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segunda-feira, agosto 04, 2014

Cachorros - Larvas Filarias.



Cachorros - Larvas Filarias: Os mosquitos Culex Pipiens, transmitem a Dirofilariose Canina ao picarem um cachorro sadio e inocularem no seu organismo larvas microscopicas que são denominadas filarias. E estas larvas evoluem na corrente sanguínea do cachorro, deslocando-se para as suas artérias pulmonares e para o coração, onde fixam-se e se desenvolvem levando em media uns 6 meses para tornarem-se adultas. Podendo alcançar depois um comprimento de até 40 centímetros, transformando-se posteriormente no parasita Dirofilaria immitis, conhecido vulgarmente como verme do coração. Sendo este parasita Dirofilaria immitis o causador da gravíssima doença denominada Dirofilariose Canina. Porem o cachorro, pode ficar por vários anos com o parasita em seu organismo sem manifestar qualquer sintoma, entretanto quando os sintomas se apresentem subitamente geralmente levam o cachorro ao óbito. 

E os cachorros contaminados pela doença Dirofilariose Canina, na maioria das vezes não manifestam os sintomas da doença até que a mesma atinga uma etapa avançada de desenvolvimento. Propiciando com isto, condições para disseminaçao involuntária da doença para outros cachorros, através das picadas simultâneas do mosquito Culex Pipiens nos cachorros infectados sem sintomas, e portanto sem a ciência de seus donos sobre a ocorrência da doença em seus cachorros. E a posterior picada em cachorros sadios das áreas próximas e também nos próprios seres humanos, pois o mosquito Culex Pipiens também pode transmitir a Zoonose Dirofilariose. Porem nos seres humanos esta Zoonose não e fatal, porque o parasita não consegue completar o seu ciclo de vida no organismo humano. Entretanto este parasita, o Dirofilaria  Immitis, fixa-se em determinados orgões, como os pulmões criando varias complicações e afetando seriamente a saúde da pessoa acometida.

E os sintomas apresentados pelo cachorro acometido pela Dirofilariose Canina, são decorrentes principalmente das diversas lesões e complicações causadas nos orgões, como o coração e pulmões e suas respectivas veias e vasos sanguineos, pela invasão e presença do parasita Dirofilaria Immitis nestes mesmos orgãos. E estes sintomas complexos e diversos, podem se manifestar de varias maneiras durante o período de evolução da doença Dirofilariose Canina. E que se apresentam como dificuldades respiratorias, perda de peso e de apetite com consequente anemia e prostação, com febre e tosse cronicas e sangue presente na urina (hematuria), com abdomem dilatado por edemas no fígado (hipertrofia hepatica), no baço (esplenomegalia) e pela própria presença de líquidos na região abdominal (ascite), e lesões cutâneas em forma de nódulos com irritação (prurido) podendo ocorrer também até paralisias nos membros posteriores e convulsões. 

E a presença invasiva do parasita Dirofilaria Immitis, em determinados orgãos dos cachorros acometidos pela doença Dirofilariose Canina, alem de causar diversos danos e lesões a estes mesmos orgãos. Originados como cansequencia da infestação do parasita, que podem chegar a uma quantidade media de ate 55 parasitas Dirofilaria Immitis, e que podem medir neste estagio entre 20 a 38 centímetros. E são conhecidos vulgarmente como Verme do Coração, e dependendo da evolução da doença e do grau da infestação, esta quantidade pode chegar a mais de uma centena. Estas infestações do verme do coração, ocorrem principalmente nas grandes veias, artérias e cavidades do coração e  também nas artérias pulmonares. Causando uma grande resistência e  uma obstrução significativa a circulação sanguinea, e forçando o coração a um ritmo de trabalho muito mais intenso. Causando consequentemente sua dilatação, e também de suas principais veias e artérias periféricas,  ocasionando graves lesões cardiovasculares, hepáticas e renais cronicas. Com possibilidades de ocorrências frequentes de tromboses e embolias e levando fatal e rapidamente o cachorro ao obito. 

E os graves sintomas, apresentados pelos cachorros acometidos pela Dirofilariose Canina ocorrem tardiamente, juntamente com a manifestação súbita da doença. E que na maioria das vezes mesmo recorrendo-se a um veterinário, e tentando-se fazer o tratamento com a respectiva medicação, acaba sendo tarde para se curar a doença,e evitar o obito do cachorro. Devido a gravidade do quadro clínico causado pela Dirofilariose Canina, em consequencia principalmente de sua difícil prevenção e detecção inicial  e também do tardio aparecimento dos sintomas. Cria-se uma situação critica e que acaba geralmente ocasionando a morte do cachorro. Pois o grave, cronico e irreversível comprometimento de orgões importantes e fundamentais como o coração, os pulmões, e os rins e de suas grandes veias e artérias periféricas, torna a Dirofilariose Canina dependendo do estagio em que e detectada uma doença fatal. Há estudos estatísticos estimativo de que no Brasil aproximadamente 11% da população canina esteja contaminada, mas que porem somente 10% deste total manifestaram a doença. Em países da Europa e nos Estados Unidos, devido a existência de programas preventivos sérios, bem elaborados e aplicados esta incidência e em media de !.5% do total da população canina. 

Devido a gravidade, diversidade e complexidade dos complicações, lesões e sintomas causadas pela Dirofilariose Canina, o tratamento para ter resultados positivos deve necessariamente ser feito na fase inicial da enfermidade. Pois depois que os sintomas tiverem se manifestado, a doença já terá  alcançado um grau de devastação irreversível, principalmente no sistema cardiovascular do cachorro. O que a torna em quase que 100% dos casos em que não há um tratamento preventivo, ou em sua fase já invasiva, uma doença fatal para os cachorros infectados. E mesmo quando a Dirofilariose Canina é detectada antes do aparecimento dos sintomas, o tratamento é complexo e o cachorro ainda e passível de um alto risco de óbito. O mais indicado é se fazer tratamentos preventivos periódicos anti-verminoses especificadamente contra o parasita Dirofilaria Immitis, principalmente se o cachorro habitar em regiões litorâneas. 

E o tratamento da doença Dirofilariose Canina, é extenso e exige uma atenção constante e assídua dos veterinários, sobre o quadro evolutivo das condições de saúde do cachorro. E os remédios prescritos normalmente são combinações de injeções e medicamentos orais em forma de comprimidos. E o tratamento está sujeito a fortes efeitos colaterais, devido ao grau de toxidade dos medicamentos e também a efeitos provenientes da ação dos medicamentos na própria erradicação dos parasitas. Pois quando da sua eliminação e consequente morte, os parasitas acabam obstruindo o coração e/ou suas veias e vasos periféricos, levando o cachorro a ter varias complicações cardio-vasculares e formação de tromboses. Em ambos os casos, quanto mais intensa for a infestação do parasita Dirofilaeia Immitis, maiores também serão os seus efeitos colaterais.

E o processo de tratamento da doença Dirofilariose Canina é dividido em três etapas, que se inicia com o tratamento preventivo, que é feito com injeções ou com comprimidos, e que são administrados mensalmente com a devida prescrição e orientação de um veterinário. Este tratamento tem como propósito a eliminação das larvas do parasita Dirofilaeia immitis, impedindo que estas mesmas larvas se desenvolvam e atinjam o estagio na forma adulta do Dirofilaeia Immitis no organismo do cachorro.  Ou seja, estes medicamentos não impedem que o cachorro seja parasitado (picado) pelo mosquito, entretanto sua ação preventiva e sua eficaçia se manifestam numa eventual contaminação através do mosquito pela larva do parasita Dirofilaeia Immitis. Pois eliminando as larvas em seu estagio inicial, a doença Dirofilariose Canina não completa o seu ciclo, e consequentemente não se manifesta no organismo do cachorro.

O tratamento preventivo feito para eliminação das larvas do parasita Dirofilaeia Immitis no seu ciclo inicial, é imprencindivel e surte grande efeito. Mas somente quando as larvas estão em seu ciclo inicial, e ainda não se desenvolveram e se deslocaram para órgãos como coração, rins e pulmões. Porem quando o parasita evolui, e consegue atingir este estagio de desenvolvimento, faz-se necessário a utilização da terapia adulticida, em que se utilizam remédios com maior grau de toxidade e que necessitam de prescrição e um constante acompanhamento veterinário, devido aos seus graves e até fatais efeitos colaterais. Os principais medicamentos que são utilizados no tratamento da doença Dirofilariose Canina na fase pós-larval do parasita Dirofilaeia Immitis sao o Merlasomina, a Vermectina, a Milbemicina Oxima, a Moxidectina e a Selamectina. Porem estes medicamentos, só devem ser utilizados com a prescrição e com acompanhamento de um veterinário. E dependendo do estagio atingido e do grau de infestação dos parasitas adultos no organismo do cachorro, a própria utilização dos medicamentos pode causar o seu óbito, pois ao morrerem pelo efeito dos medicamentos aplicados para o tratamento da doença, os parasitas obstruem as principais veias e artérias do coração, causando o óbito quase que imediato do cachorro por trombose ou insuficiência cardíaca.

A melhor forma de se evitar a Dirofilariose Canina, e suas respectivas e gravíssimas consequencias e sintomas na saúde do cachorro, sem duvida é atraves da prevenção. Que de certa forma é até algo simples, quando comparado com as complexidades decorrentes da doença e os seus sintomas, e tambem ao terrivel sofrimento a que são submetidos os cachorros acometidos pela doença Dirofilariose Canina. E existem atualmente, vários medicamentos eficazes que são usados de forma preventiva e que evitam que os cachorros desenvolvam a doença. Pois eliminam o parasita Dirofilaria Immitis em sua fase e forma larval. Impedindo que o parasita se desenvolva, e invada vários orgões vitais do cachorro como coração, pulmões e rins, causando uma grande devastação, e consequentemente trazendo grande sofrimento e posteriormente o óbito ao cachorro vitimado por esta grave doença. Estes remédios podem ser administrados mensalmente por via oral em forma de comprimidos, e eliminam eficazmente todos os tipos de larvas (L3/L4/L5). Existem também medicamentos injetáveis com proteção  para vários meses, porem devido a seus graves efeitos colaterais que podem ate causar a morte do cachorro, não são recomendados. Consulte um veterinário para maiores esclarecimentos, e somente utilize qualquer medicamento com a prescrição e acompanhamento do mesmo.





                                      

Parasitas do Sangue - Cachorros.




Parasitas do Sangue - Cachorros: Babesias são parasitas microscópicos de sangue que causam a doença em muitos animais. Este grupo de organismos protozoários estão espalhados de cão para cão por carrapatos. Nos Estados Unidos, babesiose de cães estão espalhados pelo carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguíneos). Pode também ser transmitida através de transfusões de sangue infectado. Dois tipos de babesia, B. canis (babesia "grande") e B. gibsoni (babesia "pequeno") causam a destruição repentina de sangue conhecido como anemia hemolítica aguda em cães.

Estes parasitas vivem dentro das células vermelhas do sangue de seu animal de estimação. No passado, B. gibsoni foi associada com a Ásia, África e Oriente Médio. Mas a partir de 1979, ele foi encontrado em vários locais nos Estados Unidos. Os cães mais comumente afetadas são pit bull terriers e greyhounds. Eu associo isso com o estilo de vida insalubres muitas destas raças suportar, antes que qualquer aumento da sensibilidade destas raças. Sub-clínica (silenciosamente infectados) e cães transportadora são comuns. Existem três subtipos de B. canis que diferem em força (virulência), onde são encontradas espécies de carrapatos e que é provável que carregá-los. Nos Estados Unidos a cepa mais comum é a B. canis vogeli, que é a mais fraca das cepas. A maioria dos cães infectados com este babesia não apresentam sintomas. No entanto, ocasionalmente cães jovens vai se tornar muito doente. Estes cães doentes são muito pálido e anêmico e seu sangue não consegue coagular. Este organismo é agora encontrado em todo o sudeste dos Estados Unidos, onde é especialmente comum em greyhounds. Treze por cento dos cães do abrigo na Califórnia também foram positivos para Babesia canis. Cães que têm melhorado em sua recaída pode possuir com o estresse e esforço físico.

Quando seu animal de estimação encontra um carrapato que se alimentou de um cão infectado, a doença é transmitida. Houve alguns casos em que as fêmeas prenhes o parasita se espalhar para os seus filhotes em gestação e alguns onde a doença foi espalhada através de uma mordida de cão.

Como é Babesiose diagnosticada em seu animal de estimação?


Existem três formas da doença, peracute, aguda e crônica. Na forma fulminante ou peracute, cães jovens chegam ao hospital animal não comer, deprimido e fraco. Suas gengivas estão muito pálido e eles são geralmente com febre. Muitas vezes, estes cães, recentemente resistiu uma situação estressante, como outra doença esforço, pesada ou cirurgia. Cães que têm essa doença geralmente chegam com anemia substancial. Elas são muitas vezes icterícia (amarelo), devido a grandes quantidades de pigmentos de sangue presente em sua pele. Isto ocorre quando glóbulos vermelhos destruídos superar a capacidade do seu fígado para processá-los. A mudança de cor é particularmente evidente na parte branca dos olhos destes animais de estimação. Quando vejo um animal anêmico icterícia, várias doenças vêm à mente. O que eu mais vejo é a anemia auto-imune aguda, o segundo é a toxicidade de zinco eo terceiro é babesiose. Eu costumo manchar uma fina película de sangue colhidas do earflap ou unha do pé desses animais no meu escritório. É comum ver "olho touros" que aparecem células vermelhas do sangue que falta a boa quantidade de hemoglobina. Quando estou feliz, vou ver os parasitas. Organismos Babesia gibsoni pode ser facilmente esquecido em um esfregaço de sangue porque eles são pequenos, geralmente único e variável em forma (pleomórfico). Se eu não encontrar qualquer parasitas, mas ainda suspeitar que eles estão lá em algum lugar,

Eu envio sangue de uma amostra de sangue para um teste de imunofluorescência indireta. Cães com a forma peracute da doença pode morrer antes de seu tratamento tem a chance de ter efeito e os cães que recuperaram ainda pode ter testes de anticorpos positivos. O melhor teste atualmente disponível é o PCR-test (teste de reação em cadeia da polimerase).

Na forma aguda da doença os mesmos sintomas estão presentes, mas eles são menos graves. Na forma crônica da doença, os cães simplesmente não têm muita energia. Eles são anêmicos, mas não tão severamente. Exame do sangue desses animais pode não detectar o parasita. Se faz encontrar um grande número de glóbulos vermelhos imaturos (regenerativa anemia), porque o corpo envia-los em circulação prematuramente para compensar aqueles que estão perdidos para a doença. Estes cães também têm um baço muito alargada. Se o cão não está com sobrepeso ou ansioso, isso pode ser facilmente sentida pelo médico veterinário. Os animais de estimação são raramente icterícia. A maioria dos proprietários se queixam de que seu cão só não tem o pep ele fez uma vez. Estes cães são geralmente fina e se executar uma febre é baixa e intermitente. As funções renal e hepática nesses cães é muitas vezes deficiente. Exames laboratoriais no sangue desses pacientes apresentam, além de anemia regenerativa, aumento de glóbulos vermelhos pigmentos livres no sangue e na urina. Às vezes, as enzimas que medem a função hepática (AP, ALT e LDH), bem como testes que medem a função renal (uréia, creatinina) são elevados, indicando danos a estes órgãos. Infelizmente esta doença é muitas vezes diagnosticada como anemia hemolítica auto-imune porque os testes de auto-imunidade tornar-se positivo em babesiose.

Em cães que sucumbem ao exame patológico da doença do fígado, muitas vezes mostra hepatite grave (hepatite centrolobular), inflamação das artérias (arterite necrotizante vários focal) e inflamação dos rins (glomerulonefrite membranoproliferativa), bem como a inflamação dos gânglios linfáticos (linfadenopatia)

Que tratamentos que nós temos?

Se o seu animal de estimação é anemia grave, que pode exigir uma transfusão de sangue.

Em cães que não são tratados, a estimulação crônica do sistema imunológico, associada com a infecção persistente pode resultar em inflamação renal crônica (glomerulonefrite), insuficiência hepática e inflamação das vesículas sanguíneos (vasculite). Cada um destes problemas requerem um tratamento próprio.

Nós tratar esta doença com medicamentos anti-babesiose, fluidos intravenosos, tônicos construção de sangue e cuidados de enfermagem bom. Infelizmente, todos os medicamentos que matam esses parasitas são duras no corpo do seu animal de estimação. Tratamento com estes medicamentos não devem ser realizadas exclusivamente com base de parasitas tendo sido visto no sangue do seu animal de estimação ou um teste de anticorpos positivo na ausência de anemia acentuada. Sabemos também que esses medicamentos não podem matar todos os parasitas.

Imidocarb dipropionato (Imizol, Burroughs Wellcome, Schering-Plough) é a única droga aprovada para esta doença nos EUA. Ele é administrado por injecção muscular profunda pois causa uma inflamação grave. Uma única dose é geralmente suficiente para Babesia canis, mas duas doses, administradas duas semanas de intervalo são necessários para Babesia gibsoni babésias outras menores. Às vezes os cães são simultaneamente infectados com um parasita segundo, Ehrlichia canis. Quando este for o caso imidocarb destrói a ambos. Alguns cães tratados por este método recuperar muito rapidamente, mas outros não. Muitos casos de recaídas e aqueles que se recuperam podem tornar-se portadores crônicos que transmitem a doença para outros cães.

Diminazeno Aceturate (Berenil)

Esta droga não está disponível em os EUA Tem funcionado bem em outros países onde é vendido para a tripanossomíase humana. Uma única injeção é eficaz contra Babesia canis, mas mais deve ser utilizado para babesia outros. Tem um monte de efeitos secundários graves que incluem dor no local da injeção, queda nas apreensões de pressão arterial e outras reações que foram fatais.

Isetionato de pentamidina (NebuPent), um agente antipro-tozoal é um medicamento vendido em os EUA principalmente para tratar a pneumonia Pneumocystis em pacientes HIV. Parece ter potencial no tratamento da babesia também.

Trypan Blue Este medicamento old-fasioned pode ajudar animais de estimação, mas não vai eliminar totalmente o parasita.

Outros medicamentos que têm sido experimentadas são sulfato de quinuronium e combinações de quinino e azitromicina em combinação com atovaquona ou clindamicina. Babesiose, porque pode ficar melhor espontaneamente, é difícil decidir a eficácia dessas medicações são realmente até que nós tenhamos tentado em cães mais infectados.

Como podemos prevenir esta doença?

O segredo de manter o cão livre de babesia é o controle do carrapato bom.
Verifique se o seu animal de estimação e se diariamente para carrapatos e removê-los. Ser particularmente completo em escovar e pentear se o seu animal de estimação tem sido em mato alto ou escova. Na remoção dos carrapatos tente não para esmagá-los. A melhor maneira que eu encontrei para removê-los é compreender as partes carrapatos boca tão perto da pele quanto possível, com um par de pinças pequenas e puxar o carrapato longe remover todos os cabeça de um tag pequeno de pele. Carrapatos secretar uma enzima de liquefação para a pele circundante partes de sua boca. Remover uma pequena etiqueta da pele com o carrapato permite cicatrização mais rápida, a longo prazo.

Trate o seu quintal com inseticidas aprovados para controlar carrapatos ou contratar um profissional para fazê-lo.

Usa shampoos e mergulhe produtos que matam e repelir carrapatos.

Mantenha o seu quintal perto cortada. Limpar áreas que abrigam brushy carrapatos e aparar suas árvores de modo que o sol atinge o solo.



Para os cães, coleiras que contém amitraz (colares Preventic) combinado com spray de fipronil mensal (Frontline Plus) ou (Selamectina) Revolução gotas são bastante eficazes em repelir carrapatos. Frontline spray é mais eficaz do que a forma conta-gotas. Tenho notado que na Flórida e Texas Sul, carrapatos e pulgas estão se tornando resistentes a Frontline e Advantage. Spinosad oral contendo produtos como Comfortis estão sendo usados ​​mais nestas áreas para eliminar as pulgas - mas eles não matar carrapatos. Pecuaristas descobriram que spinosad sprays tópica elidem carrapatos. Eu não tenho problemas na utilização desses sprays onde os cães reside.with mensal fipronil spray (Frontline Plus) ou Revolution (Selamectina) gotas são bastante eficazes em repelir carrapatos. Frontline spray é mais eficaz do que a forma conta-gotas. Tenho notado que na Flórida e Texas Sul, carrapatos e pulgas estão se tornando resistentes a Frontline e Advantage. Spinosad oral contendo produtos como Comfortis estão sendo usados ​​mais nestas áreas para eliminar as pulgas - mas eles não matar carrapatos. Pecuaristas descobriram que spinosad sprays tópica elidem carrapatos. Eu não tenho problemas na utilização desses sprays onde os cães reside.

Baixa Hemoglobina - Cachorros.




Baixa Hemoglobina - Cachorros: A manifestação da anemia em geral, e igualmente nos cachorros se distingue  por um conjunto de sintomas caracterizados pela diminuição da percentagem de hemoglobina na circulação sanguínea, associada, quase sempre, a uma queda do número de glóbulos vermelhos. Clinicamente, a anemia manifesta-se sob a forma de palidez das mucosas orais e genitais. Inclusive se distinguem vários tipos de anemias, que correspondem a mecanismos variados e determinam terapêuticas e prognósticos muito diferentes. Sendo que a anemia ter diversas origens, e nos cachorros a anemia pode ser resultado de um aumento anormal da hemóise (destruição dos glóbulos vermelhos).

 

O que define as anemias hemolíticas, ou de uma insuficiência na produção de hemácias pela medula espinhal, encarregada fisiologicamente, de produzir glóbulos jovens. E as Anemias hemolíticas, são as mais comuns devido à grande frequência de algumas de suas causas, em particular, a piroplasmose, também conhecida como babesíase (doença transmitida pelos carrapatos, que causa a destruição dos glóbulos vermelhos em circulação. Este tipo de anemia traduz-se, não só na palidez das mucosas como também na coloração anormal da urina, a hemoglobina, contida nas hemácias, é então liberada na urina e dá a coloração "borra de café" que se observa em todas as hemólises maciças. Às vezes a anemia é acompanhada de incterícia, caracterizada pela coloração amarelada as mucosas orais e genitais. 


E nos cachorros também podem ocorrer outras causas de hemólise, em particular, causas imunológicas, onde o organismo ataca seus próprios glóbulos e elabora anticorpos para destrui-los. Este tipo de anemia hemolítica pode ocorrer de repente, sem razão aparente, ou ser a sequela, por exemplo, de uma babesíase. E as Anemias de origem medular, que são as anemias originadas por uma insuficiência de produção de glóbulos vermelhos pela medula respondem a vários mecanismos. Em condições fisiológicas, a produção de hemácias requer a presença de um hormônio de origem renal, a eritropoietina. 


A presença de células matrizes a partir das quais se produzirão as futuras hemácias e, a presença de materiais necessários para a fabricação e montagem dos elementos que constituem o glóbulo vermelho, em particular, o núcleo e a hemoglobina. E tambem a produção das hemácias pela medula espinhal pode ser perturbada por diversas razões, como a redução da síntese da eritropoietina pelo rim, em particular nos casos de insuficiência renal, que provoca a diminuição da quantidade de células matrizes. Sendo que estas últimas também podem ser bloqueadas por células tumorais ou por uma esclerose que invada a medula, e também podem ser destruídas por agentes citotóxicos, por exemplo, antimióticos utilizados no tratamento de certos tipos de câncer no cachorro. 


Por último, os elementos indispensáveis para a formação do núcleo da hemácia (em particular vitamina B9 e B12) ou para a formação da hemoglobina (ferro) podem faltar devido, essencialmente, à insuficiência de acréscimos causados por transtornos digestivos crônicos (diarréia crônica de origem parasitária, tumores no tubo digestivo). E inclusive há exames específicos, para se poder determinar as causas das anemias, que tambem são numerosas e, antes de trata-las especificamente, torna-se indispensável identificar e quantificar a anemia para poder classificá-la no grupo correspondente: anemias hemolíticas, anemias por perdas (hemorragias) ou anemias de origem medular. E a partir de uma amostra de sangue, o veterinário realizará os exames específicos, e os dois principais são: 



Exame quantitativo: Que é realizado com um contador automático, que permite determinar o número de glóbulos vermelhos, a taxa de hemoglobina, o número de glóbulos brancos e sua distribuição, o cálculo de certos índices de padrão, que também permite caracterizar a anemia. Também é importante conhecer a taxa de reticulócitos, células que correspondem às formas imaturas de glóbulos vermelhos. É indispensável realizar esta contagem para avaliar a capacidade de resposta medular diante de uma anemia. 


Exame qualitativo: Que consiste no exame de um esfregaço de sangue extraído no qual o veterinário irá procurar a presença de parasitas (babesíase) e poderá observar a morfologia das hemácias. É só de posse dos resultados destes exames, que será possível definir a anemia e a melhor terapêutica para o seu tratamento. 


Sendo que o Tratamento da anemia é, antes de mais nada, causal, e tratar uma anemia hemolítica de origem piroplasmática requer, em primeiro lugar, o tratamento do piroplasma. E o tratamento de uma anemia por perda requer a procura da hemorragia, uma intervenção cirúrgica ou não, será acompanhada por uma transfusão sanguínea, caso venha a se mostrar necessário. E o tratamento das anemias de origem medular pode requerer, igualmente, uma transfusão ou, simplesmente, a suspensão do tratamento antimiótico em caso de câncer. Excepcionalmente, pode ser indispensável tambem administrar ferro ou vitamina B12 aos cachorros anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo médico veterinário.

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Cachorros - Patologia Cutânea.



Cachorros - Patologia Cutânea:  É um tipo de Patologia Cutânea causada pelo ácaro Sarcoptes scabiel hominis que e uma variante do acaro Sarcoptes scabiel canis. E altamente irritante e contagiosa e e transmitida entre o contato de cachorros ou pessoas infectados, com pessoas sadias.  A Zoonose Escabiose não tem predileção por sexo ou idade e contamina indistintamente de crianças a idosos, inclusive passando direta e facilmente de mães para seus bebes lactentes. O contagio e possível também por compartilhamento de ambientes, roupas ou dormitórios. Sendo decorrente também a contaminação em ambientes como de academias,escolas,hospitais e similares. Nos homens a parte mais atingida comumente e a área genital, nas mulheres são os seios, em idosos e crianças são o couro cabeludo, e as palmas das mãos. 

Os sintomas são principalmente um intenso prurido (irritação) causada pelos ácaros Sarcoptes scabiel hominis ao perfurar a pele, o que faz em poucos minutos após sua fixação, para atingirem a epiderme e assim se alimentarem e também para as fêmeas fazerem a postura de seus ovos. Assim como ocorre nos cachorros todo o processo e idêntico. Os acaros Sarcoptes scabiel hominis que causam a Zoonose Escabiose cavam tunes na epiderme onde se alimentam,eliminam suas fezes, e onde as fêmeas põem seus ovos. Acarretando na pessoa infectada uma irritação intensa, ocasionando extensas e profundas lesões e escoriações na pele causadas pela própria pessoa contaminada ao se coçar. Podendo inclusive ocorrer  infecções oportunistas por vírus, fungos e bactérias devido as lesões na pele.

O diagnóstico médico na maioria das vezes é feito visualmente, pelas próprias observações e analises das escoriações e irritações (prurido) causados na pessoa infectada. O medico conclui então que devido aos sintomas apresentados a pessoa esta infectada por esta patologia cutânea (Zoonose Escabiose). Entretanto o medico pode em caso de duvida, e para efeito de confirmação fazer uma raspagem nas lesões e observar a amostra no microscópio, para conclusão e diagnóstico finais. Caso haja mais de uma pessoa contaminada na família, na turma da escola ou no local de trabalho, estas pessoas devem ser diagnosticadas e medicadas simultânea e individualmente.



Pois os remédios tem restrições e apresentam efeitos adversos dependendo da idade, do sexo e das condições de saúde das pessoas infectadas pela Zoonose Escabiose, como crianças, gestantes, ou pessoas com alergias ou problemas neurológicos. Tanto os remédios administrados, quanto os pacientes diagnosticados devem ser avaliados individualmente e somente por um medico especialista. Deve-se também ter cuidado com roupas pessoas e roupa de cama, devendo troca-las todos os dias e lava-las com agua quente e depois passa-las com ferro bem quente. Todas as pessoas ou cachorros que tenham tido contato entre si. devem ser diagnosticados e avaliados, mesmo que não apresentem sintomas, e se necessário medicados por um medico especialista e no caso dos cachorros um veterinário.  

domingo, agosto 03, 2014

Infecções Cutãneas - Cachorros.



Infecções Cutâneas - Cachorros: Os fungos são parasitas com potencial de transmitir graves infecções cutâneas (Dermatoses) que são altamente contagiosas, e podem ser transmitidas tanto pelo contato direto entre o cachorro infectado e o cachorro sadio, ou o contato do cachorro sadio com objetos ou com o ambiente do cachorro infectado. E dependendo do tipo de dermatose (Dermatofitose) também podem ser transmitidas para os seres humanos, ou seja tambem é uma zoonose com alto poder de infecção. E os fungos podem se alastrar por todo corpo do cachorro como pelos, unhas e todo o seu tecido cutâneo (pele) podendo causar uma infestação. Infestando consequentemente também o ambiente em que o cachorro vive, inclusive seus objetos como casa, toalhas, cobertores, e ate brinquedos. 

Pois todo e qualquer objeto que tenha contato constante com o cachorro infectado, principalmente se forem objetos porosos e absorventes como madeira e tecido, adquirem um grande poder de contaminação. Entretanto, os fungos tem uma maior facilidade de infectar e provocar uma infestação em cachorros alojados em ambientes com uma grande quantidade de animais. Como abrigos para cachorros abandonados, e tambem cachorros desnutridos, ou cachorros com o sistema imunológico debilitado por motivo de doenças, ou em decorrência de alguma medicação. Pois os cachorros bem nutridos e saudáveis, mesmo que sejam contaminados por fungos e ocasionalmente vemham a adquirir dermatoses, possuem uma grande capacidade orgânica defensiva, e através de seu próprio sistema imunológica conseguem eliminar a enfermidade infecciosa. 

Entretanto, tendo-se os cuidados devidos como procurar o auxilio veterinário, e fazendo-se o tratamento adequado, elimina-se mais rapidamente a dermatose e consequentemente o seu grande potêncial infeccioso. Pois o cachorro saudável e bem nutrido mesmo tendo a auto-capacidade de eliminar a dermatose, leva bem mais tempo para se curar atraves do seu proprio processo imunologico natural, do que quando há o auxilio veterinário, e um consequente tratamento rapido e adequado, evitando-se ou minimizando com isto o risco de contaminação em outros cachorros ou ate pessoas como no caso da zoonose dermatofitose. 

Vermes em Cachorros.



Verme em Cachorros: As verminoses, ao contrário do que muitas pessoas pensam, acometem os cachorros de todas as idades, ou seja podem parasitar os cachorros em todas as fases de sua vida, desde a fase de filhote lactante até idoso. Entretanto, a maioria das pessoas que possuem cachorros, não dão a devida importância a esta questão, ou srja, somente buscam auxilio e orientação de um veterinário, e fazem utilização  de vermifugos específicos quando os cachorros ainda são novos ou filhotes. Sendo que a grande maioria das verminoses intestinais, e principalmente o parasita Dirofilaria Immitis, que é o responsável por uma verminose gravíssima e que muitas vezes é fatal ao cachorro. 

E que inclusive também é uma zoonose, apesar de não ser fatal para os seres humanos, e que é conhecida vulgarmente como verme do coração. Então como as verminoses acometem, e consequentemente parasitam os cachorros de todas as gerações, e em todas as fases da vida de filhote a cachorros idosos, deve-se ficar atento a qualquer sintoma caracteristico, e no minimo anualmente se fazer exames especificos nos cachorros. E inclusive, não somente o vulgarmente conhecido como "verme do coração", mas também as verminoses intestinais, podem não só causar diversas complicações na saúde dos cachorros, mas como também causar o seu próprio óbito.  

Parasita Nematoide - Cachorros.




Parasita Nematoide - Cachorros: O Toxacara Canis é um parasita nematoide fusiforme, tendo o macho um comprimento médio entre 5 a 11 centímetros, e a fêmea de 7 a 19 centímetros, havendo portanto um grande disformismo sexual entre macho e fêmea nesta espécie de parasita. Tendo como caracteristica também, uma boca com três lábios,. e devido a sua semelhança inclusive na cor, são comumente confundidos com o verme Toxascaris leonina, sendo portanto muito difícil conseguir-se fazer visualmente a distinção entre estas duas espécies de parasitas. E os ovos do parasita Toxacara Canis, tem como cor caracteristica o castanho e possuem um formato semi-esféricos, tendo uma casca bastante espessa e com rugosidades. O Toxacara Canis é o parasita causador da verminose Toxacariose Canina nos cachorros, e nos seres humanas causa a Zoonose Toxicariase Humana, de pouca incidência, pois ocorre somente quando o parasita adulto localiza-se no intestino humano, prevalecendo quase sempre a ocorrência de sua forma extra-intestinal que e a Larva Migrans Visceral.




sábado, agosto 02, 2014

Cachorros - Rhipicephalus Sanguineos.



Cachorros - Rhipicephalus Sanguineos: Existem no Brasil três espécies de carrapatos, o carrapato estrela (Amblymma cajennense) que é nativo do Brasil e habita o interior e as matas, e parasita principalmente os cavalos, podendo eventualmente parasitar os cachorros e ate os humanos. O carrapato de boi (Boophilus microplus) que também habita o interior, entretanto parasita somente os bovinos. E o Carrapato Vermelho de Cachorro (Rhipicephalus sanguineus) como é vulgarmente conhecido, que e originário da África, e foi trazido ao Brasil na época da colonização. E é esta a espécie de carrapato predominante, e que esta perfeitamente adaptado as áreas urbanas em todo Brasil. Sendo encontrado no interior das residências, em batentes de portas e janelas, frestas de paredes, muros e habita preferencialmente lugares altos, sem luminosidade e com baixa umidade. O carrapato de cachorro não troca de fase no proprio cachorro, ele o faz no proprio ambiente, e eles se alojam nos locais altos, e de difícil acesso para mudar de fase ou para a fêmea se preparar para iniciar a postura dos ovos.

E após a conclusão de mudança de fase, eles saem geralmente a noite a procura de um hospedeiro (cachorro) e muito raramente os seres humanos, o macho para se fixar e se alimentar, e a fêmea para iniciar a postura dos ovos. Pois a fêmea, ao abandonar o hospedeiro precisa de alguns dias para iniciar a postura dos ovos, e para que os ovos sobrevivam no meio ambiente, é necessária a ação de uma glândula, chamada Órgão de Genet, que secreta uma camada pretetora para os ovos. Tendo voltado ao ambiente, e realizado a postura dos ovos ( 3000 a 4000 ovos), a fêmea morre, entretanto os ovos depositados por ela, reiniciam todo o ciclo. E após a postura, os ovos levam de 30 a 60 dias para se desenvolverem, e transformarem-se em larvas com 6 pernas, e podem suportar ate 60 dias de jejum antes de se alimentarem, parasitando um hospedeiro. E ao encontrarem um cachorro, fixem-se e se alimentam sugando seu sangue vorazmente.

As larvas ficam no cachorro entre 5 a 7 dias, depois desprendem-se,sendo que o carrapato vermelho não troca de estagio no hospedeiro,ele sempre o faz no ambiente, abrigando-se em lugares altos e escuros para se transformarem em ninfas, este estagio leva de 5 a 50 dias. E após a transformação da larva em ninfa, que possuem 8 pernas, enquanto as larvas possuem 6, as ninfas conseguem suportam um jejum de ate 90 dias. E ao fixarem-se em um hospedeiro, as ninfas sugam-lhe o sangue principalmente da região da cabeça, orelhas, pescoço, e entre os dedos. Ficam parasitando o cachorro de 3 a 5 dias, quando desprendem-se novamente e se abrigam para dar inicio ao estagio adulto, que demora entre 10 a 16 dias. No estagio adulto os carrapatos tem a definição do sexo, macho ou fêmea, e podem resistir ate 220 dias sem se alimentarem. E ao fixar-se novamente em um cachorro, para sugar-lhe o sangue, e após o macho ter fecundado a fêmea, esta se alimenta intensamente do sangue do cachorro, ate desprender-se novamente, a procura de um local propicio para a postura dos ovos.

E o carrapato não somente parasita o cachorro sugando-lhe o sangue, podendo inclusive deixa-lo anêmico. Como também transmite doenças, tanto para o cachorro, como para o ser humano, que são as zoonoses, sendo inclusive doenças graves, e que se não forem diagnosticadas e tratadas, podem até serem fatais. E entre as principais doenças, está a Erliquiose, que é uma doença altamente infecciosa, e o processo de transmissão inicia-se, ao carrapato picar um cachorro contaminado, e depois ao picar um cachorro saudável, consequentemente transmite a bactéria causadora da doença. Que é uma bactéria do género Ehrlichia, a Ehrlichia Canis, que é uma bactéria que vive dentro das células e causa uma infecção cronica. E embora raros, existem casos de seres humanos infectados por determinadas espécies da bactéria Ehrlichia sp. A Erliquiose tem três estágios, que é o estagio agudo, que ocorre no início da infecção, o segundo estagio onde geralmente não apresenta sintomas, e o terceiro estagio, ou estagio crônico onde acontecem infecções persistentes.

E entre os principais sintomas apresentados pelos cachorros acometidos pela doença, estão a prostração, a falta de apetite, o sangramento ( nasal,cutâneo ) e o desenvolvimento de anemia grave. E a Babesiose é uma doença transmitida aos cachorros por varias espécies de carrapatos, mas a principal é a do carrapato vermelho de cachorro ( Rhipicephalus Sanguineus ), e é feita atraves de um protozoário ( Babesia canis ). Este protozoário infecta os glóbulos vermelhos do sangue do cachorro, multiplicando-se, e há manifestação de febre no inicio do estágio em que as células são rompidas. E após o inicio da infecção os protozoários se multiplicam intensamente, e em consequencia se deslocam para outras células, causando uma anêmia grave nos cachorros. Os cachorros acometidos pela doença apresentam como sintomas tristeza, emagrecimento repentino e prostação.

Nos seres humanos  a doença ocorre por infecções com o protozoário ( Babesia microti ) através do carrapato I. scapularis. Apesar de ocorrer geralmente no interior e nas áreas rurais,e raramente nos grandes centros urbanos, já foram registrados casos na Baixada Fluminense e na Cidade de São Paulo. Em caso da presença de sintomas, e devido a gravidade destas doenças ( Erliquiose / Babesiose ), deve-se procurar um medico veterinário para prevenção, diagnóstico e se necessário tratamento. E mesmo sendo muito raro, em caso de suspeita de ocorrência de Babesiose por contaminação pelo  protozoário ( Babesia microti ) em seres humanos, deve-se igualmente procurar um medico imediatamente. E a Febre Maculosa, também conhecida como febre negra, ou febre do cachorro, tambem é uma zoonose, muito grave, e que causa a manifestação de vários sintomas igualmente graves e complexos.

E é transmitida por uma bactéria (Rickettsia ricketsii), através do carrapato Amblyoma cajennense, também conhecido como "carrapato estrela" ou carrapato de cavalo, porem além dele, outros carrapatos também podem transmitir esta doença. E a transmissão da doença acontece por meio da picada do carrapato infectado, e os sintomas podem aparecer já a partir de 4 a 6 horas após a picada do carrapato na pele. Nos seres humanos, os sintomas da doença acontecem subitamente, com febre alta, dores de cabeça e dores musculares,geralmente após quatro dias surgem manchas rosadas nas extremidades do corpo, em torno dos punhos e tornozelos, tronco, face, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés. Um dos problemas graves no diagnóstico da febre maculosa, está na semelhança dos seus sintomas iniciais (febre, dor de cabeça) com os de outras doenças comuns como a gripe.

Isto faz com que as pessoas geralmente não procurem tratamento medico no início do processo, e a doênça acaba evoluindo para um quadro mais grave. E cerca de 80% dos casos com forma grave, se não forem diagnosticados e tratados, no tempo devido podem ser fatais. A Doença de Lyme, tambem é uma zoonose, que é transmitida por carrapatos do tipo Ixodes Scapularis aos cachorros, e também aos seres humanos, sendo causada por uma bactéria espiroqueta, chamada Borrelia burgdorferi, e que provoca uma grave infecção, e esta infecção pode atingir vários orgãos, inclusive a pele, o sistema nervoso, o coração e as articulações. Nos seres humanos pode haver ainda o surgimento de lesões eritematosas na pele (vermelhão), que evoluem do local da picada do carrapato (chamado de eritema migratório), no entanto nem sempre é frequente. Em cachorros, os sintomas mais comuns são dor articular aguda, letargia e febre.

Esta porem é uma doença rara em território brasileiro, mas já foram detectados focos em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Amazonas. Em caso da presença de sintomas, e devido a gravidade destas doenças( Febre Maculosa / Doença de Lyme ), deve-se procurar um medico veterinário para prevenção, diagnóstico e se necessário tratamento. O tratamento e a eliminação dos carrapatos, é feito com a utilização de produtos que controlem a infestação de carrapatos principalmente no meio ambiente, e não somente sobre os cachorros, sendo este procedimento necessario e fundamental para o controle e o extermínio dos carrapatos. Pois somente 5% do total dos carrapatos estão parasitando diretamente o cachorro, sendo que o restante encontra-se no ambiente. E com condições climáticas favoráveis, constantemente novos carrapatos sairão de seu abrigo a procura de novos hospedeiros ou cachorros para parasitar. Devido a isto, é importante tratar tanto o cachorro quanto o ambiente em que ele vive, para que se possa obter um resultado eficaz no tratamento.

E os principais locais a serem tratados, são os lugares altos, como batentes de portas e janelas, e frestas de muros e paredes. E deve-se utilizar produtos seguros, e que sejam de empresas reconhecidas e recomendados por um veterinário. Deve-se tambem ler com bastante atenção as instruções da bula ou da embalagem, preparar a diluição na quantidade correta e adequada, e tambem seguir as orientações quanto ao tempo de isolamento do local tratado, sendo muito importante e até imprencindivel também dar continuidade ao tratamento. E estes procedimentos quando bem executados, exterminam quase que 100% dos ovos, larvas, ninfas e carrapatos adultos.  E quanto ao tratamento aplicado diretamente aos cachorros existam diversos medicamentos carrapaticidas para serem diluídos na agua e aplicados em forma de banhos semanais, medicamentos topicos que são aplicados na pele e no pelo dos cachorros, e também sabonetes e coleiras carrapaticidas de longa duração. Em ambos os casos, tanto com o tratamento aplicado aos cachorros quanto ao aplicado no ambiente, deve-se procurar obrigatoriamente um medico veterinário para uma orientação adequada e segura.

Cachorros - Dermotobia Homanis.




Cachorros - Dermotobia Homanis:  Berne e como se denomina a larva da mosca da espécie Dermotobia Homanis que parasita o cachorro fixando-se e fazendo inicialmente um pequeno orifício em sua pele na qual depois penetra ate 2 cm, causando edemas localizados com postula e também muita dor e irritação ao cachorro, principalmente quando se movimentam no orifício pois possuem micro espinhos em volta do corpo. E este orifício no qual se abrigam-se  e  se nutrem no tecido subcutâneo,  permanece aberto durante todo o ciclo de vida da larva, permitindo assim a sua respiração através do mesmo, enquanto a esta larva se desenvolve alimentando-se do tecido subcutâneo do cachorro.  A mosca da espécie Dermatobia Homanis que e responsável por esta enfermidade o Berne geralmente habita regiões rurais, sendo raramente encontrada nos grandes centros urbanos. 

A mosca  Dermotobia Homanis causadora do berne tem entre 120 a 160 mm de comprimento, e seu  abdome tem  cor caracteristica de azul metálico. Outra caracteristica própria da mosca Dermotobia Homanis que a difere de outras espécies, e que ela não deposita seus ovos diretamente sobre a pele dos potenciais hospedeiros de suas larvas, que no caso especifico são os cachorros, e sem predileção por qualquer tipo de raça, com suas larvas vitimando igualmente a todas. A mosca Dermotobia Homanis caça primeiramente outras espécies de moscas, mosquitos e ate alguns tipos de bezouros hematofagos,  e ao captura-los deposita seus próprios ovos nos seus abdomens. E serão estas moscas ou besouros hamatofagos, que após esta captura e operação efetuadas pela mosca Dermotobia Homanis que irão disseminar esses mesmos ovos em seus hospedeiros definitivos, ao parasita-los sugando-lhes o sangue.  E no caso especifico as vitimas e os hospedeiros definitivos são os cachorros.  

Após fixarem-se sobre a pele do cachorro, as larvas fazem um pequeno orifício e penetram no tecido subcutâneo, onde se abrigam, se alimentam e se desenvolvem, período este  que leva em media de 37 a 52 dias. E a medida que se desenvolvem e crescem, vão alargando e aprofundando este orifício que toma a forma de uma cápsula, mas sempre mantendo uma abertura para que possam respirar, podendo atingir este orifício capsular uma profundidade de ate 2 cm. e com 0.7 a 1,1 cm. de largura. E durante este processo de desenvolvimento continuo da larva da mosca Dermotobia Hominis e seu consequente crescimento, o cachorro e acometido por  fortes dores e uma grande inflamação pustulenta no local do orifício. E após a conclusão deste estagio larval ( 37 a 52 dias), a larva sai da cápsula e vai para o ambiente, transformando-se em pupa e abriga-se criando um casulo protetor. O estagio de pupa leva em torno de 31 a 44 dias para finalizar-se, quando então a pupa deixa o casulo protetor e transforma-se na mosca  berneira Dermatobia Hominis.  E neste estagio o ciclo de vida da mosca da espécie Dermotobia Hominis e de somente 24 horas. 

A melhor forma de prevenção do parasitismo da larva da mosca Dermotobia Hominis, com seus respectivos sintomas e enfermidades, e evitar o contato do cachorro com as moscas e mosquitos  hematofagos e os respectivos ambientes propícios aos mesmos. Assim que identificados os sintomas caracteristicos do berne deve-se imediatamente procurar auxilio e orientação de um veterinário, para um diagnóstico, tratamento e medicação adequadas,  inclusive evitando  riscos a saúde e também maiores sofrimentos ao cachorro. A extração da larva deve ser feito por um veterinário, pois caso seja feita de maneira inadequada pode-se deixar resíduos da larva no orifício, que depois calcificam  formando nódulos, podendo causar infecções e ate tumores. E quanto aos medicamentos o veterinário deve também prescrever e acompanhar a sua administração, pois certos medicamentos como ivermectina que se usa na forma injetavel, podem causar  lesões neurológicas, convulsões, inflamação nas meninges e inclusive com o risco de levar o cachorro ao óbito. E também os medicamentos como os repelentes sistémicos a base de fention, piretroides sinteticos ou diclorvos devem ser administrados somente com orientação e supervisão de um veterinário.



Cachorros - Mosca da Bicheira.



Cachorros - Mosca da Bicheira: A mosca que provoca a Miiase, conhecida vulgarmente como bicheira e da espécie Cochliomyia hominivorax e inicia todo o processo de parasitismo através de suas larvas colocando seus ovos  nas lesões sem tratamento na pele e nos tecidos de suas vitimas, que no caso especifico são os cachorros. Mas esta espécie de mosca (Cochliomyia hominivorax) pode infectar com seus ovos e larvas qualquer animal que esteja a seu alcançe desde pássaros ate repteis  incluindo obviamente os mamíferos. Bastando para isto que estes animais apresentem as condições propicias como terem lesões no corpo e estarem vulneráveis a sua ação oportunista. A Mosca Cochliomyia hominivorax tem como cor caracteristica o verde metálico, e atinge uma dimensão media que varia entre  1,4 a 1,8cm de comprimento. A mosca Cochliomyia hominivorax tem como habitat tanto as regiões rurais quanto os grandes centros urbanos. Não possuindo predileção especial por nenhuma região tanto rural como urbana, e sendo portanto abundante em ambas.

E após a colocação dos ovos, nas lesões cutâneas de suas vitimas, que ira servir de hospedeira e ser parasitada por suas larvas após a eclosão dos ovos. As larvas da mosca Cochliomyia hominivorax se alimentarão continua e vorazmente dos tecidos expostos pelas lesões sob a pele (Miiase Cutanea). Aumentando e aprofundando em grandes proporções estas  lesões, atingindo os  vasos sanguineos e linfáticos provocando diversas e gravíssimas infecções bacterianas, com as lesões exalando um intenso odor fétido. E que se não forem rápida e devidamente diagnosticadas, tratadas e medicadas por um  veterinário, provocaram rapidamente a morte do cachorro. E as larvas da mosca Cochliomyia hominivorax devido a sua voracidade podem alcançar inclusive os orgões vitais do hospedeiro parasitado (Miiase Cavitaria), causando também quase que imediatamente o óbito do cachorro acometido.                                                                      

E o tratamento e a medicação, do cachorro acometido por este tipo de miiase, conhecida vulgarmente como bicheira, e que é causada pela larva da mosca varejeira. Deve ser feito com o diagnóstico e acompanhamento de um veterinário, e consiste a principio em manter sempre as lesões limpas e higienizadas com soluções antissepitcas. Eliminando-se também a presença da mosca Cochiliomyia hominivorax, e higienizando o ambiente do cachorro para se evitar uma nova infecção. A dois tipos de repelentes sistémicos, um tipo e para ser utilizado também no ambiente juntamente com o material desinfetante para higienização. e o outro tipo e para ser aplicado diretamente no cachorro, em ambos os casos deve-se ter a prescrição e o acompanhamento de um veterinário. Faz-se também necessário a utilização de antibióticos e antiflamatorios também devidamente prescritos e supervisionados por um veterinário, caso as lesões tenham se estendido e se aprofundado no tecido causando infecção bacteriana e inflamação pustulenta no local da lesão. Sendo necessário em certas ocasiões em que a infestação de larvas for muito grande, e a região atingida muito extensa e profunda, fazer-se a extraçao das larvas cicurgicamente, principalmente se as larvas da mosca Cochilioyia hominivorax tiverem alcançado algum órgão.                                                                                                                          

Cachorros - Protozoários.




Cachorros - Protozoários: A Leishamaniose é uma Zoonose transmitida aos seres humanos a partir da picada dos mosquitos Flebotomineos das espécies Lutzomya longipalpis e Lutzomya cruzi. Que se transformam em vetores da doença ao picarem cachorros, ou seres humanos contaminados, e ao parasitarem e sugarem o sangue dos hospedeiros infectados, assimilam simultanêamente os protozoários do genero Leishamia. E estes protozoários depois de se fixarem dentro do intestino do mosquito Flebotomineo, se desenvolverão e completarão esta fase do seu ciclo de vida. E depois estarão aptos e prontos, para contaminarem e desenvolverem a doença Leishamaniose nos seus potencias hospedeiros, ao serem estes picados pelos mosquito Flebotomineos, que são os vetores da doença. Inclusive a zoonose Leishamaniose só perde para a Malária como a patologia que mais vitimas fatais faz em todo mundo.



E existe uma variedade muito grande de tipos de Leishamaniose, e entre as principais estão a Leishamaniose Cutânea, Leishamaniose Monocutânea e a Leishamaniose Visceral. E que apresentam uma grande diversidade de sintomas, e são transmitidos por uma extensa gama de espécies de parasitas do Genero Leishmania. No Brasil, a área de maior incidência ocorre nas regiões Norte e Nordeste, principalmente devido as precárias condições, ocasionadas pela ausência de um sistema de esgoto sanitário. Entretanto há um evolução de sua ocorrência em todos os estados brasileiros, há estudos estimativos indicando que de 1985 a 2010 ocorreram aproximadamente 740.000 casos de contaminação. E devido, ao quadro evolutivo de incidência da zoonose Leishamoniose apresentado no Brasil, e por ser está uma doença grave e de tratamento e cura complexos. E principalmente  por causa de todos estas graves questões, a Zoonose Leishamaniose deveria ser tratada com toda atenção e seriedade pelas autoridades publicas.

sexta-feira, agosto 01, 2014

Degeneração Articular - Cachorros.



Degeneração Articular - Cachorros: Não são apenas os seres humanos que mudam os hábitos do dia a dia conforme a idade vem chegando, os cachorros também passam por isso, e é por esse motivo que é preciso ficar atento. Se o seu cachorro começar a mancar, diminuir suas atividades físicas, relutar ou ter dificuldade de subir escadas ou pular, ele pode estar com os sintomas da chamada Doença Articular Degenerativa (DAD), e esta doença é o quarto motivo que mais leva os cachorros a visitarem os veterinários.

Normalmente, os cachorros de porte grande e gigantes são os mais propensos a manifestarem a doença, entretanto observa-se tambem a DAD em cachorros de pequeno e médio porte. E segundo veterinarios especialistas em ortopedia, as causas mais freqüentes que dão inicio a DAD em cachorros são as rupturas do ligamento cruzado cranial e displasias, mas qualquer doença envolvendo as articulações pode desencadear a DAD, até mesmo a falta de movimentos articulares (sedentarismo) provoca degeneração articular.

E o diagnóstico precoce facilita o tratamento indicado em cada caso, que pode ser clínico ou cirúrgico, o primeiro sinal de dificuldade de locomoção por parte do cachorro, deve ser motivo para procurar a opinião de um médico veterinário, especialmente em filhotes, pois há o perigo da doença passar desapercebida pelos proprietários e causar problemas mais sérios com o passar do tempo. Um dos principais fatores envolvidos no aparecimento da doença é o peso do animal, que implica na carga aplicada em suas articulações, hoje em dia sabe-se que cachorros em forma, apresentam menos possibilidades de desenvolverem lesões articulares.

E tambem cachorros com idade avançada, e que tem o costume de fazer movimentos não-naturais, como pulos em excesso ou andar sobre as patas traseiras, também tem maior sucetibilidade de desenvolver a doença. Há a necessidade de exercícios e de medidas preventivas, e o ideal é que os cachorros sejam criados em pisos não lisos, com espaço para brincarem, se exercitarem, e tambem fazerem passeios diários, terem um controle do peso e uma alimentação de boa qualidade. Além disso, existem reguladores de posição da comida para cachorros altos e acolchoados que podem evitar os famosos calos de apoio nos cachorros de grande porte.

E em relação ao Tratamento, existem várias opções, que vão desde medicamentos para a amenizar a dor ou para reduzir a velocidade da degeneração articular, até cirurgias. Há também, tratamentos complementares como reabilitação física, acupuntura e homeopatia, todos vizando melhorar a qualidade de vida do cachorro e retardar a progressão da doença. pois estes são os objetivos do tratamento, porem infelizmente a Doença Articular Degenerativa não apresenta cura.

E por recomendação de médicos veterinários, deve-se evitar que o cachorro com DAD, fique subindo e descendo escadas, mesmo que ele não manifeste desconforto ou dor, pode-se manter os passeios, porem algumas brincadeiras que exijam muito esforço ou energia devem ser abandonadas. E em casa deve-se evitar que o cachorro faça movimentos que não sejam naturais, para impedir o agravamento de seu quadro, pois a DAD alem de incuravel tambem é crônica.

Cachorros - Horror e Agonia.



Cachorros - Horror e Agonia: Esta postagem descreve a provável sensação de medo, horror e agonia que um cachorro sente ao ser submetido a este terrível procedimento. Que é ser utilizado com vida, em uma aula de dissecação anatómica num curso de medicina veterinária. E antes desta indiferente e cruel experiência derradeira, ele é deixado isolado, numa sala escura preso numa gaiola, juntamente com outros cachorros e demais animais. E todos igualmente aguardando de forma passiva e inconscientemente, o mesmo trágico e tenebroso destino. E no silêncio e na solidão da noite, ele acaba ficando acordado com medo e em agonia, na expectativa e pressentindo algo entranho e sinistro. Pois já se cansou de latir, uivar, e agora apenas espera resignado e sem esperanças, pelo terrível destino.

Que mesmo não conseguindo prever nem saber que destino o aguarda, consegue de forma apavorante pressenti-lo. E ele foi trazido, para está sala fria e escura provavelmente de um Centro de Controle de Zoonoses de alguma prefeitura. E depois de ter sido capturado nas ruas, sem ter um lar, sem ter um nome, esteve próximo da execução no Centro de Controle de Zoonoses. Porem alguém interveio e se apropriou dele, mais precisamente uma faculdade de medicina ou veterinária, entre as muitas que ainda se utilizam deste procedimento abominável e monstruoso, para com os cachorros e outros animais. O tempo parece não passar, só existe a companhia e os e ruídos de lamento e desespero de outros cachorros e demais animais. E para piorar o quadro dramático e dantesco, ainda são privados de alimentos, pois são mantidos em jejum, pois faz parte do procedimento para a aula de dissecação.

E o cachorro se mantém inerte e em silencio, como se anestesiado pela pavorosa e implacável realidade, e a única coisa que os seus olhos conseguem ver, alem das grades da gaiola é a desesperança. Então de repente, uma porta se abre, e um homem vestido com uniforme entra na sala, e todos os cachorros em uma atitude de ansiedade, medo e desespero começam a latir incessantemente. Mas o cachorro se mantem frio e estático na sua gaiola, e apenas pressente impotente o seu trágico destino, e acompanha com os olhos a todo a movimentação. Vê as grades se abrirem, até ser seguro por mãos firmes, e é retirado imediatamente da jaula, sem o menor carinho ou compaixão. E o homem de uniforme, o retira tambem da sala fria e escura, e os latidos de lamento e desespero dos outros cachorros vão ficando cada vez mais distantes.

Cruzam um corredor de paredes brancas e janelas gradeadas, e depois de passarem por uma porta, o cachorro se-vê diante de varias de pessoas, e todos vestidos com jalecos brancos. Sentindo e farejando no ar, o cachorro percebe o ambiente pesado e sinistro, e o pavor, o medo e o desespero tomam conta do seu ser. E ele implora, tremendo e chorando, por algum tipo de compaixão ou ajuda, mas a única resposta que recebe, é o silêncio e a desfaçatez de todos. E um outro homem de jaleco branco, certamente o professor que vai ministrar a aula de dissecação para a turma, toma-o fria e mecânicamente, das mãos do primeiro homem. E absolutamente sozinho e impotente, o cachorro olha ao em redor, mas só vê nas pessoas frieza e indiferença. E ai vê e ouve o professor falar aos estudantes, e vira o alvo da atenção e dos olhares de todos. E todos ficam em silêncio, atentos a cada palavra do homem de branco, que o manipula sem a menor delicadeza, com as suas mãos percorrendo e apertando todo o seu corpo.

Chega então o momento em que o professor, ou o homem de jaleco branco para de falar, e os alunos todos tambem de jalecos brancos acercam-se do cachorro. E juntos, colocam o cachorro sobre uma fria mesa metálica de costas, e enquanto os alunos o seguram, o professor o estende e amarra as suas patas, mantendo-o nesta posição. O cachorro assiste a tudo, tente resistir, lutar, se mover, mas impotente e resignado é obrigado a se submeter. Sentem manipularem e pressionarem sem nenhuma gentileza ou compaixão todo o seu corpo, seu crânio, sua barriga, e seu dorso. E sob um imenso terror, desespero e tensão, o cachorro vê todos os movimentos e escuta todas as palavras e instruções do homem de jaleco branco, mas são movimentos, palavras e instruções que ele não entende. Porem se pudesse entender, o seu sofrimento seria ainda maior, pois teria consciência do terrível, abominável, cruel e desnecessário procedimento de que viria a ser a vitima.

Então, de repente o cachorro sente uma picada, pois estão aplicam-lhe uma injeção anestesica, mas ele continua consciente, porem não pode mais se mover. E ele consegue escutar um som metálico, de uma caixa que é colocada ao seu lado, e um estudante de jaleco, tira um objeto e o entrega ao professor. E o cachorro sente o seu coração batendo no peito, e os seus pulmões respirando com rapidez, e está sensação fica cada vez mais angustiante. Já não consegue ver com muita nitidez, mas consegue ouvir os ruídos e os sons das conversas na sala, e tenta olhar ao redor de si, mas só consegue ver objetos metálicos e frascos escuros e cartazes com desenhos. Nesse momento, o grupo aproxima-se e se fecha ao seu redor, varias pessoas de jalecos brancos, sendo que o mais próximo é o professor. Que a seguir manipula o objeto metalico, brilhante e pontiagudo, que lhe foi entregue por um aluno, em sua direção.

Então logo a seguir o cachorro sente uma terrivel dor aguda, pois de uma forma fria, e sem nenhum sentimento de piedade, o professor começa a corta-lhe a barriga, E o seu coração dispara, e ele tenta em vão desesperadamente soltar-se, mas nada acontece, pois devido a anestesia seu musculos não respondem. E a dor vai ficando cada vez mais insuportável, e os seus pulsos estalam, o seu pescoço incha, seus olhos ficam vermelhos, e um gemido de agonia escapa por sua boca já inerte. Mas impotente ele não consegue ganir ou desabafar a terrivel dor, que se apossa de seu corpo quente e pulsante. So lhe resta a resignação conciente, e a assimilação do sofrimento e da dor, em seu ventre que arde e queima enquanto o bisturi avança. E o cachorro tenta ao menos gemer ou gritar, para tentar dissipar a dor, mas o som perde-se na garganta. Não mas se consegue distinguir nenhum som, apenas o barulho desconexo de um lamento de dor, pois so lhe restou o som das batidas do seu coração.

E as demais pessoas de jaleco branco, com seus rostos serios e rigidos, com um olhar atento e indiferente, mas que porem evitam cruzar os seus olhares, com o olhar de agonia, desespero e dor expressado pelo cachorro. Que agora quase inconsciente, já tem a sua visão vacilante e embaçada e sua respiração ofegante, e sobre a mesa fria, só consegue tremer e gemer de dor. Mas ainda está vivo e consciente, e sua mente delira de agonia, e seu sangue vivo e quente jorra escorrendo pelo seu dorso. E ele ainda consegue sentir o bisturi rasgando suas entranhas, e suas vísceras sendo manuseadas. Porem o seu coração bate cada vez mais fraco, e seus olhos se escurecem, e se fecham lentamente, a sua respiração diminui drasticamente, quando então, ele inerte ele dá o seu ultimo e quase silencioso gemido de dor, e o seu ultimo e derradeiro suspiro, que o liberta desta desumana, pavorosa e agoniante experiência. E a questão crucial, e a que fica é, não existe outra alternativa que não está, de submeter os inocentes e indefesos animais a tamanha crueldade e sofrimento? Sera que os seres humanos, tem o direito de tratar os animais desta maneira repugnante, indgina, impiedosa e desumana? E você o que acha?




Alagamentos - Cachorros.



Alagamentos - Cachorros: Alagamentos, queda de barreiras ou qualquer outra catástrofe natural são temas de tragédias preferidos pela mídia em geral, entretanto, a grande questão é a forma como estes fatos são abordados. Pois existem diversas maneiras de se expor uma matéria, porem à imprensa as focalizam sempre com o mesmo olhar, e do mesmo ângulo.É neste olhar, não existe um angulo em que se possa focalizar os animais. Pois os assuntos relacionados a eles, são de interesse, na visão distorcida da grande imprensa, de uma minoria. Principalmente quanto são assuntos relacionados ao fim da exploração e da crueldade contra os  animais. Porque a notícia antes de ser uma fonte de informação, é um produto e uma mercadoria a ser.“Vendida” e falar sobre animais não da audiência ou "ibope", então matérias sobre animais não merecem destaque. O que resultado em uma falta de cobertura quase que total da mídia em geral sobre a situação dos animais vitimas de catástrofes.

E quando o fazem, é de forma limitada e superficial, como o caso de uma noticia sobre um cavalo que.havia ficado preso entre os escombros de uma casa e uma árvore ainda o prendia, a mídia noticiou o. fato ocorrido, no entanto não deu mais informações,.e não se sabe se ele foi resgatado e conseguiu sobreviver, ou se continua lá até agora, e consequentemente morreu. Por causa do desprezo e o descaso em relação aos animais, o publico em geral só é informado do superficial, pois a mídia não se interessou e não se deu ao trabalho de acompanhar o desdobramento do fato ocorrido com este e outros animais. E tambem não. informa ou cobra por parte do poder público uma maior atenção e um maior cuidado para com os animais, que tambem foram vitimas potenciais da tragédia da Região Serrana. Simplesmente não ha. interesse por parte da grande mídia sequer em informar o drama sofrido pelos animais. Ou seja, para a mídia empresarial, que é regida pelos índices de audiência, o sofrimento e a vida dos animais não tem a menor importância.

Houve casos de abrigos de animais, localizados na Região Serrana, em Nova Friburgo e Teresópolis que foram atingidos por deslizamentos e enchentes, ficando isolados em uma situação calamitosa e desesperadora, com centenas de animais correndo risco de morte, com frio, fome e sede, alem de. vários gravemente feridos. E que se não fosse pelo socorro, ajuda e colaboração de entidades protetoras dos animais e tambem de voluntários, a tragédia teria se consumado, e o drama e sofrimento dos animais teria se transformado em uma tragédia muito maior. E graças ao precioso auxilio destas entidades e dos voluntários foi possível salvar a vida de centenas de animais, inclusive muitos que estavam gravemente feridos. Enquanto que a grande mídia e o poder publico, foram totalmente omissos, e nada fizeram para ajudar ou ao menos divulgar a situação calamitosa, dramática e desesperadora vivido por estes animais. Que por não serem considerados uma vida, mas sim. seres inferiores e desprezíveis foram totalmente ignorados e deixados para morrer a mingua.

Inclusive o poder público não possui qualquer tipo de estratégia para o auxilio e resgate de animais neste tipo de situação Embora os meios de comunicação não tenham como obrigação ajudar a salvar animais em situação de catástrofe, a mídia tem o poder de ao divulgar os fatos concientizar, influenciar e solidarizar aos que assistem o noticiario, e que tem a possibilidade de ajudar. Principalmente o poder publico que não somente tem a possibilidade, como tambem deveria ter aa obrigação. Entretanto o poder publico, não tem o menor interesse ou preocupação com assuntos relacionados aos animais. Pois já existem milhares de animais abandonados famintos e doentes pelas ruas das grandes cidades, com total omissão das autoridades constituídas. E seria no mínimo uma grande ilusão, esperar algum tipo de auxilio ou preocupação para com os animais vitimados por esta e outras tragédias por parte do poder publico. E em relação à omissão da mídia, houve tambem o caso da senhora que foi resgata por pessoas de um prédio próximo, mais a mídia sequer comentou sobre os três cachorros que lhe pertenciam. 

E estavam juntamente com ela, passando pelo mesmo drama. E da escolha que ela teve de fazer para tentar salvar ao menos um, ao invés de simplesmente largá-los lá, e só pensar em sua própria vida. Mas que infelizmente acabou com todos os cachorros sendo levados pela enxurrada. E depois ela extremamente triste disse em um site que lamentou profundamente não poder ter feito nada para salvar a vida dos seus bichinhos de estimação. Entretanto a mídia pouco ou nada falou a respeito da vida perdida destes três animaizinhos, e a tristeza desta senhora por tê-los perdidos. Não dando a menor importância, ao fato da senhora ter. tentado salvar ao menos um cãzinho e não ter conseguido. Parecia ao ver na TV, que o cachorrinho que a senhora não conseguiu salvar, e os outros dois que não puderam ser carregados, eram apenas pares de sapatos velhos, ou simples objetos descartáveis. Pois se a mídia tivesse dado mais atenção aos animais vitimados pela tragédia da Região Serrana, muitos animais que perderam a vida poderiam ter sido salvos.

Pois uma grande quantidade ficou perdida, sem água ou comida, e que no desespero de seus donos foram simplesmente abandonados em áreas de risco, alguns até presos por correntes. Muitos foram levados pela enxurrada, alguns morreram afogados ou soterrados, e muitos ficaram gravemente feridos. E os jornais e noticiários simplesmente pouco ou nada falaram, houve abrigos de animais abandonados que foram seriamente atingidos, cavalos que morreram, e outros tiveram ferimentos gravíssimos e até faturas expostas tendo que ser sacrificados. Se as notícias sobre os animais que foram vitimas deste drama, fossem mais difundidas, com certeza haveria mais ajuda, e muitos dos animais que morreram poderiam ter sido salvos. Pois as ONGs que estão atuando no auxilio e resgate destes animais, como a participação de voluntarios, praticamente trabalharam sozinhas principalmente no inicio, sem nenhuma colaboração do poder publico ou orientação e informação por parte da mídia.

As ONGSs heróica e eficientemente montaram toda uma estrutura para mapear a área, localizar, socorrer e resgatar os animais, e tambem arrecadar donativos que foram e ainda são essenciais, como rações, medicamentos, jornais e até dinheiro, para serem depositados em contas bancárias. Porem muitas pessoas que queriam participar de alguma forma, não o conseguiram fazer, pois para saberem notícias sobre como ajudar os animais, era preciso buscar informações na internet, pois em outros meios de comunicação quase nada era falado. É lastimável e vergonhosa a situação dos animais no Brasil, e isto já prevalecendo em situações normais do cotidiano, porem em casos de tragédias como a da Região Serrana e similares, esta situação se torna dramatica para os animais, com total omissão, despreso e abandono. E se depende-se da atenção da mídia ou da ação do poder publico, estas tragédias para os animais alcançariam proporções imensuráveis.

Mas porem, graças à atuação heróica, na base da cara e a coragem das ONGs e dos amigos voluntários, superando todas as adversidades, obstáculos e carências com muita eficiência e determinação, o sofrimento dos animais vitimados foi bastante minimizado, com muitos sendo atendidos, alimentados, tratados e resgatados e tendo as suas vidas salvas. Em outros paises, existe toda uma cultura voltada para a consideração e o respeito pelos animais. Na Austrália, por exemplo, que tambem esta sendo atingida por fortes chuvas e inundações, há preocupação e respeito pela vida animal. Com atenção da midia, e ação por parte do poder publico, com o proposito de salvar e resgatar todos os animais vitimados, incluindo cavalos, bois e até animais selvagens, que estejam precisando de socorro. No Brasil, no entanto ha necessidade de se criar uma conscientização de que os animais são seres vivos, são vidas que apesar de serem considerados irracionais, tambem sofrem, sentem dor, fome, e frio como qualquer ser humano. E são dignos de todo respeito e consideração, pois são vitimas inocentes e indefesas dos efeitos nocivos da ação dos racionais e pretensiosos seres humanos na flora e na fauna do planeta, como desmatamentos de florestas, poluição dos rios, mares e do ecossistema com lixo, detritos e esgoto. 



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