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sexta-feira, outubro 10, 2014

Cachorros Abandonados.



Cachorros Abandonados: Este é um tema realmente muito revoltante, principalmente para os protetores de animais, mas que se encontra comumente presente na vida de muitas pessoas, o abandono de cachorros. Qual será o motivo que leva os responsáveis pelos cachorros, seja ele qual for, a abandona-los na rua como se fosse uma coisa desprezível e descartavel? Falta de dinheiro para cuidar da saúde do cachorro ou para comprar um alimento de qualidade para o mesmo? Falta de tempo para se dedicar ao cachorro, dando carinho e atenção?


Não, não são nenhum destes fatores que fazem com que o abandono de cachorros, cresça cada vez mais no Brasil e também no mundo, mas sim a falta de responsabilidade e de consciência por parte dos ‘responsaveis, pois quando decidem ter um cachorro em casa, os mesmos sabem quais são seus deveres com o mesmo, e todos sabem que o cachorro é totalmente depende do responsável, e precisa de água fresca e limpa constantemente, uma boa alimentação, atenção, consulta semestralmente ao médico veterinário, passeios diários, e muito mais, assim como uma criança.


Então, logo vem a pergunta: ‘Por que ter um cachorro em casa, mesmo sabendo que o cachorro proporciona custos?’. Já ouviu aquele ditado de que ‘a grama do vizinho é sempre a mais verde’, então, muitas pessoas procuram ter um cachorro apenas para falar aos outros que tem. O pior de tudo é quando o cachorro adoe-ce, ao invés de procurar um médico veterinário, o "responsável" o coloca no carro e o abandona na rua ou em abrigos para cachorros. São muitas as pessoas que não conhecem a real finalidade e intuito de um abrigo de cachorros abandonados.


Assim muitos pensam que estas instituições privadas ou públicas são locais para deixar os cachorros que não são mais ‘úteis’ ou que apenas dão trabalho. São muitos os inconsciêntes que não percebem que o abandono de cachorros nas ruas aumenta o risco de acidentes de trânsito, aparecimento de doenças nos cachorros da região, e muitos outros itens. Além disso, estes "responsáveis" se esquecem de que os animais também amam e sentem muito o abandono, inclusive abandono e mau trato é crime.


Pois quem cresceu ao seu lado está literalmente te rejeitando, pode-se realizar uma analogia com o ser humano, assim o que você sentiria se sua mãe te abandonasse no meio da rua? Lembre-se de que você tem capacidade de cuidar de si mesmo, e um cachorro não. É por este e outros motivos, que muitos médicos veterinários e protetores de animais, reforçam que a adoção ou a compra de um cachorro deve ser feita somente após uma consideração real de todos estes pontos, principalmente se há recursos necessários para mantê-lo com saúde e alegre.


Caso contrário, deixe que outra pessoa o adote ou compre,  além disso, é válido ressaltar que maltratar ou abandonar cachorros é crime, por isso, não ignore qualquer denuncia que chegue à porta de sua casa, mesmo que o sistema no Brasil seja lerdo, pois a justiça é lenta, mas nunca falha. Pois pode ser que neste mundo o "responsável" não seja condenado por tamanha crueldade, mas com certeza em outro mundo ou dimensão ele receberá a sentença merecida.

Fonte: www.blogdicas.com.br / Maikon.

Tosa de Cachorros.



Tosa de Cachorros: Existem dois tipos de tosa, a tosa do tipo trimming que é especial e destinada a cachorros para exposição, e a toso do tipo grooming, que é a utilizada na tosa de cachorros de estimação domésticos. E o desenvolvimento do mercado de estética canina levou a ampliação e disseminação de profissionais especializados e a sofisticação no tratamento estético dos cachorros. Inclusive com a organização de varias feiras e exposições de cachorros, produtos e equipamentos específicos do ramo, principalmente equipamentos de tosa.


Atualmente, existem disponíveis no mercado um grande numero de maquinas de tosa, e com um número de lâminas muito variado, existindo tipos de lâminas para os mais diversos tipos de cortes, e sendo geralmente os equipamentos importados superiores aos similares nacionais, principalmente em seu material e acabamento. Inclusive nos Estados Unidos, o nível de especialização e tratamento estético voltado para os cachorros já atingiu um nível de sofisticação que pode ser equiparado em termos de equipamentos, materias e produtos a um salão de cabeleireiro. 


E em relação a utilização das maquinas de tosquiar os cachorros, deve-se dar vital importância a desinfecção dos equipamentos e acessórios utilizados neste processo, para a devida eliminação dos germes, evitando assim a transmissão e a disseminação de eventuais doenças que possam vir a contaminar os cachorros, pois diversas doenças podem ser contraídas num estabelecimento de banho e tosa com condições higiênicas inadequadas. Entre elas, destacam-se as dermatofitoses (enfermidades de pele produzidas por fungos) e as parasitoses cutâneas (sarnas), que podem surgir se os instrumentos e materiais utilizados não estiverem limpos e desinfetados. E além dessas doenças, outros problemas também podem surgir como as ulcerações, processos inflamatórios, entre outros.


Inclusive o uso de produtos errados num procedimento como o banho e tosa também pode provocar danos à saúde do cachorro, e também não se recomenda cortar o pêlo de cachorros sujos, pois todo cachorro deve passar anteriormente por um banho, seguido da secagem, para depois passar pelo processo de tosqueamento. E também caso o cachorro esteja com os pêlos embaraçados, deve-se primeiro desembaraçar os pelos para somente depois se fazer a tosa, pois as máquinas de tosa não foram projetadas para desembaraçar pelos, e podem nestas situações ferir seriamente os cachorros, os cuidados devem também ser redobrados para não se encostar a máquina quente nos cachorros, o que pode ocasionar graves queimaduras.


Portanto, todos os estabelecimentos que manipulam ou executam serviços de banho e tosa em cachorros e outros animais devem ter por lei, um médico veterinário responsável. Deve-se também ficar atento aos procedimentos utilizados durante o processo de banho e tosa, não é permitido por exemplo, dopar o cachorro somente porque ele irá tomar banho e fazer a tosa, a não ser em casos extremos em que o cachorro seja agressivo, e mesmo assim somente com a previa autorização do responsável pelo cachorro.


E caso a clínica ou o estabelecimento faça o uso de anestesia sem o seu conhecimento e consentimento será passível de uma ação penal, pois dependendo da substância utilizada na anestesia, o cachorro pode ter uma abrupta queda de pressão e chegar a óbito, e há o risco também do cachorro sofrer ferimentos e escoriações diversas provocadas por profissionais que não tem o mínimo de cuidado e atenção com os cachorros e só pensam em lucros.


Entretanto o recomendável e o melhor a se fazer é acompanhar o cachorro durante todo o processo de banho e tosa, e evitar deixa-lo sozinho, dando preferência a estabelecimentos que permitam que se fique observando todo o processo de banho e tosa no cachorro, estes lugares geralmente possuem uma janela de vidro, o que evita-ra sofrimentos e riscos a integridade física e a saúde do cachorro, e problemas, aborrecimentos e surpresas desagradáveis e tristes aos responsáveis pelo cachorro.








Caça - Cachorros.




Caça - Cachorros: Os cachorros têm auxiliado aos homens na pratica da caça desde os tempos mais antigos, quando os egípcios usavam os cachorros da raça Greyhound para caçar gazelas. Desde então, diversas raças de cachorros foram aprimoradas em suas caracteristicas típicas para a pratica da caça, os cachorros para caça, se dividem em varias categorias, pois depende da forma de como eles serão treinados, qual será a sua presa, o tipo de terreno onde eles irão caçar, entre outras coisas.

Os cachorros de caça pertencem a raças que apresentam desempenho excelente no auxilio aos homens na pratica da caça. Existem vários tipos de cachorros de caça, que são treinados e aprimorados para desenvolverem e executarem de forma eficiente as muitas tarefas que lhes são exigidas. As principais categorias de cachorros de caça incluem os hounds, terriers e perdigueiros. Entre esses existem divisões de acordo com as habilidades que o cachorro possui.

Os Hounds são usados geralmente para perseguir a presa e em algumas ocasiões para matar, e frequentemente caçam em matilhas liderando os caçadores em longas caçadas, terminando com a caça sendo encurralada ou morta pela matilha. Muitos animais de pele como o guaxinim, coiote, e predadores grandes são caçados com hounds. Hounds também são divididos em lébreis e sabujos dependendo do senso primário usado para localizar a caça.

Os Lébreis, Whippet ou galgos, são cachorros extremamente rápidos que caçam pela visão. Sabujos/Basset Hound, sabujos são hounds que caçam se orientando pelo seu apurado e sensível faro, nesta categoria estão as raças que são consideradas as de maior poder e capacidade olfativa, que são a retrievers, setters, spaniels e pointers.

Retriever do Labrador, a principal função do retriever é achar e retornar a caça para o caçador, conseguem ficar por longas horas espreitando a presa, e depois do caçador ter atirado em várias caças como patos e gansos, eles conseguem se orientar visualmente. E lembrarem-se do local onde os pássaros foram abatidos. São capazes de sob comando mergulha-rem em água gelada e retorna-rem com a caça. Tem a capacidade de entender e seguir comandos verbais, com a mão e assobios enquanto o caçador dirige-os à caça abatida.

Setter Irlandês, os Setters tem uma antiga tradição como perdigueiros de montanha, eles tem a grande habilidade para descobrir e apontar pássaros nativo das montanhas. Quando o caçador se aproxima, em seu comando eles espantam os pássaros para que o caçador atire.

Cocker Spaniel Inglês, os Spaniels são utilizados para a caça por centenas de anos, e os cruzamentos seletivos aprimorarão suas habilidades, resultando em um cachorro de caça de porte menor e ainda um excelente cachorro de companhia e de família. Spaniels são usados para localizar e espantar a caça para o caçador e trabalham próximo ao caçador, assegurando que o caçador irá estar na distância correta para atirar, quando a caça for espantada.

Pointers/Weimaraner, os Pointers são cachorros que são treinados para localizar e apontar caças pequenas para o caçador. Eles ficam imóveis e apontam a caça quando a localizam para evitar espantá-la antes que o caçador chegue ao local, e desempenham a mesma tarefa que os spaniels, mas de maneira diferenciada. A diferença entre os dois está na técnica aplicada, os Pointers ficam numa distância muito maior, apontando a caça quando descoberta. Isto permite ao caçador fazer as aves voarem por si mesmo.

Cães D'Água/Cão de água Português, os Cães D'Água são uma subclasse dos retrievers, a maioria dos retrievers são descendentes de cães conhecidos como spaniels d'água.

Terrier Brasileiro, os Terriers são usados exclusivamente para caçar mamíferos., Terriers usualmente são usados para localizar a toca do animal alvo, e então capturar ou matar este animal por métodos de força. Muitos dos animais caçados com terrier são pragas, um exemplo é o Airedale Terrier usado para caçar ratões-do-banhado na Inglaterra.

E no Brasil a raça Fila Brasileiro é um excelente caçador de ratos que invadem os depositos e silos de milho, e tambem, a raça tem todo um histórico centenário como caçador de, inclusive de onças, sendo muito utilizado e tambem bastante conceituado na época por bandeirantes,  tropeiros e fazendeiros, como cachorro de caça e guarda, e usado inclusive por capitães do mato para caçar escravos fugitivos. 



quinta-feira, outubro 09, 2014

Cachorros - Doenças do Coração.



Cachorros - Doenças do Coração: Os cachorros naturalmente tem um coraçaõ muito resistente, e é muito dificil ocorrer um obito devido a um enfarte subito, entretanto acabam vindo a morrer devido ao acumu-lo de cronicos e sucessivos micro-infartes que vão se sucedendo, principalmente em cachorros idosos. e diferentemente do que normalmente ocorre com os seres humanos, em que a doença muitas vezes se manifesta de forma abrupita atraves de um enfarte subito, nos cachorros as doenças cardiacas tem uma evolução e um agravamento, com a consequente deteriorização do musculo cardiaco de forma progressiva, e igualmente ao que ocorre com os humanos, os machos tambem são mais propensos ao desenvolvimento de doenças cardiacas que as femeas. 

Pois estima-se que um em cada quatro cachorros com mais de sete anos de idade, estatisticamente possa vir a manifestar e apresenta tendencias ao desenvolvimento de algum tipo de doença cardíaca, segundo uma pesquisa realizado por especialistas em paises como a Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e EUA, inclusive uma grande parte dos responsáveis pelos cachorros, ignoram a existência e consequentemente a ocorrência e a presença de doenças cardiacas em seus cachorros. Porem a detecção precoce destas doenças é essencial para que se possa agilizar as providênciais necessarias para se amenizar e minimizar o desenvolvimento da doença e dos consequentes sintomas, principamente em quadros clinicos severos, possibilitando e proporcionando ao cachorro  superar e sobreviver a doença, e com uma melhor qualidadede vida. 

Portanto as doenças cardíacas naturalmente passam a se manifestar e ocorrerem nos cachorros a partir de determinada faixa etária, sobretudo em cachorros mais idosos, e mesmo as congénitas, presentes desde o nascimentos, só se manifestam geralmente quando o cachorro se torna idoso.  E as doenças cardiacas mais comuns, e que se manifestam e apresentam com maior frequência nos cachorros, inclusive com ocorrencia em mais de 90% dos casos são a Cardiomiopatia dilatada e a Fibrose da válvula mitral. Na Cardiomiopatia dilatada, as cavidades do coração vão se dilatando progressivamente, fazendo com que as paredes se tornem mais finas. 

Fazendo consequentemente com que o miocárdio, o músculo do coração se expanda demasiadamente, e perca o potencial e a capacidade de manter o fluxo cardíaco regular, perdendo significadamente a sua força para bombear o sangue. Esta doença acomete com maior frequencia cachorros de grande porte, entretanto, com menos frequencia costuma ocorrer tambem em cachorros de medio porte.  Fibrose ou Endocardiose da válvula mitral, acomete com maior incidencia Os cachorros de pequeno porte, que são mais propensos a desenvolverem está doença. E a válvula mitral é responsável pela passagem do sangue da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo a partir de onde é levado para as artérias. 

Com o desgaste e o enrigecimento dos tecidos fibrosos, a válvula perede a sua eficiencia e começa a falhar e enfraquecer, permitindo que parte do sangue inverta o fluxo normal no coração. Sendo que os cachorros que apresentam estas doenças podem não ter uma insuficiência cardíaca. As duas condições provocam problemas no bombear do sangue que, se não for detectado a tempo, é o próprio corpo que começa a criar respostas para suprir a falta de oxigénio ao nível celular. As células começam a libertam hormonas que vão conservar e reter líquidos, o que permite aumentar o volume do sangue. 

Esta medida é eficaz, mas apenas a curto prazo. A retenção de líquidas prolongada durante meses pode levar à fuga de líquidos que se alojam em regiões indesejadas, como por exemplo nos pulmões, provocando edemas pulmunares, ou sob pele e no abdómen, ascites. Geralmente quando se fala em insuficiência cardíaca, fala-se também na acumulação de líquidos numa destas regiões do corpo do animal. Os sintomasn numa primeira fase, os sintomas de uma doença cardíaca são imperceptíveis e só podem ser detectados através de exames realizados pelo veterinário. O batimento cardíaco irregular é um dos principais sinais. 

Como a detecção precoce destas doenças pode significar a diferença entre seis meses de vida e uma esperança média de vários anos, as consultas de rotina assumem assim extrema importância. Num estado intermédio, a fuga dos líquidos produzidos provoca tosse. Letargia e dificuldade a respirar são outros sintomas comuns. Em estádios mais avançados, o cão tem dificuldade em respirar, mesmo quando está em repouso, podendo chegar a desmaiar. Apresenta também falta de apetite e perda de peso, para além da tosse. A falta de peso é muitas vezes mascarada com o aumento de fluídos, que, apesar de se tratar apenas da acumulação de líquidos, fazem com que o cão fique mais pesado. 

À medida que a doença progride, o cão torna-se cada vez mais avesso ao exercício. Os sintomas só costumam manifestar-se em cães que entram na terceira idade. Nos cães de grande porte, isso pode significar que surjam a partir dos cinco ou seis anos. Como os cães mais pequenos vivem em média durante mais tempo, os sinais de adoença tendem a aparecer mais tarde. Como estes sintomas não são exclusivos das doenças cardíacas e surgem geralmente quando o cão se torna idoso são muitas vezes confundidos com o sinais de “velhice”. É importante ter em mente que algumas mudanças de comportamento surgem quando o cão se torna idoso, mas isso não significa que o cão deixe de ter um aspecto saudável ou vontade de brincar.

Diagnóstico: Apenas o veterinário é capaz de diagnosticar uma doença cardíaca num cão. Nas consultas de rotina, o cão deve ser auscultado. As doenças acima descritas provocam um ritmo anormal que é capaz de ser detectado numa simples auscultação. Para esclarecer dúvidas ou diagnosticar a doença com mais precisão, o médico pode pedir a realização de vários exames, tais como raio-X, electrocardiograma ou ecografia. Após a identificação do problema, o veterinário pode também pretender recolher amostras de sangue e urina para determinar as condições do fígado e rins e escolher a medicação adequada.



Tratamento: Até ao aparecimento dos primeiros sintomas, os cães com doenças cardíacas devem ser vigiados de perto pelo veterinário sem ser, regra geral, necessário algum tipo de medicamento. Quando os sintomas aparecem, geralmente os cães necessitam de medicação, normalmente mantida até ao resto da vida. A medicação visa regularizar o batimento cardíaco, diminuir a retenção de líquidos ou até mesmo dilatar as veias para que comportem um maior fluxo sanguíneo. Para além disso, é geralmente necessário tomar outras precauções, tais como exercício controlado e dieta específica. Os cães com cardiopatias diagnosticadas precocemente conseguem viver com qualidade durante vários anos. Contudo, a esperança de vida de um cão cardíaco varia conforme a gravidade dos casos. Nos casos mais severos, em que se verifica a existência de uma insuficiência cardíaca congénita, por exemplo, após a manifestação dos primeiros sintomas, os cães têm entre seis meses a um ano de vida.  Deve perguntar ao veterinário qual o estado da doença do seu animal e informar-se sobre a esperança de vida. Assim que o seu cão se torna idoso, faça check-ups de seis em seis meses no seu veterinário.

Cachorros - Reações Cutâneas.



Cachorros - Reações Cutâneas:  O eczema é um tipo de reação cutânea inflamatória que acomete os cachorros e que geralmente é pruriginosa, ou seja provoca uma intensa coceira e que dependendo do tipo e origem tambem pode ser purulenta ou conter pus. E vários fatores podem contribuir para desencadear o aparecimento destas reações cutâneas nos cachorros, que tanto pode ser de forma isolada como agrupadamente. E estes fatores podem ser provocados tanto por ectoparasitas como pulgas, piolhos e acaros, ou por determinados tipos de alimentação, principalmente com excessos constantes de açúcar ou hidratos de carbono processados como pão, massas, biscoitos e doces e tambem por alergias a determinadas plantas, condições ambientais ou a desinfetantes e inseticidas. E estas reações podem ser desde uma dermatite seborreica que provoca uma descamação com prurido na pele até a sarna provocado por acaros, que podem produzir a perda e saída de material das camadas da pele como líquidos e células mortas para o exterior, e que podem causar grandes feridas e desencadear gravíssimas infecções secundárias provocadas por vírus e bactérias.

Cachorros - Inflamação das Mamas.





Cachorros - Inflamação das Mamas: A Mastite é uma inflamação das mamas, que acomete as cadelas lactantes frequentemente em um grande percentual,  e que traz graves conseqüências, tanto para a cadelas lactantes quanto para os filhotes por ela alimentados. E a cadela que manifesta a presença da mastite perde o apetite, torna-se apática e desenvolvendo tambem febre, e apresenta consequentemente uma aceleração do seu ritmo cardio-respiratório. Além disso, podem aparecer também sintomas relacionados com o aparelho digestivo, como diarréia e vômitos. E as mamas da cadela ficam avermelhadas, tornando-se inflamadas e rigidas e durante a apalpação a cadela demonstra dor e desconforto. E a inflamação inicia-se da base da mama até envolve-la por inteiro e pode tambem estender-se pelos tecidos cutâneos vizinhos, e quando se pressiona a mama atingida, sai um líquido seroso ou hemorrágico. 

Algumas vezes pode-se notar também a presença de abcessos na massa de tecido da mama. Forma-se pus e, quando o abcesso está maduro, elimina-se progressivamente o conteúdo deixando uma cavidade cheia de restos de tecido conjuntivo. Neste caso, os sintomas diminuem de intensidade e começa o processo de cicatrização. No entanto, às vezes, este processo progride chegando à causar a gangrena, o que pode rapidamente em 2 ou 3 dias provocar a morte da cadela se não foi tratada adequadamente. E os filhotes amamentados pelas fêmeas que são acometidas pela mastite, tambem sofrem as consequencias da presença da doença na fêmea lactante. Pois principalmente nesta fase de suas vidas a saúde dos filhotes dependem diretamente da qualidade do leite da mãe, sendo eles afetados imediatamente por qualquer processo infamatório ou infeccioso manifestado e desenvolvido pela cadela. 

Assim, se o leite da cadela lactante está infeccionado com agentes patogénicos, que é denomina como a síndrome do leite tóxico, os filhotes consequentemente serão afetados rapidamente e se não forem tratados imediatamente correm um grande risco de morrerem intoxicados. Devido a isto, quando forem observados indícios que possam levar a suspeita da presença da mastite como filhotes da ninhada que estejam debilitados e que repentinamente passem a perder peso rapidamente, que chorem intensa e constantemente ou sofram com transtornos digestivos ou apresentem irritações e descamações cutâneos, deve-se apalpar e verificar qualquer anormalidade nas mamas da cadela lactante, e as suas condições de saúde, como a presença de febre, apatia e a falta de apetite. 

E para se avaliar a qualidade do leite, pode-se medir o seu PH ou o grau de acidez que em condições normais é neutro e com a presença da mastite torna-se ácido.  Outro exame tambem muito importante para se detectar a presença mastite é o exame bacteriológico que confirmará a existência de agentes infecciosos no leite. Em todos os casos, é imprencindivel e necessária a presença de um veterinário. Como em outras espécies animais de mamíferos, a mastite nas cadelas se manifesta apenas quando elas estejam lactantes ou produzindo leite, e inicia-se geralmente após o parto, podendo ocorrer tambem excepcionalmente durante uma gravidez falsa ou psicológica. 

E a mastite pode ter entre as suas causas diversas possibilidades, como as lesões ocasionadas na pele da mama ou do mamilo, pelas pequenas unhas dos filhotes, que podem permitir a invasão de agentes patogênicos, com o consequente desenvolvimento de inflamação e dor localizada. O que pode fazer com que a cadela evite amamentar os filhotes e, como conseqüência, haverá uma retenção do leite, o que pode vir a favorecer o desenvolvimento da infecção, que pode-rá atingir as glândulas mamarias atraves da via linfática. Porem, geralmente a infecção atinge a mama por via sanguínea, sendo originada por outro foco infeccioso, sendo o mais frequente uma inflamação do útero em conseqüência de problemas no parto e que, por descuido ou desconhecimento, não foi tratado. 

Existem tambem muitos outros focos causadores da mastite e, entre eles, pode-se citar transtornos digestivos como diarréia e prisão de ventre, e em consequencia destes transtornos os agentes patogênicos conseguem alcançar e invadir o tecido mamário. E o tratamento para a mastite, apos o diagnóstico da confirmação de sua presença, é feito com a prescrição e orientação do veterinário, com anti-inflamatórios para se combater a inflamação e analgésicos para combater a dor, caso hajá a presença de abcessos, dependendo da gravidade pode háver a necessidade da utilização de antibióticos, tambem devidamente prescritos por um veterinário, porem normalmente os abcessos podem ser tratados somente com uma higienização diária e com a colocação de compressas umidas e quentes para eliminação do material pustulento até a posterior cicatrização.   

terça-feira, outubro 07, 2014

Ciclo de Vida das Pulgas - Cachorros.



Ciclo de Vida das Pulgas - Cachorros:  As pulgas são insetos da ordem dos Siphonaptera, e existem a milhares de anos, estudos científicos indicam a existência de ancestrais da pulga na Era Paleozóica ( 225 a 280 milhões de anos ).  No Brasil elas foram introduzidas no século XVI, pelos europeus e seus animais respectivamente na época da colonização. E existem milhares de espécies de pulgas, cerca de 2500 em todo o mundo, porem as que parasitam preferencialmente os animais domésticos e os seres humanos são especificamente quatro espécies. Sendo a Pulex irritans a espécie de pulga doméstica que parasita preferencialmente os seres humanos. E a Xenopsylla cheopis é a espécie de pulga que parasita o rato do esgoto (ratazana), e é a espécie que pode transmitir aos seres humanos a Peste Bubônica. A Ctenocephalides canis, é a espécie que parasita preferencialmente os cachorros, e a Ctenocephalides felix que e a espécie que parasita preferencialmente os gatos. 


Sendo que no Brasil, as espécies predominantes são as Ctenocephalides canis e a Ctenocephalides felix, e existem alguns aspectos fundamentais a se considerar em relação a estas quatro espécies, pois são insetos parasitas hematófagos, que se nutrem consequentemente do sangue do hospedeiro que parasitam. E embora cada uma delas tenha predileção por parasitar o seu hospedeiro especifico, porem na ausência destes, podem vir a parasitar qualquer um dos outros ( Seres humanos, Cachorros, Gatos e Ratazanas ). Podendo com isto transmitir diversas doenças graves e até fatais. E quando se detectada a presença significativa de pulgas no cachorro, é grande a probabilidade de que o ambiente esteja completamente infestado por elas. Pois a quantidade de pulgas presente no cachorro, é o equivalente a 5% do total de pulgas existente no ambiente nos seus diversos ciclos de vida. 



E o ser humano não tem uma percepção direta desta infestação, porque as pulgas da espécie Ctenocephalides canis que parasitam os cachorros tem predileção pelos mesmos, e dificilmente parasitam o ser humano, só o fazendo quando da ausência prolongada da possibilidade de parasitar o seu hospedeiro preferencial que e o cachorro. E a pulga de espécie Pulex irritans, que parasita preferencialmente os seres humanos, habitam somente ambientes infectos e sem as mínimas condições de higiene, inclusive incluindo neste contexto as pessoas que os habitam. E a pulga Ctnocephalides canis que parasita os cachorros, aborda os seus hospedeiros com muita facilidade, não havendo sequer necessidade de contato direto, pois elas tem capacidade de darem proporcionalmente grandes saltos.  Os cachorros podem adiquiri-las facilmente passeando na rua, no gramado de um jardim, ou em um contato próximo com um cachorro hospedeiro. 


Assim independente do cachorro ter um otimo tratamento e uma excelente condição de higiene, as pulgas invadem e podem fácil e rapidamente infestarem um ambiente sendo trazidas pelo próprio cachorro. E durante o seu ciclo de vida, a pulga passa por quatro estágios diferenciados e distintos, que podem variar de 12 a 170 dias, dependendo de fatores como temperatura e umidade do ambiente. Sendo que a pulga fêmea deposita em media 50 ovos/dia continuamente, e geralmente no próprio cachorro, entretanto uma grande parte acaba caindo no próprio ambiente. E que encontrando condições apropriadas de temperatura e umidade, eclodirão e irão se transformar em larvas em um período de 2 a 10 dias, e as larvas abrigam-se nos tapetes, nos tecidos, nas frestas, e se alimentam de detritos orgânicos e das fezes dos cachorros e das próprias pulgas. 


E em um prazo médio entre 5 a 11 dias, as larvas criam um casulo onde desenvolvem o estagio de pupa, fase em que são extremamente resistente ao meio ambiente ou a produtos de detetização.  E após 5 dias as pupas já podem se transformar em pulgas adultas, entretanto necessitam encontrar um hospedeiro para concretizarem a mudança de fase, entretanto caso não consigam, conseguem resistir permanecendo no casulo e em jejum por um período de vários meses.  Geralmente os ciclos se completam entre 3 a 4 semanas, e depois disto as pulgas podem viver no hospedeiro por mais de 100 dias, se alimentando vorazmente de seu sangue e produzindo ovos continuamente, que é em torno de ate 50 ovos/dia em media a produção de uma pulga fêmea adulta. E a pulga Ctenocephalides canis que parasita o cachorro, alem de lhe transmitir diretamente varias doenças como anemias, viroses e verminoses, podem tambem parasitar e transmitir aos seres humanos doenças classificadas como zoonoses. 


E atravez de sua picada, mesmo que inclusive não transmitam nenhuma doença, podem provocar nos cachorros a Dermatite Alérgica ou (DAPP-Demartite Alérgica Picada Pulga). Pois ao sugar o sangue do cachorro, a pulga injeta sua saliva, que possui propriedades anticoagulantes, e é este anticoagulante, que causa nos cachorros alérgicos a ele, uma coceira (prurido) intensa. E que tem como consequências, a queda de pelos, descamação da pele, feridas e um odor caracteristico e desagradável, podendo inclusive vir a desenvolver eczemas, dermatite pruriginoso e infecções cutânea (Pioderme). E está é uma doença em que não existe cura, somente   o controle e o tratamento, e pode também ser transmitida geneticamente dos genitores para os seus descendentes. E uma mínima quantidade de pulgas parasitando o cachorro, já e o suficiente para provocar o aparecimento dos sintomas da Dermatite Alérgica. 


Devido a isto toda atenção se faz necessária, para eliminação imediata de qualquer eventual foco de pulgas que possam vir a parasitar o cachorro. E outra importante e grave doença, transmitida pelas pulgas aos cachorros, é uma verminose causada pelo parasita intestinal Dipylidium caninum, e que tambem é uma zoonose, e consequentemente tambem acomete os seres humanos (Dipilidioseespecie Ctenophalides canis que parasita os cachorros, é o vetor de transmissão do parasita intestinal Dipylidium caninum. Sendo a pulga o hospedeiro intermediário do Dipylidium caninum, que causa nos cachorros uma grave verminose, e no seres humanos a Zoonose Dipilidiose. Pois as pulgas quando estão na sua fase larval, ao se alimentarem das fezes de cachorros parasitados por pulgas contaminadas, acabam ingerindo os ovos da ténia do Cachorro (Dipylidium Caninum) existentes nestas mesmas fezes. 


Pois os cachorros muitas vezes ao reagirem a irritação causada pelas pulgas, tentam livrar-se delas pegando-as com os dentes e as engolindo, e assim se inicia todo o processo em que o cachorro adquire o parasita, desenvolve a doença com suas consequencias e sintomas, e a transmite e a dissemina através de suas fezes. E os ovos existentes nas pulgas ingeridas pelo cachorro, vão se desenvolver e transformar-se em vermes dentro do seu intestino, completando assim o seu ciclo de vida, e alcançando  seu completo e pleno desenvolvimento. O Dipylidium caninum, ou ténia do cachorro, é um parasita do grupo das solitárias, que mede em media de 15 a 20 cm de comprimento, e tem  de 2 a 4 mm de largura quando na fase adulta. Pertence ao grupo dos chamados vermes chatos, que tem o dorso e o ventre achatados, ou Platelmintos como são denominados pela zoologia. 


E na sua fase adulta são perfeitamente visíveis, já seus ovos são visíveis somente com auxílio de microscópio óptico, e encontram-se sempre agrupados formando o que se denomina sincício. E os ciclos de vida do parasita Dipylidium caninum, começam através dos seus  ovos, que são o estagio inicial da ténia do cachorro, e que são disseminados diretamente no ambiente ou através das fezes do cachorro parasitado. Sendo envolvidos e protegidos por invólucros chamados proglótides, que são semelhantes a grãos de arroz e que possuem mobilidade. E de dentro dos proglótides, saem os ovos dos quais se alimentam indiretamente as pulgas em seu estagio larval, atravez das fezes de cachorro e tambem das fezes de pulgas adultas contaminados, e no estagio larval, as Larvas do parasita Dipylidium caninum vivem e se desenvolvem no sistema digestivo  das pulgas adultas da espécie Ctenophalides. 



E os cachorros reagindo a irritação causada pelas picadas das pulgas, e na tentativa de elimina-las, involuntariamente as engolem e consequentemente se transformam em seus hospedeiros. No qual a verminose do  parasita Dipylidium caninum desenvolvera seu ciclo final. A verminose transmitida aos cachorros pelo parasita Dipylidium caninum, e que tem como vetor a pulga Ctenocephalides canis, provoca nos cachorros acometidos pela mesma vários sintomas e debilidades. Como anemia e consequente prostração, diarreia com presença de muco e sangue, perda de pelos, emagrecimento e suscebilidade a contrair diversas outras doenças devido a baixa assimilação nutricional dos alimentos ingeridos. E tambem uma forte irritação na região anal, fazendo com que o cachorro esfregue constantemente o ânus no chão. 


E dependendo da quantidade de infestação da verminose, ela pode inclusive até ocasionar ataques convulsivos no cachorro, pois o parasita Dipylidium caninum tambem secreta uma toxina que afeta o sistema nervoso dos cachorros acometidos. Inclusive se não for diagnosticada e tratada devidamente, esta verminose causada pelo parasita Dipylidium caninum pode provocar inclusive a morte do cachorro. Nos seres humanos esta doença se manifesta como uma Zoonose, que é a Dipilidiose, e zoonozes são doenças e infecções que são adquiridas principalmente por contato com animais domésticos, no caso especifico são os cachorros ou tambem pelo consumo de carne de animais contaminados da espécies dos bovinos e suínos. E a contaminação da Dipilidiose nos seres humanos, ocorre pelo consumo involuntário de ovos do parasita Dipylidium caninum através de alimentos contaminados, ou pelo contato das mãos com a boca. 


O que acontece frequentemente e principalmente com crianças, que ao porem as mãos inconscientemente no chão ou em objetos contaminados e depois na boca, são mais sucetiveis ao contagio. Inclusive este tipo de zoonose acomete com maior frequência as crianças. E o parasita Dipylidium caninum, ao se instalar no intestino dos seres humanos, se desenvolve e cresce podendo medir ate 50cm de comprimento, sendo que os sintomas apresentados pelas pessoas acometidas são, anemia com consequente apatia e perda de peso, diarreia, dores abdominais e prurido anal, porem nos adultos os sintomas não são tão intensos quanto nas crianças. E deve-se procurar imediatamente o auxilio medico e tambem veterinário quando do aparecimento de qualquer sintoma caracteristico, para um exame e diagnóstico, pois tanto no caso da Verminose Dipylidium caninum, quanto da Zoonose Dilipidiose, há tratamento e cura, inclusive a Zoonose Dilipidiose, quando detectada cedo, pode ser tratado e curada sem muitas dificuldades.                                                                                                                                                            








Piolhos Mastigadores - Cachorros,



Piolhos Mastigadores - Cachorros: A infestação produzida pelos piolhos mastigadores que são da espécie (Trichodectes canis) igualmente como ocorre aos piolhos sugadores, também denomina-se pediculose. Entretanto a ação nociva parasitaria do piolho mastigador no tecido cutâneo e na saúde do cachorro parasitado é mais intensa, extensa e com maior gravidade. Pois alem de causar uma intensa irritação (Plurido) ao  se alimentarem de resíduos celulares da pele e dos pelos do cachorro acometido pela infestação, os piolhos mastigadores (Trichodectes Canis) assim como os piolhos sugadores transmitem igualmente a dermatite alérgica. E alem disto os piolhos mastigadores também  podem contaminar os cachorros com uma verminose intestinal transmitida pelo parasita Dipillidium caninum. Entretanto alguns cachorros são assintomaticos, não manifestando os sintomas provocados pelo acão parasitaria dos piolhos mastigadores, como uma intensa irritação, e uma grande descamação com lesões no tecido cutâneo.    

O tratamento feito para eliminação da infestação (Pediculose) provocada pelos piolhos do tipo mastigador, tem um procedimento semelhante ao aplicado para eliminação da pediculose provocada pelos piolhos do tipo sugadores. Deve-se primeiramente procurar orientação de um veterinário para um diagnóstico completo e preciso, devido a possíveis contaminações provocadas pelo parasita Dipillidium Caninum. No resto, todo o processo de tratamento é muito parecido. E consiste em aplicar medicamentos de uso externo como loções, xampus e sabonetes específicos, evitando-se igualmente como foi dito anteriormente o uso de ivermectina, devido aos seus graves efeitos colaterais, principalmente em determinadas raças que possuem alta sensibilidade a este medicamento. Deve-se também higienizar e desinfetar os objetos e os locais frequentados pelo cachorro, para que se possa eliminar também os ovos e larvas dos piolhos.                            



  

Verme do Coração - Cachorros.



Verme do Coração - Cachorros: Os mosquitos Culex Pipiens, transmitem a Dirofilariose Canina ao picarem um cachorro sadio e inocularem no seu organismo larvas microscopicas que são denominadas filarias. E estas larvas evoluem na corrente sanguínea do cachorro, deslocando-se para as suas artérias pulmonares e para o coração, onde fixam-se e se desenvolvem levando em media uns 6 meses para tornarem-se adultas. Podendo alcançar depois um comprimento de até 40 centímetros, transformando-se posteriormente no parasita Dirofilaria immitis, conhecido vulgarmente como verme do coração. Sendo este parasita Dirofilaria immitis o causador da gravíssima doença denominada Dirofilariose Canina. Porem o cachorro, pode ficar por vários anos com o parasita em seu organismo sem manifestar qualquer sintoma, entretanto quando os sintomas se apresentem subitamente geralmente levam o cachorro ao óbito. 


E os cachorros contaminados pela doença Dirofilariose Canina, na maioria das vezes não manifestam os sintomas da doença até que a mesma atinga uma etapa avançada de desenvolvimento. Propiciando com isto, condições para disseminaçao involuntária da doença para outros cachorros, através das picadas simultâneas do mosquito Culex Pipiens nos cachorros infectados sem sintomas, e portanto sem a ciência de seus donos sobre a ocorrência da doença em seus cachorros. E a posterior picada em cachorros sadios das áreas próximas e também nos próprios seres humanos, pois o mosquito Culex Pipiens também pode transmitir a Zoonose Dirofilariose. Porem nos seres humanos esta Zoonose não e fatal, porque o parasita não consegue completar o seu ciclo de vida no organismo humano. Entretanto este parasita, o Dirofilaria  Immitis, fixa-se em determinados orgões, como os pulmões criando varias complicações e afetando seriamente a saúde da pessoa acometida.


E os sintomas apresentados pelo cachorro acometido pela Dirofilariose Canina, são decorrentes principalmente das diversas lesões e complicações causadas nos orgões, como o coração e pulmões e suas respectivas veias e vasos sanguineos, pela invasão e presença do parasita Dirofilaria Immitis nestes mesmos orgãos. E estes sintomas complexos e diversos, podem se manifestar de varias maneiras durante o período de evolução da doença Dirofilariose Canina. E que se apresentam como dificuldades respiratorias, perda de peso e de apetite com consequente anemia e prostação, com febre e tosse cronicas e sangue presente na urina (hematuria), com abdomem dilatado por edemas no fígado (hipertrofia hepatica), no baço (esplenomegalia) e pela própria presença de líquidos na região abdominal (ascite), e lesões cutâneas em forma de nódulos com irritação (prurido) podendo ocorrer também até paralisias nos membros posteriores e convulsões. 


E a presença invasiva do parasita Dirofilaria Immitis, em determinados orgãos dos cachorros acometidos pela doença Dirofilariose Canina, alem de causar diversos danos e lesões a estes mesmos orgãos. Originados como cansequencia da infestação do parasita, que podem chegar a uma quantidade media de ate 55 parasitas Dirofilaria Immitis, e que podem medir neste estagio entre 20 a 38 centímetros. E são conhecidos vulgarmente como Verme do Coração, e dependendo da evolução da doença e do grau da infestação, esta quantidade pode chegar a mais de uma centena. Estas infestações do verme do coração, ocorrem principalmente nas grandes veias, artérias e cavidades do coração e  também nas artérias pulmonares. Causando uma grande resistência e  uma obstrução significativa a circulação sanguinea, e forçando o coração a um ritmo de trabalho muito mais intenso. Causando consequentemente sua dilatação, e também de suas principais veias e artérias periféricas,  ocasionando graves lesões cardiovasculares, hepáticas e renais cronicas. Com possibilidades de ocorrências frequentes de tromboses e embolias e levando fatal e rapidamente o cachorro ao obito. 


E os graves sintomas, apresentados pelos cachorros acometidos pela Dirofilariose Canina ocorrem tardiamente, juntamente com a manifestação súbita da doença. E que na maioria das vezes mesmo recorrendo-se a um veterinário, e tentando-se fazer o tratamento com a respectiva medicação, acaba sendo tarde para se curar a doença,e evitar o obito do cachorro. Devido a gravidade do quadro clínico causado pela Dirofilariose Canina, em consequencia principalmente de sua difícil prevenção e detecção inicial  e também do tardio aparecimento dos sintomas. Cria-se uma situação critica e que acaba geralmente ocasionando a morte do cachorro. Pois o grave, cronico e irreversível comprometimento de orgões importantes e fundamentais como o coração, os pulmões, e os rins e de suas grandes veias e artérias periféricas, torna a Dirofilariose Canina dependendo do estagio em que e detectada uma doença fatal. Há estudos estatísticos estimativo de que no Brasil aproximadamente 11% da população canina esteja contaminada, mas que porem somente 10% deste total manifestaram a doença. Em países da Europa e nos Estados Unidos, devido a existência de programas preventivos sérios, bem elaborados e aplicados esta incidência e em media de !.5% do total da população canina. 


Devido a gravidade, diversidade e complexidade dos complicações, lesões e sintomas causadas pela Dirofilariose Canina, o tratamento para ter resultados positivos deve necessariamente ser feito na fase inicial da enfermidade. Pois depois que os sintomas tiverem se manifestado, a doença já terá  alcançado um grau de devastação irreversível, principalmente no sistema cardiovascular do cachorro. O que a torna em quase que 100% dos casos em que não há um tratamento preventivo, ou em sua fase já invasiva, uma doença fatal para os cachorros infectados. E mesmo quando a Dirofilariose Canina é detectada antes do aparecimento dos sintomas, o tratamento é complexo e o cachorro ainda e passível de um alto risco de óbito. O mais indicado é se fazer tratamentos preventivos periódicos anti-verminoses especificadamente contra o parasita Dirofilaria Immitis, principalmente se o cachorro habitar em regiões litorâneas. 


E o tratamento da doença Dirofilariose Canina, é extenso e exige uma atenção constante e assídua dos veterinários, sobre o quadro evolutivo das condições de saúde do cachorro. E os remédios prescritos normalmente são combinações de injeções e medicamentos orais em forma de comprimidos. E o tratamento está sujeito a fortes efeitos colaterais, devido ao grau de toxidade dos medicamentos e também a efeitos provenientes da ação dos medicamentos na própria erradicação dos parasitas. Pois quando da sua eliminação e consequente morte, os parasitas acabam obstruindo o coração e/ou suas veias e vasos periféricos, levando o cachorro a ter varias complicações cardio-vasculares e formação de tromboses. Em ambos os casos, quanto mais intensa for a infestação do parasita Dirofilaeia Immitis, maiores também serão os seus efeitos colaterais.


E o processo de tratamento da doença Dirofilariose Canina é dividido em três etapas, que se inicia com o tratamento preventivo, que é feito com injeções ou com comprimidos, e que são administrados mensalmente com a devida prescrição e orientação de um veterinário. Este tratamento tem como propósito a eliminação das larvas do parasita Dirofilaeia immitis, impedindo que estas mesmas larvas se desenvolvam e atinjam o estagio na forma adulta do Dirofilaeia Immitis no organismo do cachorro.  Ou seja, estes medicamentos não impedem que o cachorro seja parasitado (picado) pelo mosquito, entretanto sua ação preventiva e sua eficaçia se manifestam numa eventual contaminação através do mosquito pela larva do parasita Dirofilaeia Immitis. Pois eliminando as larvas em seu estagio inicial, a doença Dirofilariose Canina não completa o seu ciclo, e consequentemente não se manifesta no organismo do cachorro.


O tratamento preventivo feito para eliminação das larvas do parasita Dirofilaeia Immitis no seu ciclo inicial, é imprencindivel e surte grande efeito. Mas somente quando as larvas estão em seu ciclo inicial, e ainda não se desenvolveram e se deslocaram para órgãos como coração, rins e pulmões. Porem quando o parasita evolui, e consegue atingir este estagio de desenvolvimento, faz-se necessário a utilização da terapia adulticida, em que se utilizam remédios com maior grau de toxidade e que necessitam de prescrição e um constante acompanhamento veterinário, devido aos seus graves e até fatais efeitos colaterais. Os principais medicamentos que são utilizados no tratamento da doença Dirofilariose Canina na fase pós-larval do parasita Dirofilaeia Immitis sao o Merlasomina, a Vermectina, a Milbemicina Oxima, a Moxidectina e a Selamectina. Porem estes medicamentos, só devem ser utilizados com a prescrição e com acompanhamento de um veterinário. E dependendo do estagio atingido e do grau de infestação dos parasitas adultos no organismo do cachorro, a própria utilização dos medicamentos pode causar o seu óbito, pois ao morrerem pelo efeito dos medicamentos aplicados para o tratamento da doença, os parasitas obstruem as principais veias e artérias do coração, causando o óbito quase que imediato do cachorro por trombose ou insuficiência cardíaca.


A melhor forma de se evitar a Dirofilariose Canina, e suas respectivas e gravíssimas consequencias e sintomas na saúde do cachorro, sem duvida é atraves da prevenção. Que de certa forma é até algo simples, quando comparado com as complexidades decorrentes da doença e os seus sintomas, e tambem ao terrivel sofrimento a que são submetidos os cachorros acometidos pela doença Dirofilariose Canina. E existem atualmente, vários medicamentos eficazes que são usados de forma preventiva e que evitam que os cachorros desenvolvam a doença. Pois eliminam o parasita Dirofilaria Immitis em sua fase e forma larval. Impedindo que o parasita se desenvolva, e invada vários orgões vitais do cachorro como coração, pulmões e rins, causando uma grande devastação, e consequentemente trazendo grande sofrimento e posteriormente o óbito ao cachorro vitimado por esta grave doença. Estes remédios podem ser administrados mensalmente por via oral em forma de comprimidos, e eliminam eficazmente todos os tipos de larvas (L3/L4/L5). Existem também medicamentos injetáveis com proteção  para vários meses, porem devido a seus graves efeitos colaterais que podem ate causar a morte do cachorro, não são recomendados. Consulte um veterinário para maiores esclarecimentos, e somente utilize qualquer medicamento com a prescrição e acompanhamento do mesmo.




                                                                                                                                                                         

segunda-feira, outubro 06, 2014

Parasitas de Pele - Cachorros.



Parasitass de Pele - Cachorros: Os fungos são parasitas com potencial de transmitir graves infecções cutâneas (Dermatoses) que são altamente contagiosas, e podem ser transmitidas tanto pelo contato direto entre o cachorro infectado e o cachorro sadio, ou o contato do cachorro sadio com objetos ou com o ambiente do cachorro infectado. E dependendo do tipo de dermatose (Dermatofitose) também podem ser transmitidas para os seres humanos, ou seja tambem é uma zoonose com alto poder de infecção. E os fungos podem se alastrar por todo corpo do cachorro como pelos, unhas e todo o seu tecido cutâneo (pele) podendo causar uma infestação. Infestando consequentemente também o ambiente em que o cachorro vive, inclusive seus objetos como casa, toalhas, cobertores, e ate brinquedos. 


Pois todo e qualquer objeto que tenha contato constante com o cachorro infectado, principalmente se forem objetos porosos e absorventes como madeira e tecido, adquirem um grande poder de contaminação. Entretanto, os fungos tem uma maior facilidade de infectar e provocar uma infestação em cachorros alojados em ambientes com uma grande quantidade de animais. Como abrigos para cachorros abandonados, e tambem cachorros desnutridos, ou cachorros com o sistema imunológico debilitado por motivo de doenças, ou em decorrência de alguma medicação. Pois os cachorros bem nutridos e saudáveis, mesmo que sejam contaminados por fungos e ocasionalmente vemham a adquirir dermatoses, possuem uma grande capacidade orgânica defensiva, e através de seu próprio sistema imunológica conseguem eliminar a enfermidade infecciosa. 


Entretanto, tendo-se os cuidados devidos como procurar o auxilio veterinário, e fazendo-se o tratamento adequado, elimina-se mais rapidamente a dermatose e consequentemente o seu grande potêncial infeccioso. Pois o cachorro saudável e bem nutrido mesmo tendo a auto-capacidade de eliminar a dermatose, leva bem mais tempo para se curar atraves do seu proprio processo imunologico natural, do que quando há o auxilio veterinário, e um consequente tratamento rapido e adequado, evitando-se ou minimizando com isto o risco de contaminação em outros cachorros ou ate pessoas como no caso da zoonose dermatofitose. 

Cachorros - Recuperação Fisica.




Cachorros - Recuperação Fisica: Cachorros que perderam os movimentos ou estão obesos, são beneficiados por esta especialidade veterinária que é a fisioterapia. E os responsáveis pelos cachorros, ficam satisfeitos e felizes, é com o resultado do processo fisioterapico. Que devolve os movimentos aos cachorros que não podiam mais andar, de uma forma natural, indolor e sem necessidade de cirurgias. Pois para os responsáveis, não tem nada melhor do que ver um cachorro, que estava praticamente condenado a condição de deficiente físico, conseguir recobrar os movimentos depois do trabalho de reabilitação. E só tem aumenta, a cada dia a quantidade de responsáveis por cachorros, que reconhecem a importância e os benefícios fundamentais deste tipo de tratamento na recuperação e na melhoria da qualidade de vida dos cachorros.


As ocorrências mais comuns, e que levam os cachorros a recorrerem ao processo fisioterapico, são as lesões de joelho e rompimento dos ligamentos. A perda de peso em cachorros com quilos a mais, também é obtida com exercícios coordenados por fisioterapeutas.Nos cachorros mais idosos, lesões na coluna vertebral e algumas alterações neurológicas são os problemas mais frequentes. Pois os cachorros mais idosos não suportam muito bem o uso de medicamentos alopáticos, e como a fisioterapia não é invasiva, consegue-se melhorar a dor do cachorro, de uma forma mais agradável para ele. A empatia com os pacientes, ou seja entre o fisiterapeuta e o cachorro, também acontece aos poucos.


E na primeira consulta, devido a ansiedade dos pacientes, o processo é feito com muita tranquilidade e carinho, para se ganhar a confiança do cachorro. A partir da segunda consulta, inicia o tratamento de forma efetiva, e o cachorro já se sente mais à vontade. E a partir da terceira sessão, o paciente já superou a desconfiança, e já passa a se habituar, e a gostar de todo processo fisioterapeutico. Entretanto é recomendável, que se conheça, e se tenha referencias sobre o trabalho do fisioterapeuta. Então peça informações, a outros responsáveis e tambem para o seu veterinário. Pois, se o veterinário fisioterapeuta, não for bem preparado, pode trazer mais problemas que benefícios, para a saúde do seu cachorro.

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