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terça-feira, setembro 09, 2014

Gestação - Cachorros.



Gestação - Cachorros: A gestação nas cadelas dura em torno de 58 a 63 dias, e este tempo é influenciado por diversos fatores como por exemplo, número e tamanho dos filhotes. A gestação pode ser confirmada por ultra-sonografia, que também mostrará o número de fetos e sua posição no útero, e também importante para o acompanhamento do desenvolvimento dos fetos. Já o diagnóstico através de palpação pode ser feito a partir dos 30 dias, com 35 dias já se observa o desenvolvimento das glândulas mamarias, que ficam rosadas e túrgidas, inclusive nesta fase já há um aumento acentuado de peso. E com 40 dias o abdome já está aumentado, aos 45 dias o RX já evidencia ossos da cabeça, vértebras, costelas e ossos longos dos membros. 


E com 49 dias a cabeça dos fetos já é bem palpável e há grande aumento nas glândulas mamarias. E a partir da 8a semana de gestação, o movimento dos filhotes já pode ser visto quando a cadela está deitada, e é um sinal e um indicio de que os filhotes estão bem desenvolvidos e demonstram saude e tambem poderam nascer de forma segura. E uma semana antes do parto, principalmente nas fêmeas em primeira gestação, ocorre secreção aquosa nas glândulas mamarias, nas 3 ultimas semanas de gestação sua alimentação deve ser reforçada. O uso de ração balanceada de boa qualidade e de formulação para filhotes e fêmeas em gestação, é a melhor forma de garantir os nutrientes necessários, sem a necessidade de suplementos extras. 


Durante a gestação, devido a ação da progesterona, o tempo de esvaziamento gástrico da cadela aumenta, mas ao mesmo tempo a motilidade gástrica diminui, conforme o estômago é deslocado pelo útero em crescimento. Portanto o ideal é que se forneça a alimentação em pequenas porções várias vezes ao dia, facilitando a digestão. É normal que no final da gestação a cadela perca o apetite, principalmente quando está próximo da hora do parto. Duas semanas antes do parto prepare o local onde a cadela irá ter seus filhotes e a estimule a deitar e dormir lá, pois isto a deixará mais segura na hora do parto. Inclusive na última semana de gestação, já deve-se estar com tudo preparado, caso os filhotes nasçam antes do tempo. 


Com o carro preparado com toalhas e jornais caso seja necessário levá-la a uma clínica com urgência. A caixa ou local onde ela terá seus filhotes, jornais para manter o local onde ela terá os filhotes sempre limpo durante o trabalho de parto, lixeira para os jornais sujos e materiais que serão usados durante o parto, uma caixinha menor forrada com toalha macia para colocar os filhotes enquanto a mãe está em trabalho de parto dos outros filhotes. um relógio para controlar o tempo de parto, uma lâmpada de 100w para ser colocada próximo a caixa dos filhotes caso esteja fazendo frio, se estiver fazendo muito calor coloque um ventilador para a mãe. 


Fio dental e tesoura afiada e esterilizada para amarrar e cortar os cordões umbilicais, anti-séptico para desinfetar o cordão umbilical cortado, toalhas e panos macios para serem trocados 2 vezes ou mais ao dia, na caixa onde ficarão mãe e filhotes. Os primeiros sinais começam com 48h antes do parto, quando começa a produção de colostro pelas glândulas mamarias e a fêmea começa a construir um ninho. E aproximadamente 12 horas antes ocorre descarga vaginal, decréscimo de 1o C na temperatura, sendo que a temperatura normal do cão é em torno de 38,9 a 39,9o C. É a hora de entrar em contato com o seu veterinário e deixá-lo de sobreaviso, caso você precise de ajuda.


1- O filhote é expulso, ainda envolvido na bolsa amniótica

2- A mãe abre a bolsa com os dentes e puxa-a para baixo

3- A cadela corta o cordão umbilical e lambe o filhote

4- Ao lambe-lo, estimula a circulação

5- Os filhotes encontram os mamilos da mãe por instinto 


Quando chega a hora do parto as fêmeas demonstram desconforto, não acham posição para se deitar e dormir, respiram de forma acelerada como se estivessem com dor, lambem e olham para a vulva, recusam comida, procuram o seu "ninho". As contrações podem ser observadas nos músculos das costas, num movimento descendente. E se ela quiser sair e caminhar vá junto, pois caminhar ajuda no trabalho de parto, mas é preciso sempre estar atento para que nenhum filhote nasça no chão e ninguém veja, principalmente se estiver escuro. Após o começo das contrações pode levar até 4h para a saída do primeiro filhote, se até esse tempo nenhum filhote nascer, procure logo seu veterinário. 


É importante observar o comportamento da fêmea, presença de contrações, estado geral da mãe, estado dos filhotes ao nascerem. Qualquer sinal de apatia, falta de contrações uterinas ou contrações sem a saída do feto, indica problemas e o veterinário deve ser procurado imediatamente. Entre as causas de atonia de útero estão: insuficiência de cálcio, déficit energético, fetos muito grandes e obesidade, partos muito prolongados. O intervalo entre os nascimentos podem ser de 15 min. Até 1h, mais do que isso chame o seu veterinário. Para a saída do filhote a bolsa de água aparece e normalmente se rompe, então o filhote sai de dentro dela. 


A placenta pode ou não se soltar nessa hora, nunca puxe o filhote porque você poderá causar nele uma hérnia umbilical. Espere ela se soltar, se a mãe não cortar o cordão você terá que fazê-lo, usando fio dental e tesoura esterilizada. Depois passe um anti-séptico como por exemplo iodo. Importante também é contar o número de placentas, elas devem corresponder ao número de filhotes, se isso não ocorrer é porque houve retenção e caso não seja tratada, ela corre o risco de uma séria infecção uterina. Você pode ajudar a mãe a limpar os filhotes com uma toalhinha macia, os enxugando até que chorem, esfregá-los ao mesmo tempo que limpa, ajuda a estimular a respiração. 


Se isso não fizer o filhote respirar e chorar, segure-o firmemente de cabeça para baixo, protegendo sua cabeça e pescoço e o balance, a força centrífuga irá ajudar a retirar o muco da garganta e narinas dele, para que ele possa respirar. No intervalo entre os nascimentos deixe os filhotes mamarem o colostro, é muito importante para a saúde e imunidade contra infecções, assim como ajuda nas contrações e no trabalho de parto da mãe, e assim que as contrações recomeçarem, coloque-os de novo separados da mãe. Quando termina o trabalho de parto a cadela se acalma, sua respiração volta ao normal e param as contrações. Limpe tudo, passe um pano úmido na cadela para limpá-la e faze-la sentir-se melhor, ofereça água e uma refeição leve como caldo de galinha com arroz. 


Isso lhe dará uma alimentação leve e com bastante líquido. Ideal no pós parto, as mães de primeira viagem podem ficar confusas durante e após o parto, você precisará ter firmeza, paciência e muito carinho com ela, ajudando no parto, no cuidado com os filhotes e na amamentação. É muito importante que todos os filhotes recebam o colostro nas primeiras 24h de vida. Dentro de 24h no mínimo eles devem ser examinados pelo veterinário, para saber se tudo está bem, e a secreção vaginal após o parto dura de 24 a 48h e a cor deve ir clareando. A cadela deve ficar com os seus filhotes em local calmo e tranqüilo. 




Com temperatura ambiente constante por volta de 32o C, sem correntes de vento e sua alimentação deve continuar a ser balanceada e fortalecida, sendo indicado ainda as rações próprias para aleitamento, encontradas no mercado. Deve-se oferecer também bastante água fresca para ajudar na produção de leite. A mãe deve ficar sempre junta dos filhotes para lhes fornecer calor. É bom observar se ela toma o cuidado de não sentar ou deitar sobre eles. Ao nascer os filhotes tem a temperatura baixa, por volta de 35o C, com uma semana de vida ela estará em torno de 38o C. Seus olhos se abrirão com 8 a 10 dias de vida e seus ouvidos com 13 a 17 dias.

segunda-feira, setembro 08, 2014

Amadurecimento Sexual - Cachorros.



Amadurecimento Sexual - Cachorros: A idade correta e mais indicada para o acasalamento de cachorros deve levar em conta principalmente o desenvolvimento e amadurecimento dos mesmos. No caso dos cachorros machos, a partir dos 12 meses eles já estão aptos e podem acasalar, porem raças de porte pequeno com idade de 7 a 8 meses já possuem espermatozóides capazes de fertilizar a fêmea. E no caso das fêmeas devem acasalar somente após 18 meses ou do terceiro cio. Pois antes disto, ambos ainda estão imaturos e não completaram todo o seu desenvolvimento físico e psicológico necessários. E o período ideal para a reprodução nas cadelas é de 1 ano e meio e 6 a 7 anos de idade. 

E cadelas que tiveram várias crias nesse período podem se manter em reprodução até ao redor dos 10 anos sem maiores riscos de ter problemas. Como muitas cadelas podem ter ciclos férteis às vezes até aos 12 anos de idade, existe a possibilidade de acasalamentos acidentais. De um modo geral é contra-indicado acasalar pela primeira vez cadelas após os 6 anos de idade, pela possibilidade de problemas no parto (perda de elasticidade na cervix e vagina) e a eventual necessidade de uma cesariana. Mesmo às cadelas multíparas (que deram cria muitas vezes), não se recomenda o acasalamento após os 10 anos de idade, pelos mesmos motivos. 

E inclusive tambem entre os cachorros pode haver escolhas entre eles para o acasalamento, pois entre as cadelas e os machos pode existir preferências e simpatias mutuas uns com os outros. E tambem durante e logo após o cruzamento os dois normalmente ficam bem sossegados. Porem depois tudo volta ao normal, portanto não passa de uma lenda a teoria de que os machos ou as fêmeas precisam acasalar para mudar de comportamento. Inclusive as cadelas não têm menopausa, o que pode ocorrer é um aumento do intervalo entre cios, nascimentos com menor quantidade de filhotes, nascimento de filhotes mais fracos e tambem uma maior tendência a terem problemas de parto 

E tambem os machos são férteis a vida toda, porem a faixa etária ideal o ideal é de cachorros com no máximo 11 e 12 anos, que podem produzir filhotes com todo vigor e potêncial, sem apresentar grandes problemas de saúde. Entretanto eles estando bem de saúde e a qualidade do sêmen sendo o mínimo desejável não tem grandes problemas. E inclusive não é recomendável os machos acasalarem mais de uma vez por dia, a não ser que seja uma situação extraordinária, pois o ideal e o recomendado são acasalamentos com intervalo de dois dias. E a duração do periodo do cio é variável assim como a frequência entre um cio o outro. De forma geral dura de 15 a 20 dias. 

O melhor período do cio para o acasalamento varia um pouco de raça para raça. Normalmente para nas raças de porte pequeno, inicia-se no 8° dia e para as raças maiores, no 11° dia, indo até o 15° dia. Nesta fase a vulva continua inchada, mas normalmente, o corrimento é bastante reduzido e quase inexistente. Portanto,este é o periodo mais indicado para acasalar a uma fêmea que esteja no cio.  E caso haja duvidas, existem exames de citologia vaginal realizados por veterinários que podem dar a melhor indicação sobre o período mais indicado para o acasalamento das fêmeas que estejam no cio. E caso haja a ocorrência de cio seco ou silencioso, que é um tipo de cio que pode ser manifestado pela fêmea é que não se consegue perceber ou visualizar. 

Pois a cadela não sangra e tambem a sua vulva não fica com edema ou inchada. E a ocorrência deste tipo de cio nas cadelas normalmente pode estar associado a problemas hormonais. E somente o macho, ou testes como citologia vaginal e dosagens hormonais conseguem identificar a presença do cio nas cadelas. Inclusive este tipo de cio pode sim interferir na gravidez no sentido que não se conseguir identificar o momento ideal para cruzá-la. Podendo inclusive causar uma gravides indesejada na fêmea, caso ela cruze sem programação e ocasionalmente com um macho oportunista e indesejado. E interromper uma gravidez indesejada é até possível, porem é um procedimento de risco e nem todos os veterinários concordão em realizá-lo. 

E se for o caso de não SE querer filhotes, a melhor solução é fazer a castração da fêmea e/ou a vasectomia no macho. É tambem não é recomendável nem seguro se estimular o cio de uma cadela, inclusive é extremamente perigoso e tambem ineficaz a tentativa de se utilizar remédios, pois ainda não existem medicamentos seguros e eficientes para isso. E normalmente o acasalamento de ser repetido de 2 ou 3 vezes, com intervalo de 24 horas. E o prazo necessário para a confirmação de que a fêmea está grávida, é a partir de 28 a 30 dias. Com um exame clínico de apalpação feito pelo veterinário, ele consegue identificar e confirmar a presença da gravidez na fêmea. 

Entretanto se a fêmea for muito grande ou estiver muito obesa, este tipo de exame de toque pode ser enganoso. E a melhor forma nestes casos, de se garantir a presença dos filhotes é com o exame de ultrassom, a partir do 30° dia. E o tempo de duração da gestação ocorre entre 58 e 63 dias, e caso o tempo ultrapasse este período, deve-se procurar imediatamente o veterinário. E quanto ao intervalo ideal entre uma gravidez e outra, de uma forma geral não é recomendável que se acasale uma fêmea em dois cios seguidos. Pois todo o processo desde o inicio da gestação até o final da amamentação é muito desgastante para as fêmeas, e é bastante aconselhável que entre uma gestação e outra, a fêmea tenha um cio de descanso. 

E quanto as modificações na alimentação da fêmea gestante, deve-se inicialmente se consultar um veterinário para que ele possa fazer um exame clínico geral  na mesma. Sendo que geralmente durante a ocorrência da gravides as fêmeas devem receber alimentação utilizando-se ração para filhotes, que são ricas em cálcio e proteínas, e apenas após o primeiro mês de gestação. E os suplementos vitamínicos só devem ser dados sob orientação expressa do médico veterinário. Pois uma alimentação equilibrada, correta e sem exageros, vai ajudar a sua cadela a produzir filhotes saudáveis. Porem uma alimentação com excessos pode contribuir para o aumento exagero do peso da gestante, sem acrescentar nada em relação a sua saúde e dos filhotes e inclusive podendo tambem dificultar o parto.





Tratamento Homeopatico - Cachorros.



Tratamento Homeopatico - Cachorros: O uso da homeopatia para o tratamento de cachorros e outros animais vem tendo um bom desenvolvimento, e tem demonstrado de uma forma clara, simples e natural como esta prática pode ser benéfica. Atualmente no ocidente tem se presenciado de uma maneira explicita a eficácia deste modo de tratamento, que é quase que uma filosofia. Pois para promover a cura, o homeopata precisa conhecer todos os  sintomas de seu paciente. Estes sintomas irão  revelar o modo como cada indivíduo interage com o meio que o cerca, e qual a solução para o mal que lhe aflige. E pelos sintomas apresentados e observados no cachorro, o homeopata irá escolher, com base na totalidade sintomática deste mesmo cachorro, aquele medicamento que o espelhe, e que, portanto, será capaz de curá-lo. 

Podemos destacar então basicamente três grupos de sintomas que o profissional homeopata, tanto seja ele médico ou veterinário irá pesquisar.  Que podem ser os sintomas mentais, o que não quer dizer que seja uma doença mental, na concepção que estamos acostumados a definir. E sim se referem a  um modo pessoal de reagir a determinadas situações; como por exemplo ao medo, pois alguns cachorros quando se deparam com situações de perigo recuam, enquanto que outros já partem para o ataque. E o que dificulta a coleta destes sintomas por parte do médico veterinário é devido ao fato da inexistência de comunicação falada entre o cachorro e o homem. Alguns sintomas podem até ser percebidos, mas outros já são de difícil percepção. 

Como por exemplo, podemos perceber quando o cachorro está triste, mas não conseguimos, por falta de comunicação saber o porque, e tambem podemos perceber quando o cachorro sente medo, porem muitas vezes não sabemos de que ele tem medo. E os veterinários podem contar apenas com a sua observação e a observação dos responsáveis pelo, que deve ser a mais detalhada possível, mas este deve ter o cuidado de somente relatar ao veterinário exatamente o que viu, sem tentar interpretar de uma forma personalizado o que observou. Os sintomas gerais se referem ao cachorro como um todo, englobando várias esferas, tais como suas preferências alimentares, sua piora ou melhora diante de alguma situação, fato, hora do dia ou clima, por exemplo. 

E os sintomas físicos se referem àquilo que conhecemos como doenças convencionais, ou seja, são as doenças que o cachorro eventualmente tenha manifestado durante a sua vida. E pode-se Verificar que determinados cachorros têm uma maior tendência a desenvolverem determinadas doenças. Alguns têm otite por várias vezes, enquanto que outros têm pneumonias, enquanto outros têm insuficiência renal. Isto se deve ao fato de que cada organismo apresenta facilidade de exteriorizar seu mal desta ou daquela forma. Também se faz necessário se qualificar o motivo pelo qual os sintomas desta enfermidade se manifestaram, e em todos as suas nuances. 

Pois quanto mais detalhado for um sintoma, maiores serão as chances de conseguirmos individualizá-lo, portanto mais facilmente chegaremos ao medicamento correto. Pois Nestas nuances deve-se procurar descobrir o que existe que piore ou melhore o quadro, horários em que sintoma aparece mais evidente, determinadas atitudes que o agravem ou o melhorem. O paciente que chega ao Médico Veterinário Homeopata, vem ou porque o proprietário já se trata com Homeopatia, ou porque apresenta alguma doença onde a alopatia está falhando, tais como problemas dermatológicos ou problemas de comportamento. Precisamos mudar esta visão da homeopatia, esta onde dizem que ela é ótima para este tipo de doenças, realmente ela é ótima para isto, mas não somente para isto. 

Pois inclusive você pode tratar o seu cachorro com a Homeopatia para qualquer doença que seja tratável com a alopatia sendo os resultados mais duradouros e os medicamentos mais inócuos. E os profissionais que se utilizam da homeopatia na medicina veterinária também examinam o paciente, fazem diagnósticos, se utilizam de exames complementares (radiografias, exames de sangue, ultrassonografias, etc.) e usam outras terapias quando necessário, não dispensando as novas descobertas da medicina veterinária. O homeopata também recomenda uma cirurgia, sendo ela realmente necessária, inclusive no arsenal de medicamentos homeopáticos existem drogas que podem ser utilizadas para minimizar os efeitos traumáticos da cirurgia, bem como os efeitos indesejáveis da anestesia. 

Ou seja, o médico veterinário homeopata é um Veterinário como outro qualquer, apenas vê o seu cachorro por um outro ângulo, mais complexo e mais completo. Pois a homeopatia atua em todas as áreas, não existindo nenhuma contra indicação para a sua utilização. E a única contra indicação ocorre quando pessoas leigas em homeopatia fazem prescrições, normalmente porque já se utilizaram deste ou daquele medicamento e conseguiram resultados. pois isto não é uma garantia para que o tratamento funcione em outro indivíduo, Pois os medicamentos, na homeopatia, não são para este ou aquele quadro clínico, e sim para determinado indivíduo com aquele determinado quadro clínico. Justamente por isto, muitas pessoas que já fizeram uso de medicação homeopática não ficaram satisfeitas com o resultado. 



Porem a culpa não é da homeopatia, e sim destas prescrições realizadas sem a correta individualização do quadro e do paciente, que neste caso, obviamente não recebeu o medicamento correto. O que acontece é que, na alopatia, qualquer um que tenha uma dor de cabeça, por exemplo, pode se utilizar de uma série de medicamentos. Já na homeopatia a dor de cabeça de um indivíduo será combatida com um medicamento escolhido para esta dor dele, enquanto que a dor de cabeça de outro paciente poderá não ceder com aquele mesmo medicamento, visto que não são a mesma dor de cabeça, terão nuances diferentes. E é isto tudo que torna o ato de saber prescrever medicamentos homeopáticos algo muito serio e complexo, pois requer muita observação e estudo.

Luxação - Cachorros.





Luxação - Cachorros: A Luxação da Patela é uma das doenças ortopédicas mais comuns em cachorros de raças de pequeno porte. Pois quando Um cachorro de pequeno porte, durante o ato de correr ou saltar, repentinamente emite um ganido de dor e puxa a perna tirando-a do solo, e depois continua com a sua atividade porem  andando em apenas 3 patas. E após alguns minutos, ela volta a encostar perna no chão e sai andando normalmente, como se nada tivesse acontecido. Sendo que este processo pode se repetir diversas vezes ao dia, e até mesmo durante semanas sem que o cachorro venha demonstrar grandes manifestações de dor ou qualquer desconforto, a não ser aquele uma pequena manifestação inicial de dor. Esta situação é bastante comum de acontecer em raças de pequeno porte, como Lhasa Apso, Pequinês, Pomerania, Poodle. 

Entretanto, a luxação da patela pode afetar alguns cachorros com maior intensidade e muito mais gravemente. Em alguns casos, os cachorros afetados não conseguem sequer encostar a pata no chão por muitos dias e apresentam claros indícios de dor e desconforto. E cachorros que tiveram a luxação da patela nas duas patas traseiras, vão ter sua postura totalmente modificada. Nos casos mais graves, é como se toda a parte traseira do corpo do cachorro 'caísse', ficando suas pernas largadas no chão mesmo enquanto ele anda. Nestes casos mais graves o cachorro não consegue usar as patas para se locomover, e passa a se mover, arrastando-se como se fosse uma foca. A patela é um osso mais conhecido como rótula, e uma fenda na cabeça do fêmur permite que a patela deslize de cima para baixo quando a articulação se flexiona. 

Desta forma a rótula guia a ação do músculo do quadriceps na parte inferior da perna, e a rótula também exerce a função de proteger a articulação do joelho. E se olhando para a porção frontal do fêmur em um cachorro normal, pode-se notar que há a formação de uma fenda bem profunda, onde a patela estará posicionada e que permite que ela deslize para cima e para baixo. E essas estruturas anatómicas servem de guia e direcionam o movimento da patela a um curso determinado, fazendo com que ela sirva de pivo e controle a ação do músculo. E todo esse sistema anatómico é constantemente lubrificado por fluidos corporais, que proporcionam com que haja contato e movimento entre as partes e estruturas anatómicas sem ocorra excessos de atrito. 

Entretanto em alguns cachorros, por causa de malformações ou devido a traumas, a fenda da cabeça do fêmur que acondiciona a patela não é suficientemente proeminente e a fenda através da qual a patela se move fica muito rasa e assim a patela acaba 'pulando para fora' do local correto, indo normalmente na direção interna da perna. É isso que causa aquele espécie de travamento da perna que ocasiona a luxação da patela, e que leva o cachorro a puxar a pata, não apoiando-a no chão. E quando este tipo de travamento ocorre, causando consequentemente a luxação, a sua estrutura não volta ao lugar correto até que o músculo fique novamente relaxado e se estire novamente, aumentando assim seu comprimento. 

É está é a explicação do porque em alguns cachorros, a perna passe a ficar como se estive-se pendurada e depois de alguns minutos volte ao lugar correto. Enquanto os músculos estão contraídos e a patela está luxada ou fora do lugar, a articulação do joelho permanece dobrada ou em posição ligeiramente retorcida. O ganido de dor é causado pelo deslocamento da rótula, esbarrando nas arestas da cabeça do fêmur. Uma vez que ela esteja completamente fora do lugar, deixa de causar dor ao animal que pode até mesmo continuar se movimentando em apenas 3 patas. E em os cachorros de raças pequenas, especialmente as miniaturas, como o Poodle, o Chihuahua, há inclusive uma certa predisposição genética que acarreta uma maior incidência de manifestação desta anomalia ou problema ortopedica, que é a luxação da patela. 

E em outras raças, que apresentam pernas extremamente curtas em relação ao corpo, como o Basset Hound ou o Dachshund, a luxação da patela é quase uma consequência do formato típico do femur e da tíbia. As curvaturas dos ossos nestas raças trabalham em conjunto com o músculo quadriceps e acabam ajudando a empurrar a rótula para fora do lugar correto. No entanto é preciso ficar claro que nem TODOS os cachorros destas raças vão ser afetados pelo problema, pois apenas uma pequena parte percentual de cachorros destas raças acabam por desenvolver o problema. E a maior parte dos cachorros acometidos pela luxação da patela estão na meia-idade e apresentam um histórico intermitente de dor e desconforto nas pernas afetadas. 

E as principais caracteristicas dos sintomas manifestados pelos cachorros que apresentam este problema, são as frequentes paradas durante uma caminhada, devido a ocorrência do problema e a consequencia manifestação de desconforto e chora. Sendo que a perna afetada fica estendida para frente, e o cachorro é incapaz de flexioná-la de volta, para que possa retornar à sua posição normal. E se o problema não for corrigido, ele irá se agravar cada vez mais, e o cachorro em consequencia apresenta-rá progressivamente maior dificuldade em poder andar normalmente, ficando cada vez mais manco. Facilitando tambem o aparecimento prematuro da artrite que pode afetar seriamente o joelho, causando um sintoma permanente de inchaço que pode prejudicar e limitar em muito a liberdade de movimentação do cachorro. 

E sem duvida alguma, a melhor forma de lidar com este problema é uma boa e preventiva avaliação do veterinário que poderá elaborar um plano de longo prazo para reduzir os efeitos da artrite. E o tratamento da luxação da patela, quando ocorre sem que tenha sido feita uma prevenção adequada, é bastante limitado e restrito, pois a terapia médica possui uma pequena capacidade corretiva neste tipo de problema e normalmente é necessária uma cirurgia antes de realizar outro tipo de terapia e nem em todos os casos este será o recurso indicado. E tambem o procedimento cirúrgico pode afetar tanto a estrutura como a movimentação da patela. E a fenda na base do fêmur pode ser cirurgicamente aprofundada para conter melhor a rótula, assim como pode-se estabelecer uma ligação externa entre esta estrutura prevenindo que ela se desvie para dentro novamente. 

A protuberância no local da ligação do tendão do quadriceps sobre a tibia pode ser cortada e re-ligada numa posição mais lateral. Todos estes procedimentos podem ter bons resultados dependendo do caso individual de cada cão. Normalmente a recuperação da cirurgia é bastante rápida, sendo que em 30 dias o cachorro já está completamente recuperado e caminhando normalmente. Devido à forte determinância genética, é recomendando que os cachorros portadores desta doença não sejam acasalados. Eles podem ser, com certeza, excelentes companheiros e mesmo os que não precisem passar por uma cirurgia podem levar uma vida sem restrições. 

domingo, setembro 07, 2014

Cachorros - Infecções Cutâneas.



Cachorros - Infecções Cutâneas: Os fungos são parasitas com potencial de transmitir graves infecções cutâneas (Dermatoses) que são altamente contagiosas, e podem ser transmitidas tanto pelo contato direto entre o cachorro infectado e o cachorro sadio, ou o contato do cachorro sadio com objetos ou com o ambiente do cachorro infectado. E dependendo do tipo de dermatose (Dermatofitose) também podem ser transmitidas para os seres humanos, ou seja tambem é uma zoonose com alto poder de infecção. E os fungos podem se alastrar por todo corpo do cachorro como pelos, unhas e todo o seu tecido cutâneo (pele) podendo causar uma infestação. Infestando consequentemente também o ambiente em que o cachorro vive, inclusive seus objetos como casa, toalhas, cobertores, e ate brinquedos. 

Pois todo e qualquer objeto que tenha contato constante com o cachorro infectado, principalmente se forem objetos porosos e absorventes como madeira e tecido, adquirem um grande poder de contaminação. Entretanto, os fungos tem uma maior facilidade de infectar e provocar uma infestação em cachorros alojados em ambientes com uma grande quantidade de animais. Como abrigos para cachorros abandonados, e tambem cachorros desnutridos, ou cachorros com o sistema imunológico debilitado por motivo de doenças, ou em decorrência de alguma medicação. Pois os cachorros bem nutridos e saudáveis, mesmo que sejam contaminados por fungos e ocasionalmente vemham a adquirir dermatoses, possuem uma grande capacidade orgânica defensiva, e através de seu próprio sistema imunológica conseguem eliminar a enfermidade infecciosa. 

Entretanto, tendo-se os cuidados devidos como procurar o auxilio veterinário, e fazendo-se o tratamento adequado, elimina-se mais rapidamente a dermatose e consequentemente o seu grande potêncial infeccioso. Pois o cachorro saudável e bem nutrido mesmo tendo a auto-capacidade de eliminar a dermatose, leva bem mais tempo para se curar atraves do seu proprio processo imunologico natural, do que quando há o auxilio veterinário, e um consequente tratamento rapido e adequado, evitando-se ou minimizando com isto o risco de contaminação em outros cachorros ou ate pessoas como no caso da zoonose dermatofitose. 

Cachorros - Contaminação.



Cachorros - Contaminação: viroses são doenças infecciosas que se sub-dividem em diversas outras doenças como Cinomose, Parvovirose, Coronavirose, Hepatite Viral Canina e a Parainfluenza. Que são viroses  infecto-contagiosas que acometem os cachorros em todas as suas faixas etárias, e são a principal causa de óbito entre os filhotes. Sendo a vacinação o único meio de se evitar a infecção, pois em um simples passeio nas ruas o cachorro que não esteja vacinado pode se infectar. Estas viroses não contaminam os seres humanos, portanto não são Zoonoses. E a contaminação entre os cachorros acontece através do contato direto entre o cachorro sadio e o cachorro infectado, ou pelo contato indireto do cachorro sadio com a urina ou as fezes de um cachorro contaminado, disseminadas em ambientes suscetiveis de infecção como praças, parques e jardins. E entre estas viroses, as mais potencialmente contagiosas e fatais aos cachorros são a Cinomose e a Parvovirose.     

Cachorros - Parasita Mortal.



Cachorros - Parasita Mortal: As verminoses, ao contrário do que muitas pessoas pensam, acometem os cachorros de todas as idades, ou seja podem parasitar os cachorros em todas as fases de sua vida, desde a fase de filhote lactante até idoso. Entretanto, a maioria das pessoas que possuem cachorros, não dão a devida importância a esta questão, ou seja, somente buscam auxilio e orientação de um veterinário, e fazem utilização  de vermifugos específicos quando os cachorros ainda são novos ou filhotes. Sendo que a grande maioria das verminoses intestinais, e principalmente o parasita Dirofilaria Immitis, que é o responsável por uma verminose gravíssima e que muitas vezes é fatal ao cachorro. 

E que inclusive também é uma zoonose, apesar de não ser fatal para os seres humanos, e que é conhecida vulgarmente como verme do coração. Então como as verminoses acometem, e consequentemente parasitam os cachorros de todas as gerações, e em todas as fases da vida de filhote a cachorros idosos, deve-se ficar atento a qualquer sintoma caracteristico, e no minimo anualmente se fazer exames especificos nos cachorros. E inclusive, não somente o vulgarmente conhecido como "verme do coração", mas também as verminoses intestinais, podem não só causar diversas complicações na saúde dos cachorros, mas como também causar o seu próprio óbito.  

sábado, setembro 06, 2014

Castração/Preconceitos - Cachorros.



Castração/Preconceitos - Cachorros: Existem muitos mitos e preconceitos infundados a respeito dos efeitos que a castração pode provocar nos cachorros. Com ideias pré-concebidas como por exemplo, de que os cachorros castrados tendem a engordar de forma excessiva após a castração, o que é uma inverdade e um exagero, pois o cachorro após a castração, realmente por ficar mais tranquilo e caseiro, tem consequentemente uma sensível diminuição nas suas atividades físicas, mas sem uma influencie tão significativa no peso corporal do cachorro, e para compensar esta diminuição no ritmo no ritmo, basta fazer mais exercícios, caminhar um pouco mais ou diminuir a quantidade de ração oferecida ao cachorro.

Fazem também um calculo errado e precipitado em relação aos custos da castração, com alegações do tipo "E caro, e eu não posso pagar!", outro engano, pois os custos para o procedimento de uma operação de castração, serão amplamente compensados por futuros custos como despesas com veterinários, alimentação, vacinas, etc. do cachorro e suas crias, e também posteriormente eventuais despesas com cirurgias e medicamentos decorrentes de doenças em cachorros não castrados como a Piometria entre outras. E atualmente, não tem nem o que se alegar, pois há várias clínicas que realizam castrações a preços reduzidos e também, inclusive facilitam o pagamento.

Outra desculpa comum, é de que “eu dou um jeito, e sempre arrumo pra quem dar os filhotes", entretanto ao invés de se tentar remediar, é muito mais simples e seguro se evitar. Pois uma fêmea pode ter até 10 filhotes por gestação, e que depois cresceram e terão outras crias, multiplicando geometricamente o problema. Então para quê deixar novos filhotes nascerem, se não há uma certeza ou segurança sobre seu futuro, pois se já não há responsáveis ou lares suficientes para os que já existem. Então fazer o que com os filhotes que ninguém quiser? E os futuros donos ou responsáveis, tratarão dos cachorros tão bem como você? Não se deve esquecer que muitas vezes um cachorro só é atraente enquanto é um filhote.

E mesmo que a pessoa prometa trata-lo bem, o cachorro pode muitas vazes vir a ser maltratado, negligenciado e até abandonado. E provavelmente se juntará a legião de cachorros abandonados nas ruas que passam por todo tipo de privação e sofrimento.  E também há um receio de que o cachorro perdera sua coragem e vivacidade, com argumentos como “Ele não tomará mais conta da casa.” No entanto, estes são receios e argumentos que não procedem, pois os cachorros castrados não perdem o seu instinto de proteger seu território. O que eles realmente perdem positivamente falando é o seu instinto de demarcar território, e consequentemente o costume de urinar em diversos lugares da casa.

Outra alegação comum sobre as fêmeas e de que “Mas ela precisa ter pelo menos uma cria”, ou também  porem ter uma cria não acrescenta nada de positivo a saúde da cadela, e sim mais problemas. Pois diversas pesquisas mostram que, quanto mais cedo for realizada a castração, menores as chances da fêmea desenvolver câncer de mama, e a castração também prevenirá o surgimento de Piometria, doença frequente em fêmeas adultas.



Ou também que “Eu estarei interferindo na natureza do cachorro”, não, o cachorro(a) não tem escolha quanto à natalidade, segue apenas o seu instinto. E e dever do dono ou responsável, intervir e prevenir nascimentos indesejados, agindo da maneira mais correta. O cachorro(a) será beneficiado e não subtraído de algo. Outro argumento comum, é a de que o "cachorro vai sofrer", absolutamente não, pois a cirurgia é feita sob efeito de anestesia geral, sendo portanto indolor para o cachorro. É também é relativamente simples e rápida, e com um pronto reestabelecimento, só precisando de alguns poucos cuidados no pós-operatório.

Cachorros com Roupa.



Cachorros com Roupa: A moda definitivamente chegou  ao mundo dos cachorros, pois existem  atualmente diversos tipos e modelos  de roupas especialmente confeccionados para eles. Desde  roupas para passeio, até modelos sociais e esportivos e com uma variedade infinita de cores.  Porem as roupas de cachorros antes estavam restritas a modelos voltadas para a proteção contra o frio, entretanto como houve muita evolução neste mercado, o que consequentemente aumentou muito a demanda por todos os tipos de roupas para cachorros, desde de proteção contra o frio ate modelos para passeio esportivo. Inclusive  já existem varias empresas especializadas e voltadas exclusivamente para a produção de roupas para cachorros, produzindo toda gama de modelos e cores. 

Porem mesmo com toda está tendência e demanda, não se deve insistir com os cachorros para que usem roupas obrigatoriamente, somente por questões de estética ou moda, o que pode lhes causar  um grande desconforto, mau estar e muita irritação. Pois deve-se lembrar que o cachorro tem uma natureza livre, e sequer tem conçiência do que venha a ser tudo isto. Então deve-se respeitar o sua opção e a sua personalidade, e caso ele não aceite usar a roupa, não se deve força-lo, e caso venha a aceitar, deixe que ele se acostume gradualmente com o seu uso, para só então as utilizar de forma plena e habitual nos cachorros. 

Cachorros - Proteção Imunológica.



Cachorros - Proteção Imunológica: O organismo dos cachorros esta a todo momento naturalmente exposto a agressão de bactérias, vírus, fungos e outras substâncias estranhas e possivelmente nocivas. Entretanto, para combater estas agressões o organismo dos cachorros é naturalmente equipado e dispõem do seu complexo sistema imunológico, que são um tipo de células específicas que se agrupam, e estão sempre alertas e prontas para defender o organismo contra infecções ou agentes estranhos. A função do sistema imunológico consiste a principio em reconhecer cada um dos tecidos, células, e proteínas do organismo para distingui-las de uma ampla variedade de agentes patogênicos e substâncias estranhas, para então combate-los, destrui-los e se opondo natural e automaticamente a sua presença no organismo dos cachorros. 

Neste processo, os linfócitos T, células pequenas que fazem parte dos glóbulos brancos sangüíneos ou leucócitos, têm grande importância. É por este motivo que os linfócitos estão sempre presentes em áreas com inflamação crônica, pois estão  exercendo a sua função imunológica, contudo o sistema imunologico pode casualmente ficar fragilizado e debilitado, deixando o organismo vulnerável e suscetível à agentes estranhos, infecções bacteriologicas, viroses, que podem evoluir para doenças mais sérias, como infecções generalizadas e até mesmo o câncer. E entre os fatores que podem desencadear problemas no sistema imunológico, pode-se citar doenças hereditarias, intoxicações, amamentação deficiente, alimentação desequilibrada entre outras.  

Um cachorro bem nutrido, que amamentou e se alimenta de forma completa e adequada, se nutrindo com uma ração de boa qualidade, está melhor preparado para enfrentar  infecções, agentes extranhos e outras doenças do que um cachorro mal nutrido, cuja alimentação é de má qualidade e consequentemente deficiente principalmente de proteinas, vitaminas e sais minerais que potencializam as defesas orgânicas. As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo o sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. A seguir mostraremos quais são as principais funções imunológicas de cada um desses nutrientes, sendo que estes nutrientes estão presentes nas rações de boa qualidade. 

Vitamina A - Essa vitamina apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. 

Vitamina C - Essa vitamina antioxidante estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. 

Vitamina E - Essa vitamina tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os radicais livres que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, 

Ácido fólico - Essa vitamina é essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea.

Zinco - Esse mineral atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Uma deficiência de zinco resulta em diversas doenças imunológicas; a deficiência grave causa linfopenia (grande diminuição do número de linfócitos). 

Selênio - Assim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres   evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. 
Somente forneça vitaminas ou suplementos vitaminicos aos cachorros, com orientação veterinaria, e para maiores informações e esclarecimentos, consulte um veterinario.



sexta-feira, setembro 05, 2014

Alérgia a Cachorros.



Alérgia a Cachorros: Existem muitas pessoas que adoram cachorros, mas que devido a sua alergia não podem nem sonhar em chegar perto, pois o seu contato ou proximidade com um cachorro, pode desencadear vários processos alérgicos. Entretanto saiba que existem várias raças de cachorros que podem ser considerados como hipoalergênicos ou “não alérgicos”, que segundo especialistas, devido o fato dos cachorros pertencentes a estas raças trocarem seus pelos com mais frequência. Esta caracteristica dos mesmos acaba possibilitando e permitindo a sua convivência com pessoas alérgicas.  Ou seja, cachorros que trocam pelos com mais frequência tendem a prejudicar menos as pessoas que sofrem de alergia. 

E as raças que possuem estas caracteristicas e tambem mais indicadas para pessoas alérgicas são as seguintes, Bedlington Terrier, Cão d’água Português, Bichon Frisé, Cristado Chinês, Maltês, Kerry Blue Terrier, Soft Coated Wheaten Terrier, Schnauzer, Pelado Mexicano e Spaniel D´água Irlandês. Entretanto não basta simplesmente escolher uma dessas raças e levar pra casa sem nenhuma preocupação, pois por mais que sejam indicados para pessoas alérgicas, deve-se levar em consideração que existem casos e casos. O que pode fazer mal pra uma pessoa, as vezes, pra outra pessoa talvez não faça. e vice-versa.Por isso, pessoas que tenham pré-disposição a alergias devem sempre consultar um médico e um veterinário antes de adquirir um cachorro, mesmo que este cachorro seja de uma raça considerado hipoalêrgicas, para evitar que haja qualquer tipo de complicação posteriormente.






Perigos da Casa - Cachorros.



Perigos da Casa - Cachorros: Dentro da ambiente residencial em que vive o cachorro, é necessario que se tenha bastante cuidado para se evitar a possíbilidade eventual da ocorrencia de varios acidentes, que podem vitimar seriamente o cachorro. Como no exemplo, a historia de um cachorro que encontrou uma embalagem de anti-pulgas enquanto passeava pela casa, e como o cachorro é um animal naturalmente curioso, começou a mordiscá-la, até que a furou e derrubou seu conteúdo no chão. E sem-querer, acabou sujando as patas com a substância e ao usar a língua para se limpar, foi vítima de grave intoxicação. O remédio, que foi feito para ser aplicado na pele, não poderia ser ingerido, pois devido a sua toxicidade, havia grandes chances de ser fatal.

O cachorro infelizmente, não conseguiu resistir, apesar do todo o esforço de seus proprietários, em terem corrido com ele para o veterinário. Não há como vigiar os cachorros em tempo integral, para proteje-los de acidentes domésticos, como o ocorrido. No entanto, histórias tristes podem ser evitadas com medidas simples que podem ser tomadas por parte dos proprietários, como ter um maior cuidado com produtos quimicos, com venenos parasiticidas, fios de alta tensão e alimentos como chocolates. Inclusive contaminação por produtos para matar parasitas e venenos contra ratos, como o famoso chumbinho, estão entre os principais acidentes que envolvem cachorros no dia-a-dia. Além dos envenenamentos, os perigos dentro de casa incluem os fios elétricos, que causam choques ao serem roídos.

Até o chocolate, que contém substâncias tóxicas para os cachorros e é letal se ingerido em grande quantidade. São também comuns os atendimentos a cachorros que sofrem quedas de janelas de apartamento ou ainda que são atropelados ao escaparem de suas residências. Evite também o acumulo de entulhos e madeira, pois podem atrair escorpiões, lacraias e outros animais peçonhentos. Inclusive é preciso atenção especial para com os filhotes, pois é freqüente a ingestão de pequenos objetos, como brinquedos, pontas de chupetas, entre outros, cuja retirada muitas vezes só é possível por cirurgia. E para se evitar esses acidentes, que muitas vezes são fruto do descaso e não do acaso, é recomendavel que se tenha certos cuidados e precauções, como por exemplo.

Animais peçonhentos: Não junte entulho no ambiente em que o animal vive ou próximo a ele, deixar ralos tampados e fechar buracos no muro também podem evitar visitas perigosas e indesejadas.

Automedicação: Não se deve dar medicamentos ao cachorro sem orientação de um veterinário, pois substâncias aparentemente inofensivas e que curam seres humanos podem ser fatais para os cachorros.

Botijão de gás: Não se deve deixar o cachorro ter acesso à mangueira do botijão de gás, se ela for perfurada, pode colocar a vida de todos ao redor em perigo. Uma saída pode ser cobrir o botijão e a mangueira com um pano para que fiquem invisíveis e difíceis de alcançar.

Brigas: Deve-se manter separados os cachorros que demonstram antipatia entre si. pois Uma briga seria pode acontecer quando você não estiver por perto e eles podem se machucarem gravemente.

Crianças: Nunca se deve deixar cachorros sozinhos na companhia de crianças menores de 9 anos, ou de crianças mesmo com mais idade, mas que não sejam confiaveis, ou mesmo com relação àquelas que já tenham demonstrado atitudes suspeitas ou invasiva para com os cachorros.

Chocolates: Nunca dê chocolate ao seu cachorro e fique de olhos bem abertos na páscoa, pois basta um pouco desse alimento para fazer com que o cachorro passe muito mal, deve-se fiicar atento e ter cuidado especial com as crianças, que têm mania de dividir o que estão comendo com o cachorro.

Doenças: Dependendo de como conservamos o ambiente, podemos atrair transmissores de doenças como pulgas (DAPP), carrapatos (Babesia) e mosquitos (Leishmaniose). Recomenda-se o uso de imunização e repelentes, além de higienização do local onde o cachorro vive.

Eletricidade: Nada de fios de alta tensão em locais freqüentados pelos cachorros.

Escadas: Janelas e lages, o acesso a essas áreas deve ser restringido, e Um pequeno portão ou grade nas escadas pode evitar as temíveis quedas.

Fuga (muros e portões): Nunca deixe o seu cachorro ir à rua sozinho, poios ele corre o risco de ser atropelado, de se envolver em brigas, de sofrer maus-tratos e ainda pode ser envenenado.

Garagem: Se você cria o seu cachorro no mesmo espaço em que guarda o automóvel, lembre-se sempre de prende-lo, quando for entrar ou sair com o carro. Isto previne fugas, atropelamentos ou que ele encoste no escapamento quente. Mas não vá se esquecer de desamarrá-lo depois, pois é uma tortura para o cachorro ficar preso por mais de cinco minutos.

Lixo: Acondicionar o lixo adequadamente, tornando-o inacessível ao cachorro, bandejas da seção de carnes de supermercados são especialmente tentadoras e muito perigosas quando ingeridas pelos cachorros.

Passeios: São fundamentais para os cachorros, mas somente com guia, coleira e conduzidos por quem possa conte-los.

Portas: Portas que batem com o vento podem causar sérios acidentes, mantenha as mais perigosas sempre fechadas, utilize peso de portas ou instale uma dobradiça especial.

Plantas: Nunca se deve deixar os cachorros se aproximarem de plantas estranhas, que podem ser tóxicas, e que se ingeridas podem ser fatais. As mais comuns e que devem ser evitadas são a comigo-ninguém-pode e a Lantana.

Pratos, objetos decorativos e vidros: não deixe nada quebrável onde o cachorro possa alcançar ou ter acesso, Você pode perder sua porcelana favorita e seu cachorro ainda sair machucado.

Remédios e produtos químicos: como shampoos, perfumes e pastas de dente nunca devem ser deixados em locais onde os cachorros tenham acesso, pois na imaginação deles tudo vira brinquedo, e eles podem perfurar as embalagens e consumir seu conteúdo.

Para higienizar os locais de convivência do cachorro, devem ser usados produtos específicos não ofensivos, lembre-se que o olfato do cachorro é oito vezes mais apurado que o do homem. 

Objetos pequenos como pregadores, escovas de dente, bolinhas e até a piaçava da vassoura, ou qualquer objeto que possa ser engolido pelo cachorro, principalmente se forem filhotes, não devem ser deixados nos locais onde eles têm acesso. Pois estes objetos podem causar sufocamento ou terem que ser extraídos por via cirúrgica.

Venenos, nunca deixe ratoeira ou veneno nos locais onde seu cachorro possa ter acesso (mesmo que seja raro ele estar por ali), pois meio segundo de descuido pode ser suficiente para o cachorro ingerir o veneno e sofrer sérias conseqüências. Acondicione corretamente o lixo. Cuidado também com descupinizadores, formicidas e dedetizações em geral.

E em relação aos primeiros socorros, na maioria dos casos em que há uma emergência, a melhor saída é a ida imediata ao médico veterinário, mesmo no caso das mordeduras com pequenos ferimentos (durante brigas, por exemplo). Pois as bactérias podem se espalhar rapidamente, podendo causar infecções graves e colocar a vida do cachorro em risco. Se houver convulsões, é preciso colocá-lo sobre uma superfície rigida e manter sua cabeça elevada durante o transporte.



Se o cachorro estiver sentindo muitas dores, talvez seja necessário uma mordaça de pano para que ele não morda o próprio dono durante o desespero. E mantenha sempre o telefone do veterinário de sua confiança, num local de facil acesso (imã de geladeira) ou na agenda do celular. Em alguns casos o socorro deve ser imediato e o profissional poderá orientá-lo à distância. Calma e prontidão são fundamentais para que a situação seja resolvida da melhor forma possível.

Lindo Cachorrinho.



Lindo Cachorrinho: Comprar um lindo cachorrinho exposto na vitrine por se sentir atraído ou seduzido por sua beleza e fofura, ou até mesmo na boa intenção de livra-lo desta indigna situação que é ficar exposto como uma mercadoria. Entretanto boas intenções à parte, o fato é que comprar este lindo e fofo filhotinho, em muitos casos, estimula o que está por trás da maioria dos pet shops que pratica esse repugnante comércio. Pois grande parte dos cachorros que é vendida, e na maioria das vezes com menos de 2 meses de vida, vem de verdadeiras fábricas de filhotes.

Pois estes cachorros são criados presos, muitas vezes sem tratamento veterinário, apenas para cruzar e produzir sem cessar e sem nenhum descanso. Não se iluda ou pense que comprando aquele lindo e sedutor filhotinho que está na vitrine, você vai conseguir amenizar ou resolver este grave e cruel problema. Muito pelo contrario, pois os comerciantes e os criadores serão incentivados a continuar com este negocio de grande rentabilidade para ambos. Pois o “produto” ou seja o lindo e sedutor filhotinho tem uma otima saída ou demanda.

Não importando o grande sofrimento, desgaste e exaustão física a que são condenadas e submetidas as cadelas, que não passam de maquinas reprodutoras, sem direito a nenhum respeito ou dignidade. Juntamente com os "lindos e sedutores filhotinhos" que são expostos nas vitrines, não como uma vida, mas sim como meras mercadorias ou produtos. E diante deste triste quadro de crueldade e covardia os cachorros, tanto as cadelas reprodutoras quanto seus filhotes, não são tratados como seres vivos dotados de grande sensibilidade e sentimentos, mais sim como meros produtos altamente rentáveis, sem nenhum direito a respeito ou a dignidade.

E tudo isto em nome da ganância e da sede de lucros, de criadores e comerciantes inescrupulosos. No entanto, cachorro não é produto, nem mercadoria, e vida não se vende, e tambem amigo não se compra. Porem por serem vistos como simples e descartáveis mercadorias, os filhotes não são vendidos já vacinados, pois os grandes pet shops, somente oferecem o serviço e dão garantia pela "mercadoria" ou seja o lindo e sedutor filhotinho, se o comprador vacinar o filhote ainda na loja.

E o comerciante sempre terá o mesmo discurso, e dirá que o filhote é saudável, mais na realidade, em muitos casos não passa de conversa de vendedor, pois é muito comum situações em que os filhotes mesmo vacinados morrem poucos dias após saírem da vitrine da loja. Então ao invés de comprar um cachorro em pet shop, e alimentar este cruel, repugnante e indigno comercio. É muito mais gratificante adotar um cachorro, e as feiras de adoção e os abrigos de cachorros abandonados oferecem e dispõem para adoção uma lista de cachorros tratados com carinho e dignidade e muito bem cuidados, saudáveis, vacinados, vermifugados e já castrados.

E alem do ato de adotar ser extremamente gratificante para quem o faz, o cachorro adotado vai retribuir a nobreza deste ato com muito carinho e fidelidade. Se você está pensando em adquirir um cachorro, a melhor e mais gratificante opção é adotar, pois você não só dará um lar a um cachorro, que lhe retribuirá fiel e imensamente. Como tambem ajudará as Ongs, os Abrigos de Cachorros e as Feiras de Adoção a resgatarem mais cachorros e os livrarem do sofrimento e abandono das ruas, para que sejam recuperados e encaminhados para adoção. Então participe você tambem deste gratificante circulo virtuoso. Adote!

quinta-feira, setembro 04, 2014

Cachorros Rastreadores.



Cachorros Rastreadores: E um tipo de cachorro que auxilia os caçadores a rastrear e perseguir o animal a ser caçado. Em comparação com os perdigueiros, que ajudam os caçadores achando a presa e capturando-a, os hounds são usados somente para persegui-las. Existem dois tipos de hounds, os lebréis e os sabujos, e a diferença principal entre estes dois hounds é que os lébreis caçam pela visão e os sabujos caçam pelo olfato. O lebréu ou galgo é um tipo de cachorro de caça pertencente à família dos hounds, possuindo como principais caracteristicas físicas as pernas longas, o tórax profundo e a cintura estreita. 



Em contrapartida aos sabujos, os lébreis caçam principalmente pela visão. Estes cachorros são especialistas em caçar a sua presa utilizando-se de sua privilegiada visão, mantendo-as sempre na sua linha de visão. E são extremamente hábeis e rápidos na percepção e detecção de movimentos. Possuindo uma visão sensível e apurada, inclusive as suas orelhas são proporcionalmente menores para não vir a atrapalhar sua visão, e obstruir possíveis movimentos periféricos. E tambem devido as presas caçadas serem normalmente bem rápidas e ágeis, como cervos, os lebres precisam ser bastante ágeis e rápidos, podendo chegar a uma velocidade de até 65 km/h. 



Em consequencia, a maioria destes cachorros possuem pernas longas, para poderem dar passos largos, um tórax profundo para suportar um sistema cardiovascular forte para as corridas, e um corpo magro e delgado para manter seu peso o menor possível. E por causa desta extraordinaria velocidade, os cachorros do tipo lebréu são muito utilizados em corridas de cachorros na América do Norte, principalmente as raças Greyhound e Whippet. Sabujo é a denominação dada aos cachorros farejadores como o Beagle, o Bloodhound ou o Basset Hound, entre outros. Alguns sabujos, como o Foxhound Americano, que é considerado o melhor sabujo de caça do mundo, são capazes de sentir o cheiro de um animal que passou pelo lugar há quatro dias. A maioria das raças de sabujos são de caça, e são especialistas  muito eficientes em indicar o lugar da presa ao caçador. 




Cachorros - Doenças/Exposição Solar.



Cachorros - Doenças/Exposição Solar: O sol é muito importante na saúde dos cachorros, principalmente pelo seu papel fundamental no metabolismo da vitamina D e, conseqüentemente, na calcificação dos ossos. Mas, a exemplo do que ocorre com os humanos, pode tambem causar danos à pele dos animais em caso de excesso de exposição nos horários de maior incidência dos raios ultravioleta. E os veterinários usam o termo fotodermatite, para definir diferentes tipos de doença relacionadas à exposição solar que atingem tanto os cachorros quanto os gatos. E as áreas de pele branca ou despigmentada do corpo, além de parte de coloração amarelada ou bege, são as mais atingidas. e tambem, as regiões do ventre e do flanco (lateral do abdome), além de nariz e orelhas. Inclusive há raças de cachorros mais sensiveis e com uma maior predisposição à fotodermatite, como a raça Bull Terrier, a American Staffordshire Terrier, a Pit Bull,  Boxer, Dálmata, Whippet e Beagle.


Equipamento para Treinar Cachorros



Equipamento para Treinar Cachorros:  O apito para cachorros é um equipamento muito útil para o treinamento dos cachorros que precisam executar uma atividade ou trabalho fora da guia (soltos) e distantes de seus responsaveis e condutores, como por exemplo, cães de caça e cães pastores. O apito normalmente é um pequeno cilindro de metal, com a aparencia e o diametro de uma caneta, e pode conter, ou não, ajustes de freqüência para melhor se adaptar a sensibilidade do ouvido dos cachorros, ou a distância que eles se encontram do dono. E o apito funciona emitindo um som de especifica e de longo alcance que é audivel pelos cachorro. E é ideal para chamá-los quando estiverem longe, ou para dar algum sinal ao cachorro, que é quase inaudível aos seres humanos.  Como, por exemplo, quando se quer que um cachorro de guarda fique atento a algum barulho estranho no ambiente, sem que um eventual intruso possa perceber.



Pois os cachorros, além de escutarem sons 4 vezes mais distantes que os humanos, tambem podem ouvir sons cuja freqüência varia entre 10 e 40 mil Hz, enquanto os seres humanos ouvem sons na frequencia entre 16 e 20 mil Hz. E por ter uma freqüência maior do que os sons que normalmente ouvimos, o som do apito se difere e se destaca bastante dos sons emitidos habitualmente no ambiente urbano, facilitando ainda mais a sua percepção pelos cachorros. Sendo o som do apito, quase impersseptivel e inaudível para os seres humanos, sendo muito baixo, e não chegando sequer a incomodar. E o apito é bastante útil para treinar os cachorros em comandos avançados e fora da guia, veja alguns exemplos dos comandos que podem ser ensinados com a utilização do apito aos cachorros.




Comando Voltar - Mesmo o cachorro estando longe, o som do Apito chega até ele e serve como comando
para o ele voltar.

Comando Parar - Pode ser tanto usado para o cachorro que esteja fazendo uma atividade proxima e visivel, em que se deseje que ele cesse esta atividade, ou caso ele esteja andando mais a frente e se quer que o cachorro pare e espere. Basta treiná-lo a obedecer associando os comandos com um som especifico do apito para o comando PARE.

Comando Virar a Direita ou a Esquerda - É um comando muito usado para cachorros que são treinados para pastoreio, ou para cachorros de caça que precisam de uma orientação para chegar até onde a presa foi abatida.


Pode-se ensinar qualquer comando para os cachorros usando o apito, basta associar uma sequencia diferenciada de sons do apito para cada tipo de ação, com o apito funcionando quase como se fosse um código morse. Porem deve-se usar sempre uma sequencia diferenciada de som do apito, tipo três apitadas para um comando e duas apitadas para outro, e associando sempre ao mesmo tipo de comando. Entretanto é necessario primeiro ensinar o cachorro a associar uma ação, ou comando, a um tipo específico de sequencia de som do apito. E para começar qualquer treinamento é preciso trabalhar com o cachorro a principio sempre na guia, até ele conseguir entender, e ter a percepção do que lhe é ensinado.






Por exemplo, para ensinar o comando VEM, é preciso seguir os seguintes passos: Vá para um lugar muito calmo e sem distrações, mantenha o cão preso a uma guia longa de 7 metros. Deixe-o andar livremente e até se distanciar um pouco, quando ele estiver distraído use o apito (vários apitinhos curtos são ideais para o cão associar com o comando VEM), e puxe o peludo até você. Quando ele chegar até você faça um montão de carinhos e elogios. Você pode até dar um pedacinho de petisco, como bifinhos, por exemplo, de prêmio. Em pouco tempo o cão aprende que vários apitos curtos significam: “Vem até aqui que eu tenho uma coisa muito gostosa para você”, e é exatamente isso que o comando VEM significa (ou deveria significar). Conforme vocês forem progredindo (o seu cachorro não precisar mais ser puxado e atender de primeira ao seu apito), vá aumentando a distância, até finalmente poder deixar ele solto. Quando o peludo estiver obedecendo 100% nos treinos, procure um lugar com mais distrações e comece novamente com ele preso à guia e com pouca distância.


quarta-feira, setembro 03, 2014

Cachorros - Trichodectes canis.



Cachorros - Trichodectes canis: A infestação produzida pelos piolhos mastigadores que são da espécie (Trichodectes canis) igualmente como ocorre aos piolhos sugadores, também denomina-se pediculose. Entretanto a ação nociva parasitaria do piolho mastigador no tecido cutâneo e na saúde do cachorro parasitado é mais intensa, extensa e com maior gravidade. Pois alem de causar uma intensa irritação (Plurido) ao  se alimentarem de resíduos celulares da pele e dos pelos do cachorro acometido pela infestação, os piolhos mastigadores (Trichodectes Canis) assim como os piolhos sugadores transmitem igualmente a dermatite alérgica. E alem disto os piolhos mastigadores também  podem contaminar os cachorros com uma verminose intestinal transmitida pelo parasita Dipillidium caninum. Entretanto alguns cachorros são assintomaticos, não manifestando os sintomas provocados pelo acão parasitaria dos piolhos mastigadores, como uma intensa irritação, e uma grande descamação com lesões no tecido cutâneo.    



O tratamento feito para eliminação da infestação (Pediculose) provocada pelos piolhos do tipo mastigador, tem um procedimento semelhante ao aplicado para eliminação da pediculose provocada pelos piolhos do tipo sugadores. Deve-se primeiramente procurar orientação de um veterinário para um diagnóstico completo e preciso, devido a possíveis contaminações provocadas pelo parasita Dipillidium Caninum. No resto, todo o processo de tratamento é muito parecido. E consiste em aplicar medicamentos de uso externo como loções, xampus e sabonetes específicos, evitando-se igualmente como foi dito anteriormente o uso de ivermectina, devido aos seus graves efeitos colaterais, principalmente em determinadas raças que possuem alta sensibilidade a este medicamento. Deve-se também higienizar e desinfetar os objetos e os locais frequentados pelo cachorro, para que se possa eliminar também os ovos e larvas dos piolhos.                            

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