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terça-feira, outubro 14, 2014

Donos de Cachorros.




Donos de Cachorros: Em pesquisa inédita encomendada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia) , estima-se que existam hoje, nas residências de pessoas das classes A, B e C no Brasil, uma população de 25 milhões de cachorros. O levantamento, avaliou mais de 2.100 domicílios, abrangendo seis regiões do país que, somadas, representam 20% dos domicílios brasileiros. Com base científica, a pesquisa tem por objetivo acompanhar os hábitos e as tendências das pessoas que são responsáveis por cachorros. Deve-se ressaltar a importância das informações obtidas nesta pesquisa, devido a necessidade de se ter um número oficial, pois até então havia apenas uma estimativa sem base concreta na realidade do Brasil.


Esta pesquisa foi elaborada em cima de bases científicas, sendo também bastante detalhada para poder apresentar de forma atualizada e real o perfil e as características importantes sobre os proprietários dos cachorros.Os dados apresentados pela pesquisa confirmam a preferência dos cachorros como animais de estimação. eles representam 79% das escolhas das pessoas que possuem animais de estimação. Os números da pesquisa também ajudam a desmitificar algumas ideias pré-concebidas entre poder aquisitivo e posse de animais de estimação, principalmente os cachorros. Na classe A, por exemplo, 52% dos domicílios têm cachorros, e este percentual cai para 47% na classe B e 36% na classe C.



Ao contrário do que se acreditava, a classe A não prefere os gatos. Essa espécie equivale a 9% da preferência desse grupo. Os cães são os prediletos em 85% e as duas espécies convivem em 6% nos lares dessa classe. Segundo os números da pesquisa, a presença de cachorros decresce à medida que a renda familiar cai, isto é explicado pelo custo dos produtos para esse segmento, especialmente em um país com carga tributária equivalente a 50% do preço final destes produtos. No segmento de animais de companhia os impostos brasileiros estão entre os mais elevados do mundo. A pesquisa também mostra a relação entre o estado civil dos responsáveis e a sua preferência na hora de adquirir um animal de estimação.


Os cachorros, apesar de requererem mais cuidados e serem mais dependentes dos donos, são os preferidos dos solteiros. Já os gatos são escolhidos somente por 20% dos solteiros, em contraste com os 73% que preferem os cachorros. Quando o assunto é casais sem filhos, a preferência por cachorros é ainda maior: 83% contra somente 6% dos que optam pelos gatos. Os cachorros, preenchem o vazio e dão a alegria para os casais que não têm filhos. Segundo a pesquisa 43%, desse gênero familiar possuem cachorros. No entanto, esse número cai consideravelmente nos casos dos casais com filhos de até nove anos. A preocupação com a higiene e a segurança com os filhos pequenos levam apenas 33% dos casais a terem cachorros em casa.


A Comac destaca a importância dos resultados da pesquisa para corrigir ideias erradas, como o caso dos pais que distanciam as crianças dos cachorros e outros animais de estimação como forma de protegê-los. Essas informações são fundamentais para que possamos desmistificar estes conceitos, uma vez que é possível e especialmente, saudável, a convivência entre crianças e cachorros. Não só esta, mas inúmeras outras pesquisas indicam claramente o impacto positivo do cachorro no dia-a-dia e também na saúde e no comportamento das crianças. E também de acordo com os dados da pesquisa, o tipo de moradia também pode exercer grande influência no momento de adquirir um cachorro, os dados mostram que 65% dos responsáveis por cachorros moram em casas,  e 35% vivem em apartamentos.


E quando o assunto é adoção, a raça dos cachorros parece não ser determinante na decisão, sendo os “vira-latas” a preferência nacional, e os cachorros sem raça definida (SRD) estão em 36% das escolhas, seguidos por poodle (24%), daschund (7%), pinscher (7%), entre outros.  A escolha do nome do cachorro também é outro ponto destacado na pesquisa, e os responsáveis, segundo dados estatísticos deram preferência por ordem decrescente a nomes como Mel, Nina, Billy, Bob, Suzi, Princesa e Rex. E segundo a pesquisas no Brasil, o mercado tem mostrado nos últimos anos um grande potencial de crescimento.


E as indústrias de produtos para a alimentação, equipamentos diversos e saúde dos cachorros investem cada vez mais em pesquisas e inovações para oferecer aos seus responsáveis o melhor para os seus cachorro. Diante do amadurecimento e do caminho promissor do segmento, a pesquisa apresenta um valor significativo, e o grande valor da pesquisa reside na avaliação do perfil e comportamento dos lares brasileiros em relação aos seus cachorros. São dados importantes e inéditos que auxiliam na análise do perfil e das tendências desse mercado, de acordo com as necessidades dos responsáveis pelos cachorros, servindo de base para uma orientação sólida aos veterinários e demais envolvidos no setor. 

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