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sábado, fevereiro 01, 2014

Pastor de Shetland.



Pastor de Shetland: Não é à toa que o Pastor de Shetland chama atenção, ele reúne a beleza do Collie a um porte pequenino, perfeito para compartilhar o interior das moradias humanas. Ainda pouco criado no Brasil, não é muito conhecido. E quase sempre, há quem pergunte se são filhotes ou miniaturas de Collie”, e depois que as pessoas tomam conhecimento da raça, se encantam com a possibilidade de ter em seus apartamentos um cão semelhante à adorada Lassie do cinema.” Mas a beleza não é a única  receita do sucesso do Pastor de Shetland. Ele ocupa o sexto lugar em inteligência no ranking de Stanley Coren, publicado em seu livro A Inteligência dos Cães. Isso significa que o astuto Sheltie deve agradar até mesmo àquele dono que nunca teve experiência com adestramento de cães.

Observador nato, ele aprende sem esforço a rotina e as normas da casa. “Sempre atento e disposto a agradar ao dono, ele requer simplesmente um firme ‘não’ para deixar de repetir alguma travessura”. Pois esperteza e também muita agilidade fazem do Sheltie um dos cães de destaque em esportes como o agility, inclusive há muitas pessoas interessadas principalmente nas habilidades desportivas da raça”. Tantas qualidades se justificam, o Sheltie foi um cão desenvolvido para ser ajudante geral em fazendas, fazer companhia e dar alarme contra animais e pessoas intrusas. A raça, originária das Ilhas de Shetland, na Grã-Bretanha, descende de cães nativos ancestrais do Collie e do Border Collie.

“Mais tarde o tipo foi refinado por acasalamentos selecionados com o Collie e, supõe-se, também com raças de pequeno porte, como Spitz Alemão, Papillon e, talvez, English Toy Spaniel”, diz o historiador britânico Malcolm Hart, especializado em Shelties. O pastoreio tradicional tinha pequena participação nas Ilhas de Shetland, pois a alimentação local era baseada em peixe. “A tarefa mais comum dos Shelties era conduzir em fila o principal meio de carga da ilha, os pôneis de Shetland. “Outras tarefas eram manter ovelhas afastadas das hortaliças e recolher rebanhos deixados pastando por longos períodos nas terras elevadas e pantanosas da ilha.

” A maior criação de Pastor de Shetland ocorre nos Estados Unidos. Em 2004, nada menos do que 15.606 filhotes foram registrados no American Kennel Club, a 18ª posição entre 150 raças. “O comprador norte-americano procura esse cão por sua versatilidade e praticidade do tamanho”, informa Patricia Ferrel, criadora e historiadora do American Shetland Sheepdog Association (Assa, www.assa.org). Fundado há 76 anos, o clube tem cerca de 1.500 associados. São promovidas em todo o país atividades como obediência, agility, pastoreio, pet terapia, flyball, frisbee, freestyle e eventos de conformação (exposições de beleza). “Existem cerca de 75 clubes norte-americanos exclusivamente voltados para eventos com Shelties, ligados à Assa”, conta Patricia.

Nas provas de tracking (rastreamento), o Pastor de Shetland está dando o que falar. “Ele é um exímio seguidor de pistas usando o olfato, como fazem os cães de caça”, explica Patricia. No Brasil, a raça foi introduzida na década de 70. Naquela época, o estilo de vida das pessoas permitia cães maiores, e o Pastor de Shetland foi recebido com pouco entusiasmo. “O brasileiro preferia comprar um Collie por ser maior e mais vistoso”. Mas o panorama vem mudando. Os registros da raça cresceram 84% nos últimos cinco anos. Esse índice, bastante superior ao do crescimento da criação nacional de cães como um todo, resultou no aumento de mais do dobro, no período, da participação do Sheltie na nossa cinofilia.

Nas épocas de maior calor, o Sheltie perde boa parte do subpelo. Como esse cão não tem odor forte, são desnecessários banhos freqüentes. Mas uma escovação semanal com escova de pinos é essencial. Promove o brilho da pelagem, tira nós e emaranhados que atrapalham a ventilação adequada aos pêlos, além de manter a limpeza. Na hora do banho, um conselho: “Seque cuidadosamente o Sheltie para evitar umidade no subpelo”. “O ideal é secar com soprador — que não produz ar quente, evitando ressecar a pelagem — ou deixar secar ao sol.” O estilo de companhia do Pastor de Shetland torna-o muito ligado ao dono, pois o Sheltie elege um único proprietário e o segue constantemente, sempre que possivel, pela forte ligação que o Sheltie estabelece com o dono, e geralmente reclamam se sentirem falta dele. Inclusive o ideal é o dono interagir meia hora por dia, pelo menos, com o seu Pastor de Shetland.

E tambem é uma raça excelente nos quesitos de obediência, adestrabilidade e inteligência. “É muito fácil adestrar o Sheltie; ele quer agradar ao dono o tempo todo”, e desde filhote é muito observador e aprende intuitivamen-te”. O Sheltie tem muita energia e é guloso. “Ele precisa de dieta equilibrada e de exercícios para não engordar nem extravasar energia roendo”. “Se vive em apartamento, duas caminhadas diárias de quinze minutos cada uma são suficientes para mantê-lo alegre e saudável”. Com o dono, é um cão conversador, empolgase tanto para dar alerta, que desde cedo, é preciso interromper os latidos excessivos com um ‘não’ bem firme. Entretanto os consultores chamam a atenção para a propensão da raça à timidez. “Desde filhote, é preciso socializar intensamente o Sheltie, fazendo-o ter contato com pessoas e animais, para evitar que se torne tímido demais”.

Ficha da raça
Outros nomes: Shetland Sheepdog, Sheltie  (apelido carinhoso).  Classificação CBKC/FCI: Grupo 1, Pastores e  Boiadeiros (exceto Suíços); seção Cães  Pastores.  Usos: companhia, atividades esportivas, pastoreio  e pet terapia.  Porte: 34,5 a 39,5 centímetros na cernelha  (machos) e 33 a 38 centímetros (fêmeas).  Pelagem: dupla. O pêlo de cobertura é mais  longo, mais áspero e reto. O subpelo é macio,  curto e denso. Tem juba em torno do pescoço,  emoldurando a cabeça, maior nos machos.  Ambiente ideal: adapta-se bem a ambientes  externos e internos, desde que tenha companhia  do dono.  Exercício: no mínimo, ficar solto em área externa  ou fazer uma caminhada de pelo menos meia  hora por dia (ou duas de 15 minutos).





sexta-feira, janeiro 31, 2014

Como Evitar Mordidas.



Como Evitar Mordidas: E embora as mordidas de cachorros sejam de ocorrência mais frequente, elas uma menor possibilidade de infeccionar, e são muito menos perigosas do que as mordidas de outros animais domésticos, como por exemplo os gatos, que tem os seus dentes mais afiados e penetram mais profundamente na pele. Porem as mordidas dos cachorros e outros animais domésticos, podem causar uma variedade de problemas, que vão desde infecções leves na pele até doenças mais graves, como tétano e raiva. Devido a estas graves consequencias, não é recomendável se prevenir e não se expor a risco de acidentes, principalmente com cachorros ou outros animais estranhos.

Mas caso ocorra algum acidente, como arranhados e mordidas, lave imediatamente e de forma cuidadosa o local ferido com sabão e agua abundante por alguns minutos, e depois ponha algum antisseptico ou álcool na ferida. E logo após procure procure auxilio medico, principalmente se a mordida ou o arranhão, for nas mãos ou nos dedos, pois mordidas nestes locais são mais propensas a desenvolverem infecções graves, e precisam ser tratadas mais rápido e cuidadosamente. E mesmo que após a consulta medica, nada tenha sido constatado a principio, Se nos próximos dias houver manifestação de febre e/ou inchaço progressivo, vermelhidão e dor no local da mordida, deve-se retornar ao medico imediatamente.

Para que sejam feitos os exames necessários para confirmar e se assegurar de que não houve contaminação e não se contraiu nenhuma infecção através da mordida. Pois há um grande número de bactérias, vírus e germes que podem ser encontrados na boca dos cachorros e outros animais domésticos. Como bactérias estafilococos, estreptococos, e Pasteurella multocida, que podem levar a infecções serias e potencialmente perigosas, que podem se espalhar por todo o organismo como tendões, ossos e corrente sanguínea. e vírus como o Clostridium tetani, que causa de tétano e o vírus Rhabdovirus RNA que causa raiva, que é uma infecção que afeta todo o sistema nervoso e o cérebro e em 99% dos casos é fatal.

E as crianças são as que estão mais propensas a estes acidentes e consequentemente correm um maior risco de serem mordidas ou arranhadas, por cachorros ou outros animais domésticos. Por elas não tem conciencia ou noção de como se deve proceder e tratar e o perigo que representa a possibilidade de uma eventual reação agressiva principalmente por parte dos cachorros a uma brincadeira bruta ou incomoda feita pelas crianças. e crianças do sexo masculino, ou seja meninos com idades variando entre 5 e 9 anos estão mais propensos a sofrerem este tipo de acidente e apresentam um maior risco de serem mordidos por cachorros.

Sendo que a grande maioria dos acidentes são reativos por parte dos cachorros, pois os cachorros apenas reagem ou se defendem de uma brincadeira bruta, ação agressiva ou provocação por parte das crianças. E as medidas e formas mais efetivas de se prevenir estes acidentes e as eventuais infecções é é saber controlar e conter em uma abordagem dupla tanto o comportamento da criança, quanto o comportamento do cachorro. Educando e orientando as crianças de como devem proceder ao lidar com os cachorros e outros animais, e treinar, orientar e conter os cachorros em relação a seu comportamento com as pessoas, principalmente com as crianças da família.

Os cachorros que estão habituados a viver cercados por muitas pessoas são menos propensos a se tornarem agressivos ou se envolverem em acidentes deste tipo. porem cachorros que passam muito tempo sozinhos, e tem pouco contato com crianças, tem um tendência a serem mais impacientes e agressivos, tanto com estranhos, quanto com situações que os incomodem ou os provoquem. Se necessário treine ou contrate um adestrador para ensinar o cachorro a controlar a sua tendência agressiva. E tambem ensinar as crianças que não deve-se brincar ou provocar cachorros ou outros animais estranhos. Pois mesmo um pequeno gatinho, pode reagir com um arranhão ou uma mordida, que podem ser ter graves consequencias.

E principalmente que as crianças evitem provocar os cachorros, com chutes, empurrões, puxões ou ou perseguições. E tambem a nunca incomodar um cachorro que está comendo ou dormindo. E mantenha a vacinação em dia, principalmente a vacina contra raiva, e caso haja algum acidente, não exista a possibilidades de infecção por este vírus fatal. Neutralize tambem a propenso comportamento agressivo do cachorro através do procedimento da Castração, pois cachorros e outros animais castrados são mais calmos e menos propensos a reagirem agressivamente. Se informe com o seu veterinário, sobre as vantagens deste procedimento, e o momento mais apropriado para se fazê-lo.

Vermifugação é Indispensável.



Vermifugação é Indispensável: Muitos responsáveis por animais, principalmente de animais domésticos como cachorros, não sabem ou não dão a importância devida para a vermifugação destes. E acabam ignorando que a grande maioria dos parasitas que colocam em risco a saúde de seus cachorros,  são parasitas classificados como zoonóticos, isto é, parasitas que também podem contaminar e causar enfermidades aos seres humanos, enfermidades estas que são denominadas de zoonoses.

Geralmente, os sintomas e as lesões estão causadas por estas zoonoses, estão associados com a espécie do parasita e também com a quantidade do mesmo no organismo do cachorro.  Mostrare-mos abaixo, qual é o período e o prazo correto, e a frequência adequada  para se fazer a vermifugação nos cachorros, mas para melhores resultados, e também para uma maior garantia da saúde de seu cachorro, é recomendável consultar um médico veterinário. Para os filhotes de mães não vermifugadas, a primeira dose de vermífugo deve ser administrada aos 21 dias de idade, e a segunda aos 36, e a terceira aos 57 dias de idade.

Em seguida, repete-se 1 ou 2 vezes este procedimento antes do término das vacinas, que geralmente ocorre num prazo de 150 dias. E após os 60 dias de vida, é necessário que se realize o exame de fezes, o chamado coproparasitológico. Para os filhotes de mães vermifugadas, a primeira dose de vermífugo deve ser administrada com 40 a 35 dias de vida, e após 15 dias a dose deve ser repetida, repetindo-se a o procedimento 1 ou 2 vezes ao longo da vacinação. E também, após os 60 dias de vida, é preciso que se realize o exame de fezes, ou coproparasiotológico.

Para os cachorros adultos, a vermifugação deve ser realizada de 2 a 3 vezes por ano, sendo válido ressaltar que a vermifugação é essencial para todos os cachorros. Sendo que o melhor, e o mais recomendado é que a vermifugação, seja realizada logo nos primeiros dias de vida do cachorro e posteriormente durante todas as fases de sua vida, desde a fase jovem, passando por adulto até idoso, e deve ser feita pelo menos 1 vez ao ano. No entanto, a frequência da vermifugação vai depender também do ambiente em que o cachorro vive, e da quantidade de cachorros existentes neste mesmo local. E mais importante, o seu cachorro só deve ser vacinado somente quando estiver totalmente livre dos parasitas causadores de verminoses.

Dentre os sintomas que podem indicar a presença de verminoses encontram-se, falta de apetite, vômitos frequentes, emagrecimento, anêmia, fezes amolecidas ou com sangue, sintomas de pneumônia e tosse, barriga estufada ou abdômem distendido, estes são os sintomas mais comuns e perceptíveis, e que são resultantes do aparecimento de vermes parasitas no intestino do cachorro, inclusive há ainda parasitas extra-intestinais, que circulam pelo organismo do cachorro, atingindo orgões vitais como os pulmões, rins e coração. Consulte um medico veterinário para maiores orientações e esclarecimentos.

Escovação do Pelo.


Escovação do Pelo: Há cachorros que são bastantes tranquilos e não apresentam qualquer problema no momento em que são escovados. Entretanto geralmente os cachorros filhotes e cachorros com um comportamento ativo ou agressivos necessitam de maiores cuidados no momento da escovação.  Deve-se inicialmente deixar o cachorro tranquilo e em uma posição confortável, apresente a escova ao cachorro para ele possa conhecer o acessório e sentir que não e uma ameaça para ele, só não permita que eles mordam a escova, principalmente se forem filhotes.  Porem se o cachorro ou o filhote forem hiperativos ou agressivos, pode-se optar por mantê-lo preso na coleira e na corda da guia, amarrando a corda da guia em um local que permita pentear o cachorro de forma confortável.

E não use enforcador para prender o cachorro quando for escova-lo, pois ele pode-ra associar a escovação a eventuais momentos desagradáveis quando ele tentar forçar para sair ou reagir a escovação e o enforcador pressionar o seu pescoço. E também caso o cachorro seja agressivo, para uma maior segurança pode-se utilizar uma  focinheira para evitar-se mordidas durante a escovação, porem deve-se utilizar focinheiras de cesta, para que o cachorro tenha mais conforto e possa respirar com segurança. Não comece a escovação do cachorro pelas patas, pois são as partes do corpo em que os cachorros possuem maior sensibilidade. E se o seu cachorro é do tipo dominante, deve-se dedicar mais tempo, comece primeiramente escovando o dorso, mais precisamente na parte de cima das costas no sentido em que cresce o pelo e depois no sentido contrario.

E posteriormente, passe a escovar o peito e as laterais do corpo dele, e atrás das orelhas, atrás das patas e da cauda costumam embolar mais o pelo e por isso merecem mais atenção. Se o pêlo do cachorro estiver muito embolado, com a raqueadeira de metal ou com um pente, escove os pêlos embolados sempre da pontinha para a raiz, pois isso ajuda a ir desfazendo os nós aos poucos, com cuidado para não dar puxões, e causar dor e desconforto. Pórem se o cachorro estiver com o pelo muito embolado, deve-se leva-lo preferencialmente a um profissional. E não tente cortar os pelos em casa, pois existe o risco da pele do cachorro estar presa no meio do bolo de pêlos, e é muito grande o risco de machuca-lo.

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Tipos de Xampus.



Tipos de Xampus: Existem disponíveis atualmente no mercado diversas marcas e tipos de xampus específicos para os cachorros. Como xampus antialérgicos, xampus antipulgas, xampus carrapaticidas, xampus clareadores, xampus para pelos curtos, xampus para pelos longos, xampus com condicionadores, xampus com perfumes, xampus 2em1, xampus 3em1. Entretanto, somente se pode utilizar xampus antipulgas ou xampus anticarrapatos, em cachorros com idade igual ou superior a 6 meses. E também não se deve utilizar xampus para uso em pessoas, nos cachorros porque possuem um PH diferente, e podem causar alergias e dermatite seborreica (caspa) nos cachorros.  Inclusive tambem somente utilize produtos de higiene, limpeza ou medicamentos veterinários nos cachorros, com a prescrição e acompanhamento veterinário.

Emoções e Sentimentos.


Emoções e Sentimentos: Segundo estudos de especialistas em comportamneto canino e de  Institutos de Ciências Biomédicas e Veterinaria. Os cachorros são capazes de sentir e interpretar as emoções e os sentimentos humanos, inclusive houve a constatação pelos pesquisadores de que os cachorros tem a percepção, e podem assimilar as emoções de seus responsaveis. Isto em diversas situações e de forma imediata, mesmo que o responsavel não esteja interagindo com ele naquele exato momento.


De acordo com os estudos, os cachorros não copiam simplesmente as emoções e os sentimentos que estão ao seu redor, mas tambem tem a percepção de presenti-las. Mesmo que não estejam participando, ou envolvidos diretamente com a situação que as ocasionou. Pois os cachorros podem ficar tão sentidos, aprensivos e tristes quanto uma criança quando criados em um ambiente familiar em que aconteçam brigas constantes. E podem inclusive pedir por ajuda a terceiros, no caso de presentirem situações de perigo ou emergências.



O que evidencia, um grande grau de percepção em relação a situação, e tambem um sentimento de proteção e empatia, para com o seu responsavel e familiares. E os cachorros tem um grau de percepção e sensibilidade tão apuradas, que conseguem distinguir, se os acontecimentos relacionados aos sentimentos e as emoççoes são simulados ou reais. Como por exemplo uma simulação de briga, ou o fingimento de um acidente ou um mal estar, pois não é fácil enganar um cachorro. Os cachorros podem a principio até ficaram confusos, mas logo concluem que aquela situação não passa de uma brincadeira, e ficam tranquilos.



Para os pesquisadores, isso acontece porque o cachorro tem a capacidade de sentir e interpretar, não somente as atitudes e movimentos corporais. Mas tambem outros sinais, como cheiro, respiração, sons e a tonalidade da voz. Ou seja, uma discussão real em voz alta, carregado de emoção e sentimento já põe o cachorro em alerta, e uma simulação de brigas, ele logo percebe que é uma brincadeira, e vai querer participar tambem. E inclusive os cachorros, que são utilizados em terapias com pacientes especiais ou idosos, acabão sendo afetados emocionalmente tanto pelo seu trabalho, quanto pelos proprios pacientes.



E de acordo com os estudiosos e especialistas, os cachorros são afetados pelas emoções e os sentimentos humanas por serem descendentes dos lobos, que são caninos sociais, cooperativos e que sentem empatia pelos integrantes de sua familia ou do seu grupo. E a evolução do seu grau de integração com os humanos, e a consequente domesticação, teriam feito com que os cachorros conseguissem sincronizar as suas emoções com as emoções humanas. Outra razão tambem sugerida pelos estudiosos, teria sido a seleção e o aprimoramento artificial das raças. Que objetivou sempre, cachorros com caracteristicas especificas, que integrassem e se adequassem ao padrão, a rotina e ao tipo de vida das pessoas na sociedade humana.


terça-feira, janeiro 14, 2014

Gravidez Psicológica.


A gravidez psicológica ou pseudociese (pseudo = falso, kyesis = gravidez) é um distúrbio hormonal que a cadela pode apresentar depois do cio. É chamada de psicológica, mas é uma patologia. São alterações hormonais provocadas pelo cio que detonam a falsa gravidez em que o corpo do animal se prepara para abrigar os filhotes, e o comportamento muda de uma forma radical. Frequentemente, ocorre em cadelas que nunca cruzaram e que já passaram por mais de um cio. 

Mas, pode acontecer no primeiro cio. As cadelas estão mais sujeitas à pseudociese do que fêmeas de outras espécies (gatas) porque têm ovulação espontânea, ou seja, independente de cruzarem ou não. A causa biológica está relacionada à prolactina, o hormônio da amamentação que passa a ser produzido em grande quantidade. Os sinais se manifestam cerca de 2 meses após o cio – tempo médio de duração de uma gravidez. Cientistas afirmam que a gravidez psicológica acontece como uma memória genética do comportamento dos lobos, os ancestrais do cão. Na alcateia, só a fêmea alfa irá ser fecundada pelo macho alfa. 

Essa fêmea, geralmente, é a melhor caçadora, e terá que deixar seus filhotes para caçar. Para garantir que esses filhotes sejam amamentados, as fêmeas não fecundadas têm a falsa gravidez e, passam a cuidar dos filhotes, na ausência da fêmea alfa. Mas como é um acontecimento que não é natural e sim patológico, pode gerar problemas para a saúde da cadela e deve ser diagnosticado, acompanhado e tratado por um veterinário. 

Ocorre mais frequentemente em raças de porte pequeno. Entre os animais o fenômeno é mais comum em cadelas, mas pode ocorrer também em gatas. Um fenômeno correspondente pode ocorrer mesmo em aves, que desenvolvem um falso choco. Os tratamentos convencionais indicados para a pseudociese são paliativos ou seja, através de hormônios, onde se tenta corrigir o desequilíbrio hormonal. A gravidez psicológica ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas.

Sintomas da gravidez psicológica em cadelas:

falta de apetite;
certa agressividade;
carência;
mamas inchadas e cheias de leite (o que pode gerar infecção);
preparação de um ninho para receber os filhotes e adoção de um objeto para cuidar e proteger.

A única forma de evitar a gravidez psicológica é com a castração do animal. Os outros métodos são paliativos.

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Cachorros Usina.


                                                         Cachorros Usina.


Embora, atualmente, o homem não espere do cachorro mais do que amizade e brincadeira, nem sempre foi assim. Na realidade, durante séculos, o cachorro foi utilizado como fonte de energia barata, como o cavalo e o burro. Isto não quer dizer que o cachorro fosse maltratado, mas apenas que tinha uma missão a cumprir. E tinha que ganhar o seu sustento...
Talvez seja necessário retornar aos gauleses para encontrar as origens das rodas de cachorro. Efetivamente, os gauleses colocavam os cachorros numa roda em chamas que descia por uma colina, atravessava o rio onde se apagava e subia pela encosta oposta. 


Este rito cruel simbolizava o mecanismo do raio...
A mais antiga alusão aos cachorros São Bernardo remonta ao ano de 1708, ano em que o eclesiástico Camos, administrador do hospício, fizera construir uma roda em que se colocava um cachorro para fazer girar os fusos. 
Por volta de 1800, o eclesiástico Murith deu-se conta de que alguns destes cachorros estavam suficientemente educados para carregarem uma pequena sela com duas vasilhas fechadas, irem com o empregado até os armazéns de la Pierre, a uma légua de distância, e voltarem com leite e manteiga. 


As rodas de cachorros multiplicaram-se a partir do século XVIII. Assim, entre as gravuras da Enciclopédia de Diderot, encontra-se a representação de uma roda de cachorro acoplada ao fole de uma forja. Deve-se levar em consideração que um cachorro de 30 kg que se desloque a 6 km/h, gera uma potência de 135 Watts... Mas eram principalmente os ferreiros, que fabricavam pregos de ferro forjado, que recorriam à energia canina. Segundo um estudo de Uri Zelbstein sobre os cachorros utilizados para esse fim (Métiers de Chien, de Uri Zelbstein, Historia, nA 467, nov. 1985, pp 70-77), em 1879 trabalhavam quatrocentos cachorros nas fábricas de pregos de Gespunsart, um povoado das Ardenas. 


Podiam ser vistos à entrada das forjas esperando que chegasse o seu "turno da roda". Quando, a cada três ou quatro horas, soava o apito, ocupavam o lugar da outra "equipe" que, então, recebia a sua recompensa em comida. Os cachorros eram, inicialmente, colocados na roda que acionava o fole. Os cães eram utilizados da mesma maneira pelos cuteleiros de Chatellerault e Bassigny (no norte da França): a crônica local conservou a memória dos últimos cães que ainda estavam em atividade nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. Um desses animais, o Turco, ficou para a posteridade: em 1919 fazia girar uma roda em Dannemarie.


Os cachorros das oficinas de cutelaria de Thiers não tinham de que se queixar. A sua missão consistia em deitar-se sobre as pernas e as costas dos seus donos,
que trabalhavam deitados de bruços sobre a umidade.  Assim, não só serviam de contrapeso como também de cobertor. Ainda se pode ver um desses cães "aquecedores", Pornponnette, mantendo a tradição na casa dos cuteleiros de Thiers.
As rodas de cachorros também serviram para fazer girar moinhos e manteigueiras. Esta última utilização ocorria, principalmente, em Ternois, na cidadezinha francesa de Pas-de-Calais, bem como nos Países Baixos. As rodas utilizadas podiam medir mais de 2 metros de diâmetro.

sexta-feira, julho 20, 2012

Reumatismo - Cachorros.



Reumatismo - Cachorros: A origem e as causas das dores musculares ou afecções reumáticas nos cachorros podem ser em decorrência do desenvolvimento ou a presença de outras doenças, ou até pela propria faixa etária dos cachorros. Entretanto até hoje, os pesquisadores ainda não conseguiram definir e esclarecer cientificamente uma causa unica ou inicial do reumatismo em todas as suas formas agudas e crônicas, sendo considerado então como uma doença decorrente de diversas causas distintas, e que podem ser devido a mudanças bruscas de temperatura, devido a alérgias,e tambem devido a pre-existencia de outras doenças.  E alem de ter ocasionado por diversas origens. 

O reumatismo tambem se manifesta de diversas formas, pois existe um grande número de quadros clínicos relacionados entre si, pois todos eles manifestam de maneira semelhantes os sintomas principais do reumatismo, que são as dores e os edmas ou inflamações musculares. Podendo tambem se apresentar em um estado agudo ou crônico, sendo que no estado cronico as dores deslocam-se pelas articulações, manifestando-se de forma rápida e em partes distintas do organismo provocando dores e tumefações, que podem se manifestar com varios graus de intensidade e persitir tenazmente ou desaparecer tão rapidamente como chegaram, para voltarem a aparecer instanteanamente em outro local diferente. 

E estas manifestações ocorrem com maior preferência na musculatura, nas articulações ou nos nervos.  E conforme o tecido em que se apresenta a dor, pode se chamar o reumatismo de muscular, articular, ou nervoso. E as afecções reumaticas e as dores ou distúrbios musculares são problemas bastante comuns que acometem frequentemente os cachorros, estando entre as dores de maior incidência juntamente com as dores osseas e dores de ouvido. E podem inclusive serem muito debilitantes, especialmente em cachorros na faixa etária acima de sete anos ou idosos. Em geral, as dores acarretam um grande dificuldade ou até a incapacidade do cachorro em andar normalmente. 

O que provoca a necessidade de um perceptivel e considerável esforço por parte do mesmo para tentar amenizar as dores musculares ao se movimentar, devido principalmente aos musculos acometidos estarem constantemente muito inflamados, duros e tensos. E uma medicação especifica e adequada, prescrita por um veterinário pode ajudar a resolver ou melhorar em muito as dores musculares, eliminando-as ou aliviando consideravelmente a sua intensidade. Proporcionando um efeito analgesico, restabelecendo as funções do tecido muscular, diminuindo consequentemente a dor, a tensão e o desconforto muscular.

Permitindo que os musculos voltem a ficar mais maleaveis e flexiveis, e possibilitando uma mobilidade normal ao cachorro.  Entretanto, em muitos casos os medicamentos especificos prescritos pelos medicos veterinários  que geralmente são antiinflamatórios ou analgésicos, são pouco eficientes ou totalmente ineficazes ou mesmo sendo eficientes produzem grandes efeitos colaterais, principalmente quando se utilizam injeções de corticoteroides. e para os quais a intervenção cirúrgica não seria benéfica ou envolveria riscos associados com outras condições preexistentes.






Alimentação/Duvidas - Cachorros.



Alimentação/Duvidas - Cachorros: Qual a quantidade de ração que eu devo dar ao meu cachorro?
A quantidade de ração que você deve dar depende da ração que você está adotando. Em tese, quanto melhor a qualidade da ração, maior será o aproveitamento do cão e menor a quantidade necessária.
Todas as rações trazem nas embalagens as quantidades diárias recomendadas de acordo com o grau de atividade do cão e sua idade. Na dúvida, a melhor coisa é consultar o veterinário que cuida do seu cão e que conhece o tipo de atividade que você proporciona a ele.

Tenho um cachorro e um gato. O cão adora a ração do gato. Faz mal?
As necessidades nutricionais de cães e gatos são COMPLETAMENTE diferentes. Por isso existem alimentos diferentes. Não se deve substituir as rações em nenhum dos dois casos.

Posso deixar a ração o dia todo?
A não ser que não haja outra forma, é preferível estabelecer horários para as refeições. Estabelecendo horários fixos, além de você controlar a quantidade de comida ingerida pelo cão, você evita que outros animais e insetos contaminem a ração do seu cão.
O que nunca deve faltar ao seu cão é água limpa e fresca.

Quantas refeições eu devo dar para o meu cachorro?
O ideal para um cão adulto é que a porção diária de ração seja dividida em duas refeições. Lembrando sempre que no caso dos cães de guarda, a refeição deve ser evitada nos horários em que ele deve ´trabalhar´, uma vez que após as refeições o metabolismo tende a diminuir para que o organismo se ocupe da digestão.
Filhotes após o desmame devem comer de 3 a 4 vezes por dia.

Posso usar leite para amolecer a ração? É verdade que os cachorros não podem tomar leite?
Em primeiro lugar, a não ser que estejamos falando de filhotes em processo de desmame ou de cães idosos em que os dentes caíram, não há a menor necessidade de amolecer a ração. Amolecer a ração com água ou com leite faz com que ela em pouco tempo azede o que pode causar grandes diarréias ao cão.
Os cães não digerem bem o leite de vaca porque o leite de vaca é rico em lactose. Por isso, normalmente após o processo de desmame não há nenhuma recomendação para que leite faça parte da dieta do cão. E neste caso, estamos falando de qualquer leite: desnatado, gordo ou semi-desnatado.

Meu cachorro enjoou da ração. Posso trocar?
Poder, pode, mas é importantíssimo entender que, ao contrário de nós, que possuímos um aparelho digestivo capaz de digerir qualquer alimento, o aparelho digestivo do cão desenvolve uma flora intestinal específica para o tipo de alimento que ele está recebendo. Por isso, ao trocar a ração é importante fazer a adaptação paulatinamente, misturando a ração nova e a antiga em partes iguais e aos poucos ir deixando só a nova.
Caso a adaptação seja impossível, esteja preparado para enfrentar uma bela diarréia.

Até quando devo dar ração de filhote para o meu cachorro?
Normalmente para raças pequenas, considera-se adulto um cão de 12 meses. Em raças maiores este prazo vai até 18 meses. A troca de ração de filhote deve ser acompanhada e autorizada pelo veterinário, que é quem conhece o ciclo de desenvolvimento do seu cão.

Que outros alimentos posso dar para o meu cachorro?
De maneira geral, prefira sempre os petiscos e latinhas formuladas especialmente para cães. 
Frutas, exceto as cítricas, podem ser dadas com moderação e após consulta ao seu veterinário. O importante, sempre, é que o cão não troque o petisco pela refeição balanceada.

Posso dar restos de comida para os cachorro?
Não se deve dar restos de comida para cães. Especialmente diante da variedade de rações existentes.
Existem pessoas que, através de um programa alimentar balanceado, alimentam seus cães com a chamada Alimentação Natural, mas esse programa alimentar não tem nada a ver com dar restos de comida aos cães.

Meu cachorro está gordo. Como fazer para emagrecê-lo?
A primeira coisa é ter certeza se a quantidade que ele está comendo é adequada. 
Veja mais sobre obesidade e como emagrecer seu cachorro

   

terça-feira, julho 17, 2012

Alimentação - Cachorros.



Alimentação - Cachorros: Falar sobre alimentação, mais especificamente de ração para cachorros pode parecer um tema bastante simples, afinal estamos falando de uma embalagem que se compra em pet-shop ou supermercado e já vem pronta para servir. Na verdade não é bem assim, afinal aquela prateleira está cheia de tipos diferentes de rações, qual será a mais indicada para o seu cachorro?

Rações Premium? Super Premium?

Vamos começar falando em qualidade do alimento. As rações estão agrupadas conforme o tipo da matéria prima utilizada na sua fabricação. As chamadas super-premium são as que possuem melhor fonte, seguidas pelas rações premium. Vamos usar como exemplo as fontes de proteína, os cachorros apresentam um aproveitamento maior se a base da proteína for o frango ou o ovo. Essa proteína do frango pode ser dos pés, das víceras, da carcaça ou da carne propriamente dita, é claro que existe proteína em todas essas partes mas a existente na carne é de qualidade superior a todas as outras, então temos uma matéria prima de melhor qualidade na ração que utiliza essa fonte do que as rações que usam as outras, embora todas contenham proteína na sua formulação. É por isso que muitas vezes achamos uma ração muito cara perto de outra mas se formos procurar saber o porquê dessa diferença é muito provável que a matéria prima utilizada por uma seja bastante superior a outra, isso com certeza é um dos fatores.

Agora que escolhemos uma ração de boa qualidade ela estará dividida em diversos sub tipos como filhotes, adultos, alta energia, diet, e tamanho dos cachorros.

De maneira geral, um cão é considerado filhote até um ano de idade, salvo em algumas raças muito grandes onde podemos considerar ate um ano e meio, nesse período ele deverá comer a ração apropriada à sua idade e porte da raça quando adulta, isso acontece porque um filhote de maltês terá necessidades diferentes de um filhote de Dog Alemão, tanto no aporte de nutrientes quanto no tamanho do grão da ração, afinal, um cão do tamanho de um maltês terá, por volta dos seis meses, um tamanho já definido enquanto o dog alemão estará em plena fase de crescimento.

Adultos e filhotes... cada um na sua...

Muitas pessoas que já tem um cão e acabam adquirindo outro querem comprar uma mesma ração para os dois, isso é possível quando os cães ficam adultos e tem tamanhos no mínimo parecidos. Caso não exista a possibilidade de separá-los nem no momento da alimentação é mais indicado que o adulto coma a ração do filhote que está em pleno desenvolvimento, mas isso pode acarretar alguns problemas como a obesidade do mais velho devido ao aporte maior de nutrientes na ração do filhote.

No caso de cadelas prenhes o que acontece é um gasto exagerado de energia devido, principalmente, à produção do leite, que faz com que mudem as necessidades calóricas da fêmea sendo necessário alterar a ração durante essa fase fornecendo rações próprias para filhotes, o que deve ser corrigido na fase de desmame.

Existem também rações apropriadas aos níveis de atividade dos cachorros, um animal de trabalho como um cachorro que ande ao lado de um policial precisa de mais energia do que o cachorro que esta em casa esperando o seu responsável chegar do trabalho.

Diet? Light?

Quanto às rações diet, diferente do que muitos pensam, ela não é indicada somente para manter a forma. Existem rações diet para regimes ou até para manutenção do peso ideal mas o termo diet está diretamente relacionado a tratamentos como por exemplo um cachorro que apresenta problemas cardíacos vai precisar de uma dieta sem sal ou um problema renal uma dieta com menos proteína, então temos as rações com formulações já prontas.

As rações são especificas, sem duvida, o alimento mais indicado para estes cachorros, pois já vem prontas e totalmente balanceadas para serem usadas mas para isso e necessário um certo critério na escolha e conhecimento tanto do cachorro e suas necessidades quanto dos produtos que o mercado oferece, portanto caso você tenha duvidas procure o veterinário e peça a indicação do melhor tipo de alimentação para o seu cachorro, afinal ele é único e só quem o conhece pode indicar com precisão as necessidades dele.

Violência/Agressividade - Cachorros.



Violência/Agressividade - Cachorros: Esse é um problema que ocorre frequentemente entre muitos cachorros, e que preocupa muitos aos responsáveis por cachorros, principalmente os que passam diretamente por este problema. Pois há alguns cachorros que simplesmente não podem nem cruzar com outros na rua, que já demonstram imediatamente uma atitude extremamente furiosa e agressiva, enquanto outros vivem em constante conflito com os demais cachorros da mesma casa. E tanto numa situação quanto na outra, é necessário entender onde se originou esta atitude comportamental para se poder corrigi-la, vamos então analisar melhor as situações mais comuns. 

-Em que uma delas é o caso de cachorros que brigam com quaisquer outros que encontram pela rua, este é o típico caso de cachorros que foram mal socializados, e com isso acreditam que a simples aproximação de outro cachorro significa um perigo real. Isto faz com que eles sempre reajam agressivamente quando confrontado com outro cachorro. E para resolver este problema, o responsável pelo cachorro tem que fazer um trabalho de modo a acostuma-lo à presença de outros cachorros por perto, ou seja, este cachorro precisa passar pelo processo de socialização. E quanto mais jovem for o cachorro, mais fácil será este processo, e melhores serão os resultados. Um cachorro adulto que passar por este aprendizado possivelmente nunca chegará a ser um cachorro super  sociável, mas é muito possível que se consiga fazer com que ele seja capaz de cruzar com outro na rua sem atacá-lo.

-E outra situação muito comum, mas que entretanto não requer qualquer preocupação por parte dos responsáveis. São os cachorros que reagem agressivamente sempre que outro passa pelo seu portão na rua. Pois esta é uma manifestações agressiva, que não é nada mais do que a forma do cachorro da casa mostrar ao cachorro passante que aquele território é dele, e por ele será bravamente defendido. Porem em alguns casos, esta situação pode gerar a chamada agressividade redirecionada, pois o cachorro por não conseguir ou ser impedido de atacar o outro que passa na rua, acaba por atacar outro cachorro da própria casa. Se esta situação, porém, provocar grandes problemas, o melhor é afastar estes cachorros do portão, ou adaptar o portão de forma que os cachorros de dentro da casa não possam ver a rua. , eliminando-se desta forma a origem da agressividade.

-E tem a situação de cachorros machos que brigam com outros machos em locais públicos, esta é uma briga que envolve dominância, e originada muitas vezes uma má socialização. Quando o macho se desenvolve sexualmente costuma disputar as posições hierárquicas mais altas com os demais machos da matilha. Pois os cachorros dominantes conquistam a prerrogativa de poder copular com as fêmeas no cio antes dos demais, assim como tambem ter acesso à comida também antes dos subordinados, portanto ocupar uma posição hierárquica alta é muito importante para os machos. E o problema ocorre principalmente porque certos machos muito dominantes não suportam conviver com outros machos, atacando-os sempre. Estes casos podem ser resolvidos com bastante facilidade, mas requer que o responsável saia da postura de mero espectador da briga, para tomar uma postura de líder, e fazer com que seu cachorro passe a obedecê-lo,  comportando-se melhor em público.  E este cachorro tem que ser vigiado bem de perto, e na menor demonstração de contrariedade, seu responsável deve reprimi-lo, e a liderança do responsável deve ser reforçada o tempo todo. Inclusive quando este tipo de cachorro não é brecado a tempo, ele se torna bastante inconveniente, passando a ser um cachorro de dificil obediencia e quase incontrolavel.

-E tambem de cachorros que brigam com os outros da mesma casa,
e esta é uma situação cronica e bastante seria e delicada envolvendo cachorros briguentos,  e vários são os relatos de cachorros que se digladiam no quintal da casa, muitas vezes sendo inclusive necessário que tais cachorros fiquem em quintais separados definitivamente.
Algumas vezes estes comportamentos podem acontecer até com as femeas, e ser desaencadeados devido a alterações hormonais, pois algumas fêmeas quando no cio assumem uma atitude muito agressiva com outras fêmeas da mesma casa. Porem esta é uma situação provisória que dura enquanto durar o cio, ou ainda, dura enquanto durar a alteração hormonal. Nestes casos o melhor a fazer é optar pela castração da fêmea. Se ela não entra no cio, não terá esta mudança de comportamento, pois não terá alterações hormonais. Situações parecidas podem ser observadas também quando certas fêmeas logo após o parto, e no ímpeto de proteger sua ninhadas, tais fêmeas viram verdadeiras feras com os demais cachorros da casa, e até mesmo com humanos. O melhor aqui é evitar que outros cachorros tenham acesso aos filhotes, e que o menor número possível de humanos se aproxime da cria até que os filhotes tenham pelo menos 25 dias.

-Há tambem o caso de cachorros que brigam sempre, mas somente quando seus responsáveis estão por perto, trata-se claramente de um problema de hierarquia. O problema ocorre pelo fato dos responsáveis por tais cachorros se esforçarem sempre em trata-los igualmente, e então a confusão se instala definitivamente. Pois a sociedade canina é composta por posições hierárquicas muito rígidas e muito bem definidas, e por isso mesmo funciona perfeitamente. E quando os humanos resolvem tratá-los de forma igual, os cachorros recebem a mensagem de que seus responsáveis não entenderam quem é o líder canino, com isso eles brigam constantemente na frente do responsável para que este perceba quem é o líder, e o trate como tal. Outras vezes não há tratamento igual, mas os responsáveis privilegiam o cachorro subordinado, invertendo a hierarquia canina. E enquanto tais responsáveis não obedecerem a hierarquia que os cachorros naturalmente estabeleceram, jamais irão acabar com as brigas dos cachorros em casa. E para se resolver e se melhorar significadamente a convivência entre 2 cachorros em uma mesma casa, e evitar que estas brigas ocorram, deve-se procurar entender como funciona a estrutura hierarquica canina, como ela se desenvolve e como se pode agir para reforçá-la. 

-A principio deve-se procurar e identificar quem é o cachorro líder, e a melhor maneira é se ficar muito atento ao comportamento dos cachorros. Entretanto não se deve esperar, e nem se usar criterios em que a definição da liderança seja feita segundo a lógica humana. Pois nem sempre o cachorro mais velho irá ser o líder, nem sempre o cachorro maior será o líder, e nem sempre o cachorro de guarda dominará o cachorro de companhia. A lógica canina é outra, 
e deve-se ficar bastante atento no acesso dos cachorros aos brinquedos, à comida, à água, etc... 
Pois quando dois cachorros correm atrás de uma bolinha, e um deles recua na hora de abocanhar essa bolinha, para que o outro pegue, é por que o que pegou a bolinha é o líder.
E tambem quando dois ou mais cachorros passam por uma porta, ou outra passagem qualquer, o líder sempre passará primeiro que os demais.
Ou quando dois deles vão tomar água, o líder tomará água primeiro, e o subordinado irá esperar até que o líder termine, para se aproximar da água.
E quanto mais clara for a hierarquia entre os cachorros da sua matilha, mais harmoniosa e tranqüila será a convivência entre eles.

Comer Ração - Cachorros.


Comer Ração - Cachorros: É bastanter comum haver casos em que os cachorros não aceitam comer ração, porem geralmente, exceto devido a problemas de saúde ou alergia. Entretanto é bem simples e natural habituar os cachorros a se alimentarem com ração.  De maneira geral a ração industrializada é o meio mais simples, eficaz e recomendado para alimentar os cachorros. São práticas para os responsáveis e contém todos os nutrientes de maneira balanceada para que o cachorro se desenvolva bem. Inclusive principal obstáculo para que o cachorro se acostume com a ração, exceto nos raros casos em que alguns cachorros são  alérgicos a algum ingrediente contido na ração, é o proprio responsável, que sente ´culpado´ por obrigar o cachorro a comer ração. 

E como os cachorros são mestres na arte do drama, enquanto eles perceberem que se fizerem escândalo ou greve de fome ao lado da mesa vão sempre ganhar alguma coisa diferente, não vão querer comer a ração mesmo. Até porque nunca se viu um cachorro morrer de fome numa casa em que se tenha comida, portanto o caso simples, basta criar o hábito no cachorro de comer ração. Inclusive se ele sempre comeu comida caseira, o ideal é ir misturando ração à comida e aos poucos ir diminuindo a quantidade de comida e aumentando a de ração. Fixar horários de alimentação também é essencial, o ideal é forneçer a ração duas vezes ao dia, para cachorros adultos. Porem, caso ele não coma, simplesmente retire o prato, certamente na próxima vez ele vai pensar melhor. Evitar dar petiscos fora dos horários das refeições também é um otimo começo. 

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