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quinta-feira, outubro 27, 2011

Cachorros - Transplante de Rins.





            

Cachorros - Transplante de Rins: O transplante renal em animais de estimação doentes já é feito no Brasil, inclusive desde 2003. E o Médico Veterinário que primeiro executou a técnica cirúrgica, experimentalmente, foi o Professor Ney Luis Pippi (Universidade Federal de Santa Maria/RS), durante dissertação de mestrado em 1970. Inclusive, o transplante possibilita o retorno da função renal endócrina e excretora do paciente, com aumento da sobrevida e da qualidade de vida, igualmente e como amplamente comprovados na medicina humana. E para a indicação e a realização do transplante, o cachorro deve ser encaminhado com o diagnóstico prévio de Insuficiência Renal Crônica. 




Ele tambem não pode estar em fase terminal da doença ou apresentar outra enfermidade grave concomitante. Sendo que normalmente o cachorro permanecerá internado por uma semana antes da cirurgia e até o 15º dia após a realização da mesma. Há porem situações que contra indicam a realização da cirurgia de transplante renal, e que são, as cardiopatias graves, a insuficiência hepática, a Leishmaniose (cães), o FIV ou FELV (gatos), e tambem tumores malignos e idade superior a 10 anos. E o doador do rim pode ser um outro cachorro do mesmo responsável, ou um cachorro capturado pela prefeitura e que tenha sido condenado à eutanásia, sem que porem apresente nenhuma doença ou alteração que justifique o sacrifício (Situação está em que o CachorrosBlogs absolutamente não concorda e nem aprova). 




E a condição básica para a realização do transplante, é que o responsável pelo cachorro receptor adote também o cachorro doador, ficando então com os dois cachorro após a realização do transplante. Entretanto, o cachorro doador deve ser do mesmo tipo sanguíneo que o cachorro receptor, inclusive o parentesco entre os dois cachorros, é um fator que aumenta em muito as chances de sucesso do procedimento. E tambem existem vários trabalhos científicos comprovando em medicina humana e veterinária que o doador não sofre prejuízo algum na sobrevida, e nem mesmo na qualidade de vida tanto a médio quanto a longo prazo. 



Uma vez que o procedimento tenha conseguido apresentar êxito, o cachorro já não necessita-ra receber fluidoterapia (soro), e há uma melhora imediata na sua condição clínica (excreção e anemia), com melhora na sua disposição, no apetite, etc. inclusive, é muito importante estar ciente de que o cachorro terá que receber medicação de imunossupressão (para evitar rejeição) pelo resto de sua vida. E tambem os imunossupressores podem favorecer a ocorrência de infecção bacteriana, sendo assim, o cachorro tem que estar sempre coberto de cuidados de higiene para evitar as conseqüências destas infecções oportunistas. E tambem a expectativa de vida pós transplante é bastante variável, podendo ser de meses, há até vários anos.




Locais que realizam a cirurgia:
Hospital Veterinário Fead-Minas
Rua Otílio Macedo, nº12
Bairro Olhos D'água
Belo Horizonte / MG
Tel: (31) 3288-1218










Cachorros - Doenças Renais/Nefritis.





             

Cachorros - Doenças Renais/Nefrites: O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue do organismo, pois ele retém substâncias importantes, como as proteínas e alguns minerais, e elimina junto com a água resíduos e produtos tóxicos resultantes do metabolismo, como a uréia entre outros. Portanto quando o sistema renal, que é responsável pela filtragem e consequente limpeza do sangue não funciona bem, esse mecanismo de seleção do que é bom ou do que é mal para o organismo fica comprometido. E tambem uma outra função muito importante dos rins é secretar uma substância responsável por estimular a medula óssea a formar sangue. 




E a nefrite é justamente uma alteração inflamatória dos rins, que pode ser aguda ou crônica, e que faz com que eles percam total ou parcialmente a sua capacidade de filtragem e consequente eliminação de impurezas do sangue. E a nefrite aguda é um quadro de aparecimento súbito, normalmente causada por uma infecção renal, e esta infecção pode ter se iniciado com uma simples cistite (infecção na bexiga), que, quando não tratada, pode atingir os rins. E os sinais clínicos da doença são apatia, vômitos, falta de apetite e anúria (o animal não urina ou urina pouco). Porem nem sempre todos esses sinais podem estar presentes, mas a falta de urina é um alerta. 




Uma vez que o "filtro" não está funcionando corretamente, produtos tóxicos como a uréia (resultado do metabolismo das proteínas) não são eliminados, intoxicando assim o organismo, daí os vômitos. Exames de urina e sangue irão confirmar o diagnóstico da nefrite e, após o início do tratamento (antibióticos, diuréticos, etc..), os rins voltam a funcionar normalmente na grande maioria dos casos. Já a nefrite crônica é um quadro bem mais preocupante, pois nesse caso a maior parte do rim está lesado e sem capacidade de regeneração. Ao contrário da nefrite aguda, o quadro crônico caracteriza-se por uma produção excessiva de urina, pois o rim não consegue reter a água e substâncias importantes ao organismo, mas retém os produtos tóxicos. 




Assim, teremos um cachorro desidratado, com emagrecimento progressivo, que urina grandes quantidades a todo o momento e ingere muita água. Ocorrem os vômitos, falta de apetite e apatia. Os rins passam a não produzir mais a substância que estimula a medula a produzir glóbulos vermelhos (eritropoetina). E o cachorro consequentemente tambem acaba apresentando um quadro de anemia, sendo que o desequilíbrio orgânico causado pela falência renal será permanente, uma vez que o rim não tem capacidade de se regenerar. Inclusive, o maior problema da nefrite crônica é a retenção de uréia, que é altamente tóxica. 




Sinal comum desse quadro de elevação da uréia é o odor e úlceras (feridas) na boca do cachorro. A uréia tambem pode atingir o sistema nervoso, causando sinais neurológicos como convulsões, porem já é realizada no Brasil a hemodiálise nos animais (filtragem do sangue através de aparelhos), o que permite na maioria dos casos uma sobrevida do cachorro, e com qualidade de vida. O transplante de rins também é uma opção de tratamento para insuficiência renal crônica, e esta cirurgia tambem já é realizada no Brasil, e com grande sucesso.










quarta-feira, outubro 26, 2011

Cachorros - Hemodialise.



Cachorros - Hemodiálise: A diálise é um dos métodos utilizados no tratamento da insuficiência renal, para substituir a função dos rins. As toxinas produzidas naturalmente pelo organismo deveriam ser excretadas pela filtração renal através da urina. Porem quando os rins falham em sua função de depuração, o nível de toxinas orgânicas sobe demasiadamente. E ai a função de diálise, é justamente auxiliar na remoção destas toxinas, que ficam acumuladas no sangue, fazendo então a função de filtração, que deveria ser dos rins.


E existem atualmente, apenas 2 formas disponíveis de diálise em medicina veterinária:

1. Hemodiálise, que remove as toxinas diretamente da corrente sanguínea.

2. Diálise Peritoneal, que remove toxinas orgânicas através de um líquido especial que é colocado dentro do abdômen e posteriormente retirado. A diálise funciona através do principio de difusão. As toxinas se movem das áreas de alta concentração de toxinas (o organismo doente) para as áreas de baixa concentração de toxinas (os 'banhos' disponíveis nos 2 métodos dialíticos).


E a Hemodiálise está disponível para poder atender e beneficiar diversos animais como cachorros, gatos e cavalos (equinos), tanto em casos agudos como em casos crônicos. Nos casos agudos, os pacientes têm possibilidades de recuperação do parênquima renal lesado. E nestes casos, a hemodiálise é necessária até que os rins se recuperem e voltem a funcionar. Animais com insuficiência renal crônica também obtém bons resultados com o tratamento, porém, os rins lesados não têm possibilidades de recuperação. O que se obtém é uma diminuição no nível de toxinas do organismo do animal, de forma que, com o auxilio de uma alimentação terapêutica específica para insuficiência renal, a doença se estabilize e o animal possa ganhar meses ou anos com boa qualidade de vida. 


A hemodiálise também é extremamente útil no caso de intoxicações medicamentosas, venenos e outras. E a Hemodiálise é o método dialítico em que a remoção das toxinas se faz diretamente do sangue, através do uso de circulação extra-corpórea. O sangue é retirado do corpo do animal, passa por um capilar (filtro) onde é banhado com as soluções ácida e básica, e retorna ao organismo livre das toxinas e impurezas que os rins não puderam depurar. Na hemodiálise em animais, é necessário o uso de um cateter de duplo lúmen colocado no átrio direito, através da veia jugular. Para se proceder com hemodiálise, é necessário um equipamento especial e existem poucos lugares no mundo que disponibilizam o serviço. 


A Hemodiálise é o método dialítico mais rápido e eficiente que há até o momento. É mais eficiente por unidade de tempo do que a Diálise Peritoneal. E na Diálise Peritoneal, é colocado um fluido específico chamado "banho para diálise peritoneal" no interior do abdômen do animal. As toxinas se difundem do sangue (maior concentração de toxinas) para o banho de diálise peritoneal dentro do abdômen (menor concentração de toxinas) e em seguida, este liquido é drenado para fora do animal e descartado, trazendo consigo as toxinas. E apesar de a Diálise Peritoneal requerer o implante de um cateter no abdômen do cachorro, entretanto utilizam-se  equipamentos facilmente encontrados e de baixo custo. 


E mesmo sendo um método dialítico mais lento, quando comparado com a hemodiálise, porém, é mais simples, pratico e também é bastante eficiente. A indicação correta para o inicio da Hemodiálise, é a de associa-la ao tratamento convencional após as primeiras 24 horas, quando a fluidoterapia (método conservador, que aumenta a capacidade de remoção de toxinas pelo aumento de volume de fluídos no organismo) não reverte eficientemente o quadro urêmico (aumento uréia no sangue). Pacientes em urgências com risco de vida devido às complicações decorrentes da insuficiência renal, como hipercalemia (alta de potássio), edema pulmonar refratário a medicamentos, devem recorrer imediatamente à Hemodiálise. 


E pacientes envenenados por produtos dializáveis devem ser dializados o mais rápido possível, a fim de minimizar os danos gerados pelo envenenamento e obter o máximo de resultados. E apesar da diálise substituir a capacidade de filtração proporcionada pelos rins, porém, não substitui todas as funções renais. E pacientes em diálise necessitam ser mantidos em tratamento intensivo durante as sessões, conhecido como "tratamento pós-dialítico" que inclui fluidoterapia especifica, antibióticos, bloqueadores H2 e outros medicamentos de acordo com a necessidade de cada caso. Como a grande maioria dos cachorros chega apresentando quadro de gastrite urêmica, com vômitos, estes medicamentos são introduzidos através do próprio cateter de hemodiálise. 


E nesta fase, os cachorros ou outro eventual animal, precisam de constante monitoramento como pressão arterial, volume urinário, hemograma, leucograma, dosagem de uréia, creatinina, fósforo entre outros. E uma vez que o cachorro esteja com a sua situação de saúde já estábilizada, pode passar a se alimentar e receber medicamentos via oral, ele inclusive pode ir para casa entre as sessões de hemodiálise. O cachorro retorna conforme a necessidade até ser totalmente liberado das sessões, quando os rins voltarem a ter um funcionamento perto do normal. E o cachorro vai para casa com o cateter protegido por uma bandagem especial, inclusive não é necessário nenhum cuidado especial com o cateter em casa, basta apenas mantê-lo limpo e seco. 


E o tempo necessária para a conclusão das sessões de hemodiálise é relativo, e dependem da capacidade de recuperação dos próprios rins. Pois em casos agudos, a hemodiálise é feita até o início do processo de recuperação renal. Isso leva em média 2 a 4 sessões com 1 a 4 horas de duração, dependendo do caso. Porém, muitas vezes os rins podem levar de 3 a 4 semanas para se recuperar por completo. Em alguns casos, os rins se recuperam muito rapidamente, porém, muitos vezes, os rins não se recuperam, podendo levar o cachorro a se tornar um paciente renal crônico, ou podendo até mesmo leva-lo ao óbito. Em casos crônicos não terminais, apesar de haver danos irreparáveis nos rins, podemos obter uma estabilização do caso e o cachorro poderá obter uma boa qualidade de vida. 


Através de uma alimentação feita exclusivamente com ração terapêutica, e nestes casos o cachorro geralmente não fica dependente da hemodialise. Porem em casos graves e terminais, onde não há nenhuma função renal funcionando com o mínimo de eficiência e capacidade no processo de filtração, a hemodiálise é uma opção até que se possa tentar um transplante renal. A ineficiencia ou a falha renal completa, faz com que o cachorro venha a morrer em um período de no máximo 4 dias. Porém, a recuperação de lesões renais agudas, podem levar até 4 semanas para ocorrer. E a Diálise é feita para manter o cachorro vivo e em boas condições, até que o rim e as funções renais possam ser restauradas total ou parcialmente. 


Porem, nem todos os cachorros que sofram de insuficiência renal aguda, conseguem se recuperar, mesmo os submetidos à Diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal). E aproximadamente cerca de 40 % do total destes cachorros acometidos pela insuficiência renal aguda acabam morrendo, mesmo com todos os esforços e tecnologia disponíveis. Entretanto, pelo lado positivo, aproximadamente 60 % do total destes cachorros consegue sobreviver, e isso absolutamente não seria possível sem o auxilio da diálise. Inclusive cachorros com insuficiência renal aguda, podem se recuperar totalmente, e sem nenhuma sequela. Ou se tornar pacientes renais crônicos, e mesmo assim conseguir manter uma excelente qualidade de vida. 


Através de medicamentos e uma alimentação terapêutica. Inclusive alguns cachorros com insuficiência renal crônica, podem obter de 1 a 2 anos de vida extra ou mais, com qualidade, o que não seria possível sem a diálise. E o que é bem interessante, é que a grande maioria dos cachorros, se adaptam e aceitam muito bem as sessões de hemodiálise. Inclusive eles se sentem muito melhor após o tratamento, e muitas vezes "pedem" comida ao término das sessões, ou mesmo já saem da mesa dispostos a brincar e correr, reações estas que não demonstravam pouco antes das sessões, e principalmente antes do inicio do tratamento. E durante as sessões, os cachorros são colocados sobre um colchão ou cobertor, enquanto os seus responsáveis os confortam e acariciam. 


Inclusive, cachorros e gatos não apresentam o cansaço após as sessões, o que é muito comum de ocorrer com seres humanos, e até em alguns casos, eles podem apresentar uma hipotensão passageira. E como acontece após a grande maioria dos procedimentos cirúrgicos, realmente podem haver riscos caso o cachorro venha a se alimentar logo após as sessões, e isto pode ocorrer não somente após as sessões de hemodiálise, como tambem as de diálise peritoneal. E alguns riscos são decorrentes dos procedimentos e outros são decorrentes da própria insuficiência renal. Portanto é necessário e recomendável que haja um período mínimo de ao menos 01 hora, até oferecer a primeira alimentação ao cachorro, assim mesmo em pouca quantidade. 


E caso haja algum problema, e o cachorro já esteja em casa, deve-se imediatamente leva-lo para a clínica, para que os médicos veterinários possam tomar medidas preventivas ou instituir tratamento imediato, caso seja necessário. E se o seu cachorro sofre de insuficiência renal, seja aguda ou crônica, independentemente da causa e você está interessado em submetê-lo à hemodiálise e acompanhamento nefrológico. Você também pode pedir para que o médico veterinário responsável pelo seu cachorro entre em contato para que o seu caso possa ser analisado.  Endereço de locais onde é possível conseguir um tratamento de hemodiálise para animais de estimação:
RENALVET - www.renalvet.com.br / www.grupokleine.com
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, ATT Dr. Julio César













Cachorros - Terapia Hiperbarica.



Cachorros - Terapia Hiperbarica: Apesar de ainda não ser muito conhecida o seu uso em animais, a terapia hiperbárica é bastante utilizada no tratamento de humanos, e inclusive também pode ser aplicada em animais. E a sua atuação e o seu principio de funcionamento, e baseado em que todos os tecidos de um organismo vivo precisam de oxigênio. Pois durante a respiração, o ar entra pelos pulmões e é transportado para as células através do sangue. E cientificamente, conseguiu-se comprovar que quando o organismo é submetido a altas pressões, a taxa de oxigênio no sangue aumenta bastante. 


E o resultado disto é o aumento imediato da oxigenação nas células e nos tecidos do organismo, e tendo como consequencia os vários efeitos benéficos decorrentes de uma melhor oxigênação em todo o organismo. Partindo desse conceito, na terapia hiperbárica o paciente é submetido a uma pressão muito superior à pressão atmosférica, dentro de um compartimento hermetico, devidamente fechado e selado. E este compartimento hermético é pressurizado com oxigênio puro, sendo que o paciente passa a respirar 100% de oxigênio, saturando então consequentemente todo o seu sistema sanguineo com este indispensável, fundamental e benefico gás. E os efeitos da terapia hipérbarica são vários, como:




Ação antibacteriana.

Ação antitóxica.

Diminuição de edemas (inchaços).

Melhora na ação de muitos medicamentos, como antibióticos, etc..

Melhora na cicatrização.

Maior eficiência de mecanismos do sistema de defesa do organismo.


E a terapia hiperbárica, é indicada em muitos casos como auxiliar no tratamento de infecções, intoxicações, ferimentos e queimaduras extensas, complicações em pós-operatórios, enxertos ou transplantes de tecidos, anemias profundas, edema pulmonar entre outros. E durante as sessões, que duram cerca de uma hora e meia, os cachorros mais agitados recebem sedação leve, sendo feitas sessões diárias, e o tratamento pode ser repetido semanalmente, se necessário, até a completa recuperação do paciente. 


O intuito do tratamento em câmaras hiperbáricas é auxiliar e acelerar o processo de cura, no entanto, cada organismo responde de maneira diferente e a velocidade de recuperação pode variar muito de um indivíduo para outro. E tambem os efeitos adversos são bastante difíceis de ocorrer nesse tipo de terapia, e estão diretamente ligados ao tempo de exposição e a pressão utilizadas. Sendo assim, é necessário então ter um profissional habilitado, que possa avaliar cada caso individualmente, e que saiba administrar um tratamento especifico para cada caso.








segunda-feira, outubro 24, 2011

Cachorros - Doenças Demartológicas.




           

Cachorros - Doênças Dermatológicas:   Entre os principais problemas dermatológicos, que acometem os cachorros podemos citar as dermatites alérgicas, as dermatites parasitárias que desencadei-am e consequentemente desenvolvem e causam os diversos tipos de sarnas, as micoses superficiais e as piodermatites. E inclusive, entre as alergias, a mais frequente no Brasil é a alergia à picada de pulgas, isto ocorre devido às condições climáticas favoráveis à procriação deste inseto, ocorrendo consequentemente uma grande incidência desta alergia nos meses mais quentes. Atualmente, existem diversas maneiras e possibilidades de se controlar esse problema, desde drogas antiparasitárias e especificas para pulgas, para uso topico (Pomadas, Gel ou Cremes). 




Ou dados aos cachorros e aos gatos por via oral, até inseticidas dotados de prolongada ação residual. A atopia, que é a alergia desencadeada por inalantes (ácaros, bolores e pólen), é o segundo tipo mais frequente de alergia em cachorros, e pode ser diagnosticada através de exame de sangue específico. Em terceiro lugar situa-se a alergia alimentar, sendo os alimentos de origem proteica (carne bovina e frango) os principais causadores. Deve-se lembrar inclusive, que a maioria das rações comerciais são constituídas basicamente por esses ingredientes, não estando, portanto, excluídas como potenciais causadoras de alergia alimentar. 




E entre as sarnas, existem 2 tipos principais, que é a escabiose, que inclusive é contagiosa, sendo transmissível a outros animais e ao homem, e a sarna negra ou demodécica, transmitida apenas da mãe para os filhotes nas primeiras horas de vida. Entretanto, apesar de não ser contagiosa, a sarna demodécica causa lesões geralmente mais graves do que aquelas desencadeadas pela escabiose, e inclusive só pode ser controlada, mas não curada totalmente. Portanto, fêmeas que apresentam ou apresentaram quando filhotes a manifestação da sarna negra, não devem procriar a fim de evitar-se maior disseminação desta doença. Curiosamente, a escabiose felina pode ser transmitida ao cachorro e vice-versa, e inclusive ambas (felina e canina) podem ser transmitidas ao homem. 




E quanto as micoses, as superficiais são mais frequentes em cachorros e gatos jovens (menores de 1 ano de idade) e são adquiridas através do contato com a terra, fômites contaminados (pentes, toalhas, tapetes...) e com outros animais. Sendo estas também são potêncialmente transmissíveis aos seres humanos. E as Piodermites, que são infecções bacterianas na pele, podem aparecer como consequência de qualquer uma das doenças acima citadas, sendo portanto, extremamente frequentes. Porem muitas vezes são confundidas com micoses ou alergias pelo clínico geral não especialista, pois assumem aspectos diversos e variados, assemelhando-se a outras dermatites. 




Além de diagnosticar e tratar a piodermite, é fundamental tambem que se investigue as suas causas a fim de se evitar que ela reapareça. E tambem os problemas hormonais como os Diabetes mellitus, hipotireoidismo, que é a diminuição da atividade das glândulas tireoides, e o hiperadrenocorticismo, que é o aumento da atividade das glândulas adrenais), podem levar a piodermites crônicas e recidivantes, que são as que melhoram e posteriormente reaparecem. Que além de causar queda do pelo e alteração na cor da pele e do pelo, pode tambem ainda estar estar associado a obesidade. 




E a melhor forma de se prevenir a maioria dos problemas de pele que acometem e se manifestam nos cachorros, se dá através da escovação diária de seus pelos e de banhos cuja frequência ideal (semanal, quinzenal ou mensal) depende do tipo de pelagem, das condições climáticas e de manejo nas quais o cachorro é criado. Já os gatos, extremamente asseados, dispensam os banhos frequentes, exceto quando apresentam dermatites, a exemplo da sarna, da micose e das piodermites.



















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