.

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Cachorros - Risco de Mordidas.



Cachorros - Risco de Mordidas: E embora as mordidas de cachorros sejam de ocorrência mais frequente, elas uma menor possibilidade de infeccionar, e são muito menos perigosas do que as mordidas de outros animais domésticos, como por exemplo os gatos, que tem os seus dentes mais afiados e penetram mais profundamente na pele. Porem as mordidas dos cachorros e outros animais domésticos, podem causar uma variedade de problemas, que vão desde infecções leves na pele até doenças mais graves, como tétano e raiva. Devido a estas graves consequencias, não é recomendável se prevenir e não se expor a risco de acidentes, principalmente com cachorros ou outros animais estranhos.

Mas caso ocorra algum acidente, como arranhados e mordidas, lave imediatamente e de forma cuidadosa o local ferido com sabão e agua abundante por alguns minutos, e depois ponha algum antisseptico ou álcool na ferida. E logo após procure procure auxilio medico, principalmente se a mordida ou o arranhão, for nas mãos ou nos dedos, pois mordidas nestes locais são mais propensas a desenvolverem infecções graves, e precisam ser tratadas mais rápido e cuidadosamente. E mesmo que após a consulta medica, nada tenha sido constatado a principio, Se nos próximos dias houver manifestação de febre e/ou inchaço progressivo, vermelhidão e dor no local da mordida, deve-se retornar ao medico imediatamente.

Para que sejam feitos os exames necessários para confirmar e se assegurar de que não houve contaminação e não se contraiu nenhuma infecção através da mordida. Pois há um grande número de bactérias, vírus e germes que podem ser encontrados na boca dos cachorros e outros animais domésticos. Como bactérias estafilococos, estreptococos, e Pasteurella multocida, que podem levar a infecções serias e potencialmente perigosas, que podem se espalhar por todo o organismo como tendões, ossos e corrente sanguínea. e vírus como o Clostridium tetani, que causa de tétano e o vírus Rhabdovirus RNA que causa raiva, que é uma infecção que afeta todo o sistema nervoso e o cérebro e em 99% dos casos é fatal.

E as crianças são as que estão mais propensas a estes acidentes e consequentemente correm um maior risco de serem mordidas ou arranhadas, por cachorros ou outros animais domésticos. Por elas não tem conciencia ou noção de como se deve proceder e tratar e o perigo que representa a possibilidade de uma eventual reação agressiva principalmente por parte dos cachorros a uma brincadeira bruta ou incomoda feita pelas crianças. e crianças do sexo masculino, ou seja meninos com idades variando entre 5 e 9 anos estão mais propensos a sofrerem este tipo de acidente e apresentam um maior risco de serem mordidos por cachorros.

Sendo que a grande maioria dos acidentes são reativos por parte dos cachorros, pois os cachorros apenas reagem ou se defendem de uma brincadeira bruta, ação agressiva ou provocação por parte das crianças. E as medidas e formas mais efetivas de se prevenir estes acidentes e as eventuais infecções é é saber controlar e conter em uma abordagem dupla tanto o comportamento da criança, quanto o comportamento do cachorro. Educando e orientando as crianças de como devem proceder ao lidar com os cachorros e outros animais, e treinar, orientar e conter os cachorros em relação a seu comportamento com as pessoas, principalmente com as crianças da família.

Os cachorros que estão habituados a viver cercados por muitas pessoas são menos propensos a se tornarem agressivos ou se envolverem em acidentes deste tipo. porem cachorros que passam muito tempo sozinhos, e tem pouco contato com crianças, tem um tendência a serem mais impacientes e agressivos, tanto com estranhos, quanto com situações que os incomodem ou os provoquem. Se necessário treine ou contrate um adestrador para ensinar o cachorro a controlar a sua tendência agressiva. E tambem ensinar as crianças que não deve-se brincar ou provocar cachorros ou outros animais estranhos. Pois mesmo um pequeno gatinho, pode reagir com um arranhão ou uma mordida, que podem ser ter graves consequencias.

E principalmente que as crianças evitem provocar os cachorros, com chutes, empurrões, puxões ou ou perseguições. E tambem a nunca incomodar um cachorro que está comendo ou dormindo. E mantenha a vacinação em dia, principalmente a vacina contra raiva, e caso haja algum acidente, não exista a possibilidades de infecção por este vírus fatal. Neutralize tambem a propenso comportamento agressivo do cachorro através do procedimento da Castração, pois cachorros e outros animais castrados são mais calmos e menos propensos a reagirem agressivamente. Se informe com o seu veterinário, sobre as vantagens deste procedimento, e o momento mais apropriado para se fazê-lo.



domingo, dezembro 07, 2014

Espiritualidade - Cachorros.



Espiritualidade - Cachorros:  No Judaismo os hebreus consideravam todos os cachorros absolutamente impuros, isto porque os cachorros, principalmente durante a Idade Media. E apesar de não serem selvagens, eles viviam em grandes bandos ou matilhas proximos aos grandes feudos, e para sobreviverem tambem comiam carniça, pois subsistiam à base dos refugos, lixo e até corpos humanos. E para os israelitas, qualquer contato com um cadáver é ritualmente aviltante (em parte por motivos religiosos e em parte buscando evitar contaminações), por estas razões, os hebreus concluíram que qualquer animal que procurasse alimento em fontes impuras seria, ele também, considerado impuro.



Não obstante tudo isso, o judaísmo sustenta algumas posições positivas sobre os cachorros, o Talmude, autoridade aceita pelos judeus em toda parte, diz que os cachorros, apesar de impuros, devem ser respeitados e tolerados, afirmando ainda que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cachorros, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, e tambem segundo o Talmude, o sinal de proteção dado por Deus a Caim foi um cachorro. E o catolicismo, por ter as suas origens diretamente ligada ao Judaismo, em consequencia, herdou algumas das opiniões negativos do judaísmo quanto aos cachorros.



No entanto elas se diluíram bastante em diversas narrativas positivas sobre o papel dos cachorros, em especial nas versões populares da tradição religiosa. Inclusive no episódio do nascimento de Jesus, bastante associado à imagem de pastores, é bem comum a presença de cachorros nas cenas da natividade, um relato da Granada afirma que três cachorros seguiram os pastores até Belém. E tambem vários santos cristãos tiveram em suas vidas fatos relacionados à presença de cachorros, como nos casos de Santa Margarida de Cortona; São Patrício e principalmente São João Bosco, defendido inúmeras vezes pelo cachorro Giggio. E tambem no Islamismo, igualmente a sua tradição começa com uma visão negativa do cachorro, mas como sempre, misturada a diversos aspectos positivos.



E assim como no judaísmo, o cachorro é considerado impuro, a ponto de que uma bacia em que um cachorro tenha comido ou bebido deva ser lavada sete vezes e friccionada com terra antes de poder ser utilizada pelo homem. Inclusive o que tambem contribuiu para aumentar a rejeição, éra que nos grandes centros islâmicos, as matilhas de cachorros párias eram um grave problema urbano, pois havia uma grande incidencia de transmissão de raiva e várias outras doenças. Apesar disso, eram consideradas importantes porque comendo os restos deixados pelos homens, acabavam cumprindo um papel importante na limpeza pública.



E até mesmo o próprio Maomé defrontou-se com o problema dos cachorros vadios na cidade de Medina, e num primeiro momento, Maomé tomou a inflexível decisão de editar um decreto pelo qual todos os cachorros deveriam ser exterminados. Porem refletindo mais sobre o assunto, moderou seu decreto, determinando que apenas os cachorros pretos vadios fossem eliminados, e esta alteração deveu-se a duas razões, a primeira, de ordem religiosa, pois sendo os cachorros criaturas de Alá, somente ele poderia exterminá-la e a segunda, mais pragmática, era que algumas classes de cachorros, especialmente os de guarda, caça e pastoreio eram extremamente úteis para os seres humanos.



















sábado, dezembro 06, 2014

Cachorros Guias de Deficientes Visuais.



Cachorros Guias de Deficientes Visuais: Entre as muitas atividades que os cachorros desempenham com muita dedicação e eficiência em prol do beneficio das pessoas, uma delas é especialmente reconhecida, que é a de cachorros de servem de guia a pessoas que são deficientes visuais, ou cegas. Porem aqui no Brasil ainda são poucas as pessoas que contam que esse precioso auxílio, mas aos poucos as associações começam a investir em projetos de capacitação e treinamento de cachorros para esta função. Para completar o quadro, a ignorância e a falta de solidariedade ainda chegam a impedir que os portadores de deficiência visual possam transitar livremente com seus cachorros em locais públicos. 


Isso mostra a falta de intimidade do Brasil com a questão da inclusão do deficiente à sociedade, basta observar que há somente 16 cachorros-guia em todo o Brasil, sendo que inclusive todos foram treinados no exterior. Ao contrário, nos Estados Unidos e Europa essas associações e fundações tem um trabalho extremamente sofisticado e reconhecido pela comunidade e pelos criadores que doam filhotes para essa função. E vão além, algumas montaram seus próprios canis com o objetivo de garantir que haja sempre a renovação e incorporação de novos cachorros que cumpram essa função. E a escolha das raças caninas a serem utilizadas para a função de cachorro guia é bastante diferente dependendo do país. 


Mas de maneira geral as mais utilizadas são a raça Pastor Alemão, Golden Retriever e Retriever do Labrador, mas isso não quer dizer que apenas estas ração tenham aptidão para serem treinadas. Na Nova Zelândia, por exemplo, até mesmo os simpáticos vira-latas podem ser treinados para serem um cachorro-guia. E as principais qualidades que devem ser procuradas nos cachorros que desempenham está função são temperamento dócil e equilibrado, facilidade de adaptação a novas situações, tamanho, tipo de pelagem, inteligência e facilidade em aprender, uma vez que o cachorro terá que passar por um longo período de treinamento que o capacitará a desempenhar uma série de funções fundamentais para o bem estar do seu responsável. 


E o processo de treinamento inicia-se já logo após o nascimento, quando então o candidato a cachorro-guia é observado até a 8ª semana de vida para verificação da saúde, temperamento e espírito de liderança. Se for aprovado, passa por um período de socialização e convivência com humanos que dura aproximadamente 1 ano, durante o qual será cuidado por uma família voluntária. E enquanto estiver sob os cuidados da família tempóraria, o cachorro deverá ser exposto ao maior número de informações e experiências possíveis, saindo para passear todos os dias, a pé ou de carro, para diferentes lugares, tranquilos e movimentados, tendo bastante contato com muitas pessoas, entrando em lojas e restaurantes, fazendo viagens com a família, participando de todos os acontecimentos familiares e logicamente entrando em casa. 


É também durante esta fase que é feito o adestramento básico de obediência de forma caseira, mas também orientada pelo instrutor, onde o cachorro aprende o "senta", o "deita", o "fica", parar para descer ou subir escadas, parar para atravessar a rua, andar do lado esquerdo e um pouco à frente, saber se comportar educadamente e tranquilamente em todos os lugares por onde andar, como também nos taxis, ônibus, metrôs, entre outros. Somente depois ele voltará para a escola onde será treinado para o trabalho por aproximadamente 7 meses, e os cachorros que não se qualificarem como "guias" serão utilizados como cachorros de companhia para pessoas com dificuldade de locomoção, farejadores ou outras atividades. Neste período de treinamento, os adestradores, com formação técnica específica para esse fim, proporcionam aos cachorros o contato com diversos ambientes e novas situações de uma forma gradual. 


E quando o cachorro atinge a idade de 1 ano, ele deve começar o treinamento específico para a função de cachorro-guia, por mais ou menos 3 meses, vai ser trabalhado pelo adestrador, verificando o aprendizado que recebeu enquanto vivia com a família voluntária, fazendo-se as devidas correções e aperfeiçoando o adestramento básico de obediência. O adestrador reforçará e aperfeiçoará a condução do cachorro em linha reta e posicionado à sua esquerda, fazer o fica a qualquer momento, parar e sentar para atravessar ruas, estar desviando de obstáculos elementares, ou seja, buracos no chão, poças d'águas, latões, sacos de lixo, e estar atento a toda e qualquer situação que possa surgir, durante os treinos. 


E logo assim que o cachorro se adaptou ao seu adestrador, podemos introduzir o peitoral específico de guia, para irmos completando o equipamento de uso. Ao término destes 3 meses iniciais, e dependendo da performance do cachorro, é iniciado a adaptação do cachorro ao uso do peitoral específico de guia. Nesta fase ele dever ir se acostumando ao novo material e também deve ter mais atenção e concentração do cachorro, fazendo os exercícios num percurso mais complicado, diversificando mais situações e reforçando sempre sua atenção aos obstáculos, fazendo com que desvie sem esbarrar e mostrando ao cachorro que deve haver espaço para os 2 poderem passar.  


Após o período de educação específica, o cachorro estará pronto para o contato com o seu futuro respons´vel, situação esta que será personalizada, isto é, respeitará as características do cego e do seu ambiente procurando se adaptar e se adequar da melhor forma as situações de seu cotidiano.  O mais importante, durante todo esse processo é a boa condução do cachorro, levando-se em conta o temperamento do cachorro, e não exigindo dele mais do que de fato esteja preparado a fazer. Até mesmo as repreensões devem que ser equilibradas, pois não podemos ter um cachorro medroso e sem iniciativa. E quando o trabalho do adestrador com o cachorro estiver pronto, é chegada a hora de promover a integração do cachorro com o cego.  Esse processo pode durar cerca de 3 semanas, durante o qual o usuário vai receber todas as orientações necessárias de como cuidar e manter este cachorro e, principalmente, como usá-lo como seu guia. 



Os cachorros-guia tanto machos quanto fêmeas são entregues aos seus usuários já castrados, e esta medida tem como o objetivo evitar os problemas que naturalmente surgirão e que são decorrentes da propria maturidade sexual dos cachorros, que ocorre normalmente entre os 12 e os 18 meses. A principio os cuidados especiais que se devem ter com os cachorros-guias de cego, são de certa forma basicos e simples, como o de não ser tocados por pessoas estranhas durante o seu expediente ou horário de trabalho, e principalmente não se deve distraia-lo ou tentar brincar com ele enquanto ele estiver desempenhando a sua atividade principal, pois o cotidiano do seu dia-a-dia é bastante diversificado e consequentemente estressante, e devido a isto ele deve ser preservado e respeitado.

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Filhotes Chorões - Cachorros.



Filhotes Chorões - Cachorros: Raros são os filhotes que não fazem uma verdadeira serenata na primeira noite em sua futura casa. Não à toa! De repente este filhote se vê num ambiente totalmente diferente ao que ele conhecia até então, com pessoas, barulhos e cheiros quase assustadores para ele. Neste quadro, ele irá fazer de tudo para que alguém da sua antiga matilha venha resgatá-lo. E para que sua mãe possa localizá-lo, ele irá chorar o mais alto que puder.

O problema aqui é que raramente conseguimos lidar com esta situação de forma satisfatória.  Como resultado, é comum vermos  filhotes que acabam passando a noite no quarto de seus donos, como também donos passando a noite no “quarto” dos filhotes. E, se isso não fosse o bastante, muitas vezes esta situação permanece com o mesmo cenário por semanas.  E cada dia que passa torna a resolução do problema mais trabalhosa.

Vamos analisar o que acontece aqui!
O filhote está lá no quintal, abandonado e afastado de sua matilha.  Mesmo  quando há outros cães na casa, tais cães ainda lhe são desconhecidos e hostis. Por conta disso ele “bota a boca no mundo”, e nesse momento você aparece como seu salvador.  É aqui que mora o perigo!  Neste momento seu filhote percebe que quando ele chorou você apareceu por lá.  Portanto ele irá pensar que tal situação se repetirá sempre.

Porém você está certo de que tão logo ele pareça mais calmo, você conseguirá com que ele durma.  Daí você volta ao seu quarto, e ele quase que imediatamente começa a choradeira de novo.  E você? Aparece por lá novamente para acalmá-lo.

Pronto! Você acabou de comprovar ao filhote que se ele não quiser ficar só, é só chorar.  Daí você resolve o problema por uma noite, pois quer dormir, e não quer problemas com os vizinhos. Então, para evitar maiores dramas, acaba trazendo o filhote para o quarto, ou passando a noite ao lado dele no quintal, tendo certeza de que na noite seguinte ele estará mais acostumado à nova casa, e irá dormir no quintal mais facilmente. 

Doce ilusão!   Na noite seguinte tudo irá se repetir!    É um círculo vicioso:  ele continuará a chorar na esperança de que você apareça por lá; e você, ao aparecer no quintal só estará piorando tudo muito mais. 

Como resolver o problema?
Você tem que lidar com duas questões aqui:  minimizar o trauma da separação que o filhote sofre; e fazer com que ele não associe a sua aparição  ao choro dele.

O Trauma da Separação:
A melhor forma de lidar com o trauma  da separação é “enganar” o filhote.  Adquira um bichinho de pelúcia (de preferência do mesmo tamanho ou maior que o filhote) e peça para os donos da mãe do filhote que o esfregue no corpo da cadela, para que o cheiro dela fique impregnado no bichinho de pelúcia.  Deixe que o filhote brinque bastante com o bichinho de pelúcia, e ao colocar seu filhote “para dormir” coloque o bichinho perto dele, pois ele irá se sentir aconchegado, amparado ao sentir o cheiro da mãe.  Ele pensará que o bichinho de pelúcia é um companheiro de ninhada dele.  Isso vai deixar o filhote bem mais calmo aninhado ao “irmãozinho”. 

Outra providência que costuma dar certo é deixar um rádio ligado perto do filhote. Ele pensará que as vozes do rádio são as pessoas da casa, que estão por perto.  Isso também irá deixá-lo menos assustado.

Dissociação da sua chegada do choro dele.
Para que ele não associe a sua chegada ao choro dele, você terá que aprender a se segurar quando ele começar a chorar.  Muitas vezes somos obrigados a ouvir um pouco de choro, para podermos ter noites tranqüilas no futuro. Jamais apareça por lá enquanto ele ainda estiver chorando.  Espere até que ele pare com a choradeira por 15 segundos, e só então apareça para ele.  Desta forma ele saberá que não está abandonado lá, pois você está por perto. E, como você apareceu por lá “do nada” ele não irá usar o choro como campainha. E como os cães não têm noção de tempo, é interessante que de vez em quando você dê uma chegada por lá sem aviso.  Isso fará com que ele tenha a sensação de que a qualquer momento você pode aparecer por lá, sem depender de um chamado dele. Quando chegar lá, procure não agita-lo com brincadeiras.  Fale baixinho, faça um carinho, e vá embora.  Se ele chorar, deixe-o chorando.  Ele logo perceberá que o choro não tem efeito algum.

Dicas:
Você pode fazer este treinamento mesmo com cães mais velhos, pois ele é bastante eficiente.  Só é necessário bastante perseverança e paciência.  Se for possível, converse com seus vizinhos sobre o treinamento, desculpando-se antecipadamente pelo possível barulho durante a noite.   
Se você preferir, pode deixar o filhote dormir dentro de casa na primeira noite.  Isso não elimina a necessidade do bichinho de pelúcia, mas pode fazer dessa primeira noite uma experiência mais tranqüila.  Porém, já na segunda noite este treinamento deve ser posto em prática para que o filhote aprenda o mais rapidamente possível o local em que ele deve dormir.


Não adianta achar que este problema irá se resolver com o tempo, pois não vai!  Se você não for firme, jamais conseguirá ensinar ao seu filhote o lugar dele. 

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Campo de Concentração Canino..





Campo de Concentração Canino: Os Centros de Controle de Zoonoses apesar de ainda serem avaliados de uma maneira negativa pela população, principalmente devido as consequencias da dificil e complexa realidade enfrentada por estes, sem verbas, mão de obra e infra estrutura suficientes e adequadas. e que tambem são decorrentes do constante e excessivo abandono de cachorros e consequentemente uma superpopulação destes nas ruas. 

O que acaba lamentavelmente transformando-os na pratica em verdadeiros campos de concentração e exterminio de cachorros, que tanto podem sacrifica-los aos poucos em virtude das carências e sofrimentos que lhes são oferecidos durante o seu confinamento, ou como acontece na grande maioria dos CCZs do Brasil, quando vence o prazo de sua "estadia" que é um verdadeiro martilio, estas inocentes, deserdadas e infelizes criaturas são sumariamente sacrificados, ou entregues para Faculdades de Veterinaria para serem utilizados em aulas de anatomia, em que muitas vezes são dissecados ainda vivos. 

Entretanto, apesar desta fria e cruel realidade que é imposta aos cachorros pela grande maioria dos CCZs do Brasil, houve significativos avanços e mudanças positivas no decorrer do tempo em relação ao procedimento das CCZs, por parte do poder publico no tratamento tanto dado aos cachorros, com mais solidariedade e respeito a sua dignidade como ser vivo, quanto aos grandes problemas apresentados por está dificil questão. Pois até o final da decada de 80 no Brasil, os cachorros perdidos ou abandonados nas ruas, eram considerados rigorosa e estritamente uma questão de saúde pública. 

Entretanto já na década seguinte, devido ao sucesso alcançado no combate à raiva por meio da vacinação em massa dos cachorros, com a superação do temor de uma infecção decorrente da raiva, a propria população passou a se interar mais com os cachorros e se relacionar de uma forma mais intensa e carinhosa com eles, deixando de considera-los apenas como um animal que tinha uma função restrita simplesmente a guarda e vigia, transformando-os praticamente em membros da familia. 

E juntamente com esta nova mentalidade e cultura tanto por parte da população como tambem das autoridades publicas, houve um maior interesse não apenas em combater as zoonoses relacionadas e decorrentes dos cachorros , mas como também no seu proprio bem estar, e proporcionar aos um tratamento mais digno e humanitário. E mais recentemente conceitos como uma posse humanitária e responsável, e um efetivo controle populacional atraves da castração, foram assimilados e implementados de uma forma efetiva, e tornaram-se procedimentos comuns e habituas tanto pelas Autoridades Publicas, Ongs, Defensores dos Animais e a população em geral.

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Cachorro Russo/Arabe - Borzoi.



Cachorro Russo/Arabe - Borzoi:  O Borzói é uma raça de cachorros que é originária, e que tambem foi aprimorada e desenvolvida na Rússia. Sendo que os primeiros exemplares utilizados na composição da raça foram importados de países arábes por volta de 1600, por um nobre russo, sendo então cruzados com o Collie e outros cachorros de trabalho da Lapônia. E é um cachorro no mínimo exótico, com a cabeça longa e fina típica dos Lébreis, focinho com stop pouco pronunciado, trufa obrigatoriamente preta, olhos oblíquos, longos e sempre escuros, e tambem com orelhas sempre mantidas para trás, o seu tórax é estreito, o dorso é arqueado e a cauda é portada baixa, ligeiramente curva.





E tem um porte com uma altura medindo entre 71 e 75 cm, sua pelagem é longa, ondulada e com tendencias a formar mechas, e podem ser nas cores branco, amarelo em todas as tonalidades, fulvo sombreado de negro (mantado), as cores podem ser sólidas ou manchadas sobre fundo branco. Seu temperamento é dócil, reservado, sendo extremamente fiel e apegado aos seus responsáveis, e deve ser educado e orientado com delicadeza. Pode viver em tranquilamente em casa ou apartamentos, porem irá necessitar de galopadas eventuais ao ar livre para poder se exercitar, pois foi desenvolvido e treinado para caça a lobos, porem  atualmente é utilizado quase que exclusivamente como um nobre cachorro de companhia.





O Borzoi é conhecido desde a Idade Média na Rússia, onde era a raça preferida pelos nobres na caça a lobos e em corridas. Nos séculos XV e XVI cruzamentos com outras raças foram feitos com o objetivo de se aumentar o seu tamanho e a sua pelagem, com o proposito de melhorar o seu desempenho nas caçadas em clima frio. A crônica francesa do século XI testemunha que três Borzóis seguiram a filha do Grande Duque de Kiew, Anna Iaroslavna, quando ela chegou à França, para se casar com Henrique I. E entre os responsáveis e os criadores, havia muitas pessoas célebres, incluindo Tzars e poetas, e entre eles estavam Ivan "O Terrível", Pedro "O Grande", Nicolas II, Pouchkine, e Tourgueniew entre outros.





Inclusive no início do século XIX, havia sete variações distintas de Borzoi na Rússia, e a que mais se assemelhava ao padrão atual da raça era o Perchino, criada pelo grão-duque Nicolai Nicolayevitch.  Inclusive, o czar russo tinha como costume presentear seus visitantes com exemplares de Borzoi. Porem durante a Revolução Russa, muitos Borzois foram mortos porque eram intrinsecamente relacionados com a nobreza e a aristocracia. Entretanto os exemplares remanescentes conseguiram salvar e propagar a raça, e, levados posteriormente para os Estados Unidos, o Borzoi rapidamente adquiriu o status de um cachorro glamouroso, sendo inclusive visto frequentemente ao lado de celebridades do cinema.





E seu nome vem da palavra russa que significa "rápido", pois ao contrário da grande maioria dos cachorros, que se utiliza de seu faro para rastrear, o Borzoi tem na visão seu sentido principal. E este cachorro de alta estatura, e que quase não sofreu mudanças em 100 anos, e que apesar de ter uma índole reservada, adora caçar. Na Europa, salvo raras exceções, é considerado exclusivamente como um cachorro de luxo, sendo mantido na mais completa inatividade, e consequentemente perdendo as suas qualidades combativas tradicionais. Foi usado algumas vezes para a caça da raposa e da lebre, mas, principalmente nestas últimas, demonstrou poucas aptidões, pois a pequena presa não corresponde à importante estatura e peculiar constituição do Borzói, que foi desenvolvida para a caça de lobos.





É conhecido também como Russian Wolfhound, sendo apresentado pela primeira vez numa exposição em 1891, na Inglaterra. No Brasil há vários criadores da raça, mesmo ela não sendo muito popular por aqui, como é em outros países da Europa. Pode-se dizer que a personalidade do Borzoi combina bem com sua origem aristocrática, pois é um cachorro de uma elegância singular e de temperamento único. E como a maioria dos cachorros da família dos sighthounds (que inclui os Afghans, Salukis e Whippets), é um cachorro bastante inteligente, independente e sensível, que combina qualidades dos cachorros de caça e companhia de maneira mito peculiar.





São muito discretos com pessoas estranhas, porem tambem não são do tipo ´festeiro´ nem mesmo com as pessoas da família, apesar de, ao seu modo, serem extremamente amorosos com seus responsáveis. Sua independência não o indica para uma casa em que tenha que conviver com crianças, uma vez que pode se incomodar com suas brincadeiras. Se forem criados desde cedo em contato com crianças, o convívio pode ser melhor, no entanto, e até em função de seu tamanho (machos com no mínimo 70cm de altura) o contato deve ser sempre supervisionado por um adulto. O Borzoi pode conviver muito bem com outros cachorros e até mesmo com animais de outras espécies.





Sendo que o importante é que tenha sido acostumado desde cedo com eles, para evitar problemas com o instinto caçador do Borzoi. Inclusive a paixão natural de um Borzoi por uma boa corrida, faz com que não seja recomendado andar com um exemplar sem coleira. Pois são cachorros bastante ativos e que necessitam de espaço para serem exercitados, para que possam consequentemente desenvolverem a musculatura adequada para a raça. Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães, o Borzoi encontra-se na 75ª posição. Mas se o objetivo for um cachorro obediente no sentido ´tradicional´, ou seja um cachorro que vá seguir todas as suas ordens, o Borzoi, assim como as demais raças deste grupo, não são os mais indicados.





Nos Estados Unidos são frequentemente vistos participando de competições de velocidade e agilidade, onde conseguem obter excelentes resultados. O Borzoi quando filhote é considerado um cachorro muito ativo e dinâmico, podendo inclusive vir a apresentar comportamentos destrutivos se não tiverem como extravasar sua energia. Por isso é fundamental que os filhotes tenham espaço para exercícios, porem o ideal é que eles sejam sempre exercitados em ambientes cercado (mais de 1,60m de altura) ou seguro, pois a qualquer momento ele pode resolver seguir seu instinto de caça e corrida, e você pode acabar ficando sem o seu companheiro.





E tambem são cachorros muito sensíveis e de excelente memória, por isso as repreensões devem ser muito bem dosadas. Apesar de fugirem do estereótipo de cachorros "obedientes", são capazes de rapidamente compreender o que pode e o que não pode. A pelagem do Borzoi é encaracolada e longa, e apesar de seu aspecto viçoso, a pelagem não requer cuidados especiais para sua manutenção, mas é fundamental que sejam bem escovadas com frequência para que se possa evitar a formação de nós. E todas as combinação de cores são aceitas, menos com o azul, o marrom (chocolate) e todos os derivados dessas cores. Ainda no quesito cor, a pelagem pode ter cores uniformes ou separadas em manchas sobre o fundo branco.





As franjas, os culotes e a cauda em forma de penacho são consideravelmente mais claros do que a cor de fundo, para as cores encarvoadas, a máscara preta é típica. E quanto a sua saúde, o Borzoi está propenso a apresentar alguns problemas e doenças tipicas de raças de seu porte como displasia da anca, e torção gástrica. Inclusive este problema caracteristico acontece devido a torção do estômago, causando compressão da circulação na região abdominal, e que pode levar o cachorro ao óbito, caso ele não seja operado o mais rápido possível. Outra característica especialmente grave para todos os cachorros deste grupo, é a sensibilidade a anestesias, que devem ser muito bem estudadas pelos veterinários que eventualmente venham a cuidar de exemplares da raça.






Cachorros - English Mastiff.



Cachorros - English Mastiff: O Mastiff Inglês ou simplesmente Mastiff (em inglês: English Mastiff) é considerado uma raça de cachorros tradicionalmente inglesa. Seu antepassados devem ser buscados entre os Mastins Assírios, descendentes por sua vez do Mastim do Tibete. Dotado de grande força, foi usado intensamente no combate entre cachorros, leões e ursos na antiga Inglaterra. Hoje, é essencialmente um cachorro de guarda e de defesa. A cinofilia lhe tem grande estima, tanto por seus dotes estéticos como pelas qualidades psicofísicas. É, sem dúvida, um cachorro grande, volumoso, vigoroso e simétrico. E de todas as raças caninas, é a mais pesada, sendo que a média mundial para exemplares de boa linhagem e característicos da raça é de 90 kg para machos e 80 kg para fêmeas, isso aos 2 anos.





Aos três anos um Mastiff pode ultrapassar facilmente os 100 kg, havendo registo de um exemplar com mais de 155 kg. Tem um nariz largo, olhos pequenos e afastados, orelhas pequenas, finas e muito sensíveis ao tato. A cauda tem implantação alta, é larga na raiz e vai se afinando até a ponta, sua pelagem é curta e espessa, porem não muito fina nos ombros, no pescoço e no dorso. Raça popular nos Estados Unidos da América, no Brasil o plantel vem crescendo em qualidade e quantidade, persistem, porém, alguns desafios para a criação pois, mesmo nas exposições de estrutura e beleza, observam-se cachorros com pouca estrutura óssea e falta de massa.





Uma vez que se trata de uma raça molossóide, e quanto à marcação (cor), ausência de máscara preta.  Ele pode apresentar cores como fulvo prateado (um tom de bege claro), fulvo abricot (um tom de laranja escuro) e fulvo tigrado, que é uma das cores básicas mais o preto. Todos os Mastiffs devem possuir máscara e orelhas pretas, não existe o preto sólido como cor, e caso isto ocorra, é um sinal claro de que o exemplar é um mestiço. Muitos são os cuidados necessários para com a raça, principalmente devido ao seu peso excessivo, pois o filhote, que nasce com mais ou menos 600 gramas, apresenta já aos seis meses um peso de mais de 50 kg.





O Mastiff requer cuidados especiais com alimentação, que nos seus primeiros 18 meses de vida deve ser a melhor possível, e nas quantidades recomendadas pelos veterinários. Inclusive qualquer excesso pode acarretar problemas como a displasia coxo-femural. Não deve haver suplementação de cálcio, pois isso pode acarretar problemas de postura. Recomendam-se exercícios físicos adequados a cada fase da vida e acompanhamento de um médico veterinário para que se respeitem os limites do cachorro. A sua expectativa média de vida é de aproximadamente doze anos.










COMPARTILHE A POSTAGEM.

Visualizações de página do mês passado