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domingo, setembro 18, 2011

Cachorros - Bebês.


Cachorros - Bebês: Há uma dúvida bastante comum, que ocorre entre os responsáveis e seus familiares com relação a presença e o comportamento do cachorro com a futura presença de um bebê como um novo integrante da família. Pois há uma preocupação constante em imaginar qual será a reação do cachorro com a chegada do bebê, E muitos ficam imaginando e temendo se o cachorro sentirá ciumes? se o cachorro atacará o bebê? Entretanto estes pensamentos são infundados e precipitados, pois muito raramente há ocorrência deste tipo de situação, e quando isto acontece, geralmente é por culpa do próprio responsáveis pelo cachorro, que não educaram, orientarão e socializaram o cachorro adequadamente. 


Pois cachorros são animais essencialmente sociais, e que tem por natureza viverem em grupos, inclusive para os cachorros, os bebês nada mais são do que “filhotes humanos”, e os filhotes da matilha, isto pelo próprio instinto do cachorro devem sempre ser acolhidos e protegidos. Inclusive um bebê quando chega em casa fica dormindo em seu quarto quase que 95% do tempo, portanto não afeta diretamente a rotina da casa, pois praticamente quase não aparece ou participa dela. E conforme este bebê for crescendo, sua participação na rotina doméstica vai aumentando gradativamente, o que fará com que o cachorro se acostume facilmente à presença do novo filhote. 


Porem devido ao bebê ser extremamente vulnerável a qualquer tipo de germe e bactéria, pois seu sistema imunológico ainda está se formando, não é recomendável que haja um excesso de contato físico entre o bebê e o cachorro, antes deste bebê ter completado ao menos um ano de idade. Entretanto isto não é nenhum grande problema ou impedimento, para que possa haver uma perfeita convivência entre um cachorro e um bebê, bastando para isto, que se tenha determinados cuidados e precauções. Pois a relação entre ambos vai evoluindo e se estabelecendo lentamente, gradativamente, porem é fundamental tambem, que o cachorro tenha sido devidamente educado e socializado. 


E tenha consequentemente um comportamento confiável, tranquilo e equilibrado, e com toda a certeza e sem nenhum problema o cachorro e o bebê vão se dar muito bem. Porem algumas precauções devem ser consideradas, principalmente com cachorros de médio e grande porte ou mesmo pequenos muito ativos e estabanados, pois é conveniente e mais seguro manter uma supervisão ou deixá-lo há uma certa distância do bebê, ou mesmo deixá-los em contato com algum tipo de barreira entre eles, como por exemplo uma grade. E o problema nestas situações  não é agressividade ou a falta de confiança no cachorro, é que os cachorros estabanados ou de grande porte podem involuntariamente derrubar e até mesmo machucar um bebê ou mesmo uma criança maior. 


Pois muitas vezes o cachorro não tem consciência e nem noção da brutalidade excessiva de suas brincadeiras, e se não protegemos a criança de um “carinho mais animado”, a criança pode-rá passar a ter medo do cachorro. Entretanto se o seu cachorro é educado, sociável, mas porem nunca teve muito contato com bebês ou crianças, a solução é muito simples, e tudo é uma questão de fazê-lo começar a ter contato com bebes e crianças gradativamente. Deve-se a principio começar a leva-ló, com guia e coleira a locais onde há a presença de muitas crianças, como jardins ou praças publicas. E nos primeiros dias passeie com ele longe das crianças, e conforme os dias forem passando vá gradativamente levando ele para passear mais próximo das crianças. 


E o objetivo principal deste processo, é que ele fique habitue com a sua presença e fique tranquilo junto delas. Se você achar que mesmo depois deste treinamento, o seu cachorro aceita e fica bastante tranquilo estando perto delas, mas porem não gosta de seus assédios, opte pela solução preventiva de manter uma barreira entre eles, desta forma eles poderão se relacionar e se entrosar gradativamente e sem que haja a possibilidade da ocorrência de acidentes. Porem se o seu cachorro costuma ter um comportamento hostil a tudo e todos que ele não conheça, então isto pode-rá ser um problema de fato, pois este tipo de cachorro tem muito mais dificuldade de se adaptar a novas situações, deve-se ficar atento e tomar certas precauções, e principalmente supervisionar todos os contatos que houver entre ambos. 


E tambem dê ocasionalmente brinquedos novos para o seu cachorro, de preferência quando ele e o bebê estiverem juntos. E reserve um tempo diário para dedicar ao seu cachorro, mesmo que este tempo seja curto, pois ele precisa sentir que não foi trocado pelo bebê, e que ainda tem a sua atenção e o seu carinho. Mostre a ele que tratar bem do bebê te fará feliz, portanto sempre que ele ficar tranquilo perto do bebê, elogie-o. E felizmente na grande maioria dos casos, tirando os casos extremos e com raríssimas excessões estas situações costumam ter finais felizes, com o cachorro se apegando a criança e se tornando extremamente carinhoso e protetor.







Aprenda os Segredos dos Melhores Adestradores ...!

Finalmente! Você poderá adestrar e educar o seu cachorro, com apenas alguns treinamentos básicos, fáceis e de simples execução. 
E o seu cachorro irá lhe obedecer fielmente de uma forma facil e natural.

Você mesmo poderá ensiná-lo a deixar de destruir suas coisas, a latir só quando necessário, ou o melhor a fazer suas necessidades no lugar correto e ainda irão passear sem arrastar você junto...




sábado, setembro 17, 2011

Cachorros - Liderança.



Cachorros - Liderança: A liderança que deve ser exercida pelo responsável pelo cachorro  para com este, passa principalmente pela forma com que o responsável se comunica com o seu cachorro. E está comunicação deve ser a mais clara, fluente e objetiva possiveis, para que o cachorro possa assimilar e entender e acatar sem hesitar o que lhe é transmitido por seu responsável. Pois se não houver um entendimento por parte do cachorro, no que lhe é transmitido, ele ficará confuso, e sem convicção e confiança sobre quem realmente exerce a liderança, e acabara tentando exerce-lá por contra propria. 


Pois para conseguir-mos entender a percepção e o entendimento dos cachorros sobre uma determinada situação, precisamos analisar com um cachorro vê, interpreta e interage cos os fatos e acontecimentos a sua volta. Inclusive não podemos pretender nem esperar que os cachorros entendam os fatos e os acontecimentos juntamente com todas as circuntancias envolvidas nestes, da mesma maneira que nós humanos. Pois os cachorros natural e essêncialmente necessitam viver em grupo, e, como em todo grupo, que no caso especifico dos cachorros vem a ser a matilha, também tem regras que devem ser seguidas para que a organização do grupo funcione. 


E uma das características mais marcantes de uma matilha é o seu sistema hierárquico, onde só pode haver um líder, e os demais membros vão se estabelecendo nos diversos níveis hierárquicos. E quanto mais alta a posição na pirâmide, maiores são as responsabilidades deste membro, e na base da pirâmide estão os membros mais fracos da matilha e os filhotes. E ao líder da matilha cabem várias prerrogativas, como a de comer primeiro, por exemplo, mas cabe tambem a responsabilidade de manter a matilha protegida e promover e liderar as caçadas para manter a matilha limentada. Como também a definição das regras que vão garantir o funcionamento, e até mesmo a sobrevivência desta matilha, e todos os demais membros devem se submeter e respeitar tais regras, pois do contrário serão expulsos da Matilha. 


E quando orientamos e educamos um filhote, temos que ter sempre em mente a maneira como ele vê, assimi-la e interpreta as coisas ao seu redor, que basicamente é o mesmo processo e o mesmo procedimento que ocorre de forma instintiva herdado de seus ancestrais selvagens que viviam em matilhas, sendo que a unica diferença em relação a matilha anterior é que está nova matilha é constituida por seu responsável e os demais familiares da casa. Deve-se então orientar o cachorro e faze-lo ver e entender, para que fique claramente estabelecido que o seu nível hierárquico estará sempre em posição inferior ao de seu responsável e os demais menbros humanos da casa, exceto obviamente as crianças, pois para os cachorros adultos os "filhotes humanos" são posicionados sempre na base desta pirâmide. 


E quando se tornam adultos, os cachorros orientados e educados de uma forma firme e correta se posicionará naturalmente a um nível abaixo do seu responsavel e demais humanos adultos da familia ou "matilha", porem em um nivel acima das crianças da casa, isto não significa que o cachorro será rude ou agressivo para com as crianças, muito pelo contrario, pois ele não as vê como lider, mas sim como vulneraveis filhotes e que precisam ser principalmente protegidas. E um responsável que consegue se comunicar de forma efetiva com seu cachorro e lhe transmitir as suas orientações adequadamente poderá ser considerado muito bem sucedido como uma referência de proteção e liderança para o seu cachorro. 


Pois ser um líder não significa somente saber transmitir orientação e limites ao cachorro, ser um líder significa na visão do cachorro principalmente saber transmiti-lo e proporciona-lo segurança. É mostra-lo o que ele pode ou não fazer, pois um cachorro não tem poder de discernimento, portanto não sabe avaliar o que pode ou não fazer, o que pode ou não comer, o que é ou não perigoso, o que é um comportamento agradável ou não. E ao passarmos segurança e darmos limites a um cachorro estamos mostrando a ele que este papel cabe a nós, e com isso não colocamos sobre o propria cachorro, a ardua e arriscada tarefa de ter que se defender e tambem saber garantir a sua própria sobrevivência. 


Pois quando o responsável não assume o seu papel de líder, o cachorro acredita que o líder deva ser ele, temos então nestá situação, um cachorro indefeso se sentindo na obrigação de garantir a sobrevivência e segurança da matilha, no caso a sua família. Invariavelmente isto acarreta no cachorro um comportamento tremendamente ansioso por ter o mesmo que assumir uma autonomia e uma pseudo-liderança na qual não tem a menor preparo, condição ou capacidade. Outro efeito claro em cachorros que não têm a referencia de um líder humano, é que estes cachorros não sabem qual é o comportamento que seus responsáveis querem deles, com isto eles não sabem sequer como agradar o seu proprio responsável. 


E o grande problema é que na maioria das vezes eles tentam agrada-los assumindo comportamentos que os seus responsáveis detestam, mas que anteriormente negligenciaram e não foram capazes de educar e orientar o cachorro. E alguns exemplos claros deste tipo de comportamento são os cachorros que pulam nos seus responsáveis, cachorros que tentam conseguir atenção desesperadamente, cachorros que mordem insistentemente seus responsáveis chamando-os para brincar, que peguam objetos sem consentimento para que o responsável tenha que sair correndo atrás deles entre outros comportamentos. O que se cria nestá situação é um círculo vicioso. 


Onde o cachorro não tem limites, e sempre que seu responsável vai brincar com ele, acaba se irritando, e em consequencia disto o responsável pára de dar atenção ao cachorro, fazendo-o se sentir e tornando-o cada vez mais carente. E quando o responsável por qualquer motivo volta a fazer qualquer tipo de contato com o cachorro, este está tão sedento de carinho, que apresenta os mesmos comportamentos indesejáveis, mas agora de forma muito mais intensa e com muito mais ansiedade, pois ele quer deter a atenção de seu responsável de qualquer jeito. Com isso o responsável acaba se irritando cada vez mais com o cachorro, evitando ao maximo qualquer tipo de contato possivel. 


Em outras palavras, cachorros que não conhecem limites costumam ser muito chatos, e por conseqüência tremendamente carentes e infelizes. Entretanto existem também cachorros que ao contrario, acabão se intitulando os lideres da matilha e fazem o que querem em casa, pois estes cachorros nunca foram educados e orientados sobre qual é o seu nivel hierarquico é quem é o lider, e como não há um lider a seguir e a obedecer, eles simplesmente não obedecem ninguem, muito menos ao seus responsáveis, em quem nunca viram liderança e segurança. E são cachorros cujos responsáveis nunca se preocuparam em estabelecer uma relação de comando, no entanto, tais responsáveis costumam ficar furiosos quando dão ordens a seus cachorros. 


E estes simplesmente ignoram e se houver insistencia recusam-se a obedecer, podendo até reagir agressivamente. Entretanto, se a relação de comando não foi estabelecida anteriormente, o cachorro não terá porque obedecer a este responsável, pois a obediência deve ser um hábito do cachorro, e não uma concessão. Pois quando o cachorro pode decidir se obedece ou não, é por que esta relação não está clara. Pois quando nos firmamos como líder da nossa matilha, estamos estabelecendo uma relação clara de hierarquia e obediência com o cachorro, e esta relação inclusive vai garantir a estabilidade emocional do proprio cachorro, e garantir que teremos um cachorro que se comportará da forma que queremos, e muitas vezes isto irá garantir a segurança dele proprio.









sexta-feira, setembro 16, 2011

Cachorros - Ansiedade.



Cachorros - Ansiedade: Há cachorros que não conseguem ficar parados por um segundo sequer, e são  incapazes de simplesmente ficarem deitados por um tempo mínimo, pois precisam sempre estarem ativos e se movimentando. E acabam destruindo tudo, desde plantas do jardins até móveis e objetos pessoais quando ficam sozinhos,e parece que nunca cansam pois estão sempre em atividade procurando ou fazendo algo. E cachorros que tem de forma constante este tipo de comportamento caracteristico, principalmente se já são adultos, muito provavelmente sofrem de ansiedade. Pois cachorros ansiosos são sempre hiperativos, e ficam o tempo todo tentando chamar a atenção do seu responsável, e nunca conseguem relaxar, e somente param quando ficam muito exaustos.


Entretanto este é um comportamento muito comum nos cachorros, e infelizmente raros são os responsáveis que conseguem entender e lidar com isso. E não existe uma causa que sozinha determine se um cachorro será ou não ansioso, mas algumas questões, sem dúvida, são determinantes no comportamento dele, e mais especificamente na probabilidade dele vir a ser um cachorro ansioso. E o ambiente em que o cachorro fica é fundamental, pois raros são os cachorros que têm estabilidade emocional para aguentar ficarem sozinhos o dia inteiro, principalmente de uma forma constante e habitual. Porem sabemos que atualmente esta é uma condição muito comum na vida de muitos cachorros, e cachorros essencialmente precisam ter companhia, e isto é mais importante até do que ter espaço.


E há muitos cachorros que ficam, às vezes, vários dias presos num quintal sem quase ter contato com seu responsável, e este é o tipo de situação muito propício para que eles venham a desenvolver um comportamento muito ansioso. E se o responsável não consegue ter uma boa convivência com o seu próprio cachorro, nunca chegando a  estabelecer uma relação de liderança e confiança. O cachorro instintivamente reage, tentando fazer de tudo para chamar e ter a atenção de seu responsável, mesmo que seja uma atenção repressiva, como mandar parar de latir, chorar ou pular nas pessoas. E na maioria das vezes, estas atitudes manifestadas pelos cachorros que dão motivo a reprenssão, são justamente tentativas desesperadas de chamar a atenção de seu responsável, e que geralmente são ignoradas e não entendidas por seus responsáveis.


E isto acaba afastando o responsável e o cachorro, cada vez mais um do outro, e estes comportamentos manifestados por ambos, vai transformando e tornando está relação em um círculo vicioso. Pois devido ao cachorro ser ansioso, e principalmente por conta do comportamento manifestado por ele, o seu responsável não lhe dá a atenção necessária e ainda limita e até evita o contato com o mesmo, e com isso só vai aumentando cada vez mais a carência do cachorro, e que consequentemente vai ficando cada mais ansioso. E outra situação a ser ressaltada é o caso de cachorros que não têm acesso a qualquer tipo de distração, pois não há nada pior para um cachorro do que a falta de atividade, o tédio e a ociosidade, pois cachorros necessitam devido a sua natureza social e dinâmica de atividade e de distração.


Pois muitos se distraem olhando a rua, outros passam horas brincado com bolinhas, roendo ossos, caçando passarinhos e outros animais. Porém está não é a realidade e nem a rotina, que é vem a ser desfrutada por muitos cachorros no seu dia-a-dia, pois muitos vivem ou sobrevivem em um constante tédio e monotonia que destoa completamente de sua natureza, pois ficam completamente ociosos e não tendo absolutamente nada o que fazer o dia inteiro. E toda a energia deste cachorro fica totalmente canalizada para a hora que o seu responsável abre a porta de casa ao chegar do trabalho, daí se repete o mesmo problema cronico descrito anteriormente, com o cachorro tendo um comportamento desequilibrado e excessivo devido a querer chamar e ter atenção de seu responsável, e sendo repreendido e ignorado justamente por isto.


E tudo isto acaba se transformando em um ciclo repetitivo e extremamente negativo para todos,  porem principalmente para o cachorro, pois sofre intensamente devido ao desprezo e a solidão.  Entretanto é possível mudar está situação e inverter este circulo vicioso em algo positivo e virtuoso para todos. E inicialmente deve-se mudar as condições e o ambiente deste cachorro de forma que ele possa realmente ter uma vida, e não uma tediosa existencia, e poder desfrutar está vida de forma dinâmica, feliz e saudável. E neste sentido, é preciso também modificar pra melhor a comunicação entre o responsável e o cachorro e consequentemente irá se melhorar automaticamente a sua relação.


E se fazer está comunicação de uma forma mais segura, tranquila e objetiva, para que o cachorro possa aceitar o seu responsável como líder e protetor e assimilar, entender e acatar o que lhe é transmitido. E além disto tambem, é importante que o responsável aja de forma a estimular que o cachorro tenha um comportamento mais equilibrado, pois é extremamente prejudicial e quando o responsável somente dá atenção ao seu cachorro quando este está latindo muito, ou fazendo muito bagunça. Pois isto condiciona negativamente o cachorro, pois na linguagem canina, o cachorro entende como faça mais bagunça, e você terá a minha atenção, ou lata muito, e eu olharei pra você, ou seja estes são típicos exemplos clássicos de atenção negativa.


E ao se habituar a falar baixo com o cachorro, por exemplo, fará com que o mesmo tenha que ficar menos agitado para poder ouvir o que o seu responsável estiver falando. Inclusive gritar é muito pior, pois fará com que o cachorro passe a acreditar, que para se conseguir a liderança, a mesma tenha que ser conseguida literalmente no grito. Então ele tambem irá gritar, e da única forma que sabe, ou seja latindo, e bem alto. Pois quando se fala baixo, no entanto, não só se faz com que o cachorro se tranquilize e mude o seu comportamento, inclusive para poder prestar uma melhor atenção ao que o seu responsável fala, mas como também se proporciona a ele a possibilidade de poder ouvir suavemente a voz de seu responsável, e com toda certeza ele vai adorar.


E deve-se começar a educa-lo de forma gradual e suavemente, principalmente nos momentos em que ele estiver tranquilo, entretanto se ele ameaçar se agitar, segure-o com firmeza e fale calmamente "não". E ele acatando a orientação, voltando a ficar tranquilo novamente, comece a agrada-lo falando suavemente e lhe fazendo carinho, pois isto o ensinará que quando ele acatar a orientação e ficar quieto receberá atenção e carinho de seu responsável. Inclusive atividades agitadas ou violentas não devem ser aceitas ou incentivadas, pois o responsável por um cachorro muito ativo deve evitar fazer qualquer atividade ou brincadeiras muito agitadas, ou agressivas. É necessário, isto sim, incentivar, e reforçar um comportamento e uma comunicação bastante tranquila e equilibrada.


Mesmo que para isto esse contato tenha que ser, a princípio, feito com o cachorro preso, ou separado por um portão. Pois o importante nesta fase é compensar o cachorro sempre que ele se mostrar tranquilo, receptivo e afetuoso, e toda atitude desequilibrada, excessiva, ou agressiva deve ser imediatamente repreendida e rechaçada, pois deve-se mostra-lo efetivamente que quando ele se comportar de forma equilibrada ele terá a atenção e o carinho de seu responsável e eventualmente até um petisco.  E não se deve se esquecer também, de não deixar que o cachorro fique entediado, e para resolver está situação basta dar ossos naturais grandes de boi, ou os feitos de couro.


Que com certeza irão distraí-lo durante horas, e isto não pode ser negligenciado, pois é uma das partes fundamentais buscadas neste processo, que é fazer com que o cachorro se distraia. Outro reforço e alternativa bastante interessantes tambem são os brinquedos feitos especialmente para cachorros solitários, e que realmente funcionam e ajudam muito neste processo de distrair os cachorros.  Entretanto é muito importante ressaltar que todo este processo não acontece de forma instantâneo ou imediata, e que na pratica leva um certo tempo para vir a surtir o efeito esperado e desejado, e não será de um dia para o outro que o cachorro passará a vir a ter um comportamento passivo, tranquilo e equilibrado.







quinta-feira, setembro 15, 2011

Cachorros Ciumentos.



Cachorros Ciumentos: É bastante comum de se perceber entre muitos responsáveis por cachorros, principalmente através de relatos elogiosos sobre o comportamento extremamente ciumento de seus cachorros. E que inclusive existe até um certo orgulho destes responsáveis com tal comportamento, e que são manifestado de forma intensa e constantemente por seus cachorros, imaginando ou supondo que a demonstração deste comportamento, seja motivado apenas por um imenso amor nutrido pelo cachorro por seu responsável. E apesar deste pensamento não estar totalmente equivocado, há muito mais do que uma suposta demonstração e manifestação de imenso amor do cachorro por seu responsável na realização deste tipo de comportamento.


Pois o cachorro ciumento na grande maioria das vezes tem atitudes e comportamentos extrema e intensamente dominantes, e em muitos casos e situações a pratica desta dominância fica muito evidente e explicita. Principalmente em situações em que o cachorro não suporta que o seu responsável faça qualquer coisa que o tire do centro das atenções do seu próprio responsável, devido a isto é muito comum vermos responsáveis que simplesmente não conseguem receber visitas em casa, pois os seus cachorros latem o tempo todo impedindo qualquer possibilidade de se poder conversar de uma maneira normal e tranquilamente, e outros responsáveis tambem não conseguem sequer atender ao telefone.


Pois assim que começam a falar os seus cachorros começam imediatamente a latir e só param quando o telefone é desligado, e até mesmo responsáveis que não conseguem dormir, pois seus cachorros não permitem que venham a dormir no momento em que eles, cachorros querem brincar. Porem não podemos nos limitar a definirmos conceitualmente como ciumentos somente os cachorros que tenham comportamentos e atitudes desequilibrados, excessivas e até violentas. Pois não podemos ignorar nem esquecer daquelas situações cotidianas onde o cachorro, ao nos ver o seu responsável dando muita atenção a uma criança, simplesmente late, pula ou esbarra no seu responsável, fazendo de tudo pra chamar e tambem receber atenção, e praticamente quase que de forma obrigatória.


E há até mesmo cachorros que escondem objetos da casa ou pessoais de seus responsáveis sempre que estes recebem visitas, somente para que os seus responsáveis dê-em atenção a ele, e não às suas visitas. Havendo também cachorros que simplesmente não aceitam que o seu responsável em determinado momento veja televisão, e não de atenção a eles, e eles agem de uma forma tão insistente, que os responsáveis acabam vencidos por está insistência e terminam por lhes faze-rem afagos e carinhos. Em em um maior ou menor grau, todo cachorro ciumento é na realidade muitíssimo autoritário, e isto acontece mesmo quando estamos falando de cachorros a principio considerados tranquilos e que tem tem comportamento equilibrado publicamente.


Ainda é possível percebermos que, o que se classifica pura e simplesmente como ciúme, nada mais é do que um cachorro mandando e dominando o seu responsável, para que este haja de acordo com o que o cachorro queira. E no momento em que este cachorro consegue êxito no que ele quer, ou seja a atenção de seu responsável, quase que de forma obrigatória e no momento e do jeito que ele quiser, ele vê as suas atitudes comportamentais e a sua liderança reforçadas. E o grande perigo e descontrole desta situação, está simples e naturalmente no fato de que oculto neste comportamento vemos claramente o cachorro mostrando e assumindo supostamente a sua posição de líder da matilha.


E na grande maioria das vezes o seu responsável não tem a mínima percepção desta situação que pode dependendo da ocasião deixa-lo vulnerável e apresentar consequências muito perigosas. Pois afinal, quem deve ser o líder natural e incontestável da matilha neste caso é o seu responsável, e ainda na ausência deste os seus familiares adultos da casa. E ao se deixar um cachorro comandar a casa, delega-se a ele o ônus de decidir tudo de forma quase que de forma autonoma e individual, portanto não se deve ficar surpreso se este mesmo cachorro responder de maneira agressiva e furiosa a cada ordem ou reprenssão que o seu próprio responsável possa vir a dar nele.


Ele pode inclusive vir a rosnar, latir, ou até mesmo morder ou mostrar os dentes pra que o seu responsável acate e aceite o que ele quer, e que de forma obrigatória e submissa atenda às vontades dele.  E inclusive este cachorro não passou a agir assim e a ter este comportamento autoritário e até violento instantaneamente, ou seja ele não ficou agressivo da noite para o dia, pois ele simples e naturalmente está se fazendo obedecer, e como líder da matilha esta é umas das prerrogativas dele. E para o cachorro, não está havendo nenhum exagero ou desequilíbrio em seu comportamento, pois por seu instinto natural ele tem que ser submisso a um líder e a quem deve obediência, porem como não há a presença de um líder a seguir, ele de uma forma instintiva e natural acaba assumindo está posição.


Inclusive muitos responsáveis agem de forma relapsa e indiferente as manifestações iniciais de ciúme de seus cachorros, achando que são atitudes momentâneas e inofensivas, e que posteriormente e na hora certa o seu cachorro irá passar a obedece-lo. Entretanto, eles não entendem assim, e tambem as coisas não acontecem assim entre os cachorros, pois na visão deles não existe meia liderança, ou liderança somente em determinados momentos ou situações. Pois um cachorro que se acha no direito de definir quando o seu responsável pode ou não falar no telefone, também se acha no direito de decidir se pode, ou não, subir no sofá, se pode, ou não roubar comida ou esconder pertences de seus responsáveis.


Ou seja, se o cachorro não vê a presença de um líder, acaba naturalmente assumindo e decidindo que a liderança da matilha é dele, e se a liderança é dele, quem deve ser submisso e obedecer são os demais integrantes da matilha, sejam eles lobos, cachorros ou humanos, e que no caso vem a ser o seu próprio responsável e os seus familiares. Entretanto apesar de complexa, está situação é reversível e há como se resolver este problema, que se resume basicamente a questão de liderança, e a principio a primeira atitude a se ter, é tomar ciência e perceber quais as situações que estão gerando e reforçando tal comportamento e elimina-las de uma forma imediata e definitiva.


E outra questão importante e fundamental neste processo de conquista e afirmação da liderança, é que jamais se deve provocar uma situação de ciúmes no cachorro e recompensa-lo ou achar graça nisto. Pois a recompensa ou o semblante de riso do responsável ou familiares mediante um comportamento deste tipo, é o primeiro reforço que o cachorro terá de que tal atitude dele e aceita passivamente, incentivada e até avalizada. Pois em qualquer situação de ciúmes, simplesmente deve-se repreender ou dependendo da situação somente ignorar o cachorro até que ele volte a se comportar corretamente. E se for necessário e dependendo do caso, deve-se pegar o cachorro, de forma seria, sem acarinhá-lo, ou até mesmo olhar ou falar com ele.


E coloca-lo isolado em um outro ambiente, e mesmo que ele venha a latir desesperadamente, somente apareça para retira-lo de lá quando ele parar de latir. Pois aparecer ou retira-lo de lá enquanto ele late só irá reforçar nele, que você está obedecendo a uma ordem sua, que no caso é o seu latido, portanto deve -se esperar que ele pare de latir ou chorar, e só então aparecer ou retira-lo deste local.  Porem se ao se chegar lá, ele começar a latir novamente, deve-se fechar a porta imediatamente, e ir embora, deixando-o sozinho novamente, tem que se mostrar claramente que são exatamente os latidos que estão fazendo com que você ele seja punido.


E em uma situação como está, em momento algum deve-se se sentir cruel, ceder e ter dó ou pena do cachorro.  Por não considerar ou dar importância ao comportamento de ciúmes do cachorro.  Pois deve-se ter em mente, que o que se vê como ciúme é, na verdade, pura posse e dominância, portanto não é salutar nem faz sentido se sensibilizar com o seu latido ou choro ou ter pena do cachorro.  Porque, apesar de se fazer, ele não é uma humilde vitima se sentindo rejeitado, é na realidade um cachorro ditador, pois ele até pode fazer tudo isso com uma carinha muito amorosa e se passando por bonzinho, mas continua um verdadeiro ditador pronto para mostrar a seu responsável que quem manda na casa é ele, em qualquer tempo ou situação.





quarta-feira, setembro 14, 2011

Cachorros - Dominância.



Cachorros - Dominância: O cachorro dominante a principio é aquele que sempre tem suas vontades atendidas, e esta dominância, porém, não necessariamente é feita de forma agressiva. Inclusive muitos cachorros dominantes são extremamente dóceis e simpáticos, motivo pelo qual a razão de raramente se conseguir dizer não a eles. E toda a questão da dominância se resume a isto, ou seja, quem é que decide. E quando a vontade que quase sempre prevalece é a do cachorro, e não a do dono, temos ai uma situação tipica e clara de um cachorro dominante, e que inclusive nada tem de agressivo. Pois quando falamos em dominância estamos falando do temperamento do cachorro, e geralmente um cachorro que tem um comportamento dominante sabe ser um bom líder de sua matilha.


E o papel do responsável é saber analisar e escolher uma raça com o perfil que mais se adeque e tenha mais familiaridade com o seu. Se informar e conhecer bem o temperamento de cada raça é fundamental para uma escolha bem feita. E todos os detalhes e fatores são importantes, como se é uma raça agitada ou não. Pois cachorros muito ativos ficam tremendamente ansiosos ao lados de donos muito sedentários, se é uma raça fácil de se educar ou não, se costuma ser agressivo ou não entre outras caracteristicas e comportametos. O ideal é que você escolha a raça mais adequada ao seu temperamento e ao seu estilo de vida. E se o responsável não tiver conhecimento e experiencia suficientes deve evitar as raças mais teimosas como o Beagle, Cocker, Teckel, Pit Bull, Rottweiller entre outras.


Pois essas raças requerem responsáveis experientes, que saibam se impor como lideres de uma forma incontestável, e consequentemente conseguirão aplacar o instinto de dominância destas raças. E quando da ocasião da aquisição de um filhote,  ao se chegar no canil, deve-se pedir para que sejam separados os filhotes do sexo que haja interesse, e observa-los atenciosamente, inclusive quanto ao seu comportamento. E os filhotes mais audaciosos, naturalmente tendem a ser os mais dominantes, e exigirão consequentemente uma postura muito equilibrada e firme de seu responsável, para que possam ser vistos e considerados por eles como o seu líder, Sendo inclusive não recomendada a sua aquisição por responsáveis inesperientes ou principiantes, pois podem tornar-se agressivos, se não forem devidamente educados e socializados.


E igualmente os filhotes muito medrosos também devem ser evitados, pois muitos deles podem acabar tornando-se agressivos, e caso eles não venham a ter confiança em seu responsável, que eles naturalmente considerariam um líder capaz de garantir a segurança da matilha, acabam tomando decisões obviamente erronêas por conta propria, e sem serem aptos para tal, e por pura falta de orientação e confiança. Pois não sabem avaliar uma situação de perigo real, e acabam se tornando até mais perigosos que os cachorros com o instinto dominantes, pois estes agem de certa forma, com um comportamento estabelecido, e naturalmente dominam a situação, já os cachorros medrosos não, pois eles agem por puro medo e atacam às cegas.


E o ideal é que sejam escolhidos os filhotes que apresentem um comportamento mais equilibrado e tranquilo, ou que ao menos seja um intermediário entre estes 2 tipos. Pois pode-se até levar um filhote com uma certa tendência dominante, porem dificilmente se levará um cachorro problemático e que exigirá muito tempo e trabalho para ser orientado, educado e socializado. E depois de passada a etapa de escolhida do filhote, deve-se providenciar para o mesmo um espaço adequado, pois  é muito importante que o filhote possa dispor de um local para que possa brincar e se distrair; e que tenha água, comida de acordo com seu tamanho e necessidade, e que seja assim que possivel socializado com outros cachorros e seres humanos, e o mais importante tambem, que ele receba muito carinho e sinta-se protegido e acolhido em sua nova casa.


E resolvida a questão da acomodação do filhote, deve-se imediatamente iniciar o seu processo de educação e orientação. Pois é de fundamental importância que o filhote receba corretamente as orientações que lhe são transmitidas, e que devem ser de uma forma equilibrada, segura e tranquila. Para que o filhote consiga antender, assimilar e obedeçer, e naturalmente passe a considerar e respeitar o seu responsável como o seu líder e protetor.   E é muito importante, no entanto, prestar muita atenção para não se recompensar inconciêntemente comportamentos errados ou agressivos do filhote, pois são muitas as situações do cotidiano em que sem se perceber os responsáveis acabam-se recompensando comportamentos agressivos de seus cachorros, sem se darem conta disto.


Em comportamentos como em que o responsável ao tentar colocar a coleira no seu cachorro, e este por medo e assustado ameaça morde-lo, e o responsável acaba recuando, parando de fazer a ação. Pois agindo assim, este responsável acabou de ensinar ao seu cachorro que a situação que o assustava acabou quando ele ameaçou morde-lo, e está natural e obviamente será a sua atitude quando o cachorro se sentir assustado novamente. Ou na situação em que o responsável sai para passear com seu cachorro na rua, e toda as vezes em que o mesmo  reage agressivamente à aproximação de outras pessoas ou animais, o responsável afaga o cachorro dizendo “... amigo...” ou “... calma...”.


E este cachorro entenderá então que está sendo recompensado por agir agressivamente, e terá certeza de que é este o comportamento que o seu responsável  quer dele, afinal o recompensa sempre que ele age assim. Ou tambem na situação em que o responsável  está com um alimento qualquer nas mãos, pode até mesmo ser um biscoito canino, e o seu cachorro pula em cima dele inesperadamente, arrancando-lhe o  ele tinha nas mãos, e o responsável simplesmente ignora está atitude, sem reprender o cachorro. E novamente vemos um cachorro que foi recompensado por uma atitude errônea e de certa forma até violenta, ele que acabou sendo recompensado ficando com o alimento.


Pois a imagem que fica para o cachorro, é que ele pode pegar a sua comida na hora e da forma que quiser, inclusive arrancando-a de seu responsável, sem que tenha nenhuma consequência ou sofrer qualquer reprenssão.  Ou seja, toda vez que o cachorro é recompensado por ter uma atitude inadequada ou agressiva, isto lhe serve como uma pessima orientação e exemplo comportamental e contribui enormemente para que o mesmo passe a assimilar e manifestar um comportamento cada vez mais nocivo. E a máxima “é melhor prevenir do que remediar” aqui também cabe. Devido a isto, é necessário previnir e imediatamente reprender todo comportamento agressivo manifestado pelo cachorro, que devem ser contidos com veemência.


Pois se o seu cachorro rosna para outro na rua, dê um tranco suave na guia dele e diga de forma firme NÃO, e continue dando trancos, até que ele se acalme, e somente então o afague. Porque socializar preventivamente o filhote é a melhor maneira de combater a agressividade em um cachorro quando adulto, pois deve-se ficar bastante atento ao comportamento do cachorro durante as fases de seu crescimento, e se ele der sinais de agressividade antes dos 6 meses de idade,  deve-se procurar um adestrador ou um especialista em comportamento canino. Pois somente assim será possivel se avaliar o real grau de agressividade que o cachorro possa vir a apresentar ou não, e uma atitude agressiva na idade entre 6 meses e 1 ano pode até ser tolerável.


Claro que desde de que dentro de certos limites, pois se o cachorro ferir alguém intencionalmente, é hora de procurar um especialista. E a grande dificuldade na resolução destes problemas, é que na maioria das vezes o proprio responsável pelo cachorro demora muito a perceber e reconhecer o quanto agressivo é o seu cachorro, porem quando percebem, já é tarde demais. E estes responsáveis acham tal comportamento normal, principalmente se estes forem cachorros de guarda. Entretanto o fato de serem cachorros de guarda, não significa que eles devam ser descontroladamernte violentos, pois o cachorro de guarda deve ser violento com quem nos ataca, porem com os seus responsáveis eles devem ser leais e obedientes.





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