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sexta-feira, outubro 22, 2010

Cachorros - Doenças Oculares/Catarata.


Cachorros - Doenças Oculares/Catarata: A catarata é uma doença ocular que provoca uma opacidade no cristalino, e o cristalino dos cachorros é uma lente biconvexa com pouca capacidade de distinção visual variável, ou seja, tem pouca capacidade de focar objetos a distâncias variadas. E entre as causas da catarata se incluem, os defeitos genéticos, as inflamação intra-oculares, as doenças da retina, os traumatismos, a diabetes e a senilidade. E as raças que possuem uma tendência e uma pré-disposição hereditária a desenvolverem a catarata são a raça Afghan Hound, Beagle, Cavalier, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Husky Siberiano, Labrador Retriever, Old English Sheepdog, Pastor Alemão, Pointer, Poodle Toy e Miniatura, Schnauzer Miniatura, Setter Irlandês, Welsh Corgi, e o West Highland White Terrier. E catarata é o termo que designa a doença que afeta a opacidade do cristalino, pois o cristalino a principio  é uma lente biconvexa responsável pela importante função da acomodação visual, ou seja o ajuste do olho para focalizar distancias variáveis. 


Alguns animais possuem essa faculdade mais desenvolvida que outros, daí a maior acuidade visual de alguns predadores como as aves de rapina e alguns felinos. O cristalino possui duas cápsulas, que são a anterior que se confronta com a íris, e a posterior que se confronta com a membrana hialóide intimamente aderida ao corpo vítreo. E o seu interior pode ser classificado como região cortical (córtex) e região nuclear (núcleo), e o desenvolvimento das cataratas ocorre pôr diversas etiologias, mas quaisquer que sejam as causas temos sempre o envolvimento de alterações bioquímicas complexas relacionadas com a coagulação de protêínas. As fibras ( camadas simples ou em linhas de células especializadas cuboidais) do cristalino recebem energia e oxigénio através do humor aquoso que atravessa a cápsula bastante permeável. Por isto alterações na composição do humor aquoso, pôr diversas causas podem resultar em perda da transparência ( catarata ).  


A classificação das cataratas pode ser quanto a sua localização, podendo ser capsular, sub -capsular, nuclear e cortical, quanto a idade em que ocorrem podem ser, até 2 anos de idade congénita ou hereditária, sendo que a congénita pode ser deflagrada pelo estado materno (infecção, toxemia). E de 2 anos até 5 ou 6 anos são classificadas como cataratas juvenis ( hereditária, diabétogênica, Traumática), e de 6 anos em diante são classificamos como cataratas senis.  Seu estado relativo a transparência é classificado como catarata incipiente, imatura, madura e hipermadura. E o melhor e o mais adequado tratamento para a catarata, é o cirúrgico, pois ainda não existem medicamentos ou substâncias disponíveis capazes de tratar a catarata de uma forma eficiente e concreta. E apesar da utilização de uma gama variada de drogas (Bendalina, Clavirsol, Cinerária Marítima), na tentativa de um tratamento que surta efeito significativo, a ação terapêutica destas drogas e incipiente ou inócuo, enquanto que a cirurgia retira o cristalino, resolvendo de forma definitiva o problema e devolvendo a visão ao cachorro.  

Atualmente utilizam-se técnicas modernas, e que  estão disponíveis a nível mundial, que são técnicas de facoemulsificação, com o auxílio de microscópio cirúrgico, sob anestesia geral volátil, e um aparelho sofisticado é inserido no interior do olho pôr uma incisão de apenas 3 mm e emite vibrações ultra-sônicas que destroem o cristalino, pulverizando-o e tornando possível sua aspiração pelo mesmo instrumento. E mesmo que o olho dos cachorros, apresentem maiores dificuldades cirúrgicas que o olho humano (exposição do olho ruim, mais hemorragia, mais aderências, maiores reações inflamatórias, cristalino firmemente aderido pôr robustas estruturas,etc...). A utilização da técnica de facoemulsificação, possibilita facilmente superar estas dificuldades apresentadas pelos olhos dos cachorros, e é indiscutivelmente de uma superioridade avassaladora em relação a outras técnicas tradicionais empregadas no passado (Aspiração/Dissecação, Intra-Capsular, Extra-Capsular). 


Não só pelo refinamento técnico, mas principalmente pelos resultados finais relativos ao recobramento da função visual, mesmo que ainda existam complicações na percentagem de aproximadamente 10 % dos casos. Sendo que estas complicações, incluem glaucoma pós-operatório, sangramento secundário a descolamento de retina, infecções e inflamações que podem se tornar crônicas. e apesar da utilização de todas as precauções existentes e necessarias para superar esses riscos, entretanto eles ainda existem. E após a cirurgia o cachorro fica sem o cristalino (afácico), e se mantém enxergando bem de longe e pouquíssimo de perto, entretanto aos poucos ele consegue se adaptar a eventuais limitações ou dificuldades visuais a curta distancia. E o fator positivo e mais importante, é que recupera sua visão funcional, rê-adquirindo um grau de visão suficiente para voltar a ter uma certa liberdade e autonômia, para poder sem grandes dificuldades voltar a ser um cachorro ativo, feliz e rê-integrado à sua rotina normal .

Cachorros - Doenças Oculares/Uveite.



Cachorros - Doenças Oculares/Uveíte: A uveite ocorre, e se manifesta nos cachorros em decorrência da manifestação de outras doenças, e entre estas doenças podemos citar como a principal a erliquiose, que é uma doença transmitida por carrapatos, sendo que a uveite também é comumente confundida com a conjuntivite. Entretanto se a uveite se não for tratada adequadamente, pode inclusive levar o cachorro à cegueira. E os sintomas apresentados e manifestados pelo cachorro são os olhos vermelhos, podendo tambem haver a ocorrência de sangramento intraocular e deslocamento da retina. E o tratamento definitivo, consiste fundamentalmente em identificar a causa primária da doença, que é decorrente e originária da manifestação de outra doença, e tratá-la. O colírio ajuda a amenizar os efeitos dos sintomas da doença nos olhos do cachorro, porem não cura a doença. Ao se observar o aparecimento de sintomas caracteristicos, deve-se procurar o auxilio vetérinario imediatamente.

Cachorros - Doenças Oculares/Ulcera de Cornea.



Cachorros - Doenças Oculares/Ulcera de Córnea: A córnea dos cachorros é formada basicamente por 4 camadas, que são o epitélio, o estroma, a membrana de descemet e o endotélio,  e as úlceras corneais são soluções de continuidade de uma ou mais camadas da córnea, ocasionadas por traumas físicos, substancias químicos, ou por infecções entre outros. E podemos classificar as úlceras pela profundidade da lesão, pois são as ulceras superficiais quando vemos envolvido somente o epitélio corneal, e úlceras profundas quando ocorre o envolvimento da camada estromal, e a descemetocele quando chega à membrana de descemet, ruptura ou perfuração corneal. Ao chegarmos à fase de ruptura em seguida teremos prolapso da íris pela ferida, vemos ainda outras estruturas intra-oculares se apresentando e subsequente desenvolvimento de endoftalmite. 


E todo o tratamento de qualquer tipo de ulceração corneal, começa a partir de sua provável etiologia, temos nas causas mecânicas as abrasões, os corpos estranhos, queratites de exposição, os entrópios, as alterações de cílios como as triquíases, as distiquíases e os cílios ectópicos. Nas causas infecciosas temos as infecções bacterianas, micóticas e virais, temos ainda queratoconjuntivites secas, queratopatias bolhosas, queratopatias neurotróficas ( paralisia de um ramo do nervo trigeminal). Praticamente todo cachorro com úlcera corneal sofre com dores cronicas, blefaroespasmos, epífora, descarga ocular purulenta, fotofobia, miose, edema corneal, e perda da transparência da córnea. 


E toda vez que houver algumas das condições acima, é inprescindível se colorir os olhos do cachorro com tintura de fluoresceína, a fluoresceína possui solubilidade aquosa e se difunde e se fixa em meio aquoso, e após o diagnóstico diferencial, é necessário fazer-se um transplante corneal penetrante a fim de curar o problema. Entretanto alguns transplantes sofrem rejeição, mesmo sob a ação da ciclosporina tópica, acarretando perda da transparência no local do transplante, porém o cachorro permanece sem dor, o que por si só já é o sufiênte para se tentar a cirurgia. As queratites fúngicas tem que sofrer tratamento com drogas tópicas antifúngicas, como a Pimaricina ou Miconazole, e culturas para identificação de microorganismos são por vezes necessárias. 


Da-se sempre preferência a utilização de antibióticos aminoglicosídeos pois por vezes (a maioria ) temos envolvimento de Pseudomonas aeruginosa, e esta bactéria associada à normal cicatrização produzem ambas substâncias químicas conhecidas como proteases e também colagenases. Enzimas estas que digerem os tecidos e criam a figura comum em oftalmologia veterinária conhecida como melting córnea, que quer dizer derretimento, pois o que ocorre é a liquefação dos tecidos. Os corticosteróides tópicos potencializam enormemente essas substâncias, diminuem a força da cicatrização, da regeneração epitelial, endotelial e atividade fibroblástica. 


As úlceras corneais devem ser tratadas conforme sua severidade, e os meios de tratamento cirúrgicos incluem uma variada gama de procedimentos que incluem, tarssorrafia, cobertura com retalhos de membrana nictante, transposições corneoesclerais e cobertura com retalhos de conjuntiva. Nunca deixe de usar fluoresceína em olhos doloridos e reacionais, e trate as úlceras conforme sua gravidade, sempre lançando mão caso necessário de recursos cirúrgicos que podem salvar o olho acometido pela ulcera do cachorro. Para maiores informações e esclarecimentos, consulte um veterinário.

Cachorros - Doenças Oculares/Glaucoma.



Cachorros - Doenças Oculares/Glaucoma: O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular do olho, e a pressão intra-ocular é mantida pôr complexas reações bioquímicas, e algumas enzimáticamente controladas. A principio pode se dizer que na fisiopatologia do glaucoma estão envolvidas a enzima anidrase carbónica, que age a nível do corpo ciliar na produção contínua do humor aquoso, o ligamento pectinato, a rede trabecular corneoescleral e a rede trabecular uveal. E o humor aquoso é produzido constantemente pelo corpo ciliar, O fluxo que ele segue dentro do olho é o seguinte, após ser produzido no corpo ciliar ele passa pelo orifício pupilar e segue na direção do ângulo iridocorneal. O ângulo iridocorneal é composto do ligamento pectinato, rede trabecular corneoescleral e rede trabecular uveal, passando pôr essas estruturas e através de uma rede de drenagem venosa da esclera ele ganha a circulação sistémica.


E deficiências em quaisquer dessas estruturas podem levar à glaucoma, e pode-se classificar o glaucoma como, glaucoma primário e glaucoma secundário, e no glaucoma primário temos 3 formas da apresentação que são o ângulo fechado, aberto ou estreito. No glaucoma de ângulo fechado, temos uma contração do ligamento pectinato obstruindo o ângulo iridocorneal, e no glaucoma de ângulo aberto as estruturas estão normais e o problema deve estar relacionado a rede trabecular corneoescleral, a rede trabecular uveal ou ainda à própria composição do humor aquoso. Este tipo de glaucoma é comum nos Beagles, Poodles Toy e miniatura e Cocker Spaniel Inglês. E o glaucoma de ângulo estreito é visto nas raças Fox terrier, Husky siiberiano, Samoyeda e Cocker Spaniel Americano.


Entre várias patologias capazes de virem a provocar um glaucoma secundário, temos mais frequentemente luxações e sub-luxações, facolítico, catarata intumescente, catarata induzindo uveíte relacionadas ao cristalino. Relacionadas a causas inflamatórias temos as uveítes por doenças sistémicas como a síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (Síndrome dermato-uveal). Glaucomas secundários, também podem ser ocasionados pôr traumatismos oculares com lesões diretas ou indiretas ao ângulo iridocorneal (incluindo-se iatrogenia cirúrgica). Alguns glaucomas também podem ser provocados pôr tumores intra-oculares primários ou secundários à metástases sistémicas. Pôr fim temos os glaucomas de origem congênitos com goniodisgenes mesodermal principalmente nos cães da raça Basset-Hound.


Glaucomas clínicos possuem um conjunto de sinais que devem ser percebidos, no glaucoma iniciante vemos descarga ocular, blefaroespasmos, desconforto, midríase intermitente, hiperemia conjuntival e variação na pressão intra-ocular com diferenças de até 10 mmHg entre a pressão de um olho e outro. No glaucoma clássico a midríase já é permanente, vasos episclerais estão congestos e há dor ocular, na forma crônica vemos buftalmia e megaloglobus, deficit visual, queratopatia estriada, luxação ou subluxação do cristalino, degeneração retinal e abaulamento do disco óptico (papila). Fora a compreensão desses sinais clinicamente exploráveis, só podemos perceber ou diagnosticar com precisão um glaucoma por tonometria.


Tonômetria é a medição da pressão intra-ocular, ela pode ser feita digitalmente ou com o uso de instrumentos adequados chamados tonômetros, obviamente a tonometria digital só é viável quando a pressão intra-ocular está bastante elevada sendo imprecisa e imprevisível. Diversos tipos de tonômetros estão disponíveis, e o mais utilizado é o tonômetro de Schiotz, que possui uma razoável acurácia (posição que toca à córnea, contenção adequada do animal etc...). O melhor sem sombra de dúvida é o tonômetro eletrônico tonopen que pode ser usado em grandes e pequenos animais e é de precisão absoluta. As pressões intra-oculares normais em pequenos animais se situam entre 15 e 25 mm Hg, outro equipamento utilizado para se diagnosticar o tipo de glaucoma primário envolvido é o gonioscópio.


Vem a ser uma lente de contato, com objetivo de cisualizaçào direta do ângulo iridocorneal a fim de se diagnosticar qual tipo de glaucoma primário se trata, como aberto, estreito ou fechado. Existe uma tendência mundial a considerar o glaucoma uma doença eminentemente cirúrgica, isto ainda é controverso, pois no caso dos procedimentos que visam a diminuição da produção do humor aquoso por destruição térmica do corpo ciliar (ciclocriotermia ) os resultados são as vezes frustrantes. E não é muito aconselhável uma vez que não se conhece até o momento doenças que originem o glaucoma a partir de um aumento na produção do humor aquoso. Em termos cirúrgicos alguns cirurgiões veterinários bastante experientes tratam o problema fazendo trabeculectomias ou fistulizações, e tambem existem válvulas comerciais disponíveis para humanos que apresentam resultados nefastos nos cachorros.


Pois estes apresentam absurdas, e as vezes incompreensíveis reações inflamatórias às cirurgias intra-oculares produzindo muita fibrina e estas acabam entupindo mecânicamente as válvulas comerciais disponíveis. Em termos de tratamentos com drogas existe uma quantidade variável e cada caso corresponde de uma maneira distinta. Em casos de pressões muito elevadas acima de 50 mm Hg, deve-se que baixar a pressão rapidamente sob risco de lesão irreversível no disco ótico e/ou retina. Para isso faz-se a nível de ambulatório infusão venosa de Manitol 20 % na dosagem de 1 ou 2 gramas do produto por quilograma de peso vivo, e o Glicerol oral pode ser utilizado na dosagem de 1 ou 2 mililitros por quilo de peso vivo (proibido obviamente à diabéticos).


Estes tratamentos clássicos sistêmicos sofrem hoje controvérsias, parece que a redução brusca da pressão intra-ocular aumentada é tão danosa à retina e ao nervo ótico quanto a sua brusca elevação. Existe uma tendência portanto de se tentar a terapia médica veterinária com drogas antiglaucomatosas IOP elevados, institui-se imediatamente terapia tópica. Existem dois grandes grupos de drogas que provocam miose e consequente liberação do ângulo irido-corneal, mióticos parassimpáticomiméticos como a pilocarpina e o carbacol (estimulaçào direta da íris e musculatura ciliar). E os inibidores da acetilcolinesterase como demecário, ecotiofato e a fisiostigmina ( efeitos indiretos por prolongamento da atividade da acetilcolina), efeitos colaterais são frequentes devendo-se ficar alerta (estimulação parassimpática com salivação, taquicardia).


Outras drogas tópicas de importancia em medicina veterinária são os bloqueadores Beta-Adrenérgicos como o Maleato de Timolol que podem ser usados em combinação com mióticos em casos refratários. Nos últimos anos os inibidores das prostaglandinas como o Latanaprost vem assumindo importante papel no nosso arsenal terapêutico, porem as drogas orais devem ser utilizadas tomando-se muito cuidado com intoxicações e a manutenção adequada com os níveis de potássio já que estas as espoliam. Acetazolamida na dose de 10 mg por quilo dividida em duas tomadas e diclorfanamida na dose de 5 miligramas por quilo. Em casos desesperadores com perda da visão e incapacidade de controlar a dor deve-se pensar em meios de propiciar conforto ao cachorro. Com o uso de trabeculectomias, criociclodestruição, enucleação, implante de prótese de silicone, e em último dos casos perfazer uma enucleação química com injeção intra-vítrea de sulfato de gentamicina.

Cachorros - Doenças Oculares.



Cachorros - Doenças Oculares: Existe uma variedade grande de doenças oculares que acometem os cachorros, e entre as principais e de maior ocorrência podemos citar a ulçera de córnea, a uveite, a catarata, o glaucoma, a dacriocistite, a conjuntivite, a ceratoconjunitivite seca. Que são doenças passíveis de tratamento veterinario, e se for necessário serem feitas cirurgias, estas geralmente proporcionam excelentes resultados. Entretanto os veterinários especialistas nestas doenças, são unânimes em afirmar que muito embora a oftalmologia veterinária recentemente tenha se desenvolvido muito, é muito importante detectar o problema precocemente, pois aumenta bastante as chances de restituição da visão na maioria dos casos. Então aos primeiros sintomas físicos ou comportamentais, é muito importante que o responsável leve o cachorro imediatamente a um veterinário. 


A hereditariedade também é um fator que contribui para o surgimento de problemas de visão, raças de focinho curto e olhos projetados têm uma maior tendência a terem problemas de visão, há também algumas doenças características de determinadas raças, como as manchas peri-oculares nos Poodles, o olho seco nos Cocker Spaniels, as úlceras nos Boxers, o entrópio nos Shar Peis, lesões de córnea nos Shih tzu, Lhasa Apso, Pug e Buldogue. Inclusive até mesmo a utilização de xampus não apropriados podem causar problemas oculares que surgem do contato constante dos olhos com o xampu e são muito frequentes e vão desde uma conjuntivite até uma lesão grave na córnea, que pode comprometer a visão e os olhos de forma irreversível. 


E uma maneira de diminuir esse risco é usar na face do cachorro um xampu neutro e suave, que não arde nos olhos, e mesmo assim deve-se enxaguar bem após a lavagem. Quanto aos remédios não devem ser utilizados de forma inadvertida, sem prescrição veterinária, pois o uso equivocado de um colírio é capaz de complicar muito um problema oftálmico que poderia ser resolvido sem dificuldade com medicamentos adequados. E um exame oftalmológico em cachorros e relativamente rápido, simples e indolor e leva em média de 45 a 60 minutos e inclui tambem o exame clínico, para descartar associações a problemas de outras partes do organismo. 


O exame oftalmológico consiste em uma avaliação detalhada do globo ocular e das pálpebras, e o procedimento é realizado em uma sala escura, com auxílio de equipamentos oftalmológicos específicos, corantes e colírios. Os veterinários reafirmam a importância da prevenção, ressaltando que um exame desse tipo, realizado anualmente pode evitar uma série de problemas e até mesmo a cegueira, que felizmente, já pode ser reversível em alguns casos, pois um cachorro cego por catarata pode recuperar a visão após uma cirurgia, Entretanto, existem situações que levam à cegueira irreversível, como degeneração da retina ou glaucoma.

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