cruzamentos naturais, entre vários raças de cachorros de pequeno porte, já conhecidos desde então como black and tan, skye terrier, dandie dinmont e até mesmo maltês, todas tradicionalmente conhecidas como caçadoras em tocas. E presentes nas regiões de Manchester e Leeds, ocupadas pelo novo cenário surgido então, que era o crescimento urbano, cenário este, que propiciou a junção e o cruzamento de varias raças com caracteristicas especificas e peculiares.

Ocasião esta, que deu inicio ao surgimento dos Yorkshires  Nessas comunidades, principalmente as compostas pelos operários de West Riding, os cachorros passaram a serem vistos não apenas como companhia em casa e nas minas de carvão.  Mas também como úteis na caça aos roedores, que se escondiam por baixo dos terrenos das casas, e nas competições em bares, onde alguns cachorros disputavam o posto de maior caçador e matador de ratos em apostas, e os campeões eram bastante valorizados, conseguindo alcançar um grande preço.  E o sucesso, como otimos companheiros e caçadores dos cachorros de Yorkshire, que já começava a se consolidar como uma raça genuína.

Chamou a atenção de criadores que, entusiasmados, iniciaram um novo processo seletivo, na busca de um melhoramento do padrão, e de suas características como obediência, caça e beleza. Estes processos iniciais, acredita-se, foram os que geraram os primeiros cachorros aprimorados com sucesso, cujo comportamento deveria ser o de um cachorro corajoso, com o tamanho diminuto e com uma bela aparência. Fisicamente estes cachorros acabaram inicialmente por pesar entre 5 e 7 kg, e já tinham como caracteristica, o pêlo macio e rajado como visto na raça moderna, e também  já apresentavam-se menores e de pêlo mais liso que seus antecessores. 

E a especificação, regulamentação e oficialização da raça,  viria a ser feita posteriormente, pelo cavalheiro inglês Peter Eden, um notável criador da época e respeitado juiz de competições oficiais. De sua posse faziam parte exemplares de pelagem longa e acetinada azul e fulva, bem como o ancestral de um dos mais conhecidos Yorkshires de exposição da época, além de ter-lhe sido atribuído o primeiro registro de um Yorkshire no Livro de  Criação, sob o nome "terrier escocês de pêlo curto e yorkshire".  No século seguinte ao início do êxodo para as cidades, por volta do ano de 1861, o yorkshire foi apresentado pela primeira vez à nação inglesa, em Birmingham, quando desfilou como variedade especial de uma outra raça.

Alguns anos mais tarde, apareceu em sua primeira exposição canina, foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, e inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de yorkshire terrier, cujo primeiro padrão previa dois grupos distintos, sendo um para os exemplares de até 2,3 kg, preferidos para companhia, e outro para os de até 6 kg, prediletos para a caça aos roedores. Em 1898, foi criado o primeiro clube restrito a raça Yorkshire, e ao fim da Era vitoriana, atingiu sua ascensão social, por ter sido escolhido pela rainha como cachorro de estimação.  Passando então, após isto, a figurar como companhia das senhoras aristocratas e da alta burguesia, que ornamentavam seus animais de acordo com o modelo da roupa que usavam no dia.

Nesse momento, o ora caçador eficiente, tornou-se em definitivo um cachorro de companhia de luxo, como é visto modernamente ao lado de celebridades.  E foi também, devido ao seu diminuto tamanho,  pois ele é o menor de todos os terriers, e a sua aparente fragilidade, que o yorkshireyork, manteve sua popularidade no mundo, sendo frequentemente escolhido por pessoas, que moram em locais pequenos e apartamentos, para serem suas companhias. Em adição ao seu tamanho, sua personalidade também o colocou ao lado de donos que ocupam grandes mansões, não o limitando então, a reduzidos espaços. 

O Yorkshire Terrier como conhecido nos dias atuais, difundiu-se por todo o mundo. Em 1932, apenas trezentos foram registrados no Kennel Clube Britânico, ao passo que em 1957, este número subiu para 2 313 e em 1970 chegou a ser a raça mais popular da Inglaterra. Na década de 1990, atingiu o ápice de exemplares em lares, ao atingir os 25 665. Contudo, este número reduziu-se próximo da metade em apenas quatro anos. No ano de 2009, foi eleita como uma das dez raças mais populares do mundo, devido principalmente, as suas caracteristicas, onde se deve ressaltar o seu temperamento corajoso, o seu companheirismo sem restrição de idade de crianças a idosos, e o seu porte, de tamanho adequado e próprio para companhia. 

A primeira aparição nas exposições foi em 1861, em Birmingham, e a primeira inscrição no livro de registros do Kennel Clube foi feita em 1886, assim sua história atual tem mais de cem anos. Em  1898, o Kennel Club da Inglaterra, que acabava de ser criado, reconheceu-o com o nome de Yorkshire Terrier, em 1874, os primeiros yorkies foram registrados no livro do Kennel Clube Britânico, eles foram chamados de "Terriers Escoceses de Cabelo Quebrado" ou "Yorkshire Terrier".  Até que em 1886, o Kennel Clube Britânico reconheceu o Yorkshire Terrier como uma raça individual, e o primeiro clube da raça Yorkshire Terrier foi formado em 1898.  E durante estes primeiros anos, quem grandemente influenciou a raça foi a Senhora Edite Wyndham-Dawson.

Que por um tempo foi secretária do Clube Yorkshire Terrier, e trabalhou desde então pela melhoria da raça.  Depois, a Senhorita Palmer que era a empregada do canil da Senhora Edith, começou seu próprio canil de yorkies, sob o "prefixo de Winpal".  E quando a Senhora Edith retornou à Irlanda, pelo começo da Primeira Guerra Mundial, a Senhorita Palmer foi trabalhar para a Sra. Crookshank do prefixo Johnstounburn, um nome com uma longa lista de campeões, que atualmente estão aos cuidados de Daphne Hillman, uma entusiasta deste prefixo, o utilizando ainda junto com o seu próprio prefixo de Yorkfold.  Outros nomes também trabalharam arduamente nestes primeiros tempos para a melhoraria da raça, a evolução deve-se a estes primeiros criadores, que se tornaram os fundadores de vários canis na América do Norte e em outros lugares. 

O Yorkshire Terrier atual difunde-se por todo o mundo, em 1932, somente 300 yorkies foram registrados no Kennel Clube Britânico,  já em 1957, o número chegava a 2.313, e na década de 1970, os yorkies já eram a raça mais popular na Inglaterra. Esta tendência continuou até a década de 1990, com um número de registros de 25.665 yorkishires. Porém, esta tendência começou a declinar, e em 1994 havia 12.343 inscrições, com o yorkie sendo a 7ª raça mais popular.  O yorkshire terrier mais famoso dos tempos modernos no Reino Unido, foi o CH Blairsville Royal,  ele veio do CH Beechrise Surprise e sua dam CH Blairsville Most Royale, este exemplar era popularmente conhecido como Tosha, apelido dado por seus admiradores.

E ele foi criado pelo seu proprietário o Sr. Brian Lister e sua esposa, Rita, e durante sua carreira de exposições, Tosha ganhou 50 CCs, todos sob juízes diferentes. Ele foi Best in Show doze vezes e dezesseis vezes reserva de Best in Show. Tosha levou 33 prêmios de Melhor de Grupo e foi reserva de Best in Show em Cruft´s em 1978, assim como sua dam tinha sido antes dele. Tosha foi o Top Dog, de todas as raças, durante dois anos consecutivos.  Ele se tornou o antepassado de muitos campeões, e ainda se caracteriza como um diferencial nos pedigrees de muitos yorkies atuais. 

Quando Royal Seal morreu, aos quinze anos, em 1988, o registro de maior número de CCs da raça foi quebrado por Osman Sameja's CH Ozmilion Dedication Jamie, que terminou sua carreira de exposições com 52 CCs, embora não todos de juízes diferentes.  Jamie também possui dois títulos de campeão de todas as raças, e seus prêmios no grupo de Toy dogs o ajudaram a ganhar o título de Top Dog em 1987.  O canil de Ozmilion é o Canil de yorkshire terrier que ocupa o topo de todos os tempos, e mantém o recorde de registros de maior número de campeões produzidos.  A raça tambem fez sucesso imediato na América do Norte, alguns dos primeiros canis americanos mais notáveis são Janet Bennet e Joan Gordon (Wildweir),

Que importaram muitos yorkies ingleses, inclusive das linhas de Johnstounburn, Haringay e Buranthea. Os canis de Mayfield-Barban, possuídos por Anne Seranne e Barbara Wolferman, também fizeram muito para melhorar a raça.  Outro cachorro que teve influência significativa para os yorkies norte-americanos foi o CH Finstal Royal Icing, criado por Sybil Pritchard no Reino Unido e exportado para os canis de Jentre, depois que Sybil morreu. Ele é proveniente do CH Finstal Johnathan, que ainda tem sua linhagem premiada na Grã-Bretanha, e atualmente, o yorkshire terrier também é muito popular na América do Norte.  Em 1992, os yorkies classificavam-se como os de número catorze na lista do AKC das raças mais populares, com 39,904 registros.

Em 1994 eles subiram para a 11º colocação, embora as inscrições tivessem caído para 38,626, deve-se isso ao fato de, globalmente, os registros AKC terem diminuído entre todas as raças populares. E mesmo sendo considerado um cachorro de pequeno porte, o Yorkshire é bastante dinâmico e muito exigente em termos de atenção.  Pois para o Yorqueshire o melhor lugar para ele estar é próximo ao seu dono, mas não subjugado ou em seu colo, ainda que alguns tenham particular predileção ao colo, principalmente quando em tempo de frio. Passear ou viajar com a "família" também deixa um Yorkie feliz, pois o Yorqueshire não se contenta em ser somente companhia, ele quer compartilhar de todos os momentos

Pois o yorkshire possui um caráter doce e sociável, que permite levá-lo a todos os locais sem inconvenientes. Seu temperamento carinhoso e afável o torna um grande companheiro, divertido e devoto, para com aqueles que o cercam, particularmente seu dono, de quem adora receber todas as atenções. Devido a este apego, o yorkie tem por hábito andar atrás do dono, onde quer que ele vá.  A pelagem dos Yorkieshire por ser bela, longa, lisa e abundante, necessita de cuidados especiais para manter-se limpa e desembaraçada.  E deve-se também ficar atento aos problemas de saúde caracteristicos e comuns a raça, que são o fechamento tardio da moleira, problemas de Hérnia, de Dentição dupla, Luxação de patela, Necrose asséptica, Cerato-conjuntivite seca ( problemas na produção de lágrimas), Tártaro, Hidrocefalia, Prognatismo e Retrognatismo.

quinta-feira, março 01, 2012

Cachorros - Bulldog Francês.



Cachorros - Bulldog Francês: O Bulldog Francês ou Frenchies, como é denominado em alguns países, é um otimo cachorro de companhia, devido principalmente ao seu temperamento e a seu pequeno porte. Seu nome indica a principio, que tenha sido a França o seu país de origem, porem os Norte Americanos e Britânicos tiveram uma influencia significativa, no aprimoramento e desenvolvimento desta raça .Não se tem com precisão, qual é a verdadeira origem do Buldogue Francês, mas há um consenso de que sua procedência seja francesa, e que descenda do grupo dos molossos. E sua ascendência teve inicio, a época da Revolução Industrial, ocorrida em meados do século XIX, que provocou a migração de artesãos ingleses, especialmente da região de Nottingham (Inglaterra), para o extremo norte da França, na região de Calais e Normandia.

E esses artesãos ingleses levaram consigo seus pequenos buldogues, chamados de "toy bulldogs", e inclusive, há muitas especulações sobre a definição dos toy bulldogs, pois existem teorias afirmando que eram miniaturas de Buldogues Ingleses, desprezados pelos criatórios tradicionais, que almejavam exemplares grandes e fortes. Já outras teorias dizem que os toy bulldogs eram o resultado de sucessivos acasalamentos entre buldogues ingleses, pugs e terriers de terras inglesas. Entretanto, estas teorias falham, em não conseguir explicar uma de suas principais caracteristicas anatómicas, que são as orelhas eretas do buldogue francês contemporâneo. Por sua vez, em terras Belgas e Francesas, já existiam os "Terriers Boules ou Ratiers", havia inclusive criadores dessa raça caçadora de ratos, como Monsieur Charles Petit, que foi um parisiense, que criou terrier boules na Bélgica por muitos anos, antes de retornar à França com seus melhores exemplares.

Os historiadores contam que entre os ancestrais dos terriers boules estão presentes varias raças como os pugs, os affenpinschers e alguns terriers. E em solo francês, os toy bulldogs e os terrier boules acasalaram-se e, e os descendentes do cruzamento destas raças, foram cachorros que foram muito apreciados e fizeram bastante sucesso. Pois eram ótimos cachorros, com grande aptidão para a caça, principalmente no extermínio de roedores e também eram excelentes para fazer companhia, e em pouco tempo espalharam-se pelo país. Estes foram então, os primeiros exemplares a darem inicio a linhagem dos "bouledogues françaises", sendo os açougueiros e ajudantes do matadouro de La Villette, em Paris, os primeiros a criarem o Buldogue Francês. E depois, rapidamente a Buldogue francês ganhou popularidade, sendo a raça predileta de grande camada da população na época, como cocheiros, sapateiros, vendedores, comerciantes e até por agentes da polícia, que se entusiasmaram com o pequeno Boule (Boule é a apócope de Bouledogue Français, nome francês do Buldogue Francês).

Nos cafés organizavam-se reuniões para comparar os melhores exemplares, trocavam-se conselhos e, sobretudo, tentava-se obter exemplares mais fortes sem medir sacrifícios. Transformado na estrela de Paris dos ofícios humildes, o boule frequentava os bairros populares de Pantin, Belleville e Lês Halles. O seu físico, o seu tamanho reduzido, a sua peculiar fisionomia, o seu caráter absolutamente encantador começaram a impor-se e a cativar os cada vez mais numerosos aficionados dos cachorros de cara chata. Pouco depois, o Boule introduzir-se-ia nas casas públicas, onde as mulheres de Belle Époque o adotaram por causa do aspecto excêntrico. Imortalizado por Toulouse-Lautrec no seu quadro Le Marchand de Marrons (O Vendedor de Castanhas) em 1901, o Buldogue Francês percorria como um conquistador os Champs Elysées, os grandes boulevards, o Bois de Boulogne.

Em 1888, foi fundado o 1º clube francês oficial da raça. e em 1894, a “Sociedade Central Canina”, reconheceu o Buldogue Francês como raça e pediu a união dos dois clubes pré-existentes, dessa maneira, foi fundado o “Clube do Bouledogue da França”. A raça foi reconhecida nos EUA em 1898, e é indiscutível que sem a influência e dedicação, de criadores do continente Americano, a raça talvez não seria o que fosse hoje, pois foram eles que organizaram o 1º clube do buldogue francês do mundo, e também destacaram uma de suas caracteeisticas peculiares, que são as “orelhas de morcego”.

E um fato de interesse histórico sobre o Buldogue Francês, foi a de um Boule, segurado pelo valor
“astronômico” (para a época) de U$750,00 (setecentos e cinquenta dólares), e que estava a bordo do famoso e naufragado Titanic. Seu nome era Gamin De Pycombe, e pertencia ao banqueiro Mr. Robert W. Daniels. Realmente, o Buldogue Francês é uma das poucas raças que deve sua existência aos esforços de criadores de diferentes países, França, Bélgica e Estados Unidos.

E as suas Características físicas e seu o porte, fizeram do Buldogue Frances um cachorro único, pois com um tamanho médio variando entre o pequeno e médio porte, e uma estrutura compacta e musculosa e uma sólida ossatura, o fazem ser um cachorro bastante possante em relação a proporção do seu tamanho. Possui também, um focinho curto e nariz achatada caracteristicos, com orelhas empinadas, abertas na base e arredondadas, e sua cauda é naturalmente curta, não sendo necessário cirurgia estética, e o peso médio do Bulldog Francês pode variar entre 8 a 14 kg, segundo o padrão proposto pela FCI. O Bulldog Frances atualmente, é utilizado como um cachorro de companhia por milhares de pessoas em todo mundo, e tem se popularizado muito nos últimos anos. E de acordo com a FCI, representada no Brasil pela Confederação Brasileira de Cinofilia, o Bulldog Francês está inserido no grupo 9, o grupo dos cachorros de companhia, onde também se encontram raças como os Pug, Shih Tzu, Poodle, Maltês, Lhasa Apso, dentre outras.

A classificação das cores da pelagem dos Buldogues Franceses, é objeto de estudo e de muitos debates de vários criadores no Brasil e no mundo, e infelizmente, o Padrão da Raça não é muito específico ao tratar de cores de pelagens, e pode abrir margens às interpretações pessoais dos criadores. De modo simples, as cores de pelagem de um Bulldog Francês podem ser objetivamente descritas como fulvo, com uma variedade de marcações e tons possíveis, o fulvo pode variar de tom desde o vermelho vivo e intenso ao café-com-leite e o dourado claro quase creme. As outras diferenças são devidas a variações de marcações, que variam desde o tigrado (listras negras em grau variável de repetição e grossura, que preenchem o fundo fulvo), até o pied (várias marcações tigradas com fulvo em um fundo branco) e o fulvo com máscara negra (fulvo, em suas tonalidades diferentes, com uma máscara negra clássica em sua face e, às vezes em algumas linhagens, em seu dorso também). São infinitas variações de tipos de marcação, de padrão, tamanho e localização nesses parâmetros. 

Algumas cores como o azul, o cinza, o preto com marrom, o marrom e o fígado, não são reconhecidas pelo Padrão da Raça, e são motivos de desclassificação em exposições de estrutura e beleza. Pequenas pintas escuras em cães pied são chamadas de ticking e não são almejadas, e não há uma tradução adequada para a palavra "pied" em português. Os exemplares completamente brancos sem marcações são classificados dentro dos "pieds" para fins de exposições caninas; mas seus cílios e contorno dos olhos devem ser pretos assim como os dos outros Bulldogs Franceses. E em relação ao temperamento do Bulldog Francês, este aspecto, também confere um tom especial à raça, pois são cachorros normalmente alegres, calmos, curiosos, companheiros, e brincalhões. Entretanto, como seus primos ingleses, são teimosos e pouco inteligentes, entende-se aqui inteligência, como a facilidade de assimilar e acatar adestramentos e treinamentos.

E como todas as raças de companhia, eles necessitam, acima de tudo, de contato constante com humanos, e suas necessidades de exercícios normalmente são mínimas, mas variam de cachorro para cachorro. Sua natureza calma, os torna grandes escolhas para aqueles que vivem em apartamento, assim como sua falta de interesse em latir. Sendo uma raça de cara achatada, é essencial que seus futuros donos entendam que Buldogues Franceses devem ser mantidos em locais com temperatura amena e preferencialmente dentro de casa, pois seu sistema de respiração pouco eficiente, não os permitem regular sua temperatura corporal eficazmente. Além do mais, o Bulldog Frances alem de ser pesado, e também devido a seus problemas respiratorios, deve-se ter sempre cuidado quando for praticar exercícios com eles, principalmente durante o verão, e também evitar banhos em praias ou piscinas, pois o Bulldog Frances, tem grande dificuldade em nadar.

E o nível de energia de um Buldogue Francês, pode variar de hiperativo e energético até a relaxado e calmo, porem é comum que os filhotes sejam mais ativos até os 12 ou 18 meses, quando mas após esta fase, eles se tornam efetivamentes adultos e começam a se acalmar. O Bulldog Francês, é uma raça essencialmente com sangue bull e sangue terrier, portanto, não é nenhuma surpresa que os problemas podem surgir quando dois cachorros desta raça se juntam, principalmente quando são do mesmo sexo. E donos que estão considerando adicionar um segundo cachorro à sua família, são geralmente advertidos e aconselhados a escolherem cachorros de sexo oposto, a castração também, pode minimizar bastante estas tendências antes mesmo delas começarem. E o Bulldog Frances, pode até ser usado também, como um cachorro de guarda ou vigia, devido a sua alta percepção de perigo no ambiente em que ele se localiza. Mas sem duvida, o melhor papel desempenhado Bulldog Francês, é como cachorro de companhia e lazer, seja pela sua pela sua alegria, companheirismo, fidelidade, e principalmente por seu carinho e paciência com as crianças. 

Resumidamente, o Bulldog Francês é um cachorro de boa índole, afetuoso, inteligente, disposto, brincalhão e carinhoso com crianças, no entanto, os exemplares da raça costumam ser agressivos entre si. Existem várias doenças a qual o Buldogue Frances esta predisposto, e quem deseja adquirir um exemplar da raça, precisa estar ciente de que, cachorros desta raça podem apresentar problemas de saúde muito específicos, que mesmo os criadores mais conscienciosos nunca poderão prometer que não ocorrerão. Testar os cachorros utilizados no programa reprodutivo auxilia até um certo limite, mas não assegura que nada acontecerá. Se alguém está procurando por uma raça com histórico livre de problemas de saúde, apesar de ser um cachorro maravilhoso, o Bulldog Frances é contra-indicado. 

E quando filhotes, o problema mais comum é o prolapso da glândula da terceira pálpebra, também conhecida como cherry-eye, alergias alimentares e a alergenos ambientais tambem são muito comuns. Porem o problema critico e mais alarmante no Bulldg Frances é a hipertermia, pois eles nunca devem ser mantidos em ambientes fechados, sem refrigeração, ou levados para passear sob o sol quente, estas são situações totalmente contra-indicadas. E lesões medulares também, são mais comuns em cachorros desta raça, a síndrome braquicefálica também está entre as complicações que os acometem, e esta condição deve ser corrigida cirurgicamente tão logo se faça o diagnóstico. 

E em função da protusão ocular, também são muito predispostos às úlceras de córnea. É importante ressaltar que criadores éticos sempre fazem exames de saúde em seus cachorros, antes de os reproduzirem, além de oferecerem extensas garantias sobre a saúde de seus cachorros, e cachorros com qualquer problema genético, não ser reproduzidos. E a reprodução é um outro quesito bastante complexo desta raça, uma vez que os cachorros desta raça pois alem de terem dificuldades de cruzar, não é recomendável que se faça cruzamentos naturais, mas somente inseminação artificial, e todos os partos se dão através de cesariana.

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Cachorros - Poodle.



Cachorros - Poodle: O Poodle, também chamado de Barbone e Caniche, é uma raça em que especula-se, seja de origem francesa, entretanto muitos peritos acreditam que o Poodle pode ser originário da Alemanha, da Rússia, da Irlanda ou também da  região da Ibéria, e descenda de raças como o Cão de água Português e o Cão D'Água Irlandês, ou o Walter Spaniel Irlandes, entretanto ainda não se conseguiu afirmar com certeza e axatidão qual a verdadeira origem da linhagem dos Poodle.  Alem de ser classificada como uma das melhores raças de companhia também é considerado uma das raças mais inteligentes, devido a sua versatilidade, fidelidade e docilidade. E por possuir tais características e também uma aparência encantadora, é considerado uma das raças mais populares.

E o seu nome Podlle, deriva da palavra alemã "pudel", que significa "chapinhar na água", pois no passado, seus antepassados serviram como um excelente cachorro de busca.  Na França o Poodle é chamado Caniche, que é derivado da palavra Canard, que significa pato, pois era muito usado em caça de aves selvagens aquáticas, por ser considerado um excelente resgatador, pois buscava com precisão e rapidez a caça abatida e a trazia para o seu dono. Mas, atualmente os Poodles são geralmente utilizados como cachorros de companhia e estimação, entretanto, é uma raça muito versátil, pois é capaz também, e com muita eficiência, de caçar, rastrear, ou proteger.

E nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encontrar substâncias ilegais, e devido a sua inteligencia, agilidade e ao seu porte menor, são mais adequados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.  E são cachorros muito inteligentes, criativos, travessos, otimos nadadores, caçadores e também excelentes cães de guarda, e possuem um temperamento super dócil, sendo extremamente dedicados às pessoas e, consequentemente, zelosos a elas se afeiçoando muito aos seus donos, e com as pessoas com quem estejam familiarizados, não se limitando a ficarem apegados a uma só pessoa da família.  E quanto as suas características físicas, os Poodles tem como padrão, focinho retangular, orelhas pendentes, pelagem encaracolada e macia. E seus olhos têm cores, que dependendo da pelagem podem ser marrom, âmbar escuro ou preta, e as cores da pelagem variam entre branco, marrom, cinza e abricó, existindo também exemplares com pelagem de cores mescladas.

E o tamanho e o tipo de raça do Poodle, de acordo com a FCI, pode ser:
Gigante (ou grande), variando de 45 a 60 cm na altura da cernelha.
Tamanho médio, que varia de 35 a 45 cm na altura da cernelha.
Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 a 35 cm na altura da cernelha.
Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.
Micro Toy, são menores que 25 cm na altura da cernelha.

E em relação a saúde dos Poodles, apesar de serem normalmente saudáveis, como em qualquer cachorro de raça pura, alguns pontos devem ser observados com mais atenção por seus donos, pois principalmente os cachorros mais velhos tem certa predisposição a desenvolverem certos problemas de saúde. E os problemas de saúde mais frequentes em Poodles toy, são a catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis. E nos Poodles do tamanho miniatura são, catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar, Doença de Addison, catarata, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand. E a alergia é comum a todos os tamanhos da raça, entretanto pode ser facilmente resolvida com um simples exame de sangue. O coração aumentado, também é comum a todos os portes, porem, não traz nenhuma consequencia ou limitação à vida dos cachorros afetados. E em relação aos Poodles fêmeas,  as de todos os tamanhos, têm predisposição a desenvolverem tumores na mama, e se não houver uma intenção de cruza-las, é recomendável que se faça a castração antes do primeiro cio, pois este procedimento reduz significadamente as chances de aparecimento de tumores. Para maiores detalhes e esclarecimentos, consulte um veterinário.                  

terça-feira, fevereiro 28, 2012

Cachorros - Border Collie.



Cachorros - Border Collie: A Border Collie é uma raça que foi aprimorada e desenvolvida na Escócia e na Grã-Bretanha, e os cachorros desta raça são descendente dos antigos cães pastores de renas, que foram trazidos para a Escócia durante as invasões dos Vikings, e que depois se tornaram excelentes pastores de ovelhas. E o inicio da criação da raça dos Border Collie data, segundo referências literárias, aproximadamente do ano de 1570, e a palavra Border significa “fronteira” em inglês e Collie pode ter sua origem na palavra “Colley”, que era uma raça de ovelhas, ou na palavra “Coolie” que significa trabalhador em Inglês, e ainda a possibilidade de ter se originada da palavra Celta “Coalley” que significa preto. 

O Border Collie é considerado como o cachorro mais inteligente do mundo,nos quesitos obediência e trabalho, alem de uma possuir uma bela aparência e também um bom porte, com um tamanho que varia entre 40 e 52 cm, e seu peso entre 13 a 27 kg, sendo as fêmeas um pouco menor. E tem uma variedade de cores que podem ser o preto, marron, merle, sable, sadle, sendo porem a cor predominante o preto e branco. E duas variedades de pelagem, que pode ser o de pêlo longo, com cerca de 8cm de comprimento, ou o pelo curto ou liso com cerca de 2,5 cm de comprimento. Não é um cachorro indicado para ser criado em apartamentos, ou em casas pequenas, ou mantido confinado em pequenos espaços. 

Pois o Border Collie é um cachorro muito dinâmico, e que precisa de muito espaço para se exercitar, e preferencialmente deve ser criado em espaços amplos, pois necessita de constantes exercícios para poder dissipar sua energia, e caso seja criado em ambiente urbano, deve ser levado para passear e praticar atividades físicas de forma frequente e regular, inclusive um Border Collie ocioso e sem atividade física pode ficar neurótico, obsessivo e destrutivo. Pois o Border Collie por ser muito resistente, é um cachorro que não se cansa facilmente, já que foi aprimorado geneticamente durante séculos para a atividade de pastoreio, devido a estas suas caracteristicas, ele precisa estar sempre ativo e permanentemente ocupado necessitando de no mínimo 1 hora de atividade física diária. 

Para poder ser um cachorro equilibrado, tranquilo e feliz. e por seu alto gasto de energia, inclusive o seu consumo de ração diário varia entre 300 a 400 gramas. O Border Coliie é muito solicitado também na prática de esportes como agility, Frisbee, por muito ágil e resistente, é considerado um cachorro incansável. E é um otimo cachorro de companhia, pela sua inteligencia acima da media, disciplina, sensibilidade e obediência, e também pela sua tranquila e harmónica convivência com outros cachorros, inclusive de outras raças, se dando também muito bem com crianças, inclusive adorando brincadeiras.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Leite Sintético/Artificial - Cachorros.



Leite Sintético/Artificial - Cachorros: O melhor para os cachorros filhotes, é que consumam o leite da cadela genitora até o trigésimo dia de vida no mínimo . Porem devido a algumas circunstancias, como abandono, enfermidade, leite insuficiente ou o óbito da cadela, isto nem sempre é possível, fazendo com que o responsável substitua ou complemente o leite da cadela genitora. A melhor, e mais pratica alternativa que se encontra no mercado e o leite artificial em pó, que tem uma composição especifico para cachorros filhotes lactantes. E o leite artificial deve ser fornecido principalmente aos cachorros recem nascidos no mínimo a cada 30 minutos, inclusive a noite devido ao seu desenvolvimento acelerado dos filhotes nesta fase. E após alguns dias pode-se aumentar gradativamente este prazo. 

Entretanto somente depois de 7 dias, é que se pode suspender o fornecimento de leite a noite, e aumentar o intervalo para 2 horas, e somente no horário diurno. No momento da amamentação dos filhotes, eles devem estar com a barriga para baixo, e com a cabeça confortavelmente inclinada para cima, para que não ocorra entrada de líquidos nos pulmões. E também não se deve fornecer leite de vaca aos cachorros lactantes, pois pode ocasionar grave deficiência nutricional e diarreias cronicas. Porque o leite de vaca, possui bem menos proteínas e gorduras e muito mais lactose que o leite das cadelas. Os cachorros lactantes, assimilam grande quantidade de suas calorias retirando da gordura do leite das cadelas, e também o leite das cadelas possuem pouquissima lactose. Devido a isto não se pode oferecer leite de vaca aos cachorros filhotes, pois o leite de vaca possui muita lactose e pouca gordura.


                                 Tabela Comparativa: 
               Leite de cadela                      Leite de vaca
      Água         77,2%                                87,6%        
      Gordura    43%                                   30,6%        
      Lactose     15,4%                                37,9%        
      Cálcio       1,23%                                0,97%        
      Fósforo     0,96%                                0,77%       
      Energia      1260                                     610         

Os filhotes somente começam a se alimentar parcialmente sozinhos a partir do 15º dia de vida, mas ainda precisam de mamadeira pelo menos duas vezes as dia. Nesta fase, o ideal é fornecer a papa de desmame que também e encontrada no mercado, e após 20 dias os filhotes começam a se alimentar sem o uso da mamadeira. Podendo então se introduzir a ração umidecida, e apenas quando os dentes estiverem desenvolvidos é que se deve fornecer a ração seca. 

Existem algumas receitas feitas com leite de vaca acrescido com outros ingredientes, entretanto alem de serem pouco praticas e muito perecíveis. Também não possuem nutrientes com a qualidade e na quantidade que os cachorros lactentes necessitam, podendo causar também carência nutricional, atraso no desenvolvimento e enfraquecimento do sistema imunológico. Devido a isto, o recomendavel é que somente se utilize leite artificial especifico para a alimentação de cachorros lactantes. Consulte o veterinário para maiores esclarecimentos e orientações. 


domingo, fevereiro 26, 2012

Cachorros - Canis Municipais.



Cachorros - Canis Municipais: Tem sido muito frequentes os casos de maus-tratos para com os cachorros e outros animais, assim como os casos de abandono, negligência, indiferença e toda a espécie de atos que conduzem a consequências de flagrante desrespeito para com a vida principalmente dos cachorros, que devido a sua maior integração, proximidade e dependência para com as pessoas, e tambem pela sua capacidade de sentir e se emocionar com maior intensidade que outros animais de estimação, são os que mais sentem o trauma e a dor dos maus tratos e principalmente do abandono. E este tipo de atitude atroz e cruel é cometida frequentemente e em ritmo muito maior e mais rápido do que se imagina. Pois infelizmente, a uma legião de milhares de cachorros abandonados e carentes de tudo, largados e perdidos pelas ruas.

A espera de um simples gesto de carinho, de um pouco de alimento, ou de um lugar que os proteja de chuva e do frio. E esta realidade cruel e dantesca, só tem aumentado, principalmente se considerarmos a tendência crescente do número de recolhimentos de cachorros abandonados nas ruas que os canis municipais fazem, e que são mantidos nestes verdadeiros depósitos de cachorros, em condições miseráveis e indignas até chegar a hora do terrível destino que é a eutanásia, ou morte pelo abate.Em canis municipais do país encontram-se, não raras vezes, situações deploráveis de más condições de tratamento para com os cachorros, seja em questões mínimas e essenciais como a alimentação, higiene e espaço físico, pois é um numero muito acima da quantidade máxima aceitável de cachorros nesta situação deplorável e dividindo o mesmo espaço. e sentem o que qualquer um sentiria num lugar atroz, ameaçador e terrífico.

E os cachorros, são seres dotados de grande sensibilidade e também sentem ansiedade e, em um lugar abominável ,terrível e ameaçador onde os cachorros não têm o mínimo de atenção e carinho, eles pressentem que o destino que lhes aguarda é cruel. Sentem inclusive a ausência dos companheiros mais próximos que são levados para serem sacrificados, sentem o isolamento e a agonia de quando chegará a vez de tambem serem sacrificados, mais talves tambem nutram alguma esperança de poderem se salvar deste destino cruel e aterrador. Mas devido a incerteza que sentem, só lhes resta o desespero pois sabem que não tornarão a ver  seus companheiros que partiram, e a pessoa que os leva geralmente é fria e insensível, sem o menor gesto de carinho ou piedade para com eles. E os cachorros pressentem a fatalidade pelo faro, pelo tato, pela própria ausência de afeto.

Pois raramente recebem visitas e em seus pensamentos qualquer humano que seja diferente do habitual é um sinal de esperança, de salvação e liberdade. Mas tantas vezes essa esperança se torna vã, quando não vão com essa pessoa que está de passagem. E que por muitas vezes vai embora sem ficar com nenhum cachorro, pois de tão tristes e maltratados que estão, as pessoas acabam preferindo adquirir ou comprar um cachorro de melhor aparência e mais saudável em outro local.E tantas estes miseráveis e infelizes cachorros ladram sem parar, sendo-lhes apenas atirados indiferentemente os pratos de ração, e que por muitas vezes,nem os come, por estarem tristes e prostrados diante de sua cruel e inevitável realidade. Pois tal como as pessoas, os cachorros também tem sentimentos.

E sentem a frieza, e o vazio do ambiente, e sentem quando alguém os trata mal ou bem, ficam agradecidos com um simples gesto de afeto, mas sentem profundamente quando são ignorados e desprezados.E há muitas pessoas que trabalham nos abrigos de animais municipais , que até são sensíveis e se esforçam em dar condições, o mais dignas possíveis, aos cachorros até a chegada da hora fatal. Cuidam de seu agasalho, fazem-lhes gestos de carinho, demonstram piedade, e acompanham os cachorros até ao seu momento final, mas não tem o poder de mudar o triste e cruel destino que lhes é imposto. São impotentes para lutar contra um sistema legal que vigora em todos os abrigos municipais.  É que na realidade acabam funcionando como verdadeiros campo de concentração, para extermínio de cachorros que já foram vitimados anteriormente pelo abandono.

E agora recebem o golpe fatal do destino cruel que é a eutanásia. a não ser que alguém os adotem e os salvem deste destino aterrador. Infelizmente são poucas as pessoas que fazem está opção, preferindo comprar cachorros em pet-shops ou adquirir em outros locais e situações. Talves até porque desconheçam esta triste realidade e não tem as informações necessárias para saber da deplorável situação em que vivem os cachorros em um abrigo municipal. Que para piorar, inclusive, a grande maioria destes abrigos não revela sequer quantos cachorros tem em sua posse, e qual o estado deles, ou possuem registros de quantos foram adotados, demonstrando claramente que a cultura vigente e o propósito da existência destes abrigos é a captura para o posterior extermínio destes infelizes cachorros.

E não há a menor motivação e o mínimo interesse em promover a adoção dos cachorros ali reclusos ou "depositados" a espera do momento da execução. E os cachorros acabam refletindo este ambiente infernal, pesado e sinistro, demonstrando um abatimento e uma tristeza que estão explícitos em sua aparência. Sofrendo muitas vezes de emagrecimento súbito, de irritabilidade constante, de ansiedade extrema e até de fobias. E nestes casos os cachorros acabam ficando agressivos, pois é uma reação desesperada, porem impotente contra uma realidade cruel e inevitável. É está é umas das consequencias horríveis, entre tantas outras de efeito igualmente cruéis de se abandonar um cachorro nas ruas, e não afeta somente os cachorros. Mas tambem as pessoas e a sociedade em geral.

Pois enquanto não se parar os abandonos em massa e não se punir eficazmente as pessoas que abandonam e maltratam os cachorros e outros animais, a realidade nos abrigos municipais não mudara. E enquanto a lei do abate não for abolida, o destino dos cachorros capturados e confinados nos abrigos municipais não se alterará. É necessário mudar a cultura a mentalidade, denunciar atos de violência e de indiferença para com os cachorros e outros animais, pois isso viola claramente os Direitos Universais dos Animais, proclamados pela UNESCO!  Mas enquanto as próprias instituições publicas não mudarem as suas atitudes.

As proprias pessoas, ao verem os maus exemplos, irão achar que não fazem mal nenhum em largar abandonado o seu cachorro nas ruas., ou até amarrado a um poste, ou jogado em caixas de papelão no lixo. E tantos outros casos que se poderiam descrever, e que revelam a indiferença e a covardia das pessoas para com os cachorros e outros animais. E o mais dramatico, é que os cachorros são seres dotados de grande sensibilidade e emoção, e o trauma do abandono, é algo que os afeta profundamente e dramaticamente, sendo que muitos acabam não resistindo e acabam morrendo de malancolia. morrendo.  Por isto, nunca abandone o teu cachorro! E quando eventualmente pensar em adquirir um cachorro, não compre, adote um cachorro , de preferencia um que esteja num abrigo municipal. Pois alem de ser uma atitude extremamente gratificante, este cachorro lhe será fiel, amoroso e grato pelo resto da vida!


sábado, fevereiro 25, 2012

Cachorros - Fotodermatite.



Cachorros - Fotodermatite: O sol é muito importante na saúde dos cachorros, principalmente pelo seu papel fundamental no metabolismo da vitamina D e conseqüentemente, na calcificação dos ossos. Mas, a exemplo do que ocorre com os humanos, pode tambem causar danos à pele dos animais em caso de excesso de exposição nos horários de maior incidência dos raios ultravioleta. E os veterinários usam o termo fotodermatite, para definir diferentes tipos de doença relacionadas à exposição solar que atingem tanto os cachorros quanto os gatos. E as áreas de pele branca ou despigmentada do corpo, além de parte de coloração amarelada ou bege, são as mais atingidas. E tambem, as regiões do ventre e do flanco (lateral do abdome), além de nariz e orelhas. Inclusive há raças de cachorros mais sensiveis e com uma maior predisposição à fotodermatite, como a raça Bull Terrier, a American Staffordshire Terrier, a Pit Bull,  Boxer, Dálmata, Whippet e Beagle.

Deficiência Visual - Cachorros.



Deficiência Visual - Cachorros: Repentinamente Um dia se percebe que o cachorro já não consegue  apanhar com agilidade e rapidez o seu brinquedo preferido, ou está demonstrando uma certa dificuldade com dificuldade para chegar no prato de ração e tambem começa a esbarrar nos móveis e tropeçar nos degraus da escada. E é nesta hora que o responsável e a sua família se dá conta de que o seu cachorro está perdendo a visão, e ai o desespero e o pânico se instalam e surgem as dúvidas sobre qual foi o motivo e o que fazer. Será que foi a troca de ração, ou aquele remédio da semana passada, ou tambem não devíamos ter usado aquele shampoo nele, deve ter irritado os olhos. 

Pois ontem ele não estava assim, o que será que aconteceu, o melhor a se fazer a principio é se manter a calma, e a primeira atitude a ser tomada neste momento é procurar a ajuda de seu veterinário de confiança. Pois ele poderá, através de exames e testes específicos esclarecer de fato, o que está acontecendo ao seu cachorro, e ainda, dependendo do caso, encaminhá-lo para um veterinário especializado em oftalmologia. E este profissional especializado irá avaliar a acuidade visual do cachorro e as causas da possível cegueira, determinando se a enfermidade é reversível, e neste caso indicar o tratamento adequado.  Porem se entretanto a cegueira for irreversível, neste caso, caberá ao veterinário mais uma tarefa. 

Que é auxiliar o responsável pelo cachorro e sua família a aceitar e juntamente com o cachorro se adaptar a esta nova condição. E mesmo que sejá difícil para a grande maioria encarar está realidade, é necessario entender que a família terá que aprender a conviver com um cachorro deficiente visual. E mesmo que muitas situações e dúvidas apareção, é perfeitamente possivel se adaptar e aprender a conviver com um animal cego dentro de casa. Principalmente porque os cachorros têm a capacidade de “decorar” o lugar onde vivem, utilizando-se de seus outros sentidos, principalmente o olfato. Eles inclusive conseguem “gravar” mentalmente onde estão localizadas a mobília, as portas e as escadas, e, para auxilia-los, existem alguns procedimentos e “truques” que podem ser facilmente utilizados. 

Como evitar mudar a mobília de lugar, e tambem não deixar objetos espalhados pelo camiho no chão, e procedendo assim se evitará que o cachorro seja pego de surpresa. Marque a mobília, os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas, com um perfume forte, e de preferência, diferente dos usados pelos membros da família. Isso ajudará o cachorro a se orientar e se guiar pela casa, desviando dos obstáculos, uma vez que o seu olfato é muitissimo apurado. Procure tambem não mudar o local das refeições dele, e, em casas com piscina, é importantíssimo cobri-la ou evitar que o cachorro tenha acesso. E o ideal é sempre manter contato com o cachorro através da voz ou por ruídos característicos. 

Que podem ser de sapato ou pulseiras, para que se guie pelos sons e possa localizá-lo mais facilmente. É interessante, também, oferecer brinquedos que tenham sons ou cheiros, afinal, só porque está cego, não significa que não possa se divertir. E tomando-se estes simples e pequenos cuidados, com certeza o responsável e seus familiares irão contribuir imensamente para facilitar a vida do seu cachorro. Inclusive na grande maioria das vezes os cachorros acometidos se adaptam rapidamente à cegueira, o que já não ocorre com os seus responsáveis, pois é mais difícil para estes, por ficarem penalizados e se abalarem mais com a condição de cegueira do cachorro, do que ele próprio. 

Pois a família deve assim como o cachorro, ser mais pratica e menos emotiva e saber aceitar lidar e aceitar está sua nova condição, mesmo com suas inerentes limitações, afinal ele ainda é o mesmo. E a atitude correta a ser tomada, passa pela readaptação, pois ao se adotar um cachorro, deve-se levar em consideração que ele viverá aproximadamente 15 anos em sua companhia e que é de sua responsabilidade cuidar do seu bem-estar, curtindo as suas alegrias e tambem enfrentando as adversidades, mas principalmente retribuindo o amor e o companheirismo.





quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Cachorros - Primeiros Socorros.



Cachorros - Primeiros Socorros: Estar preparado para uma emergência é muito importante, pois um atendimento rápido e adequado, dependendo da gravidade do acidente pode fazer a diferença e salvar a vida do cachorro. Porem deve-se enfatizar que, na eventualidade da ocorrerencia de um acidente, tem que se fazer imediatamente os procedimentos de emergência e os primeiros socorros. Entretanto se o cachorro estiver muito machucado ou muito doente, è mais correto e prudente, não intervir e não fazer nenhum tratamento emergêncial. Pois nestes casos, alem de se perder tempo, pode piorar ainda mais a gravidade da situação, deve-se então levar o cachorro com urgência a um medico veterinário, que fará o atendimento correto e profissional, sem riscos de se agravar ainda mais as condições de saúde do cachorro. E para auxiliar na melhor maneira de se preparar para qualquer emergência que possa vir a acontecer, segue abaixo algumas orientações de como proceder em casos de emergência e primeiros socorros.

Ferimentos por mordida: Aproxime-se do cachorro calmamente para evitar uma reação do mesmo, e para maior segurança coloque uma mordaça ou focinheira. Pois é natural que a maioria dos cachorros, quando com dor extrema, possa vir a morder o próprio responsável, por receio ou medo de que este possa lhe causar mais dor. E caso não tenha uma focinheira, e tenha que fazer uma mordaça, tome cuidado para não apertar demasiadamente e dificultar a respiração do cachorro. Limpe cuidadosamente os ferimentos com bastante água limpa, e cubra-os para que permaneçam limpos. Pois os ferimentos causados por mordidas, geralmente infeccionam e precisam de cuidados profissionais, e após estes procedimentos leve o cachorro imediatamente ao medico veterinário. 

Corte ou mordida com hemorragia: Um corte pode ocasionalmente não ser muito profundo, mas mesmo assim pode vir a sangrar bastante, principalmente se atingir uma artéria. Nestas situações o sangramento é muito mais perigoso do que o próprio corte em si, e deve-se primeiramente parar com está hemorragia. Primeiramente, deve-se manter o cachorro na posição deitado, se possível ponha gelo e comprimi-ma de maneira suave, porem firme o local da hemorragia. Pois e compressão tampa os vasos rompidos, diminui a velocidade da hemorragia e facilita a coagulação do sangue, e o gelo: através do frio também comprime os vasos sanguíneos, facilitando o estancamento do sangue. E caso tenha que fazer um torniquete, faça-o com cuidado e sem pressionar demasiadamente o local, pois pode impedir a circulação sanguínea e piorar ainda mais a situação. E produtos em pó, como pó-de-café ou borra de café, açúcar, farinhas, nunca devem ser utilizados, pois podem causar infecções e consequentemente gangrena, podendo levar o cachorro a perder o membro atingido, ou dependendo da gravidade causar até o óbito no cachorro. E após estes procedimentos emergênciais, leve o cachorro imediatamente ao veterinário. 

Parada Respiratoria: Verifique se o cachorro está engasgado com um corpo estranho, e caso seja constatado que o cachorro não esteja respirando, coloque-o em uma superfície firme com o lado esquerdo para cima. Cheque o batimento cardíaco colocando seu ouvido no seu peito, e para localizar o ponto certo , dobre cuidadosamente a pata dianteira até que o "cotovelo" encoste nas costelas, este é o ponto ideal para detectar os sons cardíacos. Se o coração estiver batendo, mas o cachorro não estiver respirando, feche a boca do animal, ponha sua mão bem próximo ao focinho, para dar mais firmeza, e sopre diretamente no nariz dele, e não na boca até que você veja o tórax se expandindo. Repita este procedimento de 12 a 15 vezes por minuto, ao mesmo tempo, se não houver batimentos cardíacos, faça massagem cardíaca. O coração se localiza na metade inferior do tórax, atrás do "cotovelo" da pata dianteira esquerda. Coloque uma mão por debaixo do cachorro para aparar o tórax e coloque a outra mão por cima do coração. Faça compressão do coração com firmeza e continuamente, repita o procedimento da massagem cardíaca 60 vezes por minuto, ou seja, uma vez por segundo e alterne com a respiração artificial. E após ter conseguido reanimar o cachorro, leve-o imediatamente para o veterinário. 

Queimaduras: As queimaduras podem ser por temperatura (calor ou frio), ou por agentes químicos como um ácido, soda cáustica ou similares. Para queimaduras ocasionadas por frio, o melhor é manter a região afetada imersa em água morna, e para queimaduras por calor, utilize bastante água corrente (não muito forte) escorrendo na lesão. E queimaduras por produtos químicos, deve-se tambem utilizar bastante, porem deixando-a escorrer suavimente sobre o local. Em qualquer dos casos, deve-se proceder com bastante cuidado, pois trata-se de ferimentos muito dolorosos. E após a limpeza inicial, não ponha compressas com panos ou gazes, pois podem grudar, e tambem não passe nenhuma pomada, leve imediatamente o cachorro para o atendimento veterinario. . 

Engasgos: Sintomas como dificuldade respiratória, constante movimento de pata na boca, deve-se olhar dentro da boca e procurar se há algum corpo estranho visível. E caso seja encontrado, deve-se tentar remove-lo, preferencialmente com uma pinça ou alicate de ponta fina e comprida para que o cachorro tambem possa respirar. Tendo tambem cuidado de não empurrar o corpo estranho mais para dentro da garganta. Porem se o corpo estranho, estiver apresentando dificuldade para sair, coloque o cachorro deitado de lado e faça pressão na altura das costelas com a palma da mão, 3 ou 4 vezes, repita mais algumas vezes até a retirada do corpo estranho. E a seguir, leve o cachorro, imediatamente ao veterinário, mesmo que tenha conseguido retirar o corpo estranho, pois ele pode ter causado ferimentos internos. 

Febre: Com respiração acelerada e dificultosa, vômitos, diarreias e temperatura muito elevada, deve-se levar o cachorro imediatamente ao veterinario. 

Convulsão: As principais causas que ocasionam, a manifestação de convunções em cachorros são por intoxicações, infecções, infestações de parasitas, doenças genéticas, acidentes, ou simplesmente uma motivação idiopática (causa desconhecida). Embora de aspecto repugnante, uma convulsão em si não é motivo de emergência, porem pode acarretar emergências, podendo por exemplo, o cachorro se ferir em uma queda ou mesmo morder a própria língua, causando com isto, graves lesões ou uma seria hemorragia. A melhor providência é a de se colocar um pedaço de madeira, como um pedaço de cabo de vassoura, na boca do cachorro, entre os dentes incisivos superiores e inferiores. E se evitar tambem, que estes fiquem próximos a barrancos, degraus, ou desníveis, procure mante-lo em um local seguro. E jamais introduza a mão na boca de um cachorro em convulsão, pois no ato da convulsão, não existe consciência, e o cachorro não reconhece o seu responsavel, podendo morde-lo gravemente. Depois destas providências, e apos passada a crise de convulção, deixe o animal descançar, em paz e em silêncio, para posteriormente leva-los ao veterinario. 

Parto: As fêmeas precisam de um ambiente calmo, seguro e confortável para realizar o seu parto, e a duração media do parto normalmente é de cerca de 14 horas, da preparação ao nascimento dos filhotes. E após o nascimento de cada filhote, as proprias fêmeas mesmo cuidam deles, lambendo-lhes e ingerindo não apenas as placentas como também os líquidos aminióticos, o que é muito importante para a reposição de eletrólitos, e o cordão umbilical a fêmea tambem corta. E se após o nascimento dos filhotes, caso seja observado algum problema com a fêmea ou com os fihotes, deve-se leva-los imediatamente ao veterinario. 

Atropelamentos e Brigas: Os cachorros quando na rua, devem estar sempre presos por guias e coleiras. Sendo que o maior problema que um cachorro pode apresentar em decorrência de atropelamentos ou brigas está nas fraturas e hemorragias, nestes casos deve-se levar o cachorro imediatamente para o atendimento medico veterinário. 

Envenenamento: Não se deve deixar o cachorro comer nada durante os passeios, muito menos, deixa-los soltos sozinhos na rua, principalmente cachorros jovens, que têm tendência para comer qualquer coisa diferente e que lhes pareça interessante. Retire todas as plantas venesosas de sua casa e jardim ou coloque-as fora do alcance do cachorro. Guarde e mantenha os produtos químicos e de limpeza, os inseticidas e os medicamentos tambem em lugares inacessiveis aos cachorros, e de preferência em local trancado. Ao fazer uma desparasitação, por banho no cachorro ou pulverisação do local, tenha sempre atenção à quantidade de inseticida que se vai utilizar. E os sintomas variam conforme o tipo de veneno ingerido, pode-se considerar todos ou alguns dos descritos adiante. Como o cachorro salivar fortemente, ter vômitos recorrentes e, por vezes, também diarreia, com sangue no vômito, nas fezes ou na urina. Com o cachorro apático, com dificuldade para respirar, com pulsação rapida, tonturas, convulsôes e/ou desmaio. E como procedimento inicial deve-se anotar o que foi ingerido pelo cachorro e a quantidade (se for um produto químico ou veneno que você tinha em casa, leve a caixa para o veterinário, muitas vezes as caixas trazem além da base química do produto, procedimentos de emergência e telefones de centrais toxicológicas). Primeiro verifique o rótulo do produto ingerido, e se o vômito é aconselhável, porem se não obtiver as informações do tratamento indicado, não provoque o vômito, pois geralmente nestes casos o vômito não é aconselhável. E no caso de envenenamento de pele, lave com bastante água e um sabonete neutro, e tambem de bastante água para o cachorro, pois a água tem um efeito diluente no veneno. E após estes procedimentos, leve o cachorro, imediatamente ao veterinario. 

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Cachorros - Olfato.



Cachorros - Olfato: O olfato é o sentido mais aguçado e desenvolvido nos cachorros, tendo este sentido nos mesmos um grande grau de evolução e complexidade, sendo portanto o olfato o sentido mais importante e consequentemente o mais utilizado, possibilitando aos cachorros se protegerem e tambem a sua matilha, por poderem perceber e identificar com facilidade e rapidez a aproximação ou a presença de predadores inimigos, a farejar e caçar as suas presas ou na busca e reconhecimento de outros alimentos, a encontrar filhotes perdidos ou outros integrantes da matilha. exercendo então o olfato uma função essencial, na sua dinâmica de ação e no seu comportamento , proporcionando aos cachorros uma percepção e uma sensibilidade olfativa sofisticadas e com uma capacidade e um potencial de percepção e distinção de odores extraordinarios. 

Sendo constituído o sofisticado e evoluído sistema alfativo dos cachorros, por narinas pares, que são os orifícios externos, por narinas internas ou coanas, câmaras ou cavidades nasais, células receptoras, nervos alfativos e os bulbos olfativos do cérebro. E há diferenças marcantes e significativas entre o sistema olfativo dos cachorros e outros mamíferos, tanto quanto as dimensões e a anatomia das estruturas olfativas, quanto ao potencial de percepção e identificação dos odores. Pois os cachorros alem de terem uma capacidade de percepção e distinção de odores muito superior a grande maioria dos mamíferos, incluindo os seres humanos, tambem são capaz de fazê-lo com uma quantidade ínfima de concentração de odores. E todo este evoluído e sofisticado sistema olfativo, ainda é auxiliado por um movimento respiratorio diferenciado e especifico. 

Que difere do padrão respiratorio normal dos cachorros que é o farejamento, pois o farejamento possibilita que uma maior quantidade de substancias odorificas concentradas chegue próxima à mucosa olfativa. Aumentando ainda mais, e de maneira significativa o seu potencial de percepção de odores. E através do farejamento, o ar é inspirado profundamente, ficando aprisionado nas cavidades nasais, ao contrário do ar inspirado através da respiração padrão normal, que é conduzido para os pulmões. O aprisionamento das moléculas das substancias odorificas, ocorre através de uma câmara formada por uma estrutura óssea presente no focinho dos cachorros. As células olfativas encontram-se situadas em uma área sensorial, denominada mucosa olfativa. 

Em termos comparativos, nos seres humanos esta mucosa tem uma dimensão media de aproximadamente 5cm², já nos cachorros está mesma mucosa olfativa possui uma dimensão de aproximadamente 150cm². Ou seja, uma dimensão incomparavelmente superior, alcançando inclusive está extensa área devido ao grande número de conexões e invaginações. A mucosa olfativa é coberta por uma camada de muco, secretado pelas glândulas de Bowman, dentro do qual as moléculas transportadas pelo ar, que criam a sensação de odor, penetram e ficam concentradas de maneira que, mesmo quando as concentrações de moléculas das substancias odorificas são pequenas, há facilmente a possibilidade da percepção e da distinção do odor destas substancias. 

No epitélio do sistema olfativo dos cachorros estão presentes aproximadamente 24 tipos diferentes de células olfativas, existindo assim a possibilidade de percepção de mais de um milhão de odores. Cada célula olfativa possui entre 100 e 150 cílios, que são protuberâncias na membrana da célula, responsáveis por captar as moléculas que causam o odor e transmitir esta informação para as células. Assim, os receptores estão, em sua maior parte, localizados nos cílios das células olfativas. Os seres humanos possuem cerca de 5 milhões de receptores olfativos, enquanto que os cachorros possuem uma quantidade imensamente superior, que é de cerca de 220 milhões. Inclusive nos cachorros estes cílios são mais longos e em maior número do que nos seres humanos, e tambem tambem da grande maioria de outras espécies. 

Aumentando de forma significativa, a sua sensibilidade e a capacidade perceptiva e seletiva de seu sentido do olfato. Cada célula receptora é um neurônio que transmite as informações olfativas para o bulbo olfativo, que é a parte do cérebro responsável pela interpretação dos odores. A sensibilidade aos odores é fortemente influenciada pela genética, isso significa que há variações entre as diversas raças. A raça Bloodhound é considerada a de melhor olfato, seguida do Pastor Alemão, ambas as raças possuem mais de 200 milhões de células olfativas. Portanto a acuidade olfativa é variável, e de acordo com a raça do cachorro, pois ela depende da superfície da mucosa olfativa, do número de receptores, assim como a anatomia facial que determina a direção da corrente aérea. 

O encurtamento do crânio dos cachorros braquicefálicos ( Buldogs e Pugs), cria um obstáculo à circulação do ar. Da mesma forma, a sensibilidade olfativa está correlacionada com a pigmentação da mucosa olfativa, sendo que, quanto mais escura, melhor é esta sensibilidade. E a fêmea tambem é mais sensível aos odores que o macho, e esta sensibilidade varia de acordo com o ciclo sexual, sendo maior durante a fase do cio. E quando o cachorro envelhece, o olfato é o primeiro sentido a declinar devido à atrofia das mucosas nasais e à degradação do tecido nervoso. Os cachorros ainda possuem narinas móveis que facilitam ainda mais a sua capacidade de percepção dos odores. 

Os odores exercem uma forte influência na fisiologia e no comportamento dos cachorros, e as suas memórias alfativas podem durar toda uma vida. Assim como o cérebro humano é estruturado para aprender idiomas, grande parte do cérebro do cachorros é voltado para a interpretação de odores. Pelo olfato os cachorros conseguem detectar um conjunto muito grande de animais de sua espécie, através dos odores liberados junto da urina e das fezes de outros animais. As fezes, por sua vez, trazem muito mais informações e num nível maior de detalhes que a urina, explicitando o seu status dentro de sua matilha e seu nível de segurança. E quanto maior a quantidade de marcas deixadas por um cachorro, mais poderosa é a sua posição dentro da sociedade canina. 






terça-feira, fevereiro 21, 2012

Cachorros - Visão.



Cachorros - Visão: A visão dos cachorros se diferencia em varios aspectos da visão humana, porem eles não enxergam somente em preto-e-branco. Pois os cachorros possuem tambem a capacidade de enxergar e distinguir algumas cores, mesmo que não seja da mesma maneira que os seres humanos. Pois a sua visão é bicromática, diferente dos humanos que é tricromática, devido a isto eles só conseguem distinguir as cores amarelo, azul, branco, preto e violeta, os demais aspectros e combinações de cores como vermelho, verde, rosa entre outras não são distinguidas pelos cachorros, pois eles as enxergam am preto e branco ou cinza. 

Entretanto, os cachorros possuem um alta capacidade de percepção dos diferentes tons da cor cinza. E a explicação para está potencialidade, é que os seus antepassados canideos selvagens eram predadores noturnos, e a diferenciação dos tons de cinza era muito mais importante, tanto para caça, quanto para sua defesa, que a visão das cores. Ou seja, apesar das limitações os cachorros conseguem enxergar algumas cores, porem com menos matizes e menos precisão que os seres humanos. Pois a visão humana consegue distinguir aproximadamente cerca de 10 milhões de cores e combinações diferentes. Porem alem de possuirem tambem uma visão tridimensional, a visão noturna dos cachorros e bem superior e mais apurada que a dos seres humanos. 

E o seu angulo de visão tambem é mais amplo e panoramico, devido principalmente a localização e posionamento anatomico de seus olhos. Inclusive a visão dos cachorros tem uma grande sensibilidade para a luz e para o movimento, podendo perceber com muita facilidade algo movendo-se no escuro. Pois como todos os predadores, os cachorros tem uma grande parcepção e capacidade visual para identificar rapidamente qualquer animal ou objeto em movimento. E a estas qualidades foram fundamentais para os cachorros terem obtido durante a sua existencia selvagem um bom desempenho durante as caçadas e tambem para garantir a sua propria sobrivivencia. 

E Ainda hoje existem varias raças que se utilizam da visão como principal arma de caça, como os galgos, os whippets e quase todos os lebréis. Pois estes cachorros conseguem em um campo aberto, enxergar e distinguir animais do tamanho de um rato em movimento a quase 1.000 m. No entanto podem ter dificuldades e demorar a enxergar ou identificar animais ou objetos parados a poucos metros de distancia. Motivado principalmente, pela sua limitação visual em perceber ou identificar animais ou objetos que estejam estáticos, sem movimento. Devido a estas caracteristicas visuais, é mais fácil se comunicar ou chamar a atenção dos cachorros através de gestos, movimentos e sinais.

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Cachorros - Imunização/Vacinação.



Cachorros - Imunização/Vacinação: Vacinar o cachorro, ou aplicar-lhe somente a vacina, não é uma garantia, nem significa que o cachorro esteja realmente imunizado, para que o seu organismo possa desenvolver defesas através dos anti-corpos contra determinadas doenças. Pois Se o cachorro não estiver em condições orgânicas e até pisco-emotivas ideais, para que seu organismo possa assimilar e interagir com a vacina, o cachorro será vacinado, porem não será imunizado, e seu organismo não conseguira desenvolver a proteção e as defesas necessárias, contra as doenças especificas e relativas a vacina.

E isso pode acontecer devido a varias situações, que vão desde as condições de saúde do cachorro, devido ao mesmo estar com alguma doença, ou fazendo algum tratamento que tenha que consumir algum medicamento anti-alérgico à base de cortisona, tanto de forma oral, topica ou em gotas, pois existem inúmeras pomadas e remédios de ouvido que utilizam cortisona em sua formulação. e até mesmo se o cachorro estiver passando por uma situação de depressão (tristeza/melancolia), tensão e stress intensos o seu próprio organismo produz a cortisona, e não desenvolvera uma boa resposta à vacina, pois o corticóide é imuno-supressor e diminui as defesas do organismo.

O cachorro pode estar doente, porem ainda sem manifestação ou sintomas visíveis da doença. Pois Quando se vacina um cachorro que esteja doente, alem de ele não criar e desenvolver as defesas orgânicas induzidas pela vacina, pode tambem dependendo do estagio e da gravidade da doença ter sérias complicações com a própria vacinação. Pois vacinar o cachorro, pura e simplesmente, sem se tomar os cuidados e as precauções necessárias com relação a sua saúde física e mental (psico-emotiva) e fazer uma verificação através de um medico veterinário de seu estado geral, avaliando a sua temperatura corporal, os seus gânglios, os seus olhos, ouvidos, a sua boca, o seu estado de animo e o seu apetite, e é recomendável tambem se fazer um exame de fezes e urina.

E caso seja constatado alguma doença ou algum problema com o cachorro, deve-se tratar o cachorro e aguardar a sua cura ou melhora do seu estado geral, e simultâneamente preparar o organismo do cachorro para receber a vacina, e somente depois que o cachorro estiver apto a receber a vacina e desenvolver a consequente imunização proprcionada por ela, é que se deve vacina-lo. Para se evitar o risco de o cachorro reagir desfavoravelmente a vacina, devido a estar com uma doença latente e consequentemente ainda não manifestada. Hávendo ainda a possibilidade de uma falsa impressão e a ilusão de que o cachorro esteja realmente imunizado contra uma determinada doença do qual foi vacinado, deixando o mesmo vulnerável e suscetivel a se infectar e desenvolver está mesma doença, devido ao seu organismo ter sido incapaz de produzir e desenvolver os anti-corpos ativos e induzidos pela vacina.

domingo, fevereiro 19, 2012

Cachorros - Plantas e Jardins.



Cachorros - Plantas e Jardins: Muitas pessoas que gostam de cultivar jardins, hortas ou canteiros de plantas, não apreciam a presença de cachorros próximo a estes locais, pois estes tem por habito instintivo escavar ou revirar a a terra para procurar ou esconder alguma coisa, ou simplesmente usar como banheiro, e preferencialmente os cachorros procuraram por áreas de terreno que possuam terras mais macias, que são consequentemente mais fáceis de cavar, E normalmente são estes os espaços em que são cultivadas as flores e plantas, que possuem a terra macia e fofa, e são os tipos de terra que os cachorros simplesmente adoram, e se tiverem oportunidade irão desenterrar as flores e as hortaliças, pelo puro instinto de escavar. 

Ou adubar as plantas fazendo as suas necessidades fisiológicas e tambem marcar o seu território em toda a área e consequentemente tambem nas flores e hortaliças. E para se evitar estes aborrecimentos e transtornos, que são considerados "verdadeiros pesadelos", por quem cultivou a horta ou o jardim. deve-se treinar, ensinar e deixar bem claro para cachorro os locais onde ele não pode frequentar em prol da integridade do local e tambem da sua própria segurança Pois inclusive ao revirar jardins o cachorro pode se envenenar ao ingerir determinados tipos de plantas que lhe são tóxicas como azaléias ou bulbos de tulipas, entre outras. 

Entretanto, dependendo da capacidade de assimilação do que lhe é ensinado, ou do próprio temperamento e porte do cachorro, pode haver a necessidade de se cercar o local, ou pelo menos se isolar alguns trechos cultivados que se queira preservar, como pequenos jardins ou hortas. E deve-se por o cercado de acordo com o tamanho do cachorro, pois algumas raças conseguem pular até três vezes a sua própria altura, e tambem fincar a cerca a uma boa profundidade no chão, para impedir que o cachorro simplesmente abra um túnel por baixo dela. 

Ou seja, tomando certos cuidados e se fazendo um planejamento adequado, é perfeitamente possível a pessoa possuir um ou mais cachorros e tambem cultivar seu jardim ou sua horta em perfeita harmonia. Basta planejar e organizar a horta ou jardim, de forma que evite ou dificulte o acesso do cachorro ao local das mesmas. Evitando cultivar flores e plantas que ele possa sair mastigando ou pisoteando, ou então dar preferência a mudas mais resistentes, tanto ao contato físico, quanto a própria amônia da urina do cachorro. 

E tambem muito importante possibilitar e proporcionar ao cachorro ter o seu próprio espaço. Para que ele possa cavucar, brincar e tambem fazer as suas necessidades fisiologicas. Com todo conforto e tranquilidade, sem ser incomodado e sem incomodar aos outros. Porem não são todos os cachorros que consideram as hortas e os jardins o seu parque de diversão ou a sua área de lazer. Pois conforme o seu ensinamento e consequente educação, e uma com socialização adequada, eles podem perfeitamente ficar quietos e tranquilos simplesmente fazendo companhia para o seu responsável, enquanto este cultiva a sua horta ou o seu jardim. 


sábado, fevereiro 18, 2012

Cachorros - Camas/Sófas.



Cachorros - Camas/Sófas: Os cachorros são criaturas adoráveis, leais e capazes de grandes desmonstrações de emoção e sentimentos. Porem, apesar de toda está lealdade, cumplicidade e interatividade para com as pessoas com quem ele convive, especialmente os seus responsaveis. Não é recomendavel se compartilhar camas ou sofas com eles, principalmente dormir na mesma cama Entretanto está pratica tem se tornando bastante comum e habitual atualmente, pois mais de 50% dos responsaveis compartilham a cama de dormir com os seus cachorros. Porem, segundo pesquisas feitas por especialistas em zoonoses, os cachorros e tambem os gatos podem transmitir mais de 100 tipos diferentes de doenças para os seres humanos.

Pois muitas pessoas estão tratando os seus cachorros com todo mimo e carinho como se fossem verdadeiros filhos, dividindo o mesmo espaço e tendo uma contato fisico muito proximo e de forma constante. Não que não se deva tratar os cachorros e outros animais de estimação com todo amor e carinho, e tambem não se ter contato fisico com os mesmos, muito pelo contrario. Porem é recomendavel, se tomar certas precauções higienicas, e se evitar compartilhar certos espaços como sofas e camas com os mesmos. Não que seja por culpa deles, porem ha um risco real de transmissão de doênças graves e serias classificadas como zoonoses por parte dos cachorros para as pessoas. E mesmo que estas contaminações não ocorram com grande frequência, não vale a pena arriscar, pois com saude não se brinca. Entretanto estas doenças podem ser facilmente evitadas, se forem tomadas certas precauções e cuidados.

Por exemplo, alem de não ser recomendavel, não se deve deixar que os cachorros não só não compartilhem sofas e camas. Como não frequentarem tambem certos cômodos da casa, como os quartos, e principalmente se forem quartos de bebês. Pois entre as doenças que podem ser transmitidas, principalmente, pelos cachorros que dividem a cama com seus responsaveis, estão graves enfermidades infecçiosas e verminoses. E geralmente os cachorros, que compartilham a mesma cama com seus responsaveis e familiares, são cachorros de raça. E a grande maioria são os de raças pequenas, como yorkshire, poodle e shi tzu. Mas tambem é comum entre os responsaveis de alguns cachorros de raça de grande porte principalmente de labradores, de habituarem os seus cachorros a este comportamento.

No entanto, não ha necessidade de alarde ou aprenssão, porem amar e cuidar dos cachorros com carinho e atenção, não significa necessariamente mimalos em excesso, e um pouco de disciplina e limites faz muito bem a personalidade do cachorro. Basta apenas se tomar certos cuidados e precauções basicos, e ter um pouco de bom senso, e principalmente manter sempre atualizadas as vacinas e a vermifugação dos cachorros. E as vantagens e benefícios de se ter um cachorro ou qualquer outro animal de estimação são muito maiores do que os riscos. Pois esta comprovado clinica e estatisticamente que quem os possui, têm a pressão arterial mais baixa, um menor indice de depressão. Ou seja desfrutam de uma otima saude fisica e mental, em grande parte decorrentes de sua relação afetiva e emocional com os cachorros ou outros animais de estimação.

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