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segunda-feira, novembro 01, 2010

Cachorros - Diabetis.


Cachorros - Diabetes: O diabetes é uma  doença grave e esta entre as que mais causam óbito nos seus portadores no mundo, e alem de acometer os seres humanos, esta grave enfermidade também se manifesta entre os cachorros.  Neles assim como nas pessoas, o diabetes tem dois tipos comuns que são o diabetes mellitus e o diabetes insipidus.  

O diabetes Mellitus e um tipo de diabetes que é caracterizado pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue, e o nível normal de glicose presente no sangue dos cachorros é de até 110 mg/dl (miligramas de açúcar por decilitros de sangue), e quando a taxa é superior a esta, o cachorro é diagnosticado como portador da diabetes. 

E o Mellitus é o tipo mais comum de diabetes, a doença é caracterizada pela baixa produção do hormônio insulina pelo pâncreas, o pâncreas é um órgão que também é responsável pela produção de enzimas digestivas,  e a insulina é a responsável pela regulação dos níveis de glicose no sangue. 

Por isto, o diabetes mellitus também pode ser definido como uma doença na qual o pâncreas é incapaz de regular a quantidade de açúcar no sangue devido a alterações na produção do hormônio. O problema pode ter origem genética, o que ocorre na grande maioria dos casos, ou ser adquirido ou aparecer como resultado de alguma outra enfermidade no pâncreas. 

Entre os cachorros, os representantes da raça poodle são os que têm maior pré-disposição genética a desenvolver a doença.   Já o diabetes do tipo insipidus não está relacionado com os níveis de açúcar no sangue, mas sim a uma deficiência do hormônio anti-diurético, que controla a absorção de água nos rins. 

Quando ocorre esta deficiência, a água deixa de ser absorvida e faz com que o cachorro não somente passe a urinar mais, como também a ter mais sede, fazendo com que os sintomas sejam semelhantes ao do diabetes mellitus. O problema pode levar à deficiência de eletrólitos no organismo e também a alterações de pêlo. 

Sendo caracterizado como uma doença da hipófise (glândula que fica na base do cérebro e é responsável pela produção do hormônio antidiurético). O diabetes do tipo insipidus também pode ser genético ou adquirido, resultando de problemas no rim. O tratamento é feito com base em suplementação hormonal. 

No organismo do cachorro todo alimento consumido, é eventualmente convertido em açúcar (glicose), que é a fonte de energia para todos  os órgãos. Se muito alimento for consumido, as calorias extras podem ser armazenadas pelo organismo para serem transformadas em açúcar posteriormente, quando necessário. 

E o açúcar é transportado através do sangue para todas as áreas do corpo, e todas as célula que estejam necessitando  de açúcar se utilizam deste açúcar presente no sangue. Mas para que as células metabolizem o açúcar  presente no sangue, uma substância chamada insulina é necessária. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e é essencial para a vida.

A diabetes ocorre quando a insulina não é produzida, ou quando o organismo o produz em baixas quantidades ou tem alguma condição que interfere na ação da insulina. E existem duas formas de diabetes melitus:Diabetes Melitus tipo I ou insulino-dependenteDiabetes Melitus tipo 2 ou não insulino-dependente.  

Praticamente a grande maioria dos cachorros ou quase 100% e portador da diabetes tipo I.  E o cachorro que é portador do diabetes, sem ter a insulina para poder absorver e metabolizar o açúcar do seu sangue, ela começa a se acumular, até que ao atingir um certo nível no sistema sanguíneo, começa então a ser extravasado pela urina através do rim. 

Gerando dessa forma uma grande quantidade de urina. Como eles  produzem uma grande quantidade de urina, e acabam perdendo muito volume de água, torna-se necessário repor este volume perdido, e por isso começam beber muita água. Já as células que precisam do açúcar como fonte de energia, ficam  sem acesso a esta fonte, e começam a sofrer de uma severa restrição energética. 

Com isso enviam mensagens de alerta de que está faltando energia, e o cachorro  diabético começa a comer cada vez mais e mais. E mesmo o cachorro comendo muito, as células continuam não tendo acesso a energia e mandam novas mensagens de alerta ao organismo, que começa degradar gorduras e músculos para obter energia para as células. 

Porém, mesmo com todo este esforço o organismo ainda não pode utilizar o açúcar proveniente deste processo.Os sinais clínicos dos diabéticos portanto refletem todo este esforço do organismo, e os cachorros acometidos bebem água em excesso, urinam grandes quantidades, aumentam consumo de alimento e emagrecem muito.





Cachorros - Açucar.



Cachorros - Açúcar: O açúcar na alimentação dos cachorros ocasiona para estes vários problemas e inconvenientes, pois devido ao seu consumo, eles  terão o seu apetite inibido e diminuído, e não se alimentarão da forma correta, diminuindo e deixando de ingerir nutriêntes essênciais para a sua saúde, como proteinas, vitaminas e sais minerais . Pois o consumo do açúcar acaba causando muitas perturbações metabólicas e também acarretando o desenvolvimento de diversas doênças, como a diabetes entre outras, por isto é imprescindivel se evitar fornecer açúcar, mesmo que indiretamente na alimentação dos cachorros. Pois o açúcar presente nos alimentos, além de desencadear doênças e provocar obesidade, tambem estimula excessivamente o sistema nervoso e o coração dos cachorros.


Provocando um intenso aumento no trabalho muscular cardíaco, associado à uma grande estimulação do cérebro, ocasionando arritmias cardíacas graves, hiperatividade, aumento do volume urinário, ataxia, tremores e agitação, aumento da frequência dos batimentos cardíacos (taquicardia), aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia), hipertensão, aumento da temperatura corpórea. E este quadro complexo e problematico, pode  evoluir para o desenvolvimento de diabetes, o que vai acarretar em serias e graves consequências para a saúde e o bem estar dos cachorros.

Cachorros - Rações Cachorros Grandes.


Cachorros - Rações Cachorros Grandes: Cachorros de raças de grande porte devem ser alimentados somente 2 vezes ao dia quando adultos. pois este procedimento evita que ele venha a consumir grandes quantidades de alimento de uma vez e possa vir a ter problemas de torção do estômago. Situação em que o estômago se dilata e gira sobre o seu próprio eixo, com o alimento ficando retido e o cachorro não conseguindo esvazia-lo. Cachorros de raças grandes devem receber dieta adequada e sem excessos, para terem um desenvolvimento equilibrado e uniforme, pois uma alimentação excessiva pode trazer problemas de calcificações no futuro.


Cachorros de tamanhos diferentes tem necessidades nutricionais diferenciadas, pois um cachorro pequeno tem uma maior exigência de alimentos mais rico em nutrientes do que cachorros grandes, e também possuem um metabolismo mais rápido e precisam comer mais vezes ao dia, entretanto os cachorros grandes conseguem comer por vez uma quantidade maior de alimentos pra suprirem suas necessidades. O que muda mesmo na composição das rações para portes diferentes são certos nutracêuticos que os fabricantes incluem nas fórmulas para beneficiar alguns aspectos da saúde que são particulares de acordo com o porte. Por exemplo: é comum as rações para raças grandes e gigantes conterem protetores articulares (condroitina e glucosamina).


Enquanto as rações para cachorros pequenos contêm quelantes minerais para reduzirem a formação de “tártaro”; ou ômegas 3 para melhorar a qualidade das pelagens. E também os cachorros pequenos apresentam o trato gastrintestinal maior (7% do peso do corpo) proporcionalmente ao peso do corpo, do que os de porte grande (2,7% do peso do corpo). e portanto necessitam de uma maior quantidade de alimentos proporcionalmente, do que os cachorros grandes. e também têm um sistema digestivo maior e mais eficiente capaz de aproveitar melhor os alimentos. Já os cachorros grandes, com menos espaço gastrintestinal proporcionalmente, para acondicionar alimentos e digeri-los adequadamente, são propensos a síndromes de má digestão e absorção, diarreias cronicas e a temida dilatação-torção gástrica, e por isto requerem uma dieta de excelente valor nutricional.

Cachorros - Doenças Oculares/Dacriocistite.



Cachorros - Doenças Oculares/Dacriocistite:  A manifestação e a ocorrência da Dacriocistite, se dá principalmente devido a obstrução do ducto ocular que permite a drenagem da lágrima do olho para a fossa nasal (narinas). E inclusive há algumas raças de cachorros, que são acometidas mais comumente por está enfermidade, como as raças Poodle e a Maltês. E a obstrução da drenagem ocasiona o escorrimento da lágrima pelo canto medial do olho, causando um excesso de umidade no pelo e na pele próximos da região dos olhos, o que acarreta e predispõe o surgimento de pequenas lesões e dermatites localizadas. 

Cachorros - Sarna de Ouvido/Otodecica.



Cachorros - Sarna de Ouvido/Otodecica: A sarna de ouvido é uma doença cutânea muito comum nos cachorros. Muitos responsáveis por cachorro, ao observarem que o seu cachorro esta se coçando em demasia na região da cabeça, associam este fato à infestação por pulgas ou carrapatos, o que tambem não deixa de ser grave, mas relevam o fato. Entretanto há grandes possibilidades de os ouvidos do cachorro estarem com uma grande quantidade de cera de cor castanha escura em seu interior. E este excesso de cera,  é causado por uma reação do conduto auditivo em decorrência da presença de uma grande quantidade de ácaros, que são os agentes ecotoparasitas causadores da sarna.




E a irritação (prurido), constante e cronica é um sinal característico da presença do acaro, e consequentemente da sarna no ouvido. O cachorro sofre bastante, e se incomoda muito com a irritação nas orelhas, chegando até a gemer e a chacoalhar a cabeça insistentemente.  A sarna de ouvido fica restrita, e acomete somente o conduto auditivo do cachorro, não se espalhando ou causando lesões no resto do seu corpo. E tambem, por não ser uma zoonose, as pessoas que convivem com o cachorro não correm o risco de se contaminarem, devido a isto, a sarna  otodécica e a sarna de ouvido otodécica contagiam exclusivamente os animais.




E o excesso de cera nos ouvidos, e o traumatismo causado pelo ato de se coçar de forma constante e até violentamente com as patas traseiras, fazem com que o cachorro desenvolva uma inflamação nos ouvidos que causa muita dor, agravando o desconforto. A sarna de ouvido otodecica e a sarna otodécica por ser altamente contagiosa entre os cachorros, quando há mais de um cachorro na casa, mesmo que apenas um apresente e manifeste os sintomas, todos devem ser tratados.
E o tratamento da sarna de ouvido consiste basicamente em se fazer a devida aplicação de medicamentos parasiticidas específicos no conduto  auditivo dos cachorros.




E para a obtenção de um melhor e mais rápido resultado, deve-se fazer a aplicação de preferência diariamente, por um período de tempo prolongado, porem com a devida prescrição e o acompanhamento de um veterinário. E o ácaro causador da sarna de ouvido mesmo não causando lesões fora do conduto auditivo, normalmente se encontra presente na pelagem dos cachorros, e assim além do tratamento especifico no conduto auditivo e nos ouvidos, deve-se tambem dar banhos parasiticidas para a eliminação dos acaros da sarna de ouvido que se alojam e se espalham  na pelagem dos cachorros.




Além da desinfecção dos objetos usados por eles e tambem do local onde eles habitam e dormem. E mesmo após a cura, que pode ser observada através da interrupção da irritação cronica (prurido), e do desaparecimento da cera escura e do odor desagradável, o cachorro pode vir a se reinfestar novamente caso entre em contato com outros cachorros acometidos pela doença ou com ambiente contaminados. Para maiores orientações e informações, consulte um veterinário.            


                                                                                                    


                                                                  

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