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sexta-feira, agosto 29, 2014

Cachorros Perigosos.



Cachorros Perigosos: Os cachorros das raças Pitbull, Rotweiller, Dobermann, e Fila-Brasileiro, são cachorros de grande porte e que dependendo das circunstancias, devido ao seu tamanho e força podem até ser consideradas perigosos, sendo que na grande maioria das vezes. 

Quando ocorre um acidente envolvendo uma destas raças, é muito mais por causa da irresponsabilidade, negligência e prepotência dos seus responsáveis, do que dos próprios cachorros, pois estes conduzem seus cachorros em locais públicos e bastante movimentados de uma forma inadequada. 

Sem nenhuma segurança ou proteção e que inclusive tambem muitas vezes incutem nos cachorros e os induzem a terem um comportamento agressivo e anti-social, fazendo injustamente recair sobre estas raças todo um estigma de violência e agressividade, pois a maioria dos cachorros, até por serem animais. 

E terem uma tendência a serem levados pelo instinto, como atacar outro animal ou uma pessoa que possam vir a considerar uma ameaça, pois independente do seu porte, ou de serem de raça ou vira-latas podem reagir com violência motivados pelo ambiente e pelas circunstancias. 

E o que realmente diferência o grau de agressividade e violência destas raças, que são consideradas e estigmatizadas erronêamente como natural e expontanêamente violentas, das outras raças de cachorro é única e exclusivamente o seu porte avantajado e a sua grande força. 

O que faz com que os acidentes ocorridos com estas raças tenham uma maior gravidade, podendo inclusive até serem fatais. O que consequentemente de uma forma precipitada e preconceituosa, faz com que a muitos setores da midia sem nenhum embazamento ou conhecimento de causa. 

Divulguem manchetes sensacionalistas e aterradores, induzindo a população e a opinião publica em geral a terem um conceito totalmente equivocado a respeito destas raças ditas violentas, Quando os grandes responsáveis pelos maioria dos acidentes. E pela própria violência manifestada por estes cachorros. 

São os seus proprios responsáveis, sendo que porem, somente os cachorros são sumariamente condenados e punidos, passando de uma maneira geral a terem uma reputação de violento e sanguinário, sendo estgmatizados, desprezados e até atacados e mortos pela população, e quando da ocorrência de algum acidente, acabão sendo geralmente penalizados com a eutanazia.     



Tratamento para Dor - Cachorros.


Tratamento para Dor - Cachorros: A algum tempo atrás, as pessoas em geral e tambem até os veterinários acreditavam que a dor sentida pelos cachorros, era de certa forma benéfica e tinha a sua utilidade, pois ajudava a manter os cachorros calmos e estáticos fazendo assim com que eles pudessem curar mais rapidamente. Além disso, o pensamento predominante era que não havia nenhuma maneira precisa de saber se um cachorro estava sentindo dor, ou se o tratamento aplicado surtia algum tipo de alívio na mesma. Entretanto, atualmente os veterinários têm uma maior sensibilidade e consequentemente uma nova maneira de olhar para está questão. 

Que anteriormente era considerada como uma preocupação desnecessária, que eram os tratamentos e medicações aplicadas com o intuito de eliminar ou diminuir a intensidade da dor sentida pelos cachorros em decorrência de eventuais doenças, acidentes ou cirurgias. Sendo que atualmente já existem diversos tipos de medicamentos específicos, prescritos pelos veterinários no qual a única e exclusiva função é o alivio da dor sentida pelo cachorro, juntamente com o medicamento para uma eventual doença ou qualquer lesão ou problema que esteja causando está dor. 

Inclusive atualmente a medicina veterinária tem dado uma grande prioridade, e estão dedicando muito tempo e recursos para pesquisas e estudos a respeito da dor em animais. E estes estudos têm mostrado que o alívio da dor pode ser capaz de acelerar o processo de recuperação, seja em decorrencia de dores originadas por motivo de doença, cirurgia ou lesão. E o mais importante, o controle e o alívio da dor pode ajudar o cachorro a ter uma maior expectativa de vida, ou seja viver por mais tempo, pois reduz o imensamente o stress e aumenta a sensação de bem-estar e consequentemente a qualidade de vida. 

E há dois tipos de dores, sendo que um tipo é a dor aguda, que geralmente ocorre de forma súbita e repentina, e é proveniente de um ferimento provocado por um eventual acidente, por uma cirurgia ou até mesmo ser motivada por uma infecção recente, que pode ser até dentária. e este tipo de dor é bastante intensa e pode fazer com que o cachorro sinta muita dor e fique em estado de agonia e extremamente desconfortável, limitando tambem a sua mobilidade. Porem, este tipo de dor não se manifesta de forma cronica e raramente permanece, e geralmente desaparecem quando a condição que originou e causou a dor ela é tratada. 

O outro tipo de dor é a dor crônica, que geralmente se desenvolve lentamente e quase sempre é de longa duração. E a dor cronica normalmente está relacionada, e é em decorrencia da idade e de doenças como artrite, podendo também ser causada por câncer ou doença óssea. E este tipo de dor geralmente é de tratamento difícil e demorado, pois ela pode perdurar por anos, e às vezes até mesmo ser incurável, tendo que permanecer o tratamento com a respectiva medicação para o resto da vida do cachorro. Entretanto devido a se desenvolverem lentamente. 

Alguns cachorros conseguem tambem progressivamente se adaptarem a este tipo de dor, tendo uma menor sensibilidade e aprendendo a tolerar e conviver com este tipo de dor progressiva e cronica, quase que sem manifesta-las, o que muitas vezes atrasa e dificulta a detecção da doença, acarretando a descoberta tardia da doença, o que causa bastante complicações, dificultando em muito a cura, e podendo causar inclusive o súbito e eminente óbito do cachorro, devido o atraso no tratamento. Devido a isto, é importante se observar, e ficar muito atento a qualquer mudança em seu comportamento. 

Pois muitos cachorros tem uma certa tendência a não querer demonstrarem fraqueza, escondendo a dor. principalmente as dores progressivas nas quais eles consigam vir a se adaptar. E mesmo que o cachorro não apresente sintomas ou sinais de dor, isso não significa que ele não há esteja sentindo, dor está que pode ter sido motivada por uma lesão ou doença oculta, ou por um acidente desconhecido. O mais importante, é que assim que houver suspeitas ou for detectado qualquer mudança ou problema comportamental, ou indicio de dor ou doença no cachorro, deve-se leva-lo imediatamente ao veterinário. 





Tremores/Agitação - Cachorros.



Tremores/Agitação - Cachorros: A síndrome de Agitação é uma desordem generalizada de tremores e agitação que acomete e se manifesta principalmente em cachorros de pequeno porte. Foi primeiramente diagnosticado em cachorros de pelagem branca, em quais tambem tem uma maior incidência, devido a isto é também chamada de Síndrome Branco Dog Shaker. No entanto, este nome não é utilizado com tanta frequência, como também está síndrome tambem acomete cachorros de cores diferenciadas e de qualquer raça. Sendo que os cachorros que têm essa síndrome apresentam sintomas caracteristicos como tremores finos e cronicos em todo o corpo, havendo tambem mais alguns outros sintomas associados a esta síndrome. 

Que são anormalidades no sistema neurológico como a cabeça se inclinando para os lados, fraqueza nos membros e convulsões. E estes sintomas, dependendo da gravidade podem ser da baixa intensidade, causando um  leve inconveniente para os cachorros, ou de alta intensidade, causando um grande incomodo, em decorrencia de fortes e frequentes tremores, sendo totalmente incapacitantes para os cachorros. Embora seja mais frequentemente diagnosticada em cachorros de raças menores, pode ocorrer tambem em cachorros de médio e grande portes. 

Porem, está doença se tratada corretamente geralmente é facilmente controlável e na maioria das vezes não é fatal, entretanto não é curável. E excessos de exercícios, estresse, excitação e agitação podem desencadear a doença, devido a isto é importante manter o cachorro em um ambiente tranquilo, e que não induza o cachorro a manifestar este tipo de comportamento. Mesmo que seja um cachorro naturalmente muito ativo, em que realmente é difícil limitar os exercícios e a consequente excitação, é necessário e recomendável se limitar estas praticas, principalmente durante o período de tratamento da doença.

quinta-feira, agosto 28, 2014

Superação - Cachorros.




Superação - Cachorros: Está é uma historia de um cachorro chamado chamado FAITH "Fé". Este cachorro nasceu na Véspera de Natal no ano de 2002, porem nasceu apenas com as duas patas traseiras. E por consequencia, obviamente não conseguia andar, e até a sua própria mãe o rejeitou. E as pessoas que o inicialmente foram obrigados a lhes dedicar atenção integral, devido ao abandono de sua mãe, consideraram que ele jamais conseguiria andar, e resolveram "pô-lo a dormir. E foi nesta ocasião, que a sua atual responsável Jude Stringfellow, conheceu-o se comoveu com a sua dramatica situação, e pediu para ficar com ele. Determinada, foi ela quem ensinou e treinou este pequeno cachorrinho a andar por si só, e chamou-lhe 'Faith', ou Fé. 

De princípio, ela colocou-o numa prancha de skate, para que sentisse o movimento, usou depois manteiga de amendoim para atrai-lo, e como recompensa para que ele se levantasse e saltasse, apenas nas duas pernas. Ao fim de apenas 6 meses, o "Fé" começou a aprender a equilibrar-se nas pernas traseiras, e a saltar para a frente, movendo-se assim. Depois de mais treinos na neve, ele pode "caminhar" como um ser humano. Faith adora movimentar-se por todo o lado agora, e onde quer que ele vá, atrai sobre si todas as atenções. Tornou-se famoso na cena Internacional, e já apareceu em programas de Televisão e em Jornais. Está para ser publicado um livro sobre ele entitulado "Com um pouco de Fé". E sua responsável Jude Stringfellew , inclusive deixou o seu trabalho como Professora, e planeja levá-lo numa volta ao mundo, pora mostrar que mesmo sem um corpo perfeito, se pode ter uma alma perfeita.

De: Raquel Souza





Cachorros - Comportamento.



Cachorros - Comportamento: É muito importante que os responsáveis pelos cachorros saibam entender e tenham a percepção de saber diferenciar as diversas fases emocionais por que passam os cachorros, desde filhotes até adultos. O que com certeza vai poder ajudar e melhorar muito o seu relacionamento e a compreensão das várias fases emocionais vividas pelos cachorros durante o seu desenvolvimento. Que se iniciam no período neo-natal e vão até o período da maturidade.


Período neo-natal:  Esta fase vai do nascimento até aproximadamente os 12 dias de vida, e é uma fase em que o cachorrinho depende e necessita exclusivamente de sua mãe. pois com esta idade ele não consegue controlar sozinho a temperatura de seu corpo, precisa de estimulação física para poder urinar e sujar, e não não vê e nem ouve, mas já consegue sentir e diferenciar o cheiro da mãe.


Período de Transição: Vai de 13 a 20 dias de vida, e nesta fase o filhote passa por diversas mudanças físicas, os seus olhos abrem, ele já começa a "engatinhar", e tambem já pode ouvir, e, por volta do vigésimo dia já começam a aparece os primeiros dentes.


Período de Reconhecimento:  Vai do 21 até os 28 dias de vida, o filhote agora já consegue usar os efetivamente os seus sentidos de audição e de visão, inclusive consegue reconhecer movimentos, e objetos. Entretanto ainda precisa muito de sua mãe e de seus irmãos para se sentir seguro e tambem porque estas percepções sensoriais ocorrem de forma muito rápida e repentina, é muito importante então que o ambiente em que ele vive seja tranquilo e estável.


Período de Socialização Canina: Vai do 21 até os  49 dias de vida,  é quando o filhote aprende os comportamentos específicos que fazem dele um cachorro. Por isso é de fundamental importância não retirar o filhote da ninhada antes de 7 semanas de vida. pois é durante este período que ele aprende noções de higiene, respeito à hierarquia, e a ser disciplinado, e é com a sua mãe e os seus irmãos, que ele começa a aprender as primeiras noções e lições sobre liderança e domínio. 


Período de Socialização com Humanos:  Vai de 7 a 12 semanas de vida, este é o melhor período para que um filhote venha se juntar à sua nova família. Esta também é a melhor época para introduzi-lo às orientações, normas e situações que farão parte da sua vida. Como por exemplo, automóveis, outros animais, crianças, idosos, sons, etc. Inclusive, tudo que é assimilado e aprendido nesta fase fica na sua mente de forma permanente.


Primeiro Período do Medo: Vai de 8 a 11 semanas de vida, e este é um período bastante sensível, complexo e delicado, pois nesta fase qualquer experiência traumática, dolorosa ou assustadora vai ter um impacto mais significativo e duradouro do que em qualquer outra fase da vida do cachorro.


Período da rebeldia:  Vai de 13 a 16 semanas de vida, este é o período em que o filhote vai exigir muita paciência e dedicação do seu responsável, pois é quando ele vai tentar morder, e medir forças simulando uma brincadeira, para  testar o limite de sua dominância, para ver quem é o verdadeiro líder da "matilha". inclusive este é o melhor período para se iniciar o treinamento de Obediência Básica para Filhotes.


Período das "Dissimulações": Vai de 4 a 8 meses de vida, e se o filhote ainda não foi ensinado a vir quando chamado, este é o momento, pois nesta idade o filhote desenvolve o se pode chamar de "surdez seletiva", que pode durar de poucos dias a várias semanas. E é muito importante que os responsáveis saibam como reagir nesta fase, principalmente para evitar que o filhote se habitue a certos comportamentos inadequados. 


Segundo Período do Medo: Vai de de 6 a 14 meses, é quando o cachorro começa a ficar relutante em se aproximar de coisas ou pessoas novas ou até mesmo já conhecidas. O mais importante é que os seus responsáveis não forcem o cachorro nestas situações, e nem tentem consolá-los. E o melhor é deixar que ele resolva e descubra sozinho que não há motivo para ter medo. O treinamento de obediência nesta época ajuda a construir a auto-confiança do cachorro.


Periodo da Maturidade: Vai de de 1 a 4 anos de vida, e varia de raça para raça, sendo que para a maioria das raças a maturidade, inclusive a sexual ocorre entre 1,5 e 3 anos de idade, sendo que raças pequenas tendem a amadurecer mais cedo do que os cachorros de raça  gigante. Este período é normalmente marcado com um aumento na agressividade e um novo teste da autoridade do líder. O aumento da agressividade não é necessariamente uma coisa negativa, pois muitos cachorros que eram excessivamente amistosos com estranhos, passam a ser ótimos cachorros de guarda. E tambem, sem dúvida nenhuma, esta é uma ótima oportunidade para reforçar a liderança dos responsáveis através de uma reciclagem no treinamento de obediência básica, entretanto agora para cachorros adultos.







Cachorro ou Cadela.



Cachorro ou Cadela: Para se poder escolher com tranquilidade e segurança qual o melhor sexo para a escolha do cachorro, é necessario se analisar as diferenças, e as vantagens e desvantagens apresentadas tanto pelo cachorro quanto pela cadela. E se observar cuidadosamente as características de cada gênero, e, principalmente tambem, tomar conhececimento de que tipo de mudanças poderá haver em seus comportamentos e hábitos, em decorrência do desenvolvimento hormonal em ambos os sexos. E a primeira coisa a se fazer é acabar com certos mitos, pois era comum há algum tempo se achar que a fêmea só dava trabalho, pois tinha o problema do cio, podia ficar prenha, que não era tão boa para guarda por não ser tão agressiva, etc. 


E outra crença tambem muito comum era a de que as alterações hormonais na época do cio faziam com que a fêmea ficasse “histérica” e hipersensível. Ou seja, em outras palavras, a fêmea era considerada um problema, porem só de uns tempos para cá é que tais mitos foram caindo, a verdade foi aparecendo, e começou-se a se perceber que nem o macho é tão fácil assim, nem a fêmea é um tamanho transtorno. pois os dois sexos apresentam vantagens e desvantagens, e a questão é qual o perfil que mais se adapta a situção requisitada.Sem duvida, de fato as fêmeas entram no cio duas vezes por ano, e isto pode ser complicado se a mesma for criada em apartamento, ou ainda se morar num local onde a fêmea não tenha como ficar separada e livre dos “pretendentes” que podem aparecer à porta, e de uma forma bastante insistente. 


E cientes desta situação, os petshops estão cheias de opções interessantes para resolver tais problemas bastante incômodos. E já existem disponiveis inclusive calcinhas higiênicas especialmente feitas para as cadelinhas que moram em apartamentos usarem “naqueles dias”, e estas calcinhas são super absorventes, e impedem que os móveis e tapetes fiquem sujos de sangue. Outra boa opção é usar um spray anticheiro (“Anti Mating” da Four Paws) na cadelinha, este spray costuma disfarçar o cheiro do cio, fazendo com que cachorros de outras casas próximas não percebam que há uma cadela no cio por perto. Tudo isso, é claro, não dispensa que juntamente com estas providencias, que já ajudam bastante, tenha-se todos os cuidados para que a cadela no cio fique longe dos cachorros, que nestas situações são bastante inconvenientes, insistentes e oportunistas. 


Sendo que o ideal realmente seria ter um quintal fechado, ou pelo menos um canil, para evitar certos acidentes, que geralmente se transformão em surpresas bastante desagradáveis, e que infelizmente depois acabam aumentando as estatisticas de cachorros abandonados. E tambem esta dita “histeria” que acometeria a fêmea sempre que estivesse no cio também é lenda, de fato certas fêmeas podem ter seu comportamento alterado em função das alterações hormonais. Porém, tais fêmeas fazem parte de uma minoria, e mesmo estas nem sempre sofrem de histeria, e algumas ficam até mais quietas, outras mais irritadiças, outras ainda mais melancólicas, e, sem dúvida algumas ficam muito alteradas, porém isto é uma exceção à regra. 


A chamada “Gravidez Psicológica” também pode acometer algumas fêmeas, mas também estamos falando de uma minoria, pois a grande maioria passa por este período sem maiores problemas. Já os machos não têm a ocorrência do cio, porém é comum que eles fujam de casa atrás das fêmeas quando estas entram nesta fase de reprodução. Atraídos pelo cheiro do cio, eles escapam de suas casas, e quando se dão conta já estão em regiões absolutamente desconhecidas. Muitos deles, inclusive, não conseguem voltar para casa depois. Portanto, se a decidisão for ter um macho, nunca se esqueça de colocar uma placa nele com a identificação e o telefone. 


Desta forma dá-se a oportunidade para que alguém possa entrar em contato, para informar onde possa estar o cachorro, aumentando em muito a possibilidade de resgate. Outro problema comum, também, na época de acasalamento é a disputa entre os machos pela fêmea, se há vários machos e só uma fêmea, estes machos vão brigar entre si para estabelecer quem é o líder, e, por conseqüência, quem tem direito a copular com a fêmea em primeiro lugar. E estas disputas são terrivelmente desgastantes para os machos, pois costumam durar vários dias. Além disso, neste período o macho nem mesmo se alimenta, conclusão, quando este cachorro volta pra casa, tem-se de volta um macho todo machucado, fraco, e, invariavelmente precisando de uma visita urgente ao veterinário. 


E tambem a questão da demarcação de território é outra situação delicada relativa aos machos, e apesar de não ser com todos cachorros ou raças, tal comportamento é perfeitamente normal e esperado em um cachorro macho adulto. E é principalmente uma questão hormonal, e não de educação, pois no mundo canino, os machos líderes costumam demarcar seu território (com uma secreção de cheiro bastante forte) para mostrar que tal território já tem dono. Este comportamento, porém, não é uma regra, pois muitos cachorros não apresentam tal comportamento seja por não serem líderes natos, ou por não compartilhar territórios com outros cães, ou ainda por não serem socializados. 


Além disso, na maioria dos casos este comportamento pode ser controlado e possivelmente eliminado, desde que seja trabalhado assim que começa a se manifestar. Outro mito bastante difundido é o de que o macho é melhor para a função de guarda que a fêmea, entretanto tal mito deve estar ligado à idéia de que um bom cachorro de guarda deve ser necessariamente muito agressivo, e por uma questão hormonal, os machos são sabidamente mais agressivos que as fêmeas. Porem em primeiro lugar, o bom cachorro de guarda não precisa ser agressivo, ele precisa ser valente, além disto, é certo que muitas fêmeas podem ser muito mais valentes que muitos machos. 


Pois não é o sexo do cachorro que vai determinar a sua valentia, mas sim o seu temperamento. E há aqui uma diferença bastante interessante, pois as fêmeas costumam guardar melhor as pessoas, enquanto os machos guardam melhor o território. Tal diferença provavelmente se dá devido à sua vida selvagem, onde os machos cuidam do território, e as fêmeas dos filhotes e membros mais fracos da matilha. Outra questão a se abordar na questão da guarda, é que os cachorros machos podem ser facilmente distraídos se for jogada uma fêmea no cio, ou mesmo simplesmente jogando-se um pano com cheiro de cadelas no cio no terreno que ele guarda. 


Pois por o instinto de reprodução ser muito forte, ele se sobrepõe sobre a todos os outros, e tal macho abandonará seu posto sem pestanejar, indo atrás da fêmea. Já as fêmeas dificilmente podem ser ludibriadas tão facilmente, inclusive por serem mais desconfiadas.

Entretanto em favor dos machos deve-se falar de seu inegável porte e beleza, pois na grande maioria das espécies animais, o macho é infinitamente mais bonito que a fêmea. Como em muitos casos temos muitos machos para poucas fêmeas receptivas, a competição entre eles é muito mais acirrada, fazendo com que em muitas espécies tenhamos machos muito maiores e mais vistosos que as fêmeas. 


E no mundo canino, isto não é diferente, pois o macho é muito mais forte, mais robusto, tem um porte mais bonito e elegante. Outra diferença Importante a ser considerada, é muito mais fácil termos um macho agressivo e brigão do que uma fêmea com estas mesmas caracteristicas. Pois as fêmeas costumam estabelecer a liderança entre elas de forma mais rápida, clara e muito mais duradoura. Ao contrário dos machos, as fêmeas não costumam desafiar a fêmea-líder para tomar-lhe a liderança, e uma vez estabelecida a hierarquia, esta durará muitos anos, ou até que esta fêmea-líder não tenha mais condições físicas para manter este posto, só então ela será destronada. 


Isto acaba por determinar um comportamento social muito mais tranqüilo e menos competitivo entre as fêmeas, e como é muito improvável que um macho a ataque, se ela for bem socializada, e souber respeitar as regras do mundo canino, não terá muitos problemas nas ruas e praças na companhia de outros cachorros. Já no caso de um macho, este relacionamento social pode mudar radicalmente quando ele entrar na puberdade. E uma questão muito importante a ser considerada é que muito dos comportamentos, e características descritas aqui são devidos ao desenvolvimento hormonal dos cachorros. 


Por isso mesmo, muitos deles podem ser evitados, ou ainda controlados, através da castração do mesmo. Inclusive uma escolha bem feita é aquela que é decidida sobre dados reais, e não sobre mitos, e para se descobrir qual é a escolha ideal, precisa-se analisar racionalmente tais características, e ver quais delas serão mais adequadas para você. Pense bem e escolha sem pressa, pois este é um relacionamento que deve durar no mínimo por uns 10 anos, portanto, é necessário todo cuidado nesta escolha.








quarta-feira, agosto 27, 2014

Oncologia - Cachorros.




Oncologia - Cachorros: A Oncologia é a parte da medicina tanto humana quanto veterinária, dedicada aos estudos, pesquisas e ao tratamento de tumores. Vamos então a principio passar uma noção geral sobre os diferentes tipos de tumores que podem vir a acometer especificadamente os cachorros. Pois assim como os seres humanos, eles tambem não estão livres de serem acometidos por tumores, e que podem tambem ser podem ser do tipo benigno ou maligno, podendo inclusive se disseminar no organismo e afetar vários órgãos do corpo do cachorro. E é muito importante que o responsável periodicamente observe bem atentamente o seu cachorro, para poder notar antecipadamente e de forma preventiva o aparecimento de qualquer abcessos, caroços ou alteração na pele.

 


Inclusive estas alterações podem ser externas e bem evidentes, como tumores de pele ou tumores das glândulas mamárias, mas podem ser internas e mais difíceis de serem observadas, como neoplasias em fígado e baço, entre outros órgãos. E entre as ocorrências de maior incidência nas clínicas veterinárias é o aparecimento de tumores de mama em cadelas, principalmente em idosas e que nunca deram cria. Sendo que eles podem ser benignos ou malignos, e caso sejam malignos, pode rapidamente vir a ocorrer a metástase, que são focos que foram disseminados da neoplasia em outras partes do organismo. E que podem inclusive não somente vir a causar sérios danos à saúde do cachorro acometido, como tambem leva-lo em um curto espaço de tempo ao óbito. 



E geralmente uma das localizações mais comuns de sua manifestação das metástases destas neoplasias são os pulmões. E Tumores de pele tambem são bastante frequentes de serem diagnosticados nas clínicas, inclusive  aparecimento de alguma lesão "estranha" no pelame do cachorro deve ser imediatamente comunicado ao veterinário, pois caso o tumor seja maligno, quando diagnosticado a tempo, deve ser retirado e tratado imediatamente, devido principalmente a sua rápida disseminação e desenvolvimento, aumentando assim as chances do cachorro vir a sobreviver e conseguir ter uma sobre-vida e com uma boa qualidade de vida. 



Deve-se então se ficar atento aos sintomas como evidente perda de peso sem causa definida, pêlos opacos e que caem facilmente, apatia, dificuldade respiratória entre outros similares. E mesmo que sejam sintomas genéricos, mesmo assim podem estar ligados à presença de neoplasia interna. E nestes casos, somente o médico veterinário poderá diagnosticar a presença da doença através da história e exames clínicos, associados à realização de exames laboratoriais, como análises clínicas, raio-X, exame ultra-sonográfico, etc..










Cachorros Dengosos.



Cachorros Dengosos: Se analisar-mos a história dos cachorros, desde a domesticação dos canídeos selvagens até os dias de hoje, é nítido que a relação homem-cachorro foi se estreitando cada vez mais. E esse relacionamento passou a ser tão intenso, forte e íntimo que acabou dando origem ao surgimento uma 'nova espécie", que pode ser intitulada como o "cachorro humanizado".  Inclusive é muito comum encontrarmos cachorros deste tipo e com esse padrão de comportamento, e que são criados pelos seus responsáveis como se fossem um bebê e não como um animal, onde então este cachorro passa a ter reações humanas, e se torna um ser totalmente dependente de seu 'senhor'. 



E um caso típico, é aquele cãozinho macho extremamente mimado, que na presença de uma fêmea no cio não dá a mínima atenção a ela, pelo contrário, foge e prefere se aninhar no colo de seu responsável. Entretanto, por incrível que possa parecer, a reação deste cachorro é totalmente natural, pois ele simplesmente não reconhece a cadela como um ser de sua espécie, até porque ele não se considera um cachorro, afinal não foi criado como tal. E mesmo que a herança genética dos animais seja o fator mais importante para determinar o seu comportamento, observamos que, no caso de animais que recebem um exagerado tratamento 'de gente' desde a fase de filhote, com pouco contado com outros de sua espécie. 



Então o ambiente e as outras espécies acabam passando a determinar o seu modo de viver e de interagir com os mesmos. E esses cachorros acabam sendo descaracterizados, prejudicados e sofrem bastante com essa perda de identidade, pois não se julgam cachorros para poderem conviver natural e espontâneamente com os de sua espécie, e não podem participar tambem de todas as atividades da vida de seus responsáveis, afinal, eles não são seres humanos. E mesmo quando o cachorro é criado sem todos estes mimos excessivos, por sua consequente proximidade com o homem, muitas das características genéticas comportamentais do cachorro acabaram se perdendo no tempo. 



Por exemplo, os cachorros sabiam caçar, entretanto atualmente, muitos deles não conseguiriam sobreviver se tivessem que depender de si próprios para conseguir o seu alimento. pois um cachorro que viva num sítio ou numa fazenda, próximo ao seu ambiente original, pode ser um ótimo caçador. Porem a medida em que os cachorros vão se aproximando do ambiente dos seres humanos e principalmente do meio urbano, mais humanizado eles vão se tornando e em consequencia vão perdendo os seus instintos naturais. 



Sendo assim, devemos então ter muito cuidado na maneira em que criamos nossos cachorros. 
E se você enxerga o seu cachorro como um bebê indefeso, que necessita de mimos e de um arsenal de acessórios, saiba que sua visão da espécie canina está equivocada. Você pode-rá involuntariamente fazendo com que o seu cachorro se torne um ser dependente, inseguro e infeliz, coisa que os cachorros definitivamente não o são. Pois lembre-se, cuidar bem sim, porem sem exageros.










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