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terça-feira, dezembro 16, 2014

Cachorros - Ctenocephalides canis.




Cachorros - Ctenocephalides canis: As pulgas são insetos da ordem dos Siphonaptera, e existem a milhares de anos, estudos científicos indicam a existência de ancestrais da pulga na Era Paleozóica ( 225 a 280 milhões de anos ).  No Brasil elas foram introduzidas no século XVI, pelos europeus e seus animais respectivamente na época da colonização. E existem milhares de espécies de pulgas, cerca de 2500 em todo o mundo, porem as que parasitam preferencialmente os animais domésticos e os seres humanos são especificamente quatro espécies. Sendo a Pulex irritans a espécie de pulga doméstica que parasita preferencialmente os seres humanos. E a Xenopsylla cheopis é a espécie de pulga que parasita o rato do esgoto (ratazana), e é a espécie que pode transmitir aos seres humanos a Peste Bubônica. A Ctenocephalides canis, é a espécie que parasita preferencialmente os cachorros, e a Ctenocephalides felix que e a espécie que parasita preferencialmente os gatos.

Sendo que no Brasil, as espécies predominantes são as Ctenocephalides canis e a Ctenocephalides felix, e existem alguns aspectos fundamentais a se considerar em relação a estas quatro espécies, pois são insetos parasitas hematófagos, que se nutrem consequentemente do sangue do hospedeiro que parasitam. E embora cada uma delas tenha predileção por parasitar o seu hospedeiro especifico, porem na ausência destes, podem vir a parasitar qualquer um dos outros ( Seres humanos, Cachorros, Gatos e Ratazanas ). Podendo com isto transmitir diversas doenças graves e até fatais. E quando se detectada a presença significativa de pulgas no cachorro, é grande a probabilidade de que o ambiente esteja completamente infestado por elas. Pois a quantidade de pulgas presente no cachorro, é o equivalente a 5% do total de pulgas existente no ambiente nos seus diversos ciclos de vida.

E o ser humano não tem uma percepção direta desta infestação, porque as pulgas da espécie Ctenocephalides canis que parasitam os cachorros tem predileção pelos mesmos, e dificilmente parasitam o ser humano, só o fazendo quando da ausência prolongada da possibilidade de parasitar o seu hospedeiro preferencial que e o cachorro. E a pulga de espécie Pulex irritans, que parasita preferencialmente os seres humanos, habitam somente ambientes infectos e sem as mínimas condições de higiene, inclusive incluindo neste contexto as pessoas que os habitam. E a pulga Ctnocephalides canis que parasita os cachorros, aborda os seus hospedeiros com muita facilidade, não havendo sequer necessidade de contato direto, pois elas tem capacidade de darem proporcionalmente grandes saltos.  Os cachorros podem adiquiri-las facilmente passeando na rua, no gramado de um jardim, ou em um contato próximo com um cachorro hospedeiro.

Assim independente do cachorro ter um otimo tratamento e uma excelente condição de higiene, as pulgas invadem e podem fácil e rapidamente infestarem um ambiente sendo trazidas pelo próprio cachorro. E durante o seu ciclo de vida, a pulga passa por quatro estágios diferenciados e distintos, que podem variar de 12 a 170 dias, dependendo de fatores como temperatura e umidade do ambiente. Sendo que a pulga fêmea deposita em media 50 ovos/dia continuamente, e geralmente no próprio cachorro, entretanto uma grande parte acaba caindo no próprio ambiente. E que encontrando condições apropriadas de temperatura e umidade, eclodirão e irão se transformar em larvas em um período de 2 a 10 dias, e as larvas abrigam-se nos tapetes, nos tecidos, nas frestas, e se alimentam de detritos orgânicos e das fezes dos cachorros e das próprias pulgas.

E em um prazo médio entre 5 a 11 dias, as larvas criam um casulo onde desenvolvem o estagio de pupa, fase em que são extremamente resistente ao meio ambiente ou a produtos de detetização.  E após 5 dias as pupas já podem se transformar em pulgas adultas, entretanto necessitam encontrar um hospedeiro para concretizarem a mudança de fase, entretanto caso não consigam, conseguem resistir permanecendo no casulo e em jejum por um período de vários meses.  Geralmente os ciclos se completam entre 3 a 4 semanas, e depois disto as pulgas podem viver no hospedeiro por mais de 100 dias, se alimentando vorazmente de seu sangue e produzindo ovos continuamente, que é em torno de ate 50 ovos/dia em media a produção de uma pulga fêmea adulta. E a pulga Ctenocephalides canis que parasita o cachorro, alem de lhe transmitir diretamente varias doenças como anemias, viroses e verminoses, podem tambem parasitar e transmitir aos seres humanos doenças classificadas como zoonoses.

E atravez de sua picada, mesmo que inclusive não transmitam nenhuma doença, podem provocar nos cachorros a Dermatite Alérgica ou (DAPP-Demartite Alérgica Picada Pulga). Pois ao sugar o sangue do cachorro, a pulga injeta sua saliva, que possui propriedades anticoagulantes, e é este anticoagulante, que causa nos cachorros alérgicos a ele, uma coceira (prurido) intensa. E que tem como consequências, a queda de pelos, descamação da pele, feridas e um odor caracteristico e desagradável, podendo inclusive vir a desenvolver eczemas, dermatite pruriginoso e infecções cutânea (Pioderme). E está é uma doença em que não existe cura, somente   o controle e o tratamento, e pode também ser transmitida geneticamente dos genitores para os seus descendentes. E uma mínima quantidade de pulgas parasitando o cachorro, já e o suficiente para provocar o aparecimento dos sintomas da Dermatite Alérgica.

Devido a isto toda atenção se faz necessária, para eliminação imediata de qualquer eventual foco de pulgas que possam vir a parasitar o cachorro. E outra importante e grave doença, transmitida pelas pulgas aos cachorros, é uma verminose causada pelo parasita intestinal Dipylidium caninum, e que tambem é uma zoonose, e consequentemente tambem acomete os seres humanos (Dipilidioseespecie Ctenophalides canis que parasita os cachorros, é o vetor de transmissão do parasita intestinal Dipylidium caninum. Sendo a pulga o hospedeiro intermediário do Dipylidium caninum, que causa nos cachorros uma grave verminose, e no seres humanos a Zoonose Dipilidiose. Pois as pulgas quando estão na sua fase larval, ao se alimentarem das fezes de cachorros parasitados por pulgas contaminadas, acabam ingerindo os ovos da ténia do Cachorro (Dipylidium Caninum) existentes nestas mesmas fezes.

Pois os cachorros muitas vezes ao reagirem a irritação causada pelas pulgas, tentam livrar-se delas pegando-as com os dentes e as engolindo, e assim se inicia todo o processo em que o cachorro adquire o parasita, desenvolve a doença com suas consequencias e sintomas, e a transmite e a dissemina através de suas fezes. E os ovos existentes nas pulgas ingeridas pelo cachorro, vão se desenvolver e transformar-se em vermes dentro do seu intestino, completando assim o seu ciclo de vida, e alcançando  seu completo e pleno desenvolvimento. O Dipylidium caninum, ou ténia do cachorro, é um parasita do grupo das solitárias, que mede em media de 15 a 20 cm de comprimento, e tem  de 2 a 4 mm de largura quando na fase adulta. Pertence ao grupo dos chamados vermes chatos, que tem o dorso e o ventre achatados, ou Platelmintos como são denominados pela zoologia.

E na sua fase adulta são perfeitamente visíveis, já seus ovos são visíveis somente com auxílio de microscópio óptico, e encontram-se sempre agrupados formando o que se denomina sincício. E os ciclos de vida do parasita Dipylidium caninum, começam através dos seus  ovos, que são o estagio inicial da ténia do cachorro, e que são disseminados diretamente no ambiente ou através das fezes do cachorro parasitado. Sendo envolvidos e protegidos por invólucros chamados proglótides, que são semelhantes a grãos de arroz e que possuem mobilidade. E de dentro dos proglótides, saem os ovos dos quais se alimentam indiretamente as pulgas em seu estagio larval, atravez das fezes de cachorro e tambem das fezes de pulgas adultas contaminados, e no estagio larval, as Larvas do parasita Dipylidium caninum vivem e se desenvolvem no sistema digestivo  das pulgas adultas da espécie Ctenophalides.

E os cachorros reagindo a irritação causada pelas picadas das pulgas, e na tentativa de elimina-las, involuntariamente as engolem e consequentemente se transformam em seus hospedeiros. No qual a verminose do  parasita Dipylidium caninum desenvolvera seu ciclo final. A verminose transmitida aos cachorros pelo parasita Dipylidium caninum, e que tem como vetor a pulga Ctenocephalides canis, provoca nos cachorros acometidos pela mesma vários sintomas e debilidades. Como anemia e consequente prostração, diarreia com presença de muco e sangue, perda de pelos, emagrecimento e suscebilidade a contrair diversas outras doenças devido a baixa assimilação nutricional dos alimentos ingeridos. E tambem uma forte irritação na região anal, fazendo com que o cachorro esfregue constantemente o ânus no chão.

E dependendo da quantidade de infestação da verminose, ela pode inclusive até ocasionar ataques convulsivos no cachorro, pois o parasita Dipylidium caninum tambem secreta uma toxina que afeta o sistema nervoso dos cachorros acometidos. Inclusive se não for diagnosticada e tratada devidamente, esta verminose causada pelo parasita Dipylidium caninum pode provocar inclusive a morte do cachorro. Nos seres humanos esta doença se manifesta como uma Zoonose, que é a Dipilidiose, e zoonozes são doenças e infecções que são adquiridas principalmente por contato com animais domésticos, no caso especifico são os cachorros ou tambem pelo consumo de carne de animais contaminados da espécies dos bovinos e suínos. E a contaminação da Dipilidiose nos seres humanos, ocorre pelo consumo involuntário de ovos do parasita Dipylidium caninum através de alimentos contaminados, ou pelo contato das mãos com a boca.

O que acontece frequentemente e principalmente com crianças, que ao porem as mãos inconscientemente no chão ou em objetos contaminados e depois na boca, são mais sucetiveis ao contagio. Inclusive este tipo de zoonose acomete com maior frequência as crianças. E o parasita Dipylidium caninum, ao se instalar no intestino dos seres humanos, se desenvolve e cresce podendo medir ate 50cm de comprimento, sendo que os sintomas apresentados pelas pessoas acometidas são, anemia com consequente apatia e perda de peso, diarreia, dores abdominais e prurido anal, porem nos adultos os sintomas não são tão intensos quanto nas crianças. E deve-se procurar imediatamente o auxilio medico e tambem veterinário quando do aparecimento de qualquer sintoma caracteristico, para um exame e diagnóstico, pois tanto no caso da Verminose Dipylidium caninum, quanto da Zoonose Dilipidiose, há tratamento e cura, inclusive a Zoonose Dilipidiose, quando detectada cedo, pode ser tratado e curada sem muitas dificuldades.               

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Tártaro nos Cachorros.



Tártaro nos Cachorros: O tártaro  pode ocasionar sérios problemas de saúde bucal, inclusive desencadeando infecções que se disseminam e podem atingir orgões vitais dos cachorros. E também afeta as gengivas, dando inicio a gengivite, e tambem promove o aparecimento de doenças periodentais que são doenças que atingem os tecidos que revestem, sustentam e envolvem a base dos dentes e ligamentos periodônticos. E o acúmulo de alimentos e bactérias na boca e nos dentes dos cachorros, ocasionam  o desenvolvimento da placa bacteriana e consequentemente a formação do cálculo dentário, mais conhecido como tártaro, e o tártaro é um problema bucal que acomete com maior frequência os cachorros de raças de pequeno porte. 

Principalmente as raças Yorkshire, Dachshund, Poodles que têm uma maior predisposição para desenvolverem esta anomalia. E as doenças bucais periodentais, desencadeadas pelo tártaro podem se disseminar através da circulação sanguínea, se alastrando para  órgãos vitais dos cachorros como o coração, o fígado, os rins e articulações, prejudicando a saúde e diminuindo a sua expectativa de vida. E a melhor forma de prevenirmos, o acumulo de placas bacterianas e o desenvolvimento de tártaros, é através da higienização preventiva bucal nos cachorros. E o tratamento para o tártaro geralmente é feito com uma limpeza através de um aparelho de ultra-som, no qual remove-se todas as placas bacterianas e cálculos dentários (tártaro) com total  segurança através de vibrações. Consulte um veterinário para maiores informações e orientações. 

domingo, dezembro 14, 2014

Cachorros - limnpeza do Ouvido.



Cachorros - Limpeza do Ouvido: É muito importante verificar os ouvidos do cachorro semanal ou quinzenalmente para manter a sua audição perfeita e os seus ouvidos limpos e arejados, pois limpar os seus ouvidos é fundamental para a saúde dos cachorros. E o próprio responsável pelo cachorro pode fazer este procedimento de limpeza. E este procedimento é bem simples, basta enrolar um chumaço de algodão no dedo indicador, embebido em uma pequena quantidade de ceruminolítico, que é um produto que dilui a cera, e que é encontrado facilmente em pet shops, e a um preço bem acessível. E evite enfiar objetos pontudos, como cotonetes ou pinças,  pois estes objetos podem causar graves danos ao conduto auditivo do cachorro.

E este produto, o ceruminolitico é apresentado em forma de loção, e contém substâncias emolientes e queratolíticas que agem solubilizando o cerúmen acumulado no conduto auditivo e no pavilhão auricular do ouvido dos cachorros. E vem com uma bula, que explica de maneira simples e objetiva a sua forma de  utilização, sendo melhor e mais seguro limpar os ouvidos do cachorro com este produto, do que álcool ou éter. Que podem causar uma grande irritação ou alergia, e tambem ocasionar uma seria infecção no ouvido do cachorro. Pois o conduto auditivo dos cachorro, é uma região de difícil  acesso e tambem extremamente sensível. Cachorros com orelhas eretas e semi-eretas, têm esta região do corpo mais arejada, portanto menos sujeita a juntar cerume e doenças como sarna, fungos, seborreia excessiva e micoses.

Problemas estes que além de incomodarem muito o cachorro, tambem causam dor, irritação, mau cheiro e mal estar. Já os cachorros com orelhas tombadas e compridas são mais suscetiveis a desenvolve-rem estes problemas, porque as suas orelhas encobrem o conduto auditivo, impedindo desta forma a sua ventilação. Cachorros como Poodles, Yorkshires e Terries em geral ainda possuem pelos ou penugens dentro do conduto auditivo, que devem ser removidos para que o local seja arejado. Uma observação e cuidado semanal, ajudam a evitar sérios problemas nos ouvidos do cachorro. Há diversas marcas de solução de limpeza de ouvidos no mercado. escolha a mais adequada para a raça do cachorro, e certifique-se de que o cachorro não é alérgico a nenhum dos componentes antes de utiliza-lo. Pingue de 2 a 8 gotas nos ouvidos do cachorro dependendo do seu tamanho, pois essa solução soltará o cerume que está preso dentro do conduto auditivo.

Tenha bastante cuidado, pois o conduto auditivo do ouvido e muito sensível e deve-se evitar toca-lo , e o cerume natural é uma proteção para o mesmo, portanto somente o seu excesso deve-rá ser removido pelo produto. E tambem existem algumas raças, que apresentam um certa quantidade de pêlos no interior do conduto auditivo. Contudo não é recomendável a retirado  dos pêlos, pois estes funcionam como uma protecção natural contra umidade. E é preferível, fazer o procedimento de aplicação do produto, no dia anterior ao banho. Para aproveitar, e se fazer uma higienização completa e se eliminar o mau cheiro, e os resíduos de cerume que serão removidas pelo sabonete ou shampoo após o enxague do banho. Para maiores informações e esclarecimentos consulte um veterinário.
               



sábado, dezembro 13, 2014

Cachorros - Entrada Privativa.



Cachorros - Entrada Privativa: As portas para cachorros são muito comum nos Estados Unidos, sendo inclusive muito observadas em filmes, entretanto já existem disponiveis no mercado alguns modelos importados. Sendo que este tipo de porta, permite aos cachorros uma maior mobilidade, com uma maior liberdade e independência para poder entrar ou sair do interior das casas, sempre que quiser para fazer suas necessidades fisiológicas ou se alimentar e beber agua. 

Sem precisar do auxilio ou  intervenção das pessoas. Sendo ideal para cachorros de pequeno e médio porte, e a sua instalação não é complicada, porem se faz necessario a utilização de algumas ferramentas profissionais e especificas como serra tico-tico e furadeira. E uma boa alternativa, é a contratação de um profissional especialista como um marceneiro, inclusive depois de instalada, por ser uma porta simples e resistente, não é necessário nenhuma manutenção especial.

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Cachorros - Desenvolvimento Emocional.



Cachorros - Desenvolvimento Emocional: É muito importante que os responsáveis pelos cachorros saibam entender e tenham a percepção de saber diferenciar as diversas fases emocionais por que passam os cachorros, desde filhotes até adultos. O que com certeza vai poder ajudar e melhorar muito o seu relacionamento e a compreensão das várias fases emocionais vividas pelos cachorros durante o seu desenvolvimento. Que se iniciam no período neo-natal e vão até o período da maturidade.


Período neo-natal:  Esta fase vai do nascimento até aproximadamente os 12 dias de vida, e é uma fase em que o cachorrinho depende e necessita exclusivamente de sua mãe. pois com esta idade ele não consegue controlar sozinho a temperatura de seu corpo, precisa de estimulação física para poder urinar e sujar, e não não vê e nem ouve, mas já consegue sentir e diferenciar o cheiro da mãe.


Período de Transição: Vai de 13 a 20 dias de vida, e nesta fase o filhote passa por diversas mudanças físicas, os seus olhos abrem, ele já começa a "engatinhar", e tambem já pode ouvir, e, por volta do vigésimo dia já começam a aparece os primeiros dentes.


Período de Reconhecimento:  Vai do 21 até os 28 dias de vida, o filhote agora já consegue usar os efetivamente os seus sentidos de audição e de visão, inclusive consegue reconhecer movimentos, e objetos. Entretanto ainda precisa muito de sua mãe e de seus irmãos para se sentir seguro e tambem porque estas percepções sensoriais ocorrem de forma muito rápida e repentina, é muito importante então que o ambiente em que ele vive seja tranquilo e estável.


Período de Socialização Canina: Vai do 21 até os  49 dias de vida,  é quando o filhote aprende os comportamentos específicos que fazem dele um cachorro. Por isso é de fundamental importância não retirar o filhote da ninhada antes de 7 semanas de vida. pois é durante este período que ele aprende noções de higiene, respeito à hierarquia, e a ser disciplinado, e é com a sua mãe e os seus irmãos, que ele começa a aprender as primeiras noções e lições sobre liderança e domínio. 


Período de Socialização com Humanos:  Vai de 7 a 12 semanas de vida, este é o melhor período para que um filhote venha se juntar à sua nova família. Esta também é a melhor época para introduzi-lo às orientações, normas e situações que farão parte da sua vida. Como por exemplo, automóveis, outros animais, crianças, idosos, sons, etc. Inclusive, tudo que é assimilado e aprendido nesta fase fica na sua mente de forma permanente.


Primeiro Período do Medo: Vai de 8 a 11 semanas de vida, e este é um período bastante sensível, complexo e delicado, pois nesta fase qualquer experiência traumática, dolorosa ou assustadora vai ter um impacto mais significativo e duradouro do que em qualquer outra fase da vida do cachorro.


Período da rebeldia:  Vai de 13 a 16 semanas de vida, este é o período em que o filhote vai exigir muita paciência e dedicação do seu responsável, pois é quando ele vai tentar morder, e medir forças simulando uma brincadeira, para  testar o limite de sua dominância, para ver quem é o verdadeiro líder da "matilha". inclusive este é o melhor período para se iniciar o treinamento de Obediência Básica para Filhotes.


Período das "Dissimulações": Vai de 4 a 8 meses de vida, e se o filhote ainda não foi ensinado a vir quando chamado, este é o momento, pois nesta idade o filhote desenvolve o se pode chamar de "surdez seletiva", que pode durar de poucos dias a várias semanas. E é muito importante que os responsáveis saibam como reagir nesta fase, principalmente para evitar que o filhote se habitue a certos comportamentos inadequados. 


Segundo Período do Medo: Vai de de 6 a 14 meses, é quando o cachorro começa a ficar relutante em se aproximar de coisas ou pessoas novas ou até mesmo já conhecidas. O mais importante é que os seus responsáveis não forcem o cachorro nestas situações, e nem tentem consolá-los. E o melhor é deixar que ele resolva e descubra sozinho que não há motivo para ter medo. O treinamento de obediência nesta época ajuda a construir a auto-confiança do cachorro.


Periodo da Maturidade: Vai de de 1 a 4 anos de vida, e varia de raça para raça, sendo que para a maioria das raças a maturidade, inclusive a sexual ocorre entre 1,5 e 3 anos de idade, sendo que raças pequenas tendem a amadurecer mais cedo do que os cachorros de raça  gigante. Este período é normalmente marcado com um aumento na agressividade e um novo teste da autoridade do líder. O aumento da agressividade não é necessariamente uma coisa negativa, pois muitos cachorros que eram excessivamente amistosos com estranhos, passam a ser ótimos cachorros de guarda. E tambem, sem dúvida nenhuma, esta é uma ótima oportunidade para reforçar a liderança dos responsáveis através de uma reciclagem no treinamento de obediência básica, entretanto agora para cachorros adultos.








quinta-feira, dezembro 11, 2014

Velhos Cachorros.



Velhos Cachorros: Quando o Bill chegou, ele era um lindo e charmoso filhotinho de poodle, com pêlo espesso e macio, todo preto, e era tão bonito que rendia elogios por onde passava. Entretanto cerca de 10 anos depois, o mascote da família começou a dar sinais que não era mais o mesmo, não tinha mas aquela energia e vitalidade de antes.  Mesmo que aos olhos dos responsáveis, os cachorros nunca envelhecem, e os filhotes nunca crescem. No entanto, a realidade surgiu de repente, ao reverem uma foto antiga, o seu pêlo que era motivo de tanto orgulho, não exibia mais a mesma cor e brilho, as manchas ao redor dos olhos e os cílios também se tornaram totalmente grisalhos, e os indícios eram mais que evidentes, Bill estava envelhecendo.

E saber identificar os sinais que os cachorros apresentam nessa fase da vida, é estar consciente dos cuidados que devem ser tomados nesta fase vulnerável e delicada de sua vida, fase esta em que o cachorro precisa-rá de todo amor e carinho. Pois para os cachorros, os sinais do tempo do relógio da vida tem uma contagem diferente, sendo que no caso dos cachorros eles também são divididos pelo tamanho, os maiores são considerados idosos a partir dos 7 anos e os menores depois dos 9, e a senilidade pode aparecer a partir do nono ano. Porem velhice não é sinônimo de doença, mas pede uma maior atenção, e deve-se ficar atento, sempre que o cachorro sinalizar quando sente alguma dor ou desconforto. 

Os sintomas manifestados na velhice, e que são apontados como os mais comuns, são o cansaço, a tosse noturna, o emagrecimento sem causas aparentes, aumento na ingestão de líquidos e na produção de urina, dificuldades para defecar, diminuição da audição e visão, dificuldades em subir e descer escadas. E estes sintomas, são indicativos que podem camuflar doenças graves como diabetes, câncer e até Doença Articular Degenerativa (DAD). O cansaço, tosse noturna e intolerância ao exercício, podem ser indícios de uma alteração cardíaca, e o tratamento e a terapia são feitos a base de dieta, atividade fisica especifica, medicamentos, controladores de pressão e diuréticos.

O emagrecimento progressivo pode ser indicio de verminose, doença periodontal, diabetes, insuficiência renal, doenças metabólicas e infecciosas, e o tratamento é feito com soroterapia, alimentação parenteral e vitaminas. Muita sede e excesso de urina, podem ser indícios de Diabetes e/ou insuficiência renal, o tratamento é feito com uma dieta específica, insulinoterapia, e castração. E volumes internos, abcessos, verrugas, cistos, tumores e câncer, o tratamento é feito com quimioterapia, laserterapia e cirurgia.Dificuldade em defecar, obstrução intestinal, constipação, hérnias, problemas de coluna, neoplasias e vermes, tratamento é feito com cirurgias, alterações na dieta, enemas e medicamentos. Opacidade ocular, menor produção de lágrimas, secreção ocular crônica e "olhos vermelhos" catarata, tratamento feito com cirurgias, e colirios específicos

Diminuição da audição, otites e surdez, tratamento feito a base de medicamentos. Dificuldade em locomover-se, andar enrijecido e problemas nas articulações, tratamento a base de Condroitina, antiinflamatórios especificos, acupuntura, homeopatia, fisioterapia e deve-se também evitar-se escadas. Aumento de peso, obesidade, tratamento a base de dieta com ração específica e fisioterapia Mau-hálito, perda de dentes, dificuldade mastigatória e acúmulo de tártaro, doença periodontal, tratamento com remoção cirúrgica, limpeza periodíca com escovação e produtos comestíveis E um simples exame de sangue e urina pode diagnosticar problemas nos rins, fígado e diabetes, já a insuficiência cardíaca pode ser detectada com auscultação, eletrocardiogramas e radiografias.

Reveja também o tipo de ração fornecida, inclusive existem no mercado muitas opções de rações especificas para cachorros idosos. Uma nutrição adequada fortalece o organismo e a saúde do cachorro, controla o seu peso evitando a obesidade e impede a formação de tártaro. E este problema bucal que é o principal causador de mau-hálito nos cachorros, e pode levar a perda de seus dentes e também facilita a entrada de bactérias em sua corrente sanguínea, causando problemas cardíacos e renais. Então evite fornecer ao seu cachorro, alimentos que facilitem o acumulo de resíduos na sua gengiva e nos seus dentes, de preferência por oferecer ração, e evite dar comida caseira ao cachorro, pois ela deixa muitos resíduos.

E escove os dentes do cachorro ao menos uma vez por semana, e a limpeza e remoção do tártaro deve ser feita anualmente no veterinário. E além de contar com os remédios tradicionais, atualmente os peludos dispõem também de tratamentos alternativos. Como a acupuntura e a homeopatia, que retardam o aparecimento de enfermidades e aliviam as dores, aumentando o bem-estar e a qualidade de vida dos cachorros. A acupuntura ajuda no tratamento de problemas articulares, e os colírios homeopáticos podem diminuir a progressão de processos oftálmicos senis etc...

Entretanto esgotadas todas as possibilidades de cura e tratamento de uma enfermidade, que compromete a qualidade de vida do cachorro, juntos o responsavel e veterinário devem decidir o que fazer. E esta decisão de extrema responsabilidade e nada simples, feita sempre com o devido acompanhamento médico veterinário, pode significar a última demonstração de amor ao querido companheiro, que é o procedimento da eutanásia. Pois qualquer sentimento de culpa deixa de existir, quando todas as possibilidades de tratamento foram levantadas, e esta é uma necessidade que se mostra absoluta, a eutanásia, que é uma palavra de origem grega, que significa Boa Morte.




quarta-feira, dezembro 10, 2014

Cachorros - Animais Silvestres.




Cachorros - Animais Silvestres:  As campanhas de vacinação têm obtido grande êxito, demonstrando que a vacinação é a melhor forma de se prevenir a raiva, e conseguem imunizar praticamente quase a totalidade da população de cachorros, principalmente os das grandes regiões urbanas do país, exceto obviamente os cachorros abandonados. Porem mesmo assim, os casos de ocorrência da doença continuam a aparecer, e muitos cachorros são infectados e morrem de raiva todos os anos, e ocasionalmente acabam atacando e mordendo pessoas que tem que serem submetidas a tratamento profilático anti-rábico (soro ou vacina), para não serem infectadas. Entretanto, são os animais silvestres, que natural e geralmente são encontrados em chacaras, sítios e nas regiões rurais os principais transmissores da doença aos cachorros.

E na sua grande maioria não são cachorros abandonados, mas sim cachorros saudáveis que possuem responsáveis e moradia, e que por esquecimento e negligência não foram vacinados por seus responsáveis. E os cachorros, que viajam de forma frequente ou mesmo ocasionalmente para estas regiões, ou que habitem em residências próximas a esses locais, estão mais propensos a contatos com estes animais, como morcegos, gambas, canídeos silvestres e primatas, e devido ao grande risco de haver algum tipo de contato do cachorro com estes animais, os seus responsáveis não podem prescindir e devem obrigatoriamente estarem atentos à vacinação anual. Pois há uma grande incidência de raiva em animais silvestres, e consequentemente tem aumentado proporcionalmente os registros da doença transmitida aos cachorros através destes animais.

Havendo mais de 100 especies de animais silvestres já identificados com a doença, e entre estas espécies, em maior numero estão os morcegos hematófagos, que são os que se alimentam de sangue, e tambem os não hematófagos. No Brasil, o cachorro é a principal fonte de infecção e transmissão da raiva para o homem, no entanto é importante lembrar que o cachorro não é a única fonte de transmissão da doença, pois a maior ocorrência é devido essa aos cachorros terem uma maior convívio social com o homem. Porem, não são os cachorros, mas sim os animais silvestres que são os maiores reservatórios primários da raiva.

E isto ocorre em quase todo o mundo. É imprencindivel então, que os responsáveis pelos cachorros que viagem ou habitem estas localidades ou áreas rurais tenham atenção redobrada, pois a transmissão é feita rápida e facilmente por meio de lambidas ou mordidas, ou seja, do contato direto da saliva contendo o vírus rábico. Pode ocorrer tambem, o contágio através de arranhões, pois a salivação intensa dos animais doentes contamina tambem as suas unhas. E a prevenção ainda é a única forma de se evitar e se eliminar a ocorrência da doença.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Infestação de Larvas - Cachorros.



Infestação de Larvas - Cachorros: Miíase é uma doença produzida pela infestação de larvas de moscas na pele ou outros tecidos de cachorros e outros animais. E caracteriza-se pelo desenvolvimento e crescimento de larvas de moscas sobre os tecidos.  A miíase pode ser classificada em: Miíase primária, a larva da mosca (geralmente a Dermatobia hominis) invade o tecido sadio e nele se desenvolve. Essa infestação é também conhecida por berne. Miíase secundária, a mosca conhecida como varejeira, coloca seus ovos em ulcerações na pele ou mucosas e as larvas se desenvolvem nos produtos de necrose tecidual, e a miíase secundária pode se  apresentar sob três formas, a forma cutânea, a cavitária ou a intestinal.

E o tratamento, deve-se procurar orientação de um veterinario, para que seja limpa a ferida, e posteriormente se retire as larvas com uma pinça e prescreva remedios especificos em forma de comprimidos ou aplicar remedios topicos em forma de spray, e posteriormente fazer curativos. São consideradas miíases específicas aquelas causadas moscas cujas larvas são parasitas obrigatórios, pois nutrem-se de tecidos vivos. As miíases são divididas em três formas conforme sua localização: cutânea (depósito de ovos de mosca em ulcerações de pele), cavitária (depósito de ovos de moscas nas cavidades nasal, oral, anal, auditiva, orbital, etc.) e intestinal ( por ingestão de larvas em bebidas ou alimentos contaminados)

Nos cachorros, as miíases são causadas principalmente por moscas da família Cuterebride, principalmente da espécie Dermatobia hominis – que causam uma miíase furunculóide  primária denominada popularmente como “berne” e por moscas da família Calliphoridae, pricipalmente da espécie Cochliomyia hominivorax que causam uma miíase ou cavitária denominada popularmente como bicheira. A Cochliomya hominivorax realiza as posturas em ferimentos recentes da pele ou cavidades, cada fêmea colocando até 350 ovos aglomerados,  podendo efetuar várias posturas com intervalos de 3 a 4 dias.  Em condições ótimas de temperatura e umidade do ar, o ciclo evolutivo completa-se em 21 a  23 dias.

As larvas possuem enzimas proteolíticas, responsáveis pela digestão dos tecidos do hospedeiro. A lesões aumentam gradativamente e exalam um odor repulsivo. De acordo com a localização da míiase, poderá ocorrer peritonite, claudicação, cegueira, afecções dentárias, etc. Os animais ficam inquietos, deixam de se alimentar e emagrecem. A morte pode ocorrer por toxemia, hemorragia ou infecções bacterianas secundárias. Para o tratamento da miíases cutâneas e cavitárias, são indicados tradicionalmente a limpeza do local, depilação (se necessário), debridamento de tecidos necrosados, remoção das larvas, terapia antimicrobiana local e/ou sistêmica, tratamento local com repelentes e larvicidas e terapia de suporte, se necessário . Os médicos veterinários brasileiros tem utilizado como medicação larvicida prévia a limpeza da


miíase a droga nitenpyram (Capstar - Novartis saúde Animal).

Muito embora tal medicamento não tenha essa indicação pelo fabricante, nem encontra-se relatos de uso ou experimentos disponíveis na literatura médico-veterinária que embasem tal utilização. O nitenpyram  é indicado para tratamento de rápida ação nas infestações de pulgas em cães e gatos, sendo sua ação iniciada entre 15 a 30 minutos após a administração oral, matando todas as pulgas que estejam no animal em até seis horas. Permanece ativo nos cães por 24 horas e nos gatos por 48 horas. A dose recomendada é de 1 mg/kg por quilo corporal, ou, um comprimido de 11,4 mg para gatos, independente do peso, e um comprimido de 11,4 mg para cães até 11,4 kg e um comprimido de 57 mg para cães acima de 11,4 kg. O nitenpyram é uma droga pertencente ao grupo dos nicotinóides, que agem no sistema nervoso central dos insetos e mamíferos, causando bloqueio pós-sináptico irreversível nos receptores nicotinérgicos da acetilcolina.

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Cachorros - Risco de Mordidas.



Cachorros - Risco de Mordidas: E embora as mordidas de cachorros sejam de ocorrência mais frequente, elas uma menor possibilidade de infeccionar, e são muito menos perigosas do que as mordidas de outros animais domésticos, como por exemplo os gatos, que tem os seus dentes mais afiados e penetram mais profundamente na pele. Porem as mordidas dos cachorros e outros animais domésticos, podem causar uma variedade de problemas, que vão desde infecções leves na pele até doenças mais graves, como tétano e raiva. Devido a estas graves consequencias, não é recomendável se prevenir e não se expor a risco de acidentes, principalmente com cachorros ou outros animais estranhos.

Mas caso ocorra algum acidente, como arranhados e mordidas, lave imediatamente e de forma cuidadosa o local ferido com sabão e agua abundante por alguns minutos, e depois ponha algum antisseptico ou álcool na ferida. E logo após procure procure auxilio medico, principalmente se a mordida ou o arranhão, for nas mãos ou nos dedos, pois mordidas nestes locais são mais propensas a desenvolverem infecções graves, e precisam ser tratadas mais rápido e cuidadosamente. E mesmo que após a consulta medica, nada tenha sido constatado a principio, Se nos próximos dias houver manifestação de febre e/ou inchaço progressivo, vermelhidão e dor no local da mordida, deve-se retornar ao medico imediatamente.

Para que sejam feitos os exames necessários para confirmar e se assegurar de que não houve contaminação e não se contraiu nenhuma infecção através da mordida. Pois há um grande número de bactérias, vírus e germes que podem ser encontrados na boca dos cachorros e outros animais domésticos. Como bactérias estafilococos, estreptococos, e Pasteurella multocida, que podem levar a infecções serias e potencialmente perigosas, que podem se espalhar por todo o organismo como tendões, ossos e corrente sanguínea. e vírus como o Clostridium tetani, que causa de tétano e o vírus Rhabdovirus RNA que causa raiva, que é uma infecção que afeta todo o sistema nervoso e o cérebro e em 99% dos casos é fatal.

E as crianças são as que estão mais propensas a estes acidentes e consequentemente correm um maior risco de serem mordidas ou arranhadas, por cachorros ou outros animais domésticos. Por elas não tem conciencia ou noção de como se deve proceder e tratar e o perigo que representa a possibilidade de uma eventual reação agressiva principalmente por parte dos cachorros a uma brincadeira bruta ou incomoda feita pelas crianças. e crianças do sexo masculino, ou seja meninos com idades variando entre 5 e 9 anos estão mais propensos a sofrerem este tipo de acidente e apresentam um maior risco de serem mordidos por cachorros.

Sendo que a grande maioria dos acidentes são reativos por parte dos cachorros, pois os cachorros apenas reagem ou se defendem de uma brincadeira bruta, ação agressiva ou provocação por parte das crianças. E as medidas e formas mais efetivas de se prevenir estes acidentes e as eventuais infecções é é saber controlar e conter em uma abordagem dupla tanto o comportamento da criança, quanto o comportamento do cachorro. Educando e orientando as crianças de como devem proceder ao lidar com os cachorros e outros animais, e treinar, orientar e conter os cachorros em relação a seu comportamento com as pessoas, principalmente com as crianças da família.

Os cachorros que estão habituados a viver cercados por muitas pessoas são menos propensos a se tornarem agressivos ou se envolverem em acidentes deste tipo. porem cachorros que passam muito tempo sozinhos, e tem pouco contato com crianças, tem um tendência a serem mais impacientes e agressivos, tanto com estranhos, quanto com situações que os incomodem ou os provoquem. Se necessário treine ou contrate um adestrador para ensinar o cachorro a controlar a sua tendência agressiva. E tambem ensinar as crianças que não deve-se brincar ou provocar cachorros ou outros animais estranhos. Pois mesmo um pequeno gatinho, pode reagir com um arranhão ou uma mordida, que podem ser ter graves consequencias.

E principalmente que as crianças evitem provocar os cachorros, com chutes, empurrões, puxões ou ou perseguições. E tambem a nunca incomodar um cachorro que está comendo ou dormindo. E mantenha a vacinação em dia, principalmente a vacina contra raiva, e caso haja algum acidente, não exista a possibilidades de infecção por este vírus fatal. Neutralize tambem a propenso comportamento agressivo do cachorro através do procedimento da Castração, pois cachorros e outros animais castrados são mais calmos e menos propensos a reagirem agressivamente. Se informe com o seu veterinário, sobre as vantagens deste procedimento, e o momento mais apropriado para se fazê-lo.



domingo, dezembro 07, 2014

Espiritualidade - Cachorros.



Espiritualidade - Cachorros:  No Judaismo os hebreus consideravam todos os cachorros absolutamente impuros, isto porque os cachorros, principalmente durante a Idade Media. E apesar de não serem selvagens, eles viviam em grandes bandos ou matilhas proximos aos grandes feudos, e para sobreviverem tambem comiam carniça, pois subsistiam à base dos refugos, lixo e até corpos humanos. E para os israelitas, qualquer contato com um cadáver é ritualmente aviltante (em parte por motivos religiosos e em parte buscando evitar contaminações), por estas razões, os hebreus concluíram que qualquer animal que procurasse alimento em fontes impuras seria, ele também, considerado impuro.



Não obstante tudo isso, o judaísmo sustenta algumas posições positivas sobre os cachorros, o Talmude, autoridade aceita pelos judeus em toda parte, diz que os cachorros, apesar de impuros, devem ser respeitados e tolerados, afirmando ainda que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cachorros, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, e tambem segundo o Talmude, o sinal de proteção dado por Deus a Caim foi um cachorro. E o catolicismo, por ter as suas origens diretamente ligada ao Judaismo, em consequencia, herdou algumas das opiniões negativos do judaísmo quanto aos cachorros.



No entanto elas se diluíram bastante em diversas narrativas positivas sobre o papel dos cachorros, em especial nas versões populares da tradição religiosa. Inclusive no episódio do nascimento de Jesus, bastante associado à imagem de pastores, é bem comum a presença de cachorros nas cenas da natividade, um relato da Granada afirma que três cachorros seguiram os pastores até Belém. E tambem vários santos cristãos tiveram em suas vidas fatos relacionados à presença de cachorros, como nos casos de Santa Margarida de Cortona; São Patrício e principalmente São João Bosco, defendido inúmeras vezes pelo cachorro Giggio. E tambem no Islamismo, igualmente a sua tradição começa com uma visão negativa do cachorro, mas como sempre, misturada a diversos aspectos positivos.



E assim como no judaísmo, o cachorro é considerado impuro, a ponto de que uma bacia em que um cachorro tenha comido ou bebido deva ser lavada sete vezes e friccionada com terra antes de poder ser utilizada pelo homem. Inclusive o que tambem contribuiu para aumentar a rejeição, éra que nos grandes centros islâmicos, as matilhas de cachorros párias eram um grave problema urbano, pois havia uma grande incidencia de transmissão de raiva e várias outras doenças. Apesar disso, eram consideradas importantes porque comendo os restos deixados pelos homens, acabavam cumprindo um papel importante na limpeza pública.



E até mesmo o próprio Maomé defrontou-se com o problema dos cachorros vadios na cidade de Medina, e num primeiro momento, Maomé tomou a inflexível decisão de editar um decreto pelo qual todos os cachorros deveriam ser exterminados. Porem refletindo mais sobre o assunto, moderou seu decreto, determinando que apenas os cachorros pretos vadios fossem eliminados, e esta alteração deveu-se a duas razões, a primeira, de ordem religiosa, pois sendo os cachorros criaturas de Alá, somente ele poderia exterminá-la e a segunda, mais pragmática, era que algumas classes de cachorros, especialmente os de guarda, caça e pastoreio eram extremamente úteis para os seres humanos.



















sábado, dezembro 06, 2014

Cachorros Guias de Deficientes Visuais.



Cachorros Guias de Deficientes Visuais: Entre as muitas atividades que os cachorros desempenham com muita dedicação e eficiência em prol do beneficio das pessoas, uma delas é especialmente reconhecida, que é a de cachorros de servem de guia a pessoas que são deficientes visuais, ou cegas. Porem aqui no Brasil ainda são poucas as pessoas que contam que esse precioso auxílio, mas aos poucos as associações começam a investir em projetos de capacitação e treinamento de cachorros para esta função. Para completar o quadro, a ignorância e a falta de solidariedade ainda chegam a impedir que os portadores de deficiência visual possam transitar livremente com seus cachorros em locais públicos. 


Isso mostra a falta de intimidade do Brasil com a questão da inclusão do deficiente à sociedade, basta observar que há somente 16 cachorros-guia em todo o Brasil, sendo que inclusive todos foram treinados no exterior. Ao contrário, nos Estados Unidos e Europa essas associações e fundações tem um trabalho extremamente sofisticado e reconhecido pela comunidade e pelos criadores que doam filhotes para essa função. E vão além, algumas montaram seus próprios canis com o objetivo de garantir que haja sempre a renovação e incorporação de novos cachorros que cumpram essa função. E a escolha das raças caninas a serem utilizadas para a função de cachorro guia é bastante diferente dependendo do país. 


Mas de maneira geral as mais utilizadas são a raça Pastor Alemão, Golden Retriever e Retriever do Labrador, mas isso não quer dizer que apenas estas ração tenham aptidão para serem treinadas. Na Nova Zelândia, por exemplo, até mesmo os simpáticos vira-latas podem ser treinados para serem um cachorro-guia. E as principais qualidades que devem ser procuradas nos cachorros que desempenham está função são temperamento dócil e equilibrado, facilidade de adaptação a novas situações, tamanho, tipo de pelagem, inteligência e facilidade em aprender, uma vez que o cachorro terá que passar por um longo período de treinamento que o capacitará a desempenhar uma série de funções fundamentais para o bem estar do seu responsável. 


E o processo de treinamento inicia-se já logo após o nascimento, quando então o candidato a cachorro-guia é observado até a 8ª semana de vida para verificação da saúde, temperamento e espírito de liderança. Se for aprovado, passa por um período de socialização e convivência com humanos que dura aproximadamente 1 ano, durante o qual será cuidado por uma família voluntária. E enquanto estiver sob os cuidados da família tempóraria, o cachorro deverá ser exposto ao maior número de informações e experiências possíveis, saindo para passear todos os dias, a pé ou de carro, para diferentes lugares, tranquilos e movimentados, tendo bastante contato com muitas pessoas, entrando em lojas e restaurantes, fazendo viagens com a família, participando de todos os acontecimentos familiares e logicamente entrando em casa. 


É também durante esta fase que é feito o adestramento básico de obediência de forma caseira, mas também orientada pelo instrutor, onde o cachorro aprende o "senta", o "deita", o "fica", parar para descer ou subir escadas, parar para atravessar a rua, andar do lado esquerdo e um pouco à frente, saber se comportar educadamente e tranquilamente em todos os lugares por onde andar, como também nos taxis, ônibus, metrôs, entre outros. Somente depois ele voltará para a escola onde será treinado para o trabalho por aproximadamente 7 meses, e os cachorros que não se qualificarem como "guias" serão utilizados como cachorros de companhia para pessoas com dificuldade de locomoção, farejadores ou outras atividades. Neste período de treinamento, os adestradores, com formação técnica específica para esse fim, proporcionam aos cachorros o contato com diversos ambientes e novas situações de uma forma gradual. 


E quando o cachorro atinge a idade de 1 ano, ele deve começar o treinamento específico para a função de cachorro-guia, por mais ou menos 3 meses, vai ser trabalhado pelo adestrador, verificando o aprendizado que recebeu enquanto vivia com a família voluntária, fazendo-se as devidas correções e aperfeiçoando o adestramento básico de obediência. O adestrador reforçará e aperfeiçoará a condução do cachorro em linha reta e posicionado à sua esquerda, fazer o fica a qualquer momento, parar e sentar para atravessar ruas, estar desviando de obstáculos elementares, ou seja, buracos no chão, poças d'águas, latões, sacos de lixo, e estar atento a toda e qualquer situação que possa surgir, durante os treinos. 


E logo assim que o cachorro se adaptou ao seu adestrador, podemos introduzir o peitoral específico de guia, para irmos completando o equipamento de uso. Ao término destes 3 meses iniciais, e dependendo da performance do cachorro, é iniciado a adaptação do cachorro ao uso do peitoral específico de guia. Nesta fase ele dever ir se acostumando ao novo material e também deve ter mais atenção e concentração do cachorro, fazendo os exercícios num percurso mais complicado, diversificando mais situações e reforçando sempre sua atenção aos obstáculos, fazendo com que desvie sem esbarrar e mostrando ao cachorro que deve haver espaço para os 2 poderem passar.  


Após o período de educação específica, o cachorro estará pronto para o contato com o seu futuro respons´vel, situação esta que será personalizada, isto é, respeitará as características do cego e do seu ambiente procurando se adaptar e se adequar da melhor forma as situações de seu cotidiano.  O mais importante, durante todo esse processo é a boa condução do cachorro, levando-se em conta o temperamento do cachorro, e não exigindo dele mais do que de fato esteja preparado a fazer. Até mesmo as repreensões devem que ser equilibradas, pois não podemos ter um cachorro medroso e sem iniciativa. E quando o trabalho do adestrador com o cachorro estiver pronto, é chegada a hora de promover a integração do cachorro com o cego.  Esse processo pode durar cerca de 3 semanas, durante o qual o usuário vai receber todas as orientações necessárias de como cuidar e manter este cachorro e, principalmente, como usá-lo como seu guia. 



Os cachorros-guia tanto machos quanto fêmeas são entregues aos seus usuários já castrados, e esta medida tem como o objetivo evitar os problemas que naturalmente surgirão e que são decorrentes da propria maturidade sexual dos cachorros, que ocorre normalmente entre os 12 e os 18 meses. A principio os cuidados especiais que se devem ter com os cachorros-guias de cego, são de certa forma basicos e simples, como o de não ser tocados por pessoas estranhas durante o seu expediente ou horário de trabalho, e principalmente não se deve distraia-lo ou tentar brincar com ele enquanto ele estiver desempenhando a sua atividade principal, pois o cotidiano do seu dia-a-dia é bastante diversificado e consequentemente estressante, e devido a isto ele deve ser preservado e respeitado.

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Filhotes Chorões - Cachorros.



Filhotes Chorões - Cachorros: Raros são os filhotes que não fazem uma verdadeira serenata na primeira noite em sua futura casa. Não à toa! De repente este filhote se vê num ambiente totalmente diferente ao que ele conhecia até então, com pessoas, barulhos e cheiros quase assustadores para ele. Neste quadro, ele irá fazer de tudo para que alguém da sua antiga matilha venha resgatá-lo. E para que sua mãe possa localizá-lo, ele irá chorar o mais alto que puder.

O problema aqui é que raramente conseguimos lidar com esta situação de forma satisfatória.  Como resultado, é comum vermos  filhotes que acabam passando a noite no quarto de seus donos, como também donos passando a noite no “quarto” dos filhotes. E, se isso não fosse o bastante, muitas vezes esta situação permanece com o mesmo cenário por semanas.  E cada dia que passa torna a resolução do problema mais trabalhosa.

Vamos analisar o que acontece aqui!
O filhote está lá no quintal, abandonado e afastado de sua matilha.  Mesmo  quando há outros cães na casa, tais cães ainda lhe são desconhecidos e hostis. Por conta disso ele “bota a boca no mundo”, e nesse momento você aparece como seu salvador.  É aqui que mora o perigo!  Neste momento seu filhote percebe que quando ele chorou você apareceu por lá.  Portanto ele irá pensar que tal situação se repetirá sempre.

Porém você está certo de que tão logo ele pareça mais calmo, você conseguirá com que ele durma.  Daí você volta ao seu quarto, e ele quase que imediatamente começa a choradeira de novo.  E você? Aparece por lá novamente para acalmá-lo.

Pronto! Você acabou de comprovar ao filhote que se ele não quiser ficar só, é só chorar.  Daí você resolve o problema por uma noite, pois quer dormir, e não quer problemas com os vizinhos. Então, para evitar maiores dramas, acaba trazendo o filhote para o quarto, ou passando a noite ao lado dele no quintal, tendo certeza de que na noite seguinte ele estará mais acostumado à nova casa, e irá dormir no quintal mais facilmente. 

Doce ilusão!   Na noite seguinte tudo irá se repetir!    É um círculo vicioso:  ele continuará a chorar na esperança de que você apareça por lá; e você, ao aparecer no quintal só estará piorando tudo muito mais. 

Como resolver o problema?
Você tem que lidar com duas questões aqui:  minimizar o trauma da separação que o filhote sofre; e fazer com que ele não associe a sua aparição  ao choro dele.

O Trauma da Separação:
A melhor forma de lidar com o trauma  da separação é “enganar” o filhote.  Adquira um bichinho de pelúcia (de preferência do mesmo tamanho ou maior que o filhote) e peça para os donos da mãe do filhote que o esfregue no corpo da cadela, para que o cheiro dela fique impregnado no bichinho de pelúcia.  Deixe que o filhote brinque bastante com o bichinho de pelúcia, e ao colocar seu filhote “para dormir” coloque o bichinho perto dele, pois ele irá se sentir aconchegado, amparado ao sentir o cheiro da mãe.  Ele pensará que o bichinho de pelúcia é um companheiro de ninhada dele.  Isso vai deixar o filhote bem mais calmo aninhado ao “irmãozinho”. 

Outra providência que costuma dar certo é deixar um rádio ligado perto do filhote. Ele pensará que as vozes do rádio são as pessoas da casa, que estão por perto.  Isso também irá deixá-lo menos assustado.

Dissociação da sua chegada do choro dele.
Para que ele não associe a sua chegada ao choro dele, você terá que aprender a se segurar quando ele começar a chorar.  Muitas vezes somos obrigados a ouvir um pouco de choro, para podermos ter noites tranqüilas no futuro. Jamais apareça por lá enquanto ele ainda estiver chorando.  Espere até que ele pare com a choradeira por 15 segundos, e só então apareça para ele.  Desta forma ele saberá que não está abandonado lá, pois você está por perto. E, como você apareceu por lá “do nada” ele não irá usar o choro como campainha. E como os cães não têm noção de tempo, é interessante que de vez em quando você dê uma chegada por lá sem aviso.  Isso fará com que ele tenha a sensação de que a qualquer momento você pode aparecer por lá, sem depender de um chamado dele. Quando chegar lá, procure não agita-lo com brincadeiras.  Fale baixinho, faça um carinho, e vá embora.  Se ele chorar, deixe-o chorando.  Ele logo perceberá que o choro não tem efeito algum.

Dicas:
Você pode fazer este treinamento mesmo com cães mais velhos, pois ele é bastante eficiente.  Só é necessário bastante perseverança e paciência.  Se for possível, converse com seus vizinhos sobre o treinamento, desculpando-se antecipadamente pelo possível barulho durante a noite.   
Se você preferir, pode deixar o filhote dormir dentro de casa na primeira noite.  Isso não elimina a necessidade do bichinho de pelúcia, mas pode fazer dessa primeira noite uma experiência mais tranqüila.  Porém, já na segunda noite este treinamento deve ser posto em prática para que o filhote aprenda o mais rapidamente possível o local em que ele deve dormir.


Não adianta achar que este problema irá se resolver com o tempo, pois não vai!  Se você não for firme, jamais conseguirá ensinar ao seu filhote o lugar dele. 

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Campo de Concentração Canino..





Campo de Concentração Canino: Os Centros de Controle de Zoonoses apesar de ainda serem avaliados de uma maneira negativa pela população, principalmente devido as consequencias da dificil e complexa realidade enfrentada por estes, sem verbas, mão de obra e infra estrutura suficientes e adequadas. e que tambem são decorrentes do constante e excessivo abandono de cachorros e consequentemente uma superpopulação destes nas ruas. 

O que acaba lamentavelmente transformando-os na pratica em verdadeiros campos de concentração e exterminio de cachorros, que tanto podem sacrifica-los aos poucos em virtude das carências e sofrimentos que lhes são oferecidos durante o seu confinamento, ou como acontece na grande maioria dos CCZs do Brasil, quando vence o prazo de sua "estadia" que é um verdadeiro martilio, estas inocentes, deserdadas e infelizes criaturas são sumariamente sacrificados, ou entregues para Faculdades de Veterinaria para serem utilizados em aulas de anatomia, em que muitas vezes são dissecados ainda vivos. 

Entretanto, apesar desta fria e cruel realidade que é imposta aos cachorros pela grande maioria dos CCZs do Brasil, houve significativos avanços e mudanças positivas no decorrer do tempo em relação ao procedimento das CCZs, por parte do poder publico no tratamento tanto dado aos cachorros, com mais solidariedade e respeito a sua dignidade como ser vivo, quanto aos grandes problemas apresentados por está dificil questão. Pois até o final da decada de 80 no Brasil, os cachorros perdidos ou abandonados nas ruas, eram considerados rigorosa e estritamente uma questão de saúde pública. 

Entretanto já na década seguinte, devido ao sucesso alcançado no combate à raiva por meio da vacinação em massa dos cachorros, com a superação do temor de uma infecção decorrente da raiva, a propria população passou a se interar mais com os cachorros e se relacionar de uma forma mais intensa e carinhosa com eles, deixando de considera-los apenas como um animal que tinha uma função restrita simplesmente a guarda e vigia, transformando-os praticamente em membros da familia. 

E juntamente com esta nova mentalidade e cultura tanto por parte da população como tambem das autoridades publicas, houve um maior interesse não apenas em combater as zoonoses relacionadas e decorrentes dos cachorros , mas como também no seu proprio bem estar, e proporcionar aos um tratamento mais digno e humanitário. E mais recentemente conceitos como uma posse humanitária e responsável, e um efetivo controle populacional atraves da castração, foram assimilados e implementados de uma forma efetiva, e tornaram-se procedimentos comuns e habituas tanto pelas Autoridades Publicas, Ongs, Defensores dos Animais e a população em geral.

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